22.3.11

Modos de Produção

Feudalismo

O modo de produção feudal próprio do Oriente europeu, tinha por base a economia agrária, não-comercial, auto-suficiente. A propriedade, pertencia a uma camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos.

A principal unidade econômica de produção era o feudo, que se dividia em três partes distintas: a propriedade privada do senhor chamada, manso senhorial ou domínio, no interior do qual se erguia um castelo fortificado; o manso servil, que correspondia à porção de terras arrendadas aos camponeses e era dividido em lotes denominados tenências; e o manso comunal, constituído por terras coletivas – pastos e bosques – usadas tanto pelo senhor quanto pelos servos.

Capitalismo

O Capitalismo é um sistema de mercado iniciado na Europa, com a decadência do Feudalismo, criaram-se centros de comércio, onde reativado pelas cruzadas, a Europa passou por um intenso desenvolvimento urbano e comercial.

A partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, inicia-se um processo coletivo em massa, geração de lucro e acúmulo de capital. E na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político.

O Capitalismo tem como princípios:

A transformação da forca de trabalho em mercadoria;

A acumulação do capital;

A livre concorrência

Socialismo

O socialismo é um conjunto de teorias socioeconômicas, ideológicas e práticas políticas que postulam a abolição das desigualdades políticas entre as classes sociais. A base do socialismo é a transformação do ordenamento jurídico e econômico, baseado na propriedade privada dos meios de produção. Os elementos fundamentais desse modo de produção são: limitação do direito à propriedade privada, controle dos principais recursos econômicos pelas classes trabalhadoras e intervenção dos poderes públicos na gestão desses recursos econômicos, com a finalidade de promover a igualdade social, política e jurídica.

Escravismo

A sociedade assentava-se na oposição entre senhores e escravos. Todos os demais grupos sociais definiam-se de acordo com seu grau de proximidade ou distância desse núcleo fundamental. Senhores de engenho, pequenos lavradores, comerciantes, fidalgos, clérigos e funcionários constituíam o rol dos homens livres que desfrutavam de liberdade jurídica.

Os escravos, pelo contrário podiam ser propriedade, tanto seu trabalho quanto sua vontade pessoal pertenciam ao seu proprietário. Como mercadoria, podiam ser vendidos, emprestados, alugados ou doados, de acordo com o desejo de seu senhor.

O tráfico negreiro, permitia a obtenção de altíssimos lucros e fazia parte do mercado mundial que se estruturava e cuja lógica também passava a estruturar a sociedade colonial.

Hidráulica

No século XIX, o aproveitamento da energia hidráulica se tornou mais atraente do ponto de vista econômico, com a invenção dos grupos turbina-geradores de energia elétrica e a possibilidade do transporte de eletricidade a grandes distâncias, se conseguiu obter um elevado rendimento desse aproveitamento.

Autoria: Luiz Guilherme Eirado Silva

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