O juramento pronunciado pelos médicos de todo o mundo, ao iniciarem a profissão, resume uma fórmula antiqüíssima, atribuída a Hipócrates:
“Prometo que, ao exercer a medicina, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência; penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos e minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra; nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, gozem para sempre a minha vida e a minha arte de boa reputação entre os homens. Se o infringir, ou dele me afastar, suceda-me o contrário”.
Hipócrates viveu no século V a.C. e determinou normas de comportamento para os médicos que são válidos em todas as épocas, sejam quais forem os progressos da ciência.
A ele são atribuídos os seguintes escritos: O juramento, Tratado sobre o Mal Sagrado, Os Ares, as Águas e os Lugares, O Prognóstico, o primeiro e terceiro livro do Tratado sobre Epidemias, A Medicina Antiga e os Aforismos.
A coleção Hipocrática está entre as primeiras obras que abordam a medicina como ciência natural e experimental.
Ele separou a medicina da filosofia, tirando-a do caminho da especulação abstrata para colocá-la na trilha do estudo racional. Em outras palavras, recorreu à razão para avaliar os dados extraídos da experiência.
Hipócrates estabeleceu os passos principais a serem seguidos pelo médico: primeiro, descobrir os sintomas ou sinais da doença; depois, o diagnóstico, ou seja, a identificação da moléstia; em seguida, a terapia, isto é, os meios de cura.
Fonte:
http://faustomoraesjr.sites.uol.com.br/hipocrates.htm