Ao final da Idade Média, novidades tecnológicas começaram a aparecer na Europa. Os costumes restritos de outrora passaram a se dinamizar e a busca pelos metais preciosos se tornou cada vez mais intensa. Ao mesmo tempo, foram se desenvolvendo as grandes navegações, que permitiram maior circulação de mercadorias e das chamadas especiarias. A Revolução Comercial A Revolução Comercial transferiu o antigo eixo econômico existente no Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico, uma vez que as relações não se limitavam mais ao continente europeu. O comércio passou a atuar de forma global, envolvendo os continentes conhecidos à época. Surgiu uma nova concepção econômica que recebeu o nome deMercantilismo. Esta nova filosofia baseava-se em três elementos. O primeiro estava ligado ao surgimento de uma nova classe social, a burguesia. O segundo era a expansão ultramarina impulsionada pelas grandes navegações, que abriu caminho para o capitalismo comercial e a alteração das relações econômicas no mundo. E o terceiro era o “metalismo”, que, na filosofia mercantilista, determinava a riqueza do país proporcionalmente à quantidade de metal precioso acumulado. Para isto acontecer era necessário manter uma balança comercial favorável, o industrialismo e o colonialismo. A Revolução Comercial permitiu a acumulação de capital necessária para estabelecer as bases do capitalismo e seu desenvolvimento, que resultou na Revolução Industrial. Mas as conseqüências imediatas da Revolução Comercial foram o afluxo de metais preciosos, a ascensão da classe social burguesa, o aumento dos preços e o retorno da escravidão. Fonte: Por Antonio Gasparetto Junior
1.10.10
Revolução Comercial
A Revolução Comercial representa um grande período de transformações ocorridas na Europa entre o século XVI e XVIII.