27.9.09

Dialética



A dialética empregada entre filósofos.

Primeiramente a dialética foi vista como a arte do diálogo. Posteriormente, passou a ser vista como uma argumentação que consegue de maneira clara e direta apresentar as contradições existentes no diálogo (debate) e apontar as idéias envolvidas neste. Apesar de tais significados expostos acima, a dialética é vista de diferentes formas a partir da corrente filosófica que a emprega.

Platão define dialética como o método de assimilar idéias pessoais com as universais.
Aristóteles define dialética como a lógica daquilo que pode ocorrer.
Kant define dialética como a lógica da aparência, da ilusão.
Hegel define dialética como um movimento que transpõe contradições.
Karl Marx e Engels definem dialética como o movimento que transpões contradições utilizando a materialidade.

A dialética utiliza a tese, antítese e a síntese como elementos básicos para a argumentação. A tese surge primeiramente em qualquer diálogo como o ponto inicial da conversa, ou seja, o assunto e posterior a ela surgem à antítese que é a oposição a tese. A síntese é o resultado do debate entre a tese e a antítese. É uma espécie de finalização de um assunto e iniciação de outro que originarão novas teses e encontrarão oposição de novas antíteses resultando em diversas sínteses.

A iniciação da dialética ocorreu para alguns a partir de Zênon de Eléia e para outros a partir de Sócrates, porém, o mais radical filósofo e adepto à dialética foi Heráclito de Éfeso que defendia o conflito como pai de todas as coisas já que para ele tudo sempre muda. Parmênides em seus
ensinamentos defendia a tese de que o ser era imutável e que a mudança era um fenômeno superficial, o que derrubou a idéia proposta por Heráclito.


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