16.8.09

EÇA DE QUEIROZ

Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz e de Carolina Augusta Pereira de Eça, foi registrado como filho de mãe desconhecida e viveu até os dez anos na casa dos avós paternos, apesar de os pais terem se caso após seu nascimento.

Estudou no Colégio da Lapa, na cidade do Porto até o seu ingresso na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1861. Tratava-se de um momento em que a Universidade fervilhava e seus vários de seus colegas de curso também alcançaram destaque na inteligência portuguesa da época, como Teófilo Braga e Antero de Quental. Nessa época publicará seus primeiros textos, num total de dez artigos que serão reunidos em "Prosas Bárbaras".

Iniciou a carreira de advogado em Évora, em 1867, mas logo seguiu para Lisboa, onde colaborou na redação de "A Gazeta de Portugal" e integrou os debates literários que se intitularam "Cenáculo". Em 1871, participou das Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense, com uma palestra intitulada "A Nova Literatura ou o Realismo como expressão de Arte".

Ingressando na carreira diplomática em 1870, serviu em Havana, Bristol (Inglaterra) e finalmente em Paris, onde se casou e pôde se dedicar com maior empenho à literatura. Datam da década de 70 as obras que iriam consagrá-lo, como "O Crime do Padre Amaro" (1875) e "O Primo Basílio" (1878), mas grandes obras foram escritas também nas décadas seguintes, como "A Relíquia" (1887), "Os Maias" (1888) e "A Ilustre Casa de Ramires"; 1900.

Além disso, postumamente, vieram a público outras obras, entre as quais "A Cidade e as Serras" (1921), "Alves & Cia. (1925) e "A Tragédia da Rua das Flores" que, a pedido do autor, só foi publicado 80 anos após a sua morte.

Fonte: educacao.uol.com.br

EÇA DE QUEIROZ

Diplomata e escritor muito apreciado em todo o mundo e considerado um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos, Eça de Queirós nasceu José Maria Eça de Queirós, em Póvoa de Varzim-Portugal, no dia 25 de Novembro de 1845. Seu nome muitas vezes tem sido, de forma equivocada, grafado como "Eça de Queiroz".

Eça de Queirós morreu em Paris-França, no dia 16 de Agosto de 1900 (Funeral em Lisboa - 17 de Agosto)


Era filho do Dr. José Maria Teixeira de Queirós, juiz do Supremo Tribunal de Justiça, e de sua mulher, D. Carolina de Eça. Depois de ter estudado nalguns colégios do Porto matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, completando a sua formatura em 1866. Foi depois para Leiria redigir um jornal político, mas não tardou que viesse para Lisboa, onde residia seu pai, e em 1867 estabeleceu-se como advogado, profissão que exerceu algum tempo, mas que abandonou pouco depois, por não lhe parecer que pudesse alcançar um futuro lisonjeiro. Era amigo íntimo de Antero de Quental, com quem viveu fraternalmente, e com ele e outros formou uma ligação seleta e verdadeira agremiação literária para controvérsias humorísticas e instrutivas. Nessas assembléias entraram Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Salomão Saraga e Lobo de Moura.

Estabeleceram-se então, em 1871, as notáveis Conferências Democráticas no Casino Lisbonense (V. Conferência), e Eça de Queirós, na que lhe competiu, discursou acerca do "O Realismo como nova Expressão de Arte", em que obteve ruidoso triunfo. Decidindo-se a seguir a carreira diplomática, foi a um concurso em 21 de Julho de 1870, sagrando-se o primeiro colocado e, em 1872, obteve a nomeação de cônsul geral de Havana, para onde partiu. Permaneceu poucos anos em Cuba, no meio das terríveis repressões do governo espanhol.

Em 1874 foi transferido para Newcastle; em 1876 para Bristol e, finalmente em 1888, para Paris, onde veio a falecer. Eça de Queirós era casado com a Sr.ª D. Emília de Castro Pamplona, irmã do conde de Resende. Colaborou na Gazeta de Portugal, Revolução de Setembro, Renascença, Diário Ilustrado, Diário de Notícias, Ocidente, Correspondência de Portugal, e em outras publicações.

Para o Diário de Notícias escreveu especialmente o conto 'Singularidades duma Rapariga Loura' (1873), publicada como 'livre brinde' aos assinantes do jornal, em 1874, e a descrição das festas da abertura do canal do Suez, a que ele assistiu em 1870, publicada com o título 'De Port Said a Suez', no referido jornal, folhetim de 18 a 21 de Janeiro do mesmo ano de 1870. Na Gazeta de Portugal, de 13 de Outubro de 1867, publicou um folhetim com o título 'Lisboa', seguindo-se as 'Memórias de uma Freira' e 'O Milhafre'; em 29 de Agosto de 1869, o soneto 'Serenata de Satã às Estrellas'.

Fundou a Revista Portugal com a colaboração dos principais e mais célebres homens de letras do seu tempo. Saíram desta revista 24 números, que formam 4 tomos de 6 números cada um. Para este jornal é que escreveu as 'Cartas de Fradique Mendes'. Na Revista Moderna publicou o romance 'A Ilustre Casa de Ramires'.

Fonte: www.nossosaopaulo.com.br

EÇA DE QUEIROZ

Romancista, contista, cronista, crítico literário e epistoló grafo, José Maria Eça de Queiroz, nome de batismo do grande escritor, nasce em Póvoa de Varzim, Portugal, em 25 de novembro de 1845 e falece em 16 de agosto de 1890 na cidade de Paris, França.

Eça de Queirozinicia seus estudos na cidade do Porto! Portugal. Diploma-se em Direito, em 1866, pela Universidade de Coimbra.

Após sua formatura, o escritor exerce durante algum tempo a advocacia em Lisboa; funda e dirige o jornal políti co de oposição “Distrito de Evora”. Em 1867, integra o Cenáculo, grupo composto por intelectuais que desencadeia o movimento realista em Portugal. Vivendo em uma época em que os movimentos reivindicatórios socialistas adquirem força e influenciam a arte, este grupo procura apresentar produções artísticas comprometidas com a transformação da sociedade.

Eça faz sua estréia literária em 1866, no jornal “Gazeta de Portugal”, e publica seus primeiros versos na revista “Revolução de Setembro”, com o pseudônimo de Carlos Fradique Mendes, suposto interlocutor com quem se cor responde. Ao longo de sua vida colabora em inúmeros pe riódicos, entre eles diversos jornais.

Conforme aponta o professor e ensaísta Jorge Fernandes da Silveira, Eça de Queirozsemeia, ao lado de Cesário Verde, seu contemporâneo, uma nova maneira de “escrever Portugal”, que seria amplamente utilizada e difundida ao longo do século XX pelos escritores portugueses. Escritor irônico, revitaliza a prosa de seu país com neologismos e recursos da lingua falada, evitando o purismo tradicional.

Considerado por alguns críticos literários o represen tante máximo do Realismo-Naturalismo português Eça tornou-se, aos olhos de João Gaspar Simões, uma “das maiores figuras da literatura portuguesa de todos os tem pos, e sem dúvida alguma o escritor que deu à língua literária de Portugal e do Brasil a sua fluidez, a sua maleabi­lidade e a sua atualidade”.

Fonte: www.vivabrazil.com

EÇA DE QUEIROZ

Romancista português nascido em Póvoa de Varzim, um dos maiores ficcionistas da literatura de língua portuguesa e e introdutor do realismo em seu país. Filho ilegítimo de um magistrado, passou a infância longe dos pais, no Aveiro, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra (1866). Tomou parte na Questão Coimbrã, ao lado de Antero de Quental e Teófilo Braga, em defesa do realismo na literatura e estreou então como escritor, na Gazeta de Portugal, com o folhetim de Notas marginais, ajuntado com uma série de artigos reunidos e publicados postumamente com o título de Prosas bárbaras (1905).

Depois lançou o Distrito de Évora, jornal que dirigiu (1867-1870). Entrou para a carreira diplomática (1870), foi cônsul em Cuba, no Reino Unido e finalmente em Paris (1889), onde foi cônsul e fundou (1889) a Revista de Portugal e permaneceu até a morte. Colaborou na imprensa brasileira com contos e artigos e com Ramalho Ortigão, lançou uma publicação mensal de artigos de crítica político-social, As Farpas (1871). Casou com Emília de Castro Pamplona (1886), irmã de um amigo e companheiro de viagens, o conde de Resende.

Fundou a Revista de Portugal (1889-1892) e faleceu em 16 de agosto (1900) em Paris, França. Com linguagem perfeita, seus livros observam a classe dominante de seu tempo de maneira irrepreensível e com um humor que, muitas vezes, beira a irreverência, em sua extensa obra são notáveis Uma campanha alegre (1890), O mistério da estrada de Sintra (1870), Singularidades de uma rapariga loira (1874), O crime do padre Amaro (1875), lançado enquanto servia na Inglaterra e considerado o primeiro romance realista português, O primo Basílio (1878), O mandarim (1880), A relíquia (1887), Os Maias (1888), A tragédia da rua das Flores (1890), a tradução de As minas do rei Salomão (1891), de Riger Haggard, A ilustre casa de Ramires (1900), a autobiográfica Correspondência de Fradique Mendes (1900), A cidade e as serras (1901), Contos (1902), as Cartas de Inglaterra (1903), os Ecos de Paris (1905) e as Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907), Notas contemporâneas (1909), Últimas páginas (1912), A capital, O conde de Abranhos e Alves & Cia (1925) e O Egito (1926).

Fonte: www.sobiografias.hpg.ig.com.br

EÇA DE QUEIROZ

José Maria Eça de Queirós nasceu em 1845 e faleceu em 1900 . Considerado o mais importante prosador realista e dos melhores da literatura portuguesa, Eça de Queirós deixou uma imensa produção literária, que muita influência exerceu sobre a evolução do próprio romance em língua portuguesa. Participou ativamente das polêmicas de seu tempo por meio de escritos críticos ( As Farpas ), de conferências ( participou dos debates e foi um dos que falou nas Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense ), de sua copiosa correspondência e, sobretudo, por meio das próprias obras de ficção.

Com a publicação de O Crime do padre Amaro, em 1875, Eça de Queirós inicia o romance realista em Portugal, apresentando nessa obra algumas características básicas de sua postura literária: crítica violenta da vida social portuguesa , denúncia da corrupção do clero e da hipocrisia dos valores burgueses. Essas características acentuam-se ainda mais no romance O Primo Basílio, impiedosa expressão da decadência da sociedade burguesa. Sua visão corrosiva e satírica, por outro lado, manifesta-se em O Mandarim e A Relíquia.

Com Os Maias, porém, em 1888, observa-se uma mudança nessa atitude irreverente e destruidora de Eça de Queirós . Nas palavras do crítico João Gaspar Simões, "enquanto em toda a sua obra anterior, Eça de Queirós se limitara a desenrolar o sudário dos pecados sociais do homem e apontar as mazelas da vida social portuguesa, neste romance deixa transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade."

Segue-se então uma nova fase nova evolução literária de Eça de Queirós, em que a descrença no progresso e nos ideais revolucionários se manifesta na expressão saudosa da vida do campo e na valorização das virtudes nacionais. É o momento de obras como A Cidade e as serras e A Ilustre casa de Ramires, de contos como Suave milagre e de biografia religiosas.

Fonte: www.profabeatriz.hpg.ig.com.br

EÇA DE QUEIROZ

José Maria Eça de Queiroz, um dos escritores mais importantes da Língua Portuguesa, nasceu em 1845, em Póvoa de Varzim, Norte de Portugal. Iniciou seus estudos na cidade do Porto e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Em Lisboa, destacou-se em importantes manifestações e conferências literárias, sobretudo no famoso Cassino Lisbonense. Ainda na capital portuguesa, iniciou suas atividades de advogado.

Em 1873, iniciou sua carreira diplomática, ao ser nomeado cônsul em Havana, Cuba. Cidadão do mundo, como diplomata serviu, também, em Londres e em Paris, onde morreu em 1900. Teve a oportunidade de visitar o Oriente e assistir à inauguração do Canal de Suez, principal fonte de inspiração do seu livro O Egito. Como jornalista, Eça de Queirozatuou na cidade de Évora, metrópole do Alentejo, onde fundou e dirigiu o Distrito de Évora. Foi colaborador de jornais de Portugal e do Brasil.

Revelou-se como escritor nos folhetins da Gazeta de Portugal. Em parceria com Ramalho Ortigão, escreveu O mistério da estrada de Sintra, um romance policial, e As farpas, uma sátira da sociedade portuguesa. Com o seu conto Singularidades de uma rapariga loira, tem início a fase realista de sua obra literária, que continua com o romance O crime do Padre Amaro, seu primeiro trabalho de maior fôlego. A análise psicológica e a crítica social prosseguem nos romances O primo Basílio, O mandarim e A relíquia. O mesmo ocorre com Os Maias, considerado sua obra-prima, transformada em minissérie pela televisão brasileira.

Quanto às obras póstumas, destacam-se A correspondência de Fradique Mendes, O Conde de Abranhos, A ilustre Casa de Ramires, e A cidade e as serras. Eça de Queirozé o tradutor do romance As minas do Rei Salomão, do original em inglês do escritor Rider Haggard.

Para esta edição do Livro na Rua – importante iniciativa de Victor Alegria para incentivar o hábito da leitura nos países e comunidades de Língua Portuguesa –, o texto escolhido de Eça de Queirozé do famoso romance A cidade e as serras, em que o leitor vai se divertir a valer com uma das histórias mais pitorescas e interessantes do grande escritor de Póvoa de Varzim.

Hoje, existe em Portugal a Fundação Eça de Queiroz, com sede em Santa Cruz do Douro, cujo objetivo é a divulgação da obra de uma das maiores figuras da literatura de Língua Portuguesa e – com seus projetos de cultura e turismo – contribuir para o desenvolvimento da região do Ribadouro, onde encontra-se a Quinta de Thormes que, ao lado de Paris, forma o cenário famoso do romance A cidade e as serras.

Fonte: www.thesaurus.com.br

EÇA DE QUEIROZ

José Maria Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845 em Povoa do Varzim, em Portugal. Seus pais, Carolina Augusta Pereira de Queirós e Dr. José Maria Almeida Teixeira de Queirós não são oficialmente casados. O casamento só seria realizado quatro anos depois.
Esse foi o motivo de seus pais levarem-no para a Vila do Conde, onde viveria com sua ama, a costureira Ana Joaquina Leal de Barros, até 1849.

Com quatro anos (após o casamento de seus pais), o jovem Eça é levado para a casa de seus avós paternos, com quem viveria até 1855.

Aos 10 anos, é matriculado no colégio interno da cidade do Porto: o Colégio da Lapa, onde conheceu Ramalho Ortigão, que o ensinou francês e o gosto pela literatura. No início, suas obras eram fortemente influenciadas pelo Romantismo.

Em 1861, com dezesseis anos de idade, transfere-se para Coimbra, onde começa o curso preparatório para a faculdade de Direito.
Nesse período, início de sua vida boêmia, conhece Antero de Quental, Germano Meireles, Alberto Sampaio e Teófilo Braga, revolucionários de letras e políticas portuguesas.

Na universidade, é um aluno inexpressivo. Forma-se em 1866, e vai morar com os pais pela primeira vez, em Lisboa. No mesmo ano estréia como escritor, publicando no jornal a Gazeta de Portugal o folhetim Notas Marginais.
No ano seguinte, dirige o jornal Distrito de Évora.

Em 1867 passa a participar do Cenáculo, um forte núcleo de intelectuais da época.

Em outubro de 1869, visita o Oriente acompanhado do conde Resende. Percorre a Palestina, e como correspondente do Diário de Notícias, assiste a abertura do Canal de Suez no Egito.

De volta a Portugal em 1870, inicia seu primeiro romance (em parceria com Ramalho Ortigão) “O Mistério da Estrada de Sintra” publicado em folhetim no Diário de Notícias. Na forma de cartas enviadas ao jornal, relata um seqüestro com tanto realismo, que convence vários leitores da veracidade da história.
Não obtendo êxito como advogado, tenta a carreira diplomática, classificando-se em primeiro lugar num concurso para o serviço diplomático português.

Antes de ser nomeado, escreve As Farpas (em parceria com Ramalho Ortigão), panfleto de crítica social e política. Participa das Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense e profere uma palestra sobre “O Realismo como Nova Expressão de Arte”.

Em 1871, Eça consegue nomeação como cônsul nas Antilhas Espanholas, mas só assume o posto no ano seguinte. Ainda nesse ano, publica Singularidades de uma Rapariga Loura.

Em 1872 muda-se para Havana, em Cuba, como cônsul. Faz uma longa viagem oficial aos Estados Unidos, e em 1873 é transferido para Newcastle-on-Tyne, na Grã-Bretanha, e é lá que termina de escrever a primeira versão de O Crime do Padre Amaro, que seria reescrito e publicado em 1875.

Em 1878, assume o consulado de Bristol (Grã-Bretanha) e publica O Primo Basílio – “Eu por aqui – não fazendo, não pensando, não vivendo senão arte. Acabei O Primo Basílio”.
Nem mesmo com o sucesso de seu romance recém lançado e seu salário de cônsul, consegue se estabelecer financeiramente. O que ganha não é suficiente para saldar suas numerosas dívidas; e assim como suas finanças, sua saúde também o preocupa: anemia crônica, nevralgias dolorosas e fortes abalos de nervos o acometem.
Ainda em 1878, escreve contos e artigos para a Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro.

Publica O Mandarim em 1880.
Sentindo-se só, escreve ao amigo Ramalho Ortigão: “... precisava duma mulher serena, inteligente, com uma certa fortuna (não muita)... que me adotasse como se adota uma criança”. Essa mulher seria Emília de Castro Pamplona (filha do conde Resende), com quem se casaria em fevereiro de 1886 aos 40 anos, no oratório particular da casa da jovem, em Ovídio.

Em 1887 publica A Relíquia, obra anterior ao seu casamento, mas que apenas nesse ano é lançada.
Nasce sua primeira filha, Maria de Castro d’Eça de Queirós.

Em 1888, segue para Paris como cônsul (último posto de sua carreira diplomática), graças à influência política de seu amigo Oliveira Martins. Instala-se em Neuilly. Publica Os Maias (obra também anterior ao seu casamento).
Nasce seu filho José Maria d’Eça de Queirós.

Em 1889, Eça funda a Revista de Portugal, pela qual publica Correspondência de Fradique Mendes e integra o grupo Vencidos da Vida com Antero de Quental, Ramalho Ortigão e Guerra Junqueira.
Nasce seu terceiro filho Antônio d’Eça de Queirós.

Com a morte da sogra em 1890, Eça de Queirós herda a quinta em Santa Cruz do Douro e se torna um homem rico.
No ano seguinte traduz As Minas do Rei Salomão.

Seu amigo Antero de Quental suicida-se em 1892.

Em 1894, nasce seu último filho Alberto d’Eça de Queirós.
Morre Oliveira Martins.

Em julho de 1900, Eça parte para Glion, próximo a Genebra, por recomendação médica, já que sua saúde está muito abalada. Fica quinze dias e volta para Paris, ainda mais debilitado. É publicada A Ilustre Casa de Ramires.
Na tarde de 16 de agosto de 1900, Eça de Queirós morre de enterocolite, um mal que tinha desde a juventude.

A Cidade e as Serras é publicada postumamente em 1901, assim como A Capital em 1925.

Fonte: www.sociedadedigital.com.br