Beslan, na Ossétia do Norte, na Rússia, presenciou no dia 3 de setembro um massacre de mais de 330 pessoas em uma escola. Desde o dia 1º daquele mês, terroristas mantinham mais de mil pessoas reféns, entre pais, professores e alunos, na escola. Mas nada foi suficiente para impedir a tragédia. No dia 3, a queda de uma granada - de acordo com versão de autoridades russas - por causa do rompimento da fita adesiva que a prendia no teto do ginásio da escola ou a negligência de um dos terroristas, segundo outros ex-reféns, provocou a primeira explosão no local onde estava a maioria dos reféns. No meio do pânico e da confusão, um dos terroristas ativou a bomba que tinha amarrada ao corpo e dezenas de reféns se jogaram contra as janelas, começando o tiroteio dentro e fora do local, por parte dos milicianos ossetas e de policiais russos. Assustadas, cerca de 30 pessoas fugiram do colégio, enquanto os seqüestradores atiravam nos reféns pelas costas. Depois da ação de Beslan, a Rússia passou a oferecer uma recompensa de US$ 10 milhões pelos líderes chechenos Aslan Maskhadov e Shamil Basayev. O país também prometeu atacar "bases terroristas" em qualquer lugar do mundo. Fonte:Redação Terra
Entre as exigências que eram feitas estavam a retirada das tropas russas da Chechênia e o reconhecimento da independência desta república do Cáucaso. O Kremlin aceitou uma das reivindicações do comando de Beslan, de libertar 30 prisioneiros para trocá-los por reféns que estavam na escola.