A Condessa Elizabeth Bathory (Erzsebet Báthory, do original), foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Os relatos sobre ela ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como A Condessa de Sangue. A sangrenta condessa, viúva de um herói húngaro, passou a vida mergulhada em magia negra e sadismo. Sabe-se que, por exemplo, extirpou a boca de uma serviçal por ela ser muito barulhenta. Em janeiro de 1611, após rumores sobre seu comportamento, um grupo liderado pelo Conde Thurzo (primo) entrou no Castelo Csejthe e flagrou-a em seu banho estético. Para proteger o nome de família, a condessa nunca foi formalmente acusada de nenhum crime, mas o Conde condenou-a a prisão domiciliar. A condessa foi trancada em sua torre por maçons. Duas cúmplices suas tiveram os dedos amputados antes de serem queimadas. O único cúmplice homem foi decapitado. A condessa morreu em 21 de agosto de 1614, três anos depois de ter sido trancada em seu quarto. Parece que o elixir fazia mesmo diferença… Bathory no Cinema O primeiro filme inspirado pela lenda Bathory foi o por muito tempo esquecido I Vampiri (lançado nos EUA como The Devils Commandment), notório hoje em dia por causa do trabalho do futuro diretor Mario Bava, como o cinegrafista do filme. Uma década mais tarde, como parte do ciclo do vampiro, a Hammer Films lançou o que é possivelmente o melhor de vários filmes baseados na vida de Elizabeth: Countess Dracula (1970). Ingrid Pitt fez o papel título. Esse filme foi produzido em torno dos míticos banhos em sangue e retratou Elizabeth como ficando cada vez mais louca à medida que continuava sua carreira assassina. Elizabeth ou uma personagem baseada nela, também apareceu em Legend of Blood Castle (1972), Curse of the Devil (1973), e Immoral Tailes (1974), todos filmes de menor valor. Em 1981, um desenho de longa-metragem com a versão de história de Elizabeth foi lançado na Tchecoslováquia. Os filmes mais recentes incluem Thirst (1980) e Mysterious Death of Nina Chereau (1987).
Condessa húngara do século XVI, Bàthory adorava tomar banho em sangue, pois acreditava que assim permaneceria com aspecto jovem. O número estimado de moças assassinadas para levar à cabo 10 anos de tratamento de beleza varia entre 40 e 600.
Daughters of Darkness (1971), um dos filmes de vampiros mais artísticos, trouxe a condessa para o século XX num conto com fortes nuanças de lesbianismo. No filme, e sua companheira Iona se registram em quase todos os hotéis vazios até que encontram um casal de recém casados. Quando se revela que o marido foi acometido de um violento colapso, o palco está montado para que Elizabeth e Iona intervenham para "ajudar" a jovem esposa. Segue-se uma série de encontros vampíricos e, no final, a esposa (a mais nova vampira) emerge como a única sobrevivente.