24.5.12

Operação Overlord


 

Por Emerson Santiago

“Operação Overlord” (“suserano”, na tradução para o português) é o nome código dado à Batalha da Normandia, ocorrida a 6 de junho de 1944. Conhecida também por “Dia-D“, tal batalha representa o início da retomada Aliada de territórios na Europa Ocidental às forças nazistas, em meio à Segunda Guerra Mundial. Sob o comando do general Eisenhower, mais de 185.000 homens e 20.000 veículos aéreos, marítimos e terrestres desembarcam na Normandia, naquela que é considerada maior operação anfíbia na história.



A decisão política sobre a invasão foi tomada após a derrota russa na Batalha de Stalingrado. Estudos preliminares para a entrada dos Aliados em território conquistado pelos alemães vinham sendo feitos desde janeiro de 1943 num encontro entre o britânico Winston Churchill e o norte-americano Franklin Roosevelt, em Casablanca, no Marrocos.

Locais como Espanha, Bélgica e Noruega foram cogitados. Paralelamente, os britânicos mantinham a organização dos célebres “comandos”, cuja missão consistia em incursionar no litoral ocupado pelos alemães para reunir informações e ensaiar, ao vivo, as técnicas de ataque. Finalmente, as forças aliadas, em nova reunião em Quebec, Canadá, decidiram por realizar a invasão pela Normandia, norte da França. Exatamente às 4 horas da madrugada do dia 5, os líderes militares estavam reunidos no quartel-general de Eisenhower, em Southwick House, Portsmouth, na Inglaterra. Cabia única e exclusivamente ao comandante supremo tomar a fatídica decisão. Depois de seu “ok”, a Operação Overlord teria início nos primeiros minutos do dia 6, com a aterrissagem dos pára-quedistas e planadores da 6ª Divisão Aérea Britânica, a Oeste do Rio Orne. A estes, seguiriam-se quase três milhões de soldados, que cruzariam o Canal da Mancha. Os exércitos envolvidos nesta grande operação militar tinham objetivos distintos que consistiam na tomada de posse das praias, com o codinome, Omaha e Utah, para os Americanos; Juno, Gold e Sword para as tropas anglo-canadenses.

Os soldados alemães apostavam na eficácia de sua chamada “Muralha do Atlântico“, a linha de defesa das tropas nazistas, que se estendia desde a fronteira franco-espanhola até à Noruega. O general Rommel havia previsto corretamente o local de desembarque das tropas aliadas e acabou por tornar difícil a operação de desembarque, para não dizer sangrenta, causando muitas baixas entre os soldados norte-americanos e anglo-canadenses.

Apesar da feroz resistência nazista, as tropas aliadas conseguiram por fim estabelecer uma sólida cabeça-de-praia no litoral francês, que permitiu a entrada de mais tropas para continuar a retomada. Já as tropas alemãs se dispersaram ao longo da Bretanha em fortalezas costeiras e terrestres, tendo agora a guerra em duas frentes, o temor dos generais alemães.

Bibliografia:
A Invasão. Disponível em http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/edicao007/capa.shtml .Acesso em: 03 abr. 2012.
ALVES, David. A Batalha da Normandia. Disponível em http://batalhanormandia.no.sapo.pt/Odiad.html . Acesso em: 03 abr. 2012.
NETO, Adolfo Luna. Operação Overlord. Disponível em http://adluna.sites.uol.com.br/400/475.htm . Acesso em: 03 abr. 2012.




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