31.1.11

OS CELTAS


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Os Celtas dominaram o meio e a parte Ocidental da Europa durante mil anos. Mas apenas recentemente importância da influência celta na cultura, linguística e desenvolvimento artístico da Europa parece ter gerado interesse de estudo deste povo. Os Celtas estão indentificados como uma raça ou grupo étnico que desapareceu desde á muito, excepto em certos lugares como a Irlanda e as Terras Altas da Escócia, e ainda em Gales e Bretanha.

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Os Celtas transmitiam a sua cultura oralmente, nunca escreveram a sua história ou factos. Daí o fraco conhecimento sobre os seus contatos com as civilizações clássicas da Grécia e Roma. Eles eram mestres ma metalúrgia, e preseguiam a vida para além da morte na sua religião, tinham também conhecimento em áreas como a Filosofia, Geografia , e Astronomia. Os Romanos tinham como tutores para os seus filhos de acordo com um historiador romano. Isto teve consequência no Império Romano que cresceu em poder e prestígio, esses tutores foram mais tarde substituídos por outros de outras culturas, pois os romanos consideravam os Celtas um povo bárbaro para educar a sua juventude.

A bravura dos Celtas em batalha é lendária. Eles muitas vezes tiravam a armadura, partindo despidos para a batalha. A sociedade celta era típicamente mais igual em termos de sexos . A mulher era tão mais ou menos igual do que um homem guerreiro, elas participavam e acompanhavam os guerreiros, comerciantes e governantes.

No Inicio da Europa

Os primeiros habitantes na Europa foram as tribos caçadoras e recolectoras do Paleolítico. Até ao final da Idade do Gelo(á 10000 anos ) eles começaram a adoptar um estilo de vida agrário. Isto aconteceu á cerca de 2500 anos durante o Mesolítico. Estas sociedades agrícolas começaram a fabricar potes por volta de 5000 A.C., o inicio do Período Neolítico.

O Neolítico durou até cerca de 2500 A.C. Durante este tempo nós não temos conhecimento sobre a raça ou língua desses primeiros europeus. Não é conhecido se eles falavam uma língua Indo-europeia ou ainda as línguas pré-indo-europeias.

O pouco conhecimento dá-se na Idade do Bronze(2500-800 A.C.), a raça do povo é desconhecida, mas desde a primeira migração grega que ocorreu em 1800 A.C. que se sabe que algumas pessoas falavam uma língua Indo-Europeia.

Não é conhecido se foi motivado pelas migrações Indo-Europeias vindas da Rússia, ou se a Europa estava num nível cultural baixo no tempo em que se tornou Indo-Europeia.

Muitas teorias, e isto tudo pode ser, relacionado pelo fluxo de povos que falavam línguas classificadas como Indo-Europeias. Contudo o crescimento da população da Idade do Bronze, era formada na base das culturas da Idade do Ferro. A primeira foi a Cultura de Hallstatt, agora claramente vista como o inicio da cultura Celta.

A Cultura Hallstatt

Esta cultura foi a primeira da Idade do Ferro. As regiões ocidentais desta cultura, entre a França e a Alemanha Ocidental, também falavam a língua celta. Em Circa (600 A.C.) o grego geógrafo Herodotus escreveu sobre os celtas como estando para além dos "pilares de Hércules"(Gibraltar) e no Alto Danúbio.


O nome "Celta" possivelmente veio da tribo dominante de Hallsatt, ou da palavra dominante da sua língua, e tornou-se nim conceito unificador para toda a cultura. "Celta" é o que o povo se chamava a si próprio, e os gregos referiam-se aos Celtas como "Keltoi".


Existem várias opiniões sobre esta questão; alguns experts falam que o nome "Celta" foi dado pelos próprios gregos.


Guerreiros & Equipamento da Cultura Hallstatt

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Hallstatt é uma cidade perto de Salzburg na Austria, e os lugares funerários celtas descobertos no século XIX deram o nome do inicio do período celta na Europa, o qual permaneceu desde o século VII ao século V A.C.


O nome da localidade, como muitos outros lugares europeus, assim como Halle e Hallein, indicam a presença de minas de sal e subentende a importância que o sal jogava no comércio pré-histórico. O sal foi uma grande fonte de riqueza para os senhores da guerra pré-históricos e sua comunidade.

Ele preservava os alimentos, tornava a cozinha mais apaladada, e podia ser trocado no comércio europeu por outros bens. A impressionante qualidade de preservação do mineral foi claramente demonstrado quando o corpo de um mineiro morto num colapso de um túnel foi descoberto com poucos registos de decomposição.


Os guerreiros celtas da Europa Central cresciam ricos através do comércio do sal, e o seu poder e influência expandiu-se do Danúbio ao longo do Reno até França e Sul da Alemanha. O broze, combinado com o cobre, tornou-se no metal dominante no inicio deste período, juntando-se mais tarde o ferro.

A agricultura foi grandemente desenvolvida. Este comportamento foi reflectido em maior destaque mais tarde na sociedade irlandesa e escosesa com raids e contra-raids.

Os escoceses do sul, geralmente conhecidos como os "Fronteiriços", desenvolveram o ' reiving' para um fino e algumas vezes uma arte sangrenta, embora fosse usual os Homens das Terras Altas acompanharem com honra duvidosa as acções de assalto e roubo. Esses raids iniciais dos celtas trouxeram um stock adicional, assim como escravos, os quais podiam ser comercializados(conjuntamente com o sal e ferro) ás sofisticadas culturas citadinas da Itália e da Grécia do sul, providenciando aos celtas vinho e bens luxuriosos.


Foi uma era de expansão para os Celtas, uma era em que a sua cultura marcial tinha pouca oposição, e acabou por se tornar dominante na Europa Ocidental, através dos constantes feudos intertribais preveniam a formação de qualquer género de império organizado.

Outro factor que impediu a formação de um império para competir com a Grécia e mais tarde com Roma foi a simplicidade da vida celta. Eles não construiram grandes cidades para acomodar grandes populações e assim gerar um grande comércio. Em vez disso preferiram uma vida rural e o comércio era o suficiente para manter os abastecimentos de bens exóticos do sul da Europa.


Em termos planos, os Celtas não estavam inclinados para serem grandes construtores de cidades - não por eles não terem tecnologia - pois eles não precisavam disso. Eles viviam um estilo de vida livre e preferiam grandes espaços abertos da Europa do que grandes metrópoles.

Fonte:Enciclopédia