2.7.11

ITAMAR AUGUSTO CAUTIERO FRANCO morre em São Paulo aos 81 anos.


Itamar Franco

Itamar Franco assumiu a presidência após o Impeachment de Fernando Collor de Mello de forma interina entre outubro e dezembro de 92, e em caráter definitivo em 29 de dezembro de 1992. O Brasil vivia um dos momentos mais difíceis de sua história: recessão prolongada, inflação aguda e crônica, desemprego, etc. Em meio a todos esses problemas e o recém Impeachment de Fernando Collor de Mello, os brasileiros se encontravam em uma situação de descrença geral nas instituições e de baixa auto-estima.

O novo presidente se concentrou em arrumar o cenário que encontrara. Itamar procurou realizar uma gestão transparente, algo tão almejado pela sociedade brasileira. Para fazer uma gestão tranqüila, sem turbulências, procurou o apoio de partidos mais à esquerda.
Em Abril de 1993, cumprindo com o previsto na Constituição, o governo fez um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no Brasil. O povo decidiu manter tudo como estava: escolheu a República (66% contra 10% da Monarquia) e o Presidencialismo (55% contra 25% do Parlamentarismo).

No governo de Itamar Franco foi elaborado o mais bem-sucedido plano de controle inflacionário da Nova República: o Plano Real. Montado pelo seu Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, o plano visava criar uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real. Desta forma, cada URV correspondia a US$ 1. Posteriormente a URV veio a ser denominada “Real”, a nova moeda brasileira. O Plano Real foi eficiente, já que proporcionou o aumento do poder de compra dos brasileiros e o controle da inflação.

Mesmo tendo sofrido as conseqüências das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso Nacional, entre 1993 e 1994, em virtude de denúncias de irregularidades no desenvolvimento do Orçamento da União, Itamar Franco terminou seu mandato com um grande índice de popularidade. Uma prova disso foi o seu bem-sucedido apoio a Fernando Henrique Cardoso na sucessão presidencial.

Por Tiago Dantas

Fonte:

http://www.brasilescola.com/historiab/itamar-franco.htm


ITAMAR AUGUSTO CAUTIERO FRANCO
Vigésimo Quarto Período de Governo Republicano
15.03.1990 a 01.01.1995

2ª fase: 29.12.1992 a 01.01.1995

Nascimento: Juiz de Fora - MG, em 28.06.1930

Profissão: Engenheiro

Período de Governo: 29.12.1992 a 01.01.1995 ( 02a03m29d)

Idade ao assumir: 62 anos

Tipo de eleição: direta sendo disputada em 2 turnos

Votos recebidos 1º turno: 20.611.030 (vinte milhões seiscentos e onze mil e trinta); 2º turno: 35.089.998 (trinta e cinco milhões oitenta e nove mil novecentos e noventa e oito)

Posse: em 29.12.1992 empossado formalmente, pelo Congresso Nacional em razão da vacância do cargo de Presidente da República, em sessão conjunta do Congresso Nacional, presidida pelo Senador Mauro Benevides

Afastamento: Várias vezes, por motivo de viagem, períodos em que assumiram os Presidentes da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal, e do Senado Federal

Fonte: www.planalto.gov.br


GOVERNO ITAMAR FRANCO


Itamar Franco
1992 - 1994

Eleito Vice-presidente da República, o mineiro Itamar Franco assumiu a presidência interinamente entre outubro e dezembro de 92, e em caráter definitivo em 29 de dezembro de 1992, após o Impeachment de Fernando Collor de Mello. Ele cumpre o restante do mandato cuja duração vai até 31 de dezembro 1994. Itamar recebe um país traumatizado pelo processo que levou à destituição do Presidente e procura administrá-lo com equilíbrio. Ao deixar o governo, seu índice de popularidade está entre os mais altos da República.

PLEBISCITO

Em Abril de 1993, cumprindo com o previsto na Constituição, o governo realiza um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no Brasil. Quase 30% dos votantes, não compareceram ao plebiscito ou anularam o voto. Dos que comparecem às urnas, 66% votaram a favor da república, contra 10% favoráveis à monarquia. O presidencialismo recebeu cerca de 55% dos votos, ao passo que o parlamentarismo obteve 25% dos votos. Em função dos resultados, foi mantido o regime republicano e presidencialista.

PLANO REAL

No campo econômico, o governo enfrentou sérias dificuldades. A falta de resultados na política de combate à inflação agravou o desequilíbrio do governo e abalou o prestígio do próprio Presidente da República. Os ministros da Economia sucederam-se, até que o chanceler Fernando Henrique Cardoso é nomeado para o cargo. No final de 1993, ele anunciou seu plano de estabilização econômica, o Plano Real, a ser implantado ao longo de 1994.

O governo Itamar Franco sofreu as consequências das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso Nacional, entre 1993 e 1994, em função de denúncias de irregularidades na elaboração do Orçamento da União.

A CPI do Orçamento provou o envolvimento de ministros, de parlamentares e de altos funcionários num amplo esquema de manipulação do Orçamento. Confirmou-se o desvio sistemático de verbas para empreiteiras, entidades filantrópicas fantasmas, apadrinhados políticos, etc. Dos dezoito deputados acusados, apenas seis tiveram seus mandatos cassados, perdendo os direitos políticos até 2001. Outros quatro renunciaram e oito foram absolvidos.

A autoridade do Presidente, contudo, não foi abalada pelos resultados das investigações. No final de seu mandato, Itamar Franco apóia a candidatura do ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, à Presidência da República.

Fonte: www.sampa.art.br


GOVERNO ITAMAR FRANCO

1992 - 1994

Governo Itamar Franco

Itamar Franco, vice-presidente eleito com Fernando Collor de Mello, assume a Presidência da República em caráter definitivo no dia 29 de dezembro de 1992, quando este renuncia antes de ter os direitos políticos cassados pelo Senado Federal. Deixa o governo em 1º de janeiro de 1995, com um dos índices de popularidade mais altos da República.

PLEBISCITO

Em abril de 1993, cumprindo o previsto na Constituição, é realizado um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no Brasil. Quase 30% dos votantes não comparecem ou anulam o voto. Dos que comparecem às urnas, 66% votam a favor da república e 10% da monarquia. O presidencialismo recebe cerca de 55% dos votos e o parlamentarismo, 25%. Em razão desse resultado, é mantido o regime republicano e presidencialista.

PLANO REAL

No campo econômico, o governo enfrenta dificuldades com a falta de resultados no combate à inflação. Os ministros da Fazenda sucedem-se até que Fernando Henrique Cardoso é nomeado para o cargo. No final de 1993, ele anuncia várias medidas para estabilizar a moeda. Em 1º de julho de 1994 é implantado o Plano Real, novo pacote econômico que, entre outras disposições, muda a moeda de cruzeiro real para real.

CPI DO ORÇAMENTO

Entre 1993 e 1994, uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Congresso Nacional investiga irregularidades na elaboração do Orçamento da União. A CPI prova o envolvimento de ministros, parlamentares e altos funcionários em um esquema de manipulação das verbas públicas, que eram desviadas para empreiteiras e apadrinhados políticos. A autoridade do presidente, contudo, não é abalada pelo resultado das investigações. No final de seu mandato, Itamar Franco apóia a candidatura do ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, à Presidência da República.

Fonte: br.geocities.com

GOVERNO ITAMAR FRANCO

1992 - 1994

Governo Itamar Franco

Eleito Vice-presidente da Repúblca, o mineiro Itamar Franco assumiu a presidência interinamente entre outubro e dezembro de 92, e em caráter definitivo em 29 de dezembro de 1992, após o Impeachment de Fernando Collor de Mello. Ele cumpre o restante do mandato cuja duração vai até 31 de dezembro 1994. Itamar recebe um país traumatizado pelo processo que levou à destituição do Presidente e procura administrá-lo com equilíbrio. Ao deixar o governo, seu índice de popularidade está entre os mais altos da República.

Plebiscito - Em Abril de 1993, cumprindo com o previsto na Constituição, o governo realiza um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no Brasil. Quase 30% dos votantes, não compareceram ao plebiscito ou anularam o voto. Dos que comparecem às urnas, 66% votaram a favor da república, contra 10% favoráveis à monarquia. O presidencialismo recebeu cerca de 55% dos votos, ao passo que o parlamentarismo obteve 25% dos votos. Em função dos resultados, foi mantido o regime republicano e presidencialista.

Plano Real - No campo econômico, o governo enfrentou sérias dificuldades. A falta de resultados na política de combate à inflação agravou o desequilíbrio do governo e abalou o prestígio do próprio Presidente da República. Os ministros da Economia sucederam-se, até que o chanceler Fernando Henrique Cardoso é nomeado para o cargo. No final de 1993, ele anunciou seu plano de estabilização econômica, o Plano Real, a ser implantado ao longo de 1994.

O Governo Itamar Franco sofreu as consequências das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso Nacional, entre 1993 e 1994, em função de denúncias de irregularidades na elaboração do Orçamento da União.

A CPI do Orçamento provou o envolvimento de ministros, de parlamentares e de altos funcionários num amplo esquema de manipulação do Orçamento. Confirmou-se o desvio sistemático de verbas para empreiteiras, entidades filantrópicas fantasmas, apadrinhados políticos, etc. Dos dezoito deputados acusados, apenas seis tiveram seus mandatos cassados, perdendo os direitos políticos até 2001. Outros quatro renunciaram e oito foram absolvidos.

A autoridade do Presidente, contudo, não foi abalada pelos resultados das investigações. No final de seu mandato, Itamar Franco apóia a candidatura do ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, à Presidência da República.

Fonte: elogica.br.inter.net

GOVERNO ITAMAR FRANCO

Itamar Franco

O Engenheiro Itamar Augusto Cautiero Franco assumiu a Presidência da República, em caráter provisório, em 1 ° de outubro de 1992, a posse definitiva deu-se quase três meses depois, em 29 de dezembro. O Brasil atravessava uma das mais graves crises políticas do período republicano. O cenário econômico e social tampouco era animador- recessão prolongada, inflação aguda e crônica. A auto-estima dos brasileiros estava em um de seus pontos mais baixos e a confiança nas instituições seriamente abalada.

Dois anos depois, ao preparar-se para transmitir o cargo, Itamar Franco deixa um país muito diferente. As contas públicas se aproximaram do equilíbrio. Chegou a bom termo a negociação da dívida externa. A inflação foi drasticamente reduzida. Aumentou o poder aquisitivo da moeda nacional. A economia foi relançada. O povo volta a acreditar no país e cresce o respeito pelas instituições.

Itamar Franco deixa um traço inconfundível, sua marca pessoal na vida pública brasileira, marca na qual é possível distinguir três componentes principais. Em primeiro lugar, a honradez pessoal, a probidade e o extremo sentido de responsabilidade no trato da coisa pública, a traduzir seu respeito pela esperança do povo. Em segundo, a simplicidade pessoal, a recusa da promoção e do "marketing" político, como que a indicar um desejo de pedagogicamente desmistificar a figura do governante. Finalmente—e mais sutil—, a habilidade na costura política, a capacidade de administrar crises, a pertinácia na construção das condições que ensejam ao brasileiro reecontrar-se com seus melhores sentimentos.

Filho de Augusto César Stiebler Franco e Itália Cautiero Franco, Itamar Franco nasceu em 28 de junho de 1930, a bordo de um "Ita" do Lloyd, quando Da Itália viajava de Salvador para o Rio de Janeiro. Órfão de pai já ao nascer, aprendeu com a mãe o valor do trabalho e da perseverança. Cresceu e construiu sua vida pública em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ali elegeu-se prefeito em 1966 e 1972. Projetou-se no cenário nacional ao eleger-se senador por Minas Gerais em 1974, mandato renovado em 1982.

Fonte: www.psg.com




Governo Itamar Franco 1992 - 1994

Engenheiro, nasceu a bordo de um navio que fazia a rota Salvador Rio de Janeiro, tendo sido registrado em Salvador, estado da Bahia, em 28 de junho de 1930. Filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e foi eleito prefeito de Juiz de Fora em duas gestões (1967-1971 e 1973-1974).

Elegeu-se senador em 1974 pelo MDB e reelegeu-se em 1982 pelo PMDB. Em 1986, após divergências com o PMDB mineiro, que apoiara a candidatura de Newton Cardoso ao governo do estado, transferiu-se para o Partido Liberal (PL). Concorreu ao governo de Minas Gerais pela Coligação Movimento Democrático Progressista, mas foi derrotado pelo candidato do PMDB.

Em 1989, concorreu à vice-presidência da República na chapa de Fernando Collor de Melo, ambos na legenda do PRN, vencendo a eleição no segundo turno. Com o afastamento de Collor em virtude de processo de impeachment, assumiu o cargo de presidente da República, em caráter provisório, em 2 de outubro de 1992, após a renúncia do presidente Collor.

Com o término do mandato presidencial, tornou-se embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington (1996-1998). Em 1998, foi eleito governador de Minas Gerais na legenda do PMDB.

PERÍODO PRESIDENCIAL

Com o afastamento definitivo de Fernando Collor, Itamar Franco assumiu a presidência da República apoiado por um amplo leque partidário, num esforço claro para a manutenção de ordem democrática e a superação dos graves problemas econômicos. Em janeiro de 1993, Itamar reuniu-se com presidentes de 19 partidos, com intuito de estabelecer um pacto de governabilidade que permitisse enfrentar os problemas econômicos decorrentes da escalada inflacionária. Em março, foi aprovado pelo Senado o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF) calculado em 0,25% do valor dos cheques emitidos até dezembro de 1994.

Em 21 de abril de 1993 foi realizado um plebiscito, conforme previa a Constituição de 1988, para escolher a forma e o sistema de governo no Brasil, tendo sido o regime republicano e o sistema presidencialista confirmados pela maioria dos eleitores.

Em maio, Itamar Franco nomeou o ministro das Relações Exteriores Fernando Henrique Cardoso, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), para assumir o Ministério da Fazenda. De acordo com o novo ministro, o combate à inflação só poderia ser alcançado com a reforma do Estado, que incluiria a redução de gastos públicos e a intensificação do processo de privatizações. Em fins de julho, foi decretado o corte de três zeros na moeda, que passou a se chamar Cruzeiro Real.

Em dezembro foi lançado o Plano de Estabilização Econômica que visava, entre outras medidas, preparar a economia para a entrada em circulação de uma nova moeda, o Real, antecedida pela adoção da Unidade Real de Valor (URV) que passou a vigorar, a partir de 1º de março de 1994, como um indexador único da economia. Ainda em março foram diminuídas as alíquotas de importação de diversos produtos.

Em fevereiro de 1994, apesar das críticas da oposição, o Congresso aprovou o Fundo Social de Emergência (FSE), considerando como essencial para a implementação do programa econômico, uma vez que o governo poderia dispor com autonomia do montante arrecadado para o saneamento da Fazenda Pública Federal.

Em julho, o Real entrou em circulação, cotada acima da moeda norte-americana. O plano promoveu a queda da inflação, e no primeiro trimestre de 1994 a atividade econômica cresceu em proporções comparáveis apenas ao início da década de 1980, verificando-se um grande aumento de consumo, apesar da manutenção das altas taxas de juros.

O Programa de privatização executado durante o Governo Itamar Franco abrangeu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Aço Minas Gerais (Açominas) e a Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa), além de subsidiárias da Petrobrás.

A estabilidade econômica alcançada com o Plano Real garantiu ao ministro Fernando Henrique Cardoso, candidato do PSDB à sucessão de Itamar Franco, uma posição confortável na disputa presidencial. Desincompatibilizado do cargo desde abril de 1994, Fernando Henrique elegeu-se no primeiro turno das eleições presidenciais, realizado em 3 de outubro de 1994, conquistando 54,3% dos votos válidos.

Fonte: www.portalbrasil.net

GOVERNO ITAMAR FRANCO
Itamar Franco, vice-presidente eleito com Fernando Collor de Mello, assume a Presidência da República em caráter definitivo no dia 29 de dezembro de 1992, quando este renuncia antes de ter os direitos políticos cassados pelo Senado Federal.

Deixa o governo em 1º de janeiro de 1995, com um dos índices de popularidade mais altos da República.

PLEBISCITO

Em abril de 1993, cumprindo o previsto na Constituição, é realizado um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no Brasil. Quase 30% dos votantes não comparecem ou anulam o voto. Dos que comparecem às urnas, 66% votam a favor da república e 10% da monarquia.

O presidencialismo recebe cerca de 55% dos votos e o parlamentarismo, 25%. Em razão desse resultado, é mantido o regime republicano e presidencialista.

PLANO REAL

No campo econômico, o governo enfrenta dificuldades com a falta de resultados no combate à inflação. Os ministros da Fazenda sucedem-se até que Fernando Henrique Cardoso é nomeado para o cargo. No final de 1993, ele anuncia várias medidas para estabilizar a moeda.

Em 1º de julho de 1994 é implantado o Plano Real, novo pacote econômico que, entre outras disposições, muda a moeda de cruzeiro real para real.

CPI DO ORÇAMENTO

Entre 1993 e 1994, uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Congresso Nacional investiga irregularidades na elaboração do Orçamento da União. A CPI prova o envolvimento de ministros, parlamentares e altos funcionários em um esquema de manipulação das verbas públicas, que eram desviadas para empreiteiras e apadrinhados políticos.

A autoridade do presidente, contudo, não é abalada pelo resultado das investigações. No final de seu mandato, Itamar Franco apóia a candidatura do ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, à Presidência da República.

Fonte: www.webvestibular.com.br

GOVERNO ITAMAR FRANCO

1992 - 1994

Governo Itamar Franco

Nascimento: Juiz de Fora - MG, em 28.06.1930
Profissão: Engenheiro
Período de Governo: 29.12.1992 a 01.01.1995 ( 02a03m29d)
Idade ao assumir: 62 anos
Tipo de eleição: direta sendo disputada em 2 turnos
Votos recebidos 1º turno: 20.611.030 (vinte milhões seiscentos e onze mil e trinta); 2º turno: 35.089.998 (trinta e cinco milhões oitenta e nove mil novecentos e noventa e oito)
Posse: em 29.12.1992 empossado formalmente, pelo Congresso Nacional em razão da vacância do cargo de Presidente da República, em sessão conjunta do Congresso Nacional, presidida pelo Senador Mauro Benevides
Afastamento: Várias vezes, por motivo de viagem, períodos em que assumiram os Presidentes da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal, e do Senado Federal, como substitutos legais do cargo

Fonte: wscom.digivox.com.br

GOVERNO ITAMAR FRANCO

1992 - 1994

Governo Itamar Franco

Itamar Augusto Cautiero Franco (nascido em 28 de junho de 1930) é um político brasileiro. Foi presidente do Brasil entre 2 de outubro de 1992 e 1 de janeiro de 1995.

ORIGEM E FORMAÇÃO

Itamar Franco nasceu a bordo de um navio de cabotagem, um Ita, no mar entre Salvador e o Rio de Janeiro. Sua família era de Juiz de Fora, onde ele cresceu e se formou Engenheiro Civil em 1955, graduado na Escola de Engenharia de Juiz de Fora.

VIDA PÚBLICA ANTES DA PRESIDÊNCIA

Itamar foi prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971, voltando ao cargo em 1973 a 1974. Em 1974, ele renunciou ao cargo de prefeito para concorrer, com sucesso, ao Senado Federal como representante de Minas Gerais. Eleito senador, rapidamente, ele ganhou influência no MDB ), o partido de oposição ao regime militar que governou o Brasil de 1964 a 1985.

Foi reeleito ao senado federal em 1982. Foi derrotado na disputa pelo governo de Minas Gerais em 1986, como candidato do PL (Partido Liberal), por Newton Cardoso, do PMDB.

Em 1989, Itamar abandonou o PL, trocando-o pelo pequeno PRN (Partido da Reconstrução Nacional), para ser candidato a vice-presidente na chapa de Fernando Collor à presidência da república.

Itamar Franco tomou posse na vice-presidência da república em 15 de março de 1990.

NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Em 1992, Collor foi acusado de corrupção e sofreu um processo de impeachment pelo Congresso Nacional e se licencia do governo.

Itamar assume, interinamente a presidência em 02 de outubro de 1992, sendo formalmente aclamado Presidente em 27 de dezembro de 1992, quando Collor renunciou à presidência.

O Brasil estava no meio de uma grave crise econômica, tendo a inflação chegado a 1100% em 1992, e alcançado quase 6000% no ano seguinte. Itamar trocou de ministros da economia várias vezes, até que Fernando Henrique Cardoso assumisse o ministério da Fazenda.

FHC lançou o Plano Real, que estabilizou a economia e acabou com a crise hiperinflacionária. Fernando Henrique Cardoso passou a ser o candidato oficial à sucessão de Itamar, e foi eleito presidente em outubro de 1994, e que assumiu a presidência em 01 de janeiro de 2005.

DEPOIS DA PRESIDÊNCIA

Itamar foi o primeiro presidente da República desde Artur Bernardes a eleger seu sucessor. No entanto, se tornou um feroz crítico do governo Fernando Henrique Cardoso, e discordou do programa de privatização de empresas estatais.

GOVERNADOR DE MINAS GERAIS

Itamar Franco foi eleito governador de Minas Gerais em 1998, pelo PMDB.

Governou Minas Gerais de 1999 a 2003, e não conseguiu a indicação do PMDB para se candidatar a reeleição em 2002. o PMDB escolheu Newton Cardoso como candidato a governador em 2002.

Assim que tomou posse, decretou a moratória do estado de Minas Gerais. Esta atitude polêmica levou Itamar a ser acusado pelo Presidente do Banco Central Armínio Fraga de agir contra a estabilidade de regras necessária à atração de investimentos estrangeiros.

Insurgiu-se contra a privatização da geradora de energia elétrica Furnas, mobilizando a Polícia Militar de Minas Gerais para , dizem alguns, intervir em Furnas.

Itamar terminou seu mandato de Governador em 2003, e desde então passou a ser embaixador do Brasil na Itália, cargo que abandonou em 2005.

ITAMAR HOJE

Em 2006, tentou se candidatar a Presidente da República pelo PMDB, competindo pela a indicação do partido com com Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro. Porém, no dia 22 de maio, anunciou sua desistência e sua intenção de disputar uma vaga no Senado Federal. Acabou perdendo a indicação do PMDB de Minas Gerais para o Senado para Newton Cardoso. Com isso, pode ter se aposentado da política.

Itamar anunciou, em 2006, o seu apoio à candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República.

Itamar, desde 2002, apóia Aécio Neves, tanto quanto a suas candidaturas ao governo de Minas Gerais como também em relação à sua possível candidatura presidencial de Aécio Neves em 2010.

Fonte: pt.wikipedia.org

Ex-presidente Itamar Franco morre em São Paulo aos 81 anos


Integrante da comissão de reforma política da Casa, Itamar Franco concede entrevista em 2011. Foto: José Cruz/Agência Senado

Itamar estava licenciado do Senado para tratar a leucemia.


Morreu às 10h15 deste sábado, em São Paulo, o ex-presidente da República Itamar Franco. Aos 81 anos, o político cumpria mandato até janeiro de 2019 no Senado Federal. Antes prefeito de Juiz de Fora (MG) e senador em três oportunidades, Itamar Franco chegou à Presidência após a renúncia de Fernando Collor de Mello, em 1992. Após deixar o Planalto, foi governador de Minas Gerais.

Itamar foi diagnosticado com leucemia em maio e, durante o tratamento, contraiu uma pneumonia, que se agravou. De acordo com o hospital Albert Einstein, ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) na Unidade de Terapia Intensiva da instituição.

Filho de Augusto César Stiebler Franco e Itália Cautiero Franco, Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu a bordo de um navio em 28 de junho de 1930. O pai de Itamar havia morrido meses antes de seu nascimento e sua mãe registrou o filho em Salvador (BA), onde morava um tio. A família era de Juiz de Fora e ele se mudou para Minas Gerais com poucos meses. No município, cresceu e se formou em Engenharia Civil em 1954. Foi durante o curso que iniciou sua vida pública, participando da política estudantil.

Ainda na década de 50, se filiou ao PTB e tentou se eleger vereador e, depois, vice-prefeito em Juiz de Fora. Com o golpe militar em 1964 e a instalação de um regime de bipartidarismo, Itamar migrou para o MDB, sigla pela qual conquistou seu primeiro mandato eletivo, na prefeitura de Juiz de Fora, em 1967. No pleito de 1972, foi reeleito, mas deixou o cargo um ano depois para concorrer, com sucesso, a uma vaga no Senado - sendo reeleito em 1982, já no sucessor do MDB, o PMDB. Em 1986, sem apoio para ser candidato ao governo mineiro em seu partido, se filiou ao PL, mas foi derrotado por Newton Cardoso, candidato de sua ex-agremiação.

Com a derrota, Itamar voltou ao Senado para cumprir o restante de seu mandato, que ia até 1990. No período, participou da Assembleia Nacional Constituinte e das campanhas para a volta das eleições diretas. Em 1989, trocou novamente de sigla e foi para o desconhecido Partido da Reconstrução Nacional (PRN), para ser candidato à vice na chapa de Fernando Collor de Mello, que saiu vencedora.

De vice a chefe da nação
Na vice-presidência, Itamar criticou atos de Collor, como os processos de privatizações, mas se manteve discreto. Com o surgimento das denúncias de corrupção contra o governo e o início da campanha pelo impeachment do presidente, a figura pacata de Itamar ganhou espaço.

Em setembro de 1992, quando a Câmara decidiu autorizar a abertura do processo contra Collor, Itamar assumiu a vaga interinamente. Três meses depois, o presidente renunciou ao cargo e o mineiro foi conduzido à Presidência, sem uma posse formal.

Na Presidência da República
Itamar Franco assumiu o País com uma inflação de 1.100%, que chegaria a 6.000% no ano seguinte. Em meio à crise, o presidente trocou o comando do Ministério da Fazenda diversas vezes, até que Fernando Henrique Cardoso, então ministro das Relações Exteriores, assumiu a pasta com um projeto para a implantação do Plano Real.

Com o plano, era criada uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente na época, o Cruzeiro Real. Cada URV correspondia a US$ 1. O modelo conseguiu atrair capitais estrangeiros e foi exitoso no combate à inflação em um curto período. Apesar de ousada, a medida estabilizou a economia brasileira.

Com o sucesso do real, Itamar elegeu Fernando Henrique Cardoso seu sucessor em 1995 e deixou o Palácio do Planalto com altos índices de aprovação. No período até a eleição seguinte, Itamar foi embaixador em Portugal e na Organização dos Estados Americanos (OEA), nos Estados Unidos.

No início de 2011, Itamar Franco foi entrevistado em uma série do canal Globonews com ex-presidentes da República. Na ocasião, ele afirmou que seus feitos durante o governo não eram lembrados pelos críticos na atualidade. "Esqueceu-se e, aliás, se esquece, de que eu entreguei o País democraticamente. Ninguém fala, ninguém fala. Só falam de mim 'é o cabelo (caracterizado por um topete), é o não sei o que, é o Carnaval', essas bobagens. Mas esqueceram que eu fiz uma reunião logo de início, no Alvorada, com todos os presidentes dos partidos e fiz a seguinte proposta, a todos: 'olha, eu assumi o governo pela Constituição e pela vontade de Deus, mas estou disposto, se os senhores entenderem, eu estou pronto a convocar as eleições'".

No Carnaval de 1994, Itamar foi fotografado ao lado da modelo Lílian Ramos em um camarote na Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro, após ela desfilar por uma agremiação. A polêmica ficou por conta de a modelo estar só de camiseta e sem calcinha, detalhe evidenciado pelo ângulo das imagens.

O governo em Minas Gerais
Após sair do governo, Itamar se tornou um crítico da política de Fernando Henrique Cardoso. Em entrevista àGlobonews, ele destacou como uma das principais críticas a reeleição, estabelecida no Brasil após a Constituição ser alterada no governo FHC. "Jamais ele disse que seria candidato à reeleição. Eu considero até hoje um grande mal, quebrou a ordem constitucional brasileira. Na reeleição, você não distingue se é presidente, se é candidato", afirmou. Além disso, ele afirmou que, logo após deixar Brasília, ficou incomodado com o fato de o real ser associado apenas a FHC, e não ao seu mandato. "Se ele quiser ficar com o Plano Real para ele, ele fica", afirmou.

Ao retornar ao Brasil e ao PMDB, o político tentou se lançar candidato à Presidência para as eleições de 1998, mas encontrou resistência no partido, que apoiaria a reeleição do tucano FHC. Decidiu, então, tentar o governo de Minas Gerais, e foi bem sucedido.

O início do governo foi turbulento. No primeiro dia, Itamar decretou a moratória para renegociar a dívida do Estado, gerando uma crise com a presidência do Banco Central. A suspensão do pagamento da dívida durou pouco mais de um ano e gerou retaliação por parte do governo federal, que suspendeu repasses como o do Fundo de Participação dos Municípios.

Outros episódios que marcaram o governo Itamar em Minas foram a retomada, por meio judicial, do controle acionário da estatal elétrica Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), parcialmente vendida no governo anterior, de Eduardo Azeredo (PSDB), e a reação de Itamar após a intenção do governo federal de privatizar a estatal Furnas, projeto que não foi levado adiante. Após a eleição de 2002, na qual apoiou Aécio Neves (PSDB) para ser seu sucessor, Itamar foi nomeado embaixador brasileiro na Itália.

A volta ao Senado
De volta ao Brasil após deixar a embaixada na Europa, Itamar tentou se candidatar a presidente pelo PMDB em 2006, mas desistiu para retornar ao Senado Federal. Acabou perdendo a indicação do partido para Hélio Costa. Em 2007, ele assumiu a presidência do Conselho do Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais.

Em 2009, sinalizando intenção de disputar a sucessão presidencial no ano seguinte, Itamar Franco se filiou ao PPS e declarou seu apoio a Aécio. No discurso de filiação, ele ainda criticou o presidente Lula e o PT. Mais tarde, Aécio e Itamar anunciaram suas candidaturas ao Senado e foram eleitos, derrotando o petista Fernando Pimentel.

Ao voltar a Brasília, Itamar passou a integrar a comissão da reforma política da Casa e defendeu o fim do voto obrigatório e a reeleição. Ele também defendeu um veto à possibilidade de retorno de um político que cumpriu dois mandatos no Planalto. "Quem já foi presidente duas vezes não poderia concorrer mais. Vamos dar oportunidade a outras pessoas. O cidadão fica oito anos no poder e quer voltar?", disse.

A descoberta da leucemia
Em 25 de maio de 2011, Itamar Franco anunciou que um exame de rotina o diagnosticou com leucemia em estágio inicial. Ele se licenciou do Senado e se internou no Centro de Hematologia e Oncologia do hospital Albert Einstein, em São Paulo.

No final de junho, Itamar foi internado na UTI devido a uma pneumonia. Na sexta-feira, o hospital havia informado que o político apresentou uma remissão completa no quadro de leucemia, o que não equivale à cura da doença, mas, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), representa um estado de aparente normalidade que se obtém após a quimioterapia.

Apesar da melhora, o parlamentar apresentava um "quadro grave" de pneumonia aguda e recebia tratamento com corticoesteróides em altas doses. Ele também respirava com a ajuda de aparelhos.

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