As revoluções protagonizadas nos países da América Latina inauguraram uma verdadeira cultura de lutas políticas populares ao longo do continente americano. Entre os mais diversos movimentos surgidos na pós-independência das nações americanas, encontramos a influência de diferentes justificativas ideológicas e a construção de perspectivas históricas específicas. O passado colonial, o caudilhismo, o imperialismo norte-americano são algumas das idéias que imprimem as justificativas de tais mobilizações.
Além de agruparem homens e marcarem a história, esses movimentos também criam na ascensão de grandes personagens que se mitificaram ao longo da história política americana. No México, a Revolução Mexicana (1910) foi responsável pela criação de dois grandes ícones: Francisco Pancho Villa e Emiliano Zapata. A rebeldia, a origem camponesa e a luta armada transformaram esses dois personagens em referências para um vindouro movimento contemporâneo no México.
No estado de Chiapas, um dos mais pobres do México, vários camponeses de procedência indígena organizaram, em 1994, o Exército Zapatista de Libertação Nacional. Liderados pelo subcomandante Marcos, os revoltosos realizaram ataques surpresa que tomaram repentinamente várias cidades do sul mexicano. Entrando em conflito com as tropas do governo, o Exército Zapatista apresentou grande resistência frente os exércitos oficiais.
Conquistando a simpatia de uma expressiva parcela da população camponesa do México, o movimento luta pela ampliação de direito dos camponeses e o fim do NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte). De acordo com os integrantes do movimento, o México necessitava sofrer uma profunda transformação política, social e econômica. Em 1997, uma grande marcha sobre a capital do México mostrou ao mundo a força galgada pelo movimento.
Reagindo violentamente contra os revolucionários, o governo realizou uma ocupação armada na região de Chiapas. Durante os confrontos, 45 indígenas zapatistas foram mortos no massacre da Aldeia de Acteal. A partir de então, o movimento ganhou destaque nas manchetes do mundo inteiro demonstrando a situação no México. Atualmente, o movimento ainda vive e demonstra que as desigualdades e os problemas históricos dos camponeses mexicanos ainda perduram.
Além de agruparem homens e marcarem a história, esses movimentos também criam na ascensão de grandes personagens que se mitificaram ao longo da história política americana. No México, a Revolução Mexicana (1910) foi responsável pela criação de dois grandes ícones: Francisco Pancho Villa e Emiliano Zapata. A rebeldia, a origem camponesa e a luta armada transformaram esses dois personagens em referências para um vindouro movimento contemporâneo no México.
No estado de Chiapas, um dos mais pobres do México, vários camponeses de procedência indígena organizaram, em 1994, o Exército Zapatista de Libertação Nacional. Liderados pelo subcomandante Marcos, os revoltosos realizaram ataques surpresa que tomaram repentinamente várias cidades do sul mexicano. Entrando em conflito com as tropas do governo, o Exército Zapatista apresentou grande resistência frente os exércitos oficiais.
Conquistando a simpatia de uma expressiva parcela da população camponesa do México, o movimento luta pela ampliação de direito dos camponeses e o fim do NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte). De acordo com os integrantes do movimento, o México necessitava sofrer uma profunda transformação política, social e econômica. Em 1997, uma grande marcha sobre a capital do México mostrou ao mundo a força galgada pelo movimento.
Reagindo violentamente contra os revolucionários, o governo realizou uma ocupação armada na região de Chiapas. Durante os confrontos, 45 indígenas zapatistas foram mortos no massacre da Aldeia de Acteal. A partir de então, o movimento ganhou destaque nas manchetes do mundo inteiro demonstrando a situação no México. Atualmente, o movimento ainda vive e demonstra que as desigualdades e os problemas históricos dos camponeses mexicanos ainda perduram.
Fonte: Mundo Educação © 2005-2009