Por Pedro Augusto Rezende Rodrigues
O Brasil também possui grandes descobertas arqueológicas devido aos seus diversos sítios arqueológicos existentes. Entre os estados que apresentam antigos vestígios da presença humana podemos destacar o Piauí, Minas Gerais e as regiões litorâneas do Centro Sul do país.
Em uma cidade do Piauí chamada São Raimundo Nonato, um grupo de arqueólogos liderados por Niede Guidon (uma arqueóloga brasileira descendente de franceses), através de escavações, notificaram a presença de alguns utensílios importantes como facas, machados e fogueiras com cerca de 48 mil anos de existência. Entre as principais conclusões desses estudos, destaca-se que a havia a presença na região de comunidades coletivas que caçavam e utilizavam o fogo para se proteger e se alimentar.
Na região da cidade mineira de Lagoa Santa, é o local onde está registrado uma das mais importantes descobertas arqueológicas nacional. Ali que se achou o mais antigo fóssil das Américas. Trata-se de um crânio feminino que existiu a cerca de 11.500 anos e tais pesquisas desenvolvidas a partir desse fóssil (que foi apelidado carinhosamente pelos arqueólogos como Luzia) abriram portas para novas teorias sobre o processo de ocupação do continente. A principal tese é que como o crânio possui traços negroides, tenha ocorrido uma onda migratória da Oceania, responsável pela ocupação do nosso continente.
Próximo a regiões de rio e no litoral, existem também um outro conjunto de vestígios pré-históricos. Nestes lugares, montes de conchas e esqueletos de peixes conferem a existência de comunidades que sobreviviam da pesca. Essas populações são conhecidas como povos sambaquis, que foram usualmente detectadas no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Já nas regiões do interior Brasileiro também são encontrados importantes sítios arqueológicos que são chamados de “cemitério dos índios”, que são na verdade resquícios de antigas civilizações do território brasileiro que praticavam cerimônias funerárias que são datados com cerca de mil anos e possuíam uma cultura completamente diferente dos sambaquis.
Já na Amazônia temos o relato de civilizações designadas como integrantes da civilização marajoara (grupo indígena que habitou a ilha de marajó). Foi uma civilização dotada de um riquíssimo poder de manusear a cerâmica.
Com o decorrer dos anos, as civilizações ameríndias foram desenvolvendo-se em território nacional mesmo que em diferentes tribos. Dessa maneira, os índios brasileiros integraram uma parte mais recente da História das populações nativas do Brasil, que foi completamente, ou radicalmente, transformada com com a chegada dos Europeus.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/História_pré-cabralina_do_Brasil