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Os escravos eram submetidos a seu amo. Suas tarefas eram as mais duras e penosas e não possuíam nenhum tipo de direito. Os homens livres podiam ser cidadãos e participar da vida política, fossem ricos ou pobres. Os estrangeiros domiciliados na pólis, as mulheres, os jovens e as crianças formavam o grupo dos não-cidadãos que, embora livres, não podiam participar da vida política.
A democracia em Atenas
Após uma crise social, Sólon realizou uma série de reformas sociais e políticas que foram uma das bases da democracia. A partir daí todos os homens livres podiam participar da Assembleia, embora o poder executivo fosse controlado pelos poderosos (arcontes). Clístenes deu maior importância ao Conselho e reformou a representação do povo para diminuir o poder dos ricos. Sua reforma acabou com o autoritarismo, inaugurando uma nova etapa política em Atenas – a da Democracia. Péricles consolidou-a de forma definitiva. A democracia ateniense elevou a dignidade do homem.
Apogeu e decadência
O período clássico (séculos V e IV a.C.) foi ao mesmo tempo o apogeu e a decadência da Grécia. A hegemonia ateniense deu-se após a vitória grega sobre os persas nas Guerras Médicas, mas acabou gerando a reação das demais cidades-estados, lideradas por Esparta. A vitória espartana na Guerra do Peloponeso não gerou a paz, mas acarretou mais uma hegemonia – a de Esparta. Os vários confrontos e rivalidades enfraqueceram os gregos, facilitando a invasão e o domínio macedônico.
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