Emanuel Swedenborg foi um cientista e filósofo que se tornou místico aos 55 anos e dedicou o resto de sua vida ao espiritualismo.
Nasceu em Estocolmo, na Suécia, em 1688. Filho do bispo luterano Jasper Swedberg, (Em 1719, a família ganhou título de nobreza e passou a se chamar Swedenborg). Após se formar pela Universidade de Uppsala, o jovem foi trabalhar no Conselho de Minas da Suécia, especializando-se em geologia e engenharia militar.
Swedenborg tornou-se excelente cientista e matemático. Publicou diversos trabalhos sobre álgebra e decimais, bem como obras sobre observações astronômicas da Lua e dos planetas, das profundezas dos oceanos e da força das marés. Sua publicação científica mais importante foi a obra em três volumes Opera Philosophica et Mineralia (Obras Filosóficas e de Mineralogia). Tudo que se sabia sobre ciência em sua época pode ser encontrado em seus escritos, ao lado de suas próprias descobertas e teorias avançadas.
Em 1734, aos 46 anos de idade, distanciou-se das ciências físicas para realizar um trabalho pioneiro nas áreas de filosofia e psicologia. Também começou a refletir sobre a teoria da criação e expôs suas idéias em dois trabalhos: Prodromus Philosophiae Ratiocinantis de Infinito, et Causa Finali Creationis (Bases de um Pensamento Filosófico sobre o Infinito e Causa Final da Criação) e De Comercio Animae et Corporis (Interação da Alma e do Corpo).
Em 1745, Swedenborg afirmou ter tido uma visão do mundo espiritual. Em 1747, já havia abandonado seu trabalho em outras áreas e, pelo resto da vida, escreveu inúmeras obras sobre suas contínuas visões e descobertas espirituais. Seu livro mais conhecido é O Céu e o Inferno ( O Céu e Suas Maravilhas, e o Inferno, Segundo o que Foi Ouvido e Visto), que narra suas viagens pelas esferas espirituais. Também escreveu novas interpretações para os símbolos e correspondências bíblicas.
Swedenborg descreveu três esferas da existência – Mente Divina, Mundo Espiritual e Mundo Natural. Todas as três estão unidas pelo que chamou de Correspondências – conexões reais mais profundas que o simbolismo. Diferentemente de muitos outros místicos, Swedenborg ensinou uma aproximação a Deus e ao Espírito através do mundo natural, e não pela recusa deste.
Em sua vida pessoal, Swedenborg era encantador e sociável. Levava uma vida simples, era vegetariano e frequentemente passava dias em transe, Nunca se casou e quando lhe perguntavam por quê, explicava que sua alma gêmea estava à sua espera no Céu.
Embora continuasse sendo um cristão piedoso, Swedenborg começou a criticar a teologia protestante. Gradualmente, seus trabalhos escritos, como Nova Jerusalém e Sua Doutrina Celeste e Verdadeira Religião Cristã, levantaram a ira do clero luterano. Enfim, foi obrigado a deixar a Suécia, seguindo para a Inglaterra, onde morreu em 1772.
Embora Swedenborg nunca houvesse tentado criar sua própria Igreja, seus seguidores fundaram a Igreja de Nova Jerusalém, que continua ativa até hoje.
Nasceu em Estocolmo, na Suécia, em 1688. Filho do bispo luterano Jasper Swedberg, (Em 1719, a família ganhou título de nobreza e passou a se chamar Swedenborg). Após se formar pela Universidade de Uppsala, o jovem foi trabalhar no Conselho de Minas da Suécia, especializando-se em geologia e engenharia militar.
Swedenborg tornou-se excelente cientista e matemático. Publicou diversos trabalhos sobre álgebra e decimais, bem como obras sobre observações astronômicas da Lua e dos planetas, das profundezas dos oceanos e da força das marés. Sua publicação científica mais importante foi a obra em três volumes Opera Philosophica et Mineralia (Obras Filosóficas e de Mineralogia). Tudo que se sabia sobre ciência em sua época pode ser encontrado em seus escritos, ao lado de suas próprias descobertas e teorias avançadas.
Em 1734, aos 46 anos de idade, distanciou-se das ciências físicas para realizar um trabalho pioneiro nas áreas de filosofia e psicologia. Também começou a refletir sobre a teoria da criação e expôs suas idéias em dois trabalhos: Prodromus Philosophiae Ratiocinantis de Infinito, et Causa Finali Creationis (Bases de um Pensamento Filosófico sobre o Infinito e Causa Final da Criação) e De Comercio Animae et Corporis (Interação da Alma e do Corpo).
Em 1745, Swedenborg afirmou ter tido uma visão do mundo espiritual. Em 1747, já havia abandonado seu trabalho em outras áreas e, pelo resto da vida, escreveu inúmeras obras sobre suas contínuas visões e descobertas espirituais. Seu livro mais conhecido é O Céu e o Inferno ( O Céu e Suas Maravilhas, e o Inferno, Segundo o que Foi Ouvido e Visto), que narra suas viagens pelas esferas espirituais. Também escreveu novas interpretações para os símbolos e correspondências bíblicas.
Swedenborg descreveu três esferas da existência – Mente Divina, Mundo Espiritual e Mundo Natural. Todas as três estão unidas pelo que chamou de Correspondências – conexões reais mais profundas que o simbolismo. Diferentemente de muitos outros místicos, Swedenborg ensinou uma aproximação a Deus e ao Espírito através do mundo natural, e não pela recusa deste.
Em sua vida pessoal, Swedenborg era encantador e sociável. Levava uma vida simples, era vegetariano e frequentemente passava dias em transe, Nunca se casou e quando lhe perguntavam por quê, explicava que sua alma gêmea estava à sua espera no Céu.
Embora continuasse sendo um cristão piedoso, Swedenborg começou a criticar a teologia protestante. Gradualmente, seus trabalhos escritos, como Nova Jerusalém e Sua Doutrina Celeste e Verdadeira Religião Cristã, levantaram a ira do clero luterano. Enfim, foi obrigado a deixar a Suécia, seguindo para a Inglaterra, onde morreu em 1772.
Embora Swedenborg nunca houvesse tentado criar sua própria Igreja, seus seguidores fundaram a Igreja de Nova Jerusalém, que continua ativa até hoje.