7.9.09

Lady Diana

6 de setembro de 1997 - O mundo chora a perda da Lady Diana



Há 12 anos o mundo dava adeus à princesa Diana, morta, aos 36 anos, num acidente de carro uma semana antes. Milhares de pessoas nas ruas de Londres e uma audiência de TV calculada em 2,5 milhões, em 60 países, acompanharam as cerimônias do funeral da princesa.

A partir das 8h10 da manhã (4h10 no Brasil), uma multidão observou a passagem da carruagem que levou o féretro com o corpo da princesa desde o Palácio de Kensington, residência de Diana, até a Abadia de Westminster, onde foi realizada a missa de corpo presente. De lá, o féretro - que depois da cerimônia na abadia foi depositado em um carro fechado - cumpriu um longo trajeto até o Norte de Londres, sempre em meio à multidão que, com aplausos e jogando flores, dava vazão à tristeza.



Depois de percorrer 123 quilômetros da estrada que liga Londres à pequena cidade de Althrop, com os dois lados da pista inteiramente ocupados por pessoas que atiravam flores, o carro fúnebre cruzou, às 11h45 (hora de Brasília), os portões da mansão da família de Diana, onde o corpo da princesa então repousou, isolado, no túmulo aberto em uma pequena ilha de um lago artificial do Parque Althrop. A partir de então a cerimônia foi exclusivamente privada e somente dez pessoas presenciaram o sepultamento: os irmãos de Diana - Charles Spencer, Jane Fellowers e Sarah McCorquodale (ambas com seus maridos) - , sua mãe Frances Shand Kydd, o príncipe Charles com os dois filhos do casal, William e Harry, e o mordomo da princesa, Paul Burrel.

A "Princesa do Povo"
Mais do que pela singeleza com que brilhava em eventos sofisticados da alta sociedade mundo afora, a princesa Diana ficou famosa pelo seu apoio incondicional a projetos de caridade e solidariedade, especialmente pelo auxílio que prestou a campanhas contra minas terrestres e no combate à AIDS, o que lhe rendeu o apelido de "Princesa do Povo". "Eu quero que as pessoas se lembrem de mim como alguém que se importava com elas", dizia. Para tanto, Diana foi a primeira grande celebridade a ser fotografada tocando uma pessoa infectada com o vírus HIV e trabalhou como voluntária VIP do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, visitando sobreviventes das explosões de minas terrestres em hospitais e trabalhando para a proibição da produção dessas armas.

Fonte:Jblog