9.5.12

Confúcio (551 aC - 478 aC)





Confúcio - China - 551 a.C. a 478 a.C.
Estudar a pobreza na China era estudar a própria humanidade e foi assim que K’ung Fu-Tzu chegou a compreender a razão e a essência da vida: a virtude e a sabedoria. A virtude consistia em amar os seus semelhantes e a sabedoria significava compreendê-los. No entanto, era muito difícil conciliar ambas as coisas e foi em vão que tentou divulgar estes conceitos, pretendendo persuadir algum governante a adotar o ideal de justiça. Anos depois de sua morte, aquilo que ensinava aos pobres da cidade e aldeias, se tornaria numa das mais populares doutrinas da Ásia oriental, a ponto de influenciar a cultura e a civilização de centenas de milhões de pessoas.

A doutrina jamais chegou a ser uma religião no sentido ocidental do termo.
Primeiro, porque não tem Deus: venera os ancestrais, reconhece a superioridade dos sábios – mas é só.

Segundo, porque não tem templos: cada lar é o templo onde se honram os antepassados da família.

Terceiro, porque não tem sacerdotes: o chefe da família é automaticamente sacerdote da família.

E quarto, porque desconhece qualquer dogma ou livro santo: pode um livro conter toda a sabedoria do mundo? E será possível excluir os sábios que podem surgir no futuro? Decerto, existe céu – sobrenatural e misteriosa fonte da verdade e da bondade.


Mas a sua essência escapa ao homem, que somente pode aproximar-se dela através da educação e do estudo. Assim, o estudo – e não o céu ou a religião – é a autoridade suprema, pois só através de estudo é que o homem é capaz de desvendar, em parte, a essência da vida.

A essência da vida é jen, palavra de significado múltiplo, que significa: humanidade, bondade, compreensão, amor.

A evolução do confucionismo foi barrada e fixada num conceito que diz: “O céu é meu pai, a terra é minha mãe, todos os homens são meus irmãos, todas as coisas são minhas companheiras”.


Fonte:
http://faustomoraesjr.sites.uol.com.br/confucio.htm