Juliana, Grupo Escolar
O nome do famoso Marquês de Pombal é, na verdade, Sebastião José de Carvalho e Melo. Vindo de uma família nobre, o marquês ficou conhecido por seu título.
O marquês estudou direito por um ano na Universidade de Coimbra e depois disso resolveu entrar para o serviço militar, como cadete. Aparentemente, o Marquês de Pombal não se adaptava a nada.
Ele viveu uma vida agitada até casar-se com Teresa de Noronha e Bourbon.
Aos 39 anos de idade, iniciou sua vida pública, assumindo cargos como o de embaixador do governo português na Inglaterra.
Sebastião José de Carvalho e Melo ficou viúvo, e se casou pela segunda vez, com Leonor, condessa de Daun.
Depois do ano de 1750, o marquês assumiu um papel importante no Estado português.
O Marquês de Pombal foi o principal responsável pela expulsão dos padres jesuítas de Portugal e das colônias.
No Brasil, o marquês acusou os jesuítas de apoiar os indígenas na resistência contra Portugal.
A partir de 1758, Pombal passou a tirar poderes da nobreza e a torturar e matar. A época ficou conhecida como o Terror Pombalino.
O marquês tornou-se um ditador e passou a defender o absolutismo como forma de governo.
Apesar de sua perversidade, Pombal também é lembrado por avanços em Portugal. Foi ele quem reformou a Universidade de Coimbra, o Exército e a Marinha, reorganizou as finanças do Estado, criou a Imprensa Real e a Escola de Comércio, e deu impulso a várias manufaturas para tornar Portugal menos dependente da Inglaterra.
Em 1777, quando a rainha Maria subiu ao trono, o marquês perdeu poder político e foi afastado do governo. Ele acabou condenado ao exílio, acusado de corrupção, mas não teve que deixar Portugal em razão de estar doente e idoso.
O Marquês de Pombal viveu até os 83 anos.
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