A crise no Egito que exigiu a saída de Mubarak foi inspirada na Revolução do Jasmim, ocorrida entre os meses de dezembro de 2010 e janeiro de 2011, na Tunísia, que culminou com a renúncia do então presidente da Tunísia, Zine El Abidine Bem Ali. Além do Egito, a crise se estendeu a outros países árabes. Mubarak ocupou o poder em 1981, depois do assassinato de seu antecessor, Anwar Sadat, morto pelo radicalismo islâmico. Antes , Mubarak havia ascendido na Força Área pelo seu desempenho na guerra de Yom Kippur com Israel. Em 1975, tornou-se vice-presidente. O Egito é uma república desde 1952. Durante as manifestações contra o seu governo, no dia 25 de janeiro de 2011, nomeou Omar Suleiman como vice-presidente e, em 1º de fevereiro de 2011, prometeu não concorrer à reeleição. Perante à situação de conflito pela qual o país caminhava, no dia 10 de fevereiro, decidiu renunciar. A renuncia foi anunciada pelo vice-presidente na TV estatal. As ruas do Cairo e das principais cidades do pais iniciaram um intenso carnaval para comemorar a renúncia de Mubarak, a imprensa mundial destacou que o povo do Egito derrubou o regime ditatorial de Mubarak. O primeiro-ministro foi mantido no poder, mas o governo e as resoluções do pais passaram às mãos das Forças Armadas. Dias após a renuncia de Mubarak, junta militar anunciou que ficaria seis meses no poder, tempo necessário para realizar novas eleições e permitir uma transição política pacífica. A junta militar cancelou a Constituição vigente e iniciou um comitê para a elaboração de uma nova Constituição a ser decidida por referendo popular. Fontes:Por Fernando Rebouças
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/873730-apos-30-anos-no-poder-ditador-hosni-mubarak-renuncia-no-egito.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/873649-mubarak-assumiu-apos-assassinato-de-presidente-veja-cronologia.shtml
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/02/110213_egito_gabinete_rp.shtml
26.5.11
Renúncia de Mubarak
Ex-presidente e ditador do Egito, Hosni Mubarak nasceu em 1928. Governou o Egito de 1981 a 2011, e renunciou depois da intensa crise política que tomou as principais cidades egípcias por meio de manifestações populares, pressão da oposição e greve geral.