Um dos reis mais velhos do mundo, da Tailândia, está internado.
Conheça outros países que mantêm suas monarquias.
O rei Bhumibol Adulyadej da Tailândia, de 81 anos, está hospitalizado desde 19 de setembro no hospital Siriraj de Bangcoc. Boatos sobre uma possível piora em seu estado de saúde já circulam no país. Seu país vive uma constante instabilidade política desde um golpe de Estado ocorrido em 2006.
A Tailândia é uma das nações que ainda mantêm monarquias ativas. Conheça outras:
Veja a lista de 10 reis ainda 'ativos' no mundo |
Rei Bhumibol Adulayadej e a rainha Sirikit, da Tailândia (Foto: AFP) | Tailândia Bhumibol Adulyadej Aos 81 anos, o rei é considerado essencial para a estabilidade política do país, que viveu em 2006 um golpe de Estado. Coroado em 1946, Bhumibol nasceu nos EUA. É casado com a rainha Sirikit e tem quatro filhos. |
O rei da Jordânia, Abdullah II, e a rainha Rania (Foto: AFP) | Jordânia Rei Abdullah II e Rainha Rania O rei jordaniano está no poder desde 1999. Com formação ocidental, é casado com a rainha Rania, com quem tem quatro filhos. Seu pai, Rei Hussein governou por 47 anos e é apontado pelos estudiosos como o grande responsável pela formação do país e da sua política externa - livre de grandes conflitos armados, alinhada com os interesses ocidentais, que acabaram favorecendo os interesses econômicos e sociais da própria nação. Leia mais sobre o Rei Abdullah II e sobre a Rainha Rania. |
Rei espanhol Juan Carlos I e a rainha Sofia (Foto: AFP) | Espanha Rei Juan Carlos I e Rainha Sofia Ele se tornou rei após a morte do ditador Francisco Franco, em 1975. Sua missão foi restabelecer a democracia e, em 1977, aconteceu a primeira eleição democrática em 41 anos. Na Espanha, a monarquia é parlamentarista, e cabe ao rei ser o chefe das Forças Armadas. |
O rei saudita, Abdullah bin Abdul Aziz al-Saud (Foto: Louai Beshara/AFP) | Arábia Saudita Rei Abdullah bin Abdul Aziz al-Saud O rei, de 85 anos, governa desde 2005, após a morte de Fahd bin Abdulaziz. Na Arábia Saudita, país islâmico, o rei é chefe de governo e de Estado. Ele governa com a ajuda de um conselho de ministros. |
Imperador japonês, Akihito, ao lado da Imperatriz Michiko (Foto: AFP) | Japão Imperador Akihito e Imperatriz Michiko Akihito ascendeu ao trono em 1989, aos 56 anos. A Constituição pós-Segunda Guerra Mundial define o imperador como um símbolo nacional e proíbe que ele interfira na política. Entre suas atividades, estão os encontros com dignatários estrangeiros e viagens ao exterior para visitar regiões atingidas por desastres. |
Jigme Khesar Namgyel Wangchuck, rei do Butão (Foto: AFP) | Butão Rei Jigme Khesar Namgyel Wangchuck Coroado em 2008 aos 28 anos, no ano passado, Jigme foi um dos mais jovens reis do mundo. O Butão é uma democracia nova - o pai de Jigme abdicou em 2006, como parte de um plano de cinco anos para a introdução gradual de uma monarquia constitucional no país. As primeiras eleições parlamentares foram realizadas em 2008. |
Rei do Marrocos, Mohammed VI (Foto: AFP) | Marrocos Rei Mohammed VI O Marrocos tem uma das mais antigas monarquias do mundo, fundada há 12 séculos. O rei, de nome Amir Al Mouminine, representa o poder espiritual e zela pelo respeito ao Islã e à Constituição, mas não chefia o governo, que tem um primeiro-ministro. |
Rainha Elizabeth II e o Príncipe Philip (Foto: AFP) | Inglaterra Rainha Elizabeth II A filha mais velha do rei George VI tem 83 anos e reina desde 1953. Ela é casada com o príncipe Philip, duque de Edimburgo e tem quatro filhos. A rainha é chefe do Estado inglês, mas não governa o país. |
O rei da Suazilândia, Mswati III (Foto: AFP) | Suazilândia Mswati III O país do sudeste africano ficou independente da Inglaterra em 1968 e desde então é governado por Mswati III, numa monarquia absoluta. Por pressão de entidades internas, ele criou uma Constituição em 2006, mas os partidos políticos continuam banidos. |
Margareth II, rainha da Dinamarca (Foto: AFP) | Dinamarca Margarethe II Margrethe Alexandrine se tornou rainha em 1972, aos 32 anos. Casada com o príncipe Henrik, tem dois filhos. Um referendo em junho deste ano aprovou uma lei que dá igualdade entre homens e mulheres para a sucessão ao trono |