Considerada uma das mais importantes obras arquitetônicas empreendidas por Nabucodonosor (que também ordenou a construção da Torre de Babel e os Jardins Suspensos), o Portal de Ishtar tinha um longo corredor adornado com azulejos azuis brilhantes, cobertos por dragões dourados e leões em tijolos com vidro. Com duplos portões em sua entrada, o portal abrigava uma vasta antecâmara, com teto e vidros de cedro. O Caminho das Procissões era o trajeto de cerca de um quilômetro percorrido para quem entrava na Babilônia, dando acesso ao zigurate Etemenanki, dedicado ao deus acádio Marduk, que foi considerada a maior divindade durante o império de Nabucodonosor. A extrema beleza e riqueza nos detalhes artísticos elevaram o Portal de Ishtar ao status de uma das maiores maravilhas do Mundo Antigo. Ele era um dos oito portões que constituíam a beleza arquitetônica da Babilônia. Nas festas de fim de ano, os mesopotâmicos costumavam trazer estátuas dos deuses que veneravam (por serem politeístas) e realizavam procissões por todo o trajeto do portal. Em Berlim, há uma reconstrução do Portal de Ishtar graças ao material encontrado nas escavações do arqueólogo Robert Koldewey, entre 1902 e 1914. Na seção Museu do Antigo Oriente Próximo, do Museu Pergamon de Berlim, há uma réplica do portal com base nas informações coletadas por Koldewey. Em alguns museus e obras arquitetônicas espalhadas pelo mundo, principalmente no Oriente Médio, ainda é possível ver resquícios do Portal de Ishtar. No Iraque, uma reprodução da obra começou a ser construída, mas até hoje não foi finalizada. Fontes:Por Tiago Ferreira da Silva
http://www.bible-history.com/babylonia/BabyloniaThe_Ishtar_Gate.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_de_Ishtar
http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/ishtargate.html
http://helektov.wordpress.com/2009/05/02/ancient-babylon-reopens-for-business/
11.3.10
Portal de Ishtar
Construído por volta de 575 a.C. a mando do rei Nabucodonosor II, na Babilônia, o Portal de Ishtar tornou-se a principal entrada da cidade e foi dedicado à deusa acádia Ishtar, que representa a fertilidade.