3.11.09

O USO DOS COMPUTADORES NAS SALAS DE AULA

Esse artigo foi desenvolvido para avaliação na disciplina Tópicos de Ensino em História, ministrada pela professora Regina Bitte no curso de Graduação em História da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. O texto busca discutir, a partir da dissertação “Criação e aprendizagem em ambientes virtuais livres por alunos e professores do ensino fundamental” de Doriedson Alves Almeida, o uso de micro-computadores em sala de aula e suas vantagens na transmissão de conhecimento para os alunos.

  1. INTRODUÇÃO

A informática hoje assume papel incontestável na vida do homem, principalmente dos jovens, e os alunos não estão fora dessa lista. Assim, torna-se necessário, para desenvolvimento da didática escolar, o uso do computador no processo de ensino. Há, porém, grande dificuldade na hora de incorporar a novidade no cotidiano das aulas.

Apesar de o computador trazer novas possibilidades – com recursos e aplicações diversas – de dinamização das aulas, muitos colégios o utilizam de maneira inadequada, por não alcançarem sua integração ao cotidiano escolar.

  1. O USO DO COMPUTADOR NAS ESCOLAS

Muitas vezes os brasileiros que possuem computadores em casa o utilizam apenas para entretenimento e comunicação. Grande parte dos alunos da escola pública, entretanto, não tem essa possibilidade. Acredita-se, entretanto, que assim que as famílias com menor renda puderem utilizar dominar e se apropriar dessas tecnologias, a produção científica e o acesso a informações se tornarão menos elitistas.

Como a escola é responsável pelo ensino e produção de conhecimento dos alunos, também será no caso do computador. Assim, a principal proposta é de utilizar as novas tecnologias no espaço escolar como vetor de inclusão social e de integrador de diferentes iniciativas no campo da informática.

Essas iniciativas escolares envolvem fatores relevantes como as finanças, a tecnologia e a pedagogia. Para levar esses fatores em conta, há a proposta da utilização de softwares livres, que são distribuídos gratuitamente e, por serem abertos, permitem sua adequação à realidade de cada caso. A utilização dos computadores deve produzir resultados na área educacional e sócio-cultural para os envolvidos.

Para isso, é preciso também integrar o professor como ponto importante do processo de dotar as escolas de novas tecnologias. Ensinando-o a utilizá-lasde maneira autônoma e motivá-los a utilizar e aderir as novas propostas, impedindo que o computador seja visto como um vilão, que ocupa o papel do professor e desvia os investimentos na educação.

Logo, pretende-se criar um impacto com inserção das novas tecnologias no cotidiano escolar, envolvendo o papel reservado do professor, dos alunos, do currículo e das metodologias utilizadas para que a inserção do computador possa ser feita de maneira útil e clara, permitindo o aprimoramento do aprendizado.

Percebemos então que para melhor aproveitamento do computador na didática escolar é preciso uma maior integração das novas tecnologias em todos os espaços escolares, além da preparação dos professores, fornecendo a eles uma visão crítica em relação ao uso de programas e computadores, permitindo um trabalho mais criativo.

Isso poderá levar à construção de um novo sistema didático, voltado para maior autonomia e iniciativa dos alunos. Não deixando de fora o professor, esse assume o papel de principal elo na apropriação das tecnologias no espaço escolar.

  1. CONCLUSÃO

O computador não pode ser considerado mais uma ferramenta pedagógica, pois o resultado de sua utilização vai além dos resultados alcançados a partir, por exemplo, do videocassete e do retroprojetor. Logo, é necessário não designar a ele um papel reduzido, que não permita a sua utilização completa.

Mesmo assim, é válido lembrar que o computador é incapaz de ensinar e construir conhecimento por si só. Sua mera presença não garante a melhoria da aprendizagem. A ação humana continua completamente fundamental, inclusive para garantir uma boa interação com as novas tecnologias.

O foco de todo o trabalho seria assim a discussão e formação de estratégias para o usodos recursos disponíveis no computador e da internet, em busca da melhor aprendizagem, pelos alunos, dos diferentes conteúdos curriculares.

  1. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Doriedson Alves. Criação e aprendizagem em ambientes virtuais livres por alunos e professores do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado em Educação. Vitória, 2004.

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