Pesquisas arqueológicas indicam que o Japão já era ocupado por seres humanos primitivos há cerca de 500.000 anos atrás, durante o período paleolítico. Durante as eras glaciais, o Japão esteve conectado ao continente asiático, o que facilitou a migração para o arquipélago japonês. Com o fim da última era glacial, surgiu a cultura Jomon por volta de 11000 A.C., caracterizada por um estilo de vida semi-sedentário, com a subsistencia baseada em coleta e caça. Durante este periodo foram fabricadas as mais antigas cerâmicas do mundo. Acredita-se que esses povos Jomon são os ancestrais dos japoneses e dos ainus. A partir de 300 AC começa o período Yayoi, que é marcado pelas tecnologias de cultivo de arroz e irrigação, trazido por migrantes da Coreia, China e outras partes da Ásia. A família imperial japonesa mantem-se de forma contínua no trono desde o princípio do período monárquico, no século VI a.C.. Os imperadores traçam sua ancestralidade até o mítico reinado de deuses sobre a terra, dos quais seriam descendentes. O Imperador Jimmu é o primeiro mortal da linhagem imperial. Na prática, uma migração de famílias provavelmente coreanas (dos quais a língua japonesa é aparentada) e/ou chinesas (dos quais sua escrita é derivada) para o Japão ocorrida pouco antes teria formado comunidades grandes o suficiente e culturalmente identificadas entre si que teriam se unido sob um monarca nos moldes do sistema político de seus países natais. A partir de então, o poder imperial teria se extendido aos povos nativos pela assimilação ou conquista militar. A acumulação de grandes extensões de terra em mãos de particulares possibilitou a ascensão dos administradores locais, os Daimyo. À medida que suas terras eram removidas das listas de impostos, aumentava a renda dessa classe social. Gradualmente, os administradores começaram a repelir a interferência de funcionários provinciais e centrais, e criaram forças próprias para manter a ordem em suas áreas. Assim, o século X foi de completa desordem. Os aristocratas de Kyoto não tinham poder algum para fazer cumprir as ordens fora da capital, já que os antigos exércitos haviam degenerado e os novos tinham-se tornado uma espécie de asilo onde os nobres bem relacionados ocupavam sinecuras. Em alguns lugares, o próprio povo armava-se para proteger-se. Os "oficiais de pacificação" designados pelo poder central pouco podiam fazer, pois não contavam com o apoio local. Acelerou-se a fragmentação do poder. Em 1156 uma disputa sucessória trouxe os guerreiros rurais para a capital, onde se estabeleceram. As grandes ligas de guerreiros eram chefiadas por famílias que se consideravam de ascendência imperial. Era prática enviar os filhos mais novos do imperador ao campo, quando não havia mais lugar para eles na corte; por determinação dos códigos, deviam mudar de nome após seis gerações; assim, no século X, os guerreiros se afiliaram a duas grandes ligas, lideradas pelas famílias Minamoto e Taira, que se diziam imperiais. A luta irrompeu em Kyoto em 1156 e 1159. A primeira guerra - a da era Hogen - foi provocada por uma disputa sucessória, após a morte do imperador Toba, que tentou levar ao trono seu quarto filho Goshirakawa em vez de permitir que seu filho mais velho, Konoe, permanecesse como imperador. Venceram os partidários de Goshirakawa e os líderes da oposição foram executados. Goshirakawa reinou até 1158, quando se retirou, começando a segunda guerra. No século XVI ainda perdurava a desordem e a desfragmentação no Japão, que chegou a ter, de 1335 a 1392, duas cortes imperiais. Mas, ao final do século XVI, alcançara substancial unificação, ou pelo menos a pacificação. Isso foi obra de três grandes generais: Oda Nobunaga, Toyotomi Hideyoshi e Tokugawa Ieyasu. Homens de grande capacidade militar criaram uma base estável para o exercíto da administração Tokugawa, que durou até 1867. Imperialismo Japonês Em 1868 foi restaurado o poder imperial no Japão, subtraíndo aos xoguns o poder feudal que existia desde o século XII. Subiu ao trono o jovem imperador Mitsuhito, conhecido pelo nome de Meiji. A Era Meiji (1868-1912), como ficou conhecida, representou um período de grandes mudanças na história do Japão. Completadas as reformas internas-continentes, o governo decidiu-se a alcançar uma condição de igualdade com as potências ocidentais. Uma reforma dos tratados, com vistas a extinguir os privilégios judiciais e econômicos desfrutados pelos estrangeiros, foi tentada desde o início, mas as potências envolvidas recusaram-se a tratar do assunto até que as instituições legais japonesas se equiparassem às ocidentais. Os assuntos asiáticos ocuparam lugar secundário da política externa dos primeiros anos, mas já no início da década de 90 tornava-se clara a preponderância chinesa na Coréia, o que alarmava Tokyo. Em 1894, uma rebelião na Coréia foi esmagada com apoio dos chineses. O Japão enviou tropas ao país vizinho e, cessada a crise, recusou-se a retirá-las. As hostilidades sino-japonesas começaram no mar, e depois a luta transferiu-se para a Coréia. Vitorioso em todas as batalhas, o Japão impôs um tratado humilhante ao adversário, mas as potências européias se recusaram a aceitar Tokyo como sócio na partilha das riquezas da China. Alemanha, França e Rússia forçaram os japoneses a devolver a península de Liaotung, tomada à China, em troca de uma indenização. Em 1889, a Rússia forçou a China a ceder-lhe a referida península, com sua importante base naval de Port Arthur. Em 1937, o chamado "incidente chinês" - a China passava por sua revolução nacionalista - praticamente colocou o poder no Japão em mãos dos militares. O incidente começou com o ataque japonês a unidades chinesas na Ponte Marco Polo, perto de Pequim. A seguir, as tropas japonesas ocuparam Nanquim, Hangchow e Cantão. A essa altura, o Japão já fazia parte do chamado Eixo, através do Pacto Anti-Komintern com a Alemanha e mais tarde com a Itália. Esses acordos foram substituídos pelo Pacto Tripartite de setembro de 1940, pelo qual as potências do Eixo reconheciam o Japão como líder de uma nova ordem na Ásia. O Exército Vermelho é obrigado a ir buscar diversos comandantes nos campos de concentração, onde estão confinados por ordem de Stálin. Indústrias são transferidas para os montes Urais e os Aliados prestam importante auxílio marítimo e aéreo às forças soviéticas. Ataque a Pearl Harbor - O ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, leva os Estados Unidos a declararem guerra ao Eixo e alastra o conflito a quase todo o mundo. Em junho de 1942 o Japão já ocupa a Indochina Francesa e detém a supremacia naval no Pacífico. Em seguida, toma Hong-Kong, Malásia, Singapura, Índias Orientais Holandesas, Bornéu, Filipinas, Andamãs e Birmânia. As duas facções beligerantes estão definidas: os países do Pacto Anticomintern (o Eixo) Alemanha, Itália e Japão contra os Aliados Inglaterra, Estados Unidos, União Soviética e China. A China já se encontra em guerra contra o Japão desde 1931. Um Kamikaze era um piloto que possuia seu avião japonês totalmente carregado de explosivos para que, em última estância, pudesse atirar-se contra os inimigos, dando sua vida como arma final. Kamikazes são erroneamente confundidos com os aviões japoneses pilotados por um piloto suicida que com ele se atira sobre o alvo inimigo. Na verdade, Kamikaze (Kami = deus, Kaze = vento) é o nome japonês para as duas tempestades que, em 1274 e 1281 destruíram frotas de invasores mongóis, livrando o país da guerra e recebendo o nome de "ventos divinos" pela ajuda que deram. Em agosto de 1945, as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki e a entrada da URSS na guerra asiática forçaram a rendição. O ato formal foi assinado a 2 de setembro de 1945, na Baía de Tokyo, a bordo do encouraçado norte-americano "Missouri" e deixava claro qual seria as intenções americanas em relação ao Japão: a rendição incondicional, o que significava a perda da soberania e da sua própria independência. Logo nos primeiros anos de paz, o Japão procurou reconstituir sua economia, apesar de algumas cláusulas restritivas contidas no tratado de rendição. Estas, porém, foram sendo gradualmente revogadas, e o país reencontrou o caminho da prosperidade. A restauração da independência, em 1952, ocorreu num momento em que a economia nacional apresentava elevados índices de expansão. Esse progresso se acentuaria até o final da década de 1960, quando o país manteve, por mais de dez anos consecutivos, as mais altas taxas de crescimento do mundo. Eis aqui um exemplo de categorização de períodos da História Japonesa. pré-história - (pré-história - Jomon Desconhecido circa 300 AC - (circa 1000 - 900 AC - Yayoi Desconhecido circa 250 - Período Kofun ou Yamato Kofun Governo Imperial Yamato perto de Nara (mais tarde Kyoto) 538 - 710 DC Asuka 710 - 794 Nara 794 - 1185 Heian 1185 - 1333 Kamakura Xogunato Kamakura 1333 - 1336 Restauração Kemmu Imperador do Japão 1336 - 1392 Muromachi Nanboku-cho Xogunato Achicaga 1392 - 1573 início 1573 - 1603 Azuchi-Momoyama tardio 1600 - 1867 Edo Xogunato Tokugawa 1868 - 1912 Meiji Imperador Meiji (Mutsuhito) 1912 - 1926 Taisho Imperador Taisho (Yoshihito) 1926 - 1945 Showa Expansionismo Imperador Hirohito 1945 - 1952 Japão durante a Ocupação 1952 - 1989 Pós-Ocupação 1989 - presente Heisei Imperador Akihito Fonte: pt.wikipedia.org O Japão é herdeiro de uma civilização que remonta ao século VII a.C. No século IV, o clã Yamato unifica os vários estados do país sob um imperador. No século VI, o Japão invade a Coréia, que vivia sob forte influência chinesa, e assimila muito de sua cultura. Apesar disso, o país mantém-se relativamente isolado do exterior e tem uma das sociedades mais homogêneas do mundo em termos culturais e étnicos. No século XII, o crescimento da aristocracia militar (os samurais) mina a Monarquia que ocupa o poder. O país passa a ser dominado principalmente por xoguns, espécie de senhores feudais, que permanecem até o século XIX. Os primeiros contatos com o Ocidente datam do século XVI, quando missionários portugueses formam uma pequena comunidade cristã. Em 1603, o xogum Tokugawa Leyasu estabelece a capital em Edo (atual Tóquio), proíbe o cristianismo e fecha o país a estrangeiros... Nos 250 anos seguintes, a única janela aberta ao mundo é um pequeno posto comercial em Nagasaki... O ingresso do país na Era Moderna ocorre na segunda metade do século XIX, com a abertura dos portos ao comércio com o Ocidente. Em 1868 começa a Era Meiji: assume o imperador Mutsuhito, que abole o feudalismo. No final do século XIX, tendo resistido ao imperialismo ocidental, dá início à sua própria expansão. Emitido em 1894 (Scott: 85, SG: 126), com valor facial de 2 sen (vermelho), o primeiro selo comemorativo: Aniversário de casamento (Bodas de Prata), Imperador Meiji e Imperatriz Haru. , Vence a China na Guerra Sino-Japonesa e a Rússia em 1904, estabelecendo influência sobre a Manchúria (na China), a Coréia - transformada em colônia em 1910 - e a ilha Sakalina (hoje pertencente à Federação Russa). O Japão fica ao lado dos Aliados na I Guerra Mundial e obtém vantagens no Tratado de Versalhes. Nos anos 20, a crise econômica abre caminho para facções nacionalistas de direita, que se tornam dominantes no governo. Em 1931, o Japão invade a Manchúria, onde estabelece em 1934 o Estado-fantoche do Mandchukuo, que tem como testa-de-ferro Pu Yi, o último imperador chinês. O selo abaixo mostra o extenso Império Japonês at the end of 1930 in a darker color. It includes Japan proper, Korea, Ilha Sakalina (Sakhalin Island), the Kuril Islands, the Ryukyu Islands, Nampo Shoto, as Ilhas Marianas do Norte e as Ilhas Yap, incluindo such ilhas como Okinawa, Iwo Jima, Saipan, Tinian e Guam. O selo foi emitido em 1930, with another with the same design to mark the second census of the Império Japonês. Manchukuo O governo militarista alia-se à Alemanha e à Itália, em 1940, e ocupa a Indochina francesa no ano seguinte . A expansão militar coloca o Japão em choque com os EUA. Em 7 de dezembro de 1941, os japoneses realizam um ataque-surpresa e destroem a esquadra norte-americana ancorada em Pearl Harbor, no Havaí. O Japão toma o sudeste da Ásia e a maior parte do Pacífico Ocidental, mas é derrotado pelas forças aliadas e retira-se das áreas ocupadas. A rendição só acontece em setembro de 1945, depois da explosão das bombas atômicas jogadas pelos EUA nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. As ilhas Kurilas, no norte do arquipélago, são anexadas pela URSS. Os norte-americanos ocupam o país até abril de 1952 e impõem uma Constituição e um sistema de governo nos moldes das democracias ocidentais. O Japão assina, em 1954, um tratado de defesa mútua com os EUA, que inclui a instalação de bases militares norte-americanas. As instituições políticas, modeladas à semelhança das ocidentais, conservam certas características anteriores, como a tradição de lealdade ao chefe. A combinação desse traço cultural com um sistema clientelista garante o domínio do Partido Liberal Democrático (PLD) a partir de 1955. Fonte: www.sergiosakall.com.brPré-história
Princípio da monarquia
Feudalismo
Unificação
A rendição do Japão
Independência e Reestruturação
Períodos da História
História do Japão
Datas
Período
Subperíodo
Governante Principal
circa 300 AC
circa 1000 - 900 AC)
250 DC
250 DC)
538 DC
Período Sengoku
Período SengokuModernização
Império do Japão
Issues for the Japanese puppet government set up in 1932 under President (later Emperor) Pu Yi.II Guerra Mundial