10.3.11

CRENDICES E DITOS POPULARES

Que atire a primeira pedra quem nunca fez ou falou algo por pura superstição ou tradição popular!

Mesmo o mais cético dos seres já deve ter incorrido em pequenos deslizes, tais como: bater na madeira três vezes para evitar que, algo que é dito e que tem conotação negativa, ocorra de fato; cortar bolo de aniversário de baixo para cima para dar sorte; evitar passar por baixo de escadas... Enfim, uma série de atitudes realizadas mesmo sem pensar - originadas a partir do famoso “inconsciente coletivo” -, ou mesmo de forma consciente pois, afinal de contas, se bem não fizer, mal também não faz. E, na dúvida, é melhor “não mexer” com forças que nem a ciência explica. Já dizia a máxima “Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay” (“Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, elas existem”).

Os significados dos dicionários - e do senso comum - para as palavras “superstição” e “crendice” sempre as relacionam a tudo que é irracional e fundamentado em coisas absurdas, não passando pelo crivo da lógica científica ou do sólido pensamento filosófico e/ou religioso institucionalizado. Um sujeito considerado supersticioso é sempre aquele que está amarrado ao temor do desconhecido, à ignorância e ao atraso (como contraponto ao que é “evoluído” ou moderno). Muitas vezes, considera-se que ser chamado de supersticioso é quase ser insultado.

Preconceitos à parte, as crendices e superstições fazem parte do que nós - seres humanos - fomos um dia e que somos agora. Segundo o grande antropólogo e pesquisador do folclore brasileiro, Luís da Câmara Cascudo, “as superstições participam da própria essência intelectual humana e não há momento na história do mundo sem a sua inevitável presença. A elevação dos padrões de vida, o domínio da máquina, a cidade industrial ou tumultuosa em sua grandeza assombrosa, são outros tantos viveiros de superstições velhas, renovadas e readaptadas às necessidades modernas e técnicas". Dizer que crendice ou supertição é coisa de matuto das regiões mais retiradas é um afirmação preconceituosa, pois mesmo os indivíduos mais urbanos e “estudados” também reproduzem (mesmo sem saber) comportamentos, gestos e palavras que têm origem num passado em que o mundo estava mais próximo dos significados mágicos para explicar tudo, desde uma boa ou má colheita até os destinos das pessoas.

Amuletos e objetos da sorte (ou do azar)

Muitas superstições e crendices relacionam-se com a sorte ou o azar. No Brasil, particularmente, os sentidos mágicos e sobrenaturais presentes em nossa cultura popular nasceram da união de nossas sementes indígenas, africanas e europeias. Algumas superstições baseiam-se em objetos que se deve ter (amuletos) ou que se deve evitar (gatos pretos que atravessam o nosso caminho); outras consistem em rituais (simpatias) a serem executados.

- Gato preto

A ideia de que encontrar gatos pretos, pelo caminho, dá azar veio da Idade Média. Acreditava-se que os felinos, devido aos seus hábitos noturnos, tinham relação com o demônio. E se fossem pretos (cor associada à trevas), pior ainda. Acreditava-se que eles se transformavam em bruxas. Num tempo em que imperava o medo das forças malignas e os direitos dos animais era algo impensável, muitos pobres bichanos eram massacrados sem dó. Até o próprio Papa Inocêncio VIII (1432-1492) chegou a incluir os gatos na lista de perseguidos pela Inquisição. É possível que essa “fixação” que a Inquisição teve pelos gatos tenha relação com o fato dos gatos serem símbolos importantes na crença pagã, e que por essa razão deviam ser combatidos. Os egípcios, por exemplo, consideravam os gatos como divindades.

Gato preto

- Ferradura

Alguns acreditam que o seu uso como amuleto era comum na Grécia antiga. O ferro, material de que é feita, significava a proteção contra o mal. O seu formato de lua crescente, simboliza a fertilidade e a prosperidade. Para os cristãos europeus, quem primeiro fez uso da ferradura como amuleto foi São Dunstan de Canterbury (924-988 d.C.), monge e arcebispo inglês, que tinha um grande conhecimento da metalurgia (alguns diziam que era ferreiro de mão cheia). A lenda diz que São Dunstan teria colocado ferraduras no próprio Diabo, que prometeu nunca mais se aproximar de lugares que ostentas sem uma ferradura. Como toda lenda tem seu outro lado, Câmara Cascudo conta em seu livro Superstições no Brasil que, na verdade, o santo foi um fidalgo criado na corte e, sendo assim, nunca havia pego num martelo “durante sua santa vida”. O Brasil “importou” a crença da ferradura como modo de afugentar o mau-olhado e atrair felicidade por volta da segunda metado do século 19.

- Figa

Na Grécia antiga e em Roma, ter uma figa como amuleto era comum, principalmente para mulheres, pois era considerada símbolo de fertilidade. O polegar entre os dedos representaria o órgão masculino penetrando no feminino. No início do cristianismo, acreditava-se que colocar o polegar sob os outros dedos ou fazer figa afastava fantasmas e maus espíritos. Com o tempo, a figa, que foi trazida ao Brasil pelos europeus, passou a ser utilizada para proteção contra mau-olhado e influências negativas.

- Jóias e brilhantes

As jóias nem sempre foram apenas adornos e símbolos de beleza, riqueza ou poder. Seu uso inicial tem relação com as forças místicas. As regiões do corpo onde a pele é mais fina - tais como pulsos, orelhas, pescoço, entre os dedos, tornozelos, testa e têmporas - eram considerados pontos sensíveis pois constituíam aberturas do corpo para inimigos invisíveis. Era preciso proteger esses pontos, daí o uso de pulseiras, brincos, colares, anéis, tornozeleiras, diademas e enfeites para a cabeça e cabelos. Câmara Cascudo explica: “Por isso é que as jóias foram inventadas, ocultando no exterior ornamental a intenção secreta da custódia mágica”.

Plantas da sorte

A relação entre magia e natureza sempre esteve presente desde os primórdios da humanidade. O uso de plantas como amuleto para obter sorte e afastar o azar é uma prática que ainda resiste ao tempo. Algumas das mais conhecidas são:

- Arruda

Ela já era uma aliada dos antigos gregos para combater as forças do mal. Na Idade Média, era usada para combater bruxas e outros males. Colocar um raminho atrás da orelha é uma prática bastante popular.

- Espada de São Jorge

Originária do Congo, ela protege contra inveja e maus fluídos. Sua forma é logo associada a uma espada que corta as energias negativas.

- Trevo de quatro folhas

Quando encontramos um é sinal de boa sorte. E isso é quase uma loteria, pois os de três folhas são muito mais comuns. Geralmente, as pessoas colocam um trevo dentro dar carteira para chamar a sorte.

Trevo de quatro folhas

Gestos e rituais

- Bater na madeira

Originalmente, batia-se em um tronco de árvore. Os povos antigos acreditavam que, como caíam muitos raios sobre elas, isso era um sinal que os deuses moravam nas plantas. Assim, toda vez que se sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco com os nós dos dedos para chamar as divindades e pedir perdão.

- Cruzar os dedos

É costume cruzar os dedos ao fazer um pedido, contar uma mentira ou diante de algum perigo. O gesto, que evoca uma cruz, afasta a má sorte e as influências maléficas.

- Vestir-se de preto nos funerais

Estudos antropológicos indicam que a provável origem dessa tradição estava no medo dos vivos de serem possuídos pelos espíritos dos mortos. Assim, nos ritos funerários os homens primitivos pintavam seus corpos de negro para se camuflar e impedir que a alma do falecido entrasse em seu corpo.

- Dizer “saúde” quando alguém espirra

Você já se perguntou o porquê de falarmos “saúde” para quem espirra e não falarmos para quem tosse? Acredita-se que o costume tenha se originado da crença ancestral de que, no ato de espirrar, a alma pudesse escapar através do nariz. Outra diz quase o contrário: o demônio poderia encontrar uma brecha no espirro e entrar no corpo da pessoa. Há ainda uma outra concepção que dizia que, no momento do espirro, o coração parava e a palavra “saúde” restabelecia a vida à pessoa.

Todos os povos tem uma palavra ou frase específica para dizer nessa hora: os antigos romanos diziam “que Júpiter cuide de você”; os alemães dizem “gesundheit” (literalmente “saúde”); nos países árabes se diz "Alhamdulillah" (“louvado seja Deus”); os hindus dizem “viva!” ou “viva bem!”; os russos dizem “bud zdorov” (“seja saudável”), acrescido de “rosti bolshoi” (“cresça forte”), caso o “espirrador” seja criança. Na China também há uma frase específica para as crianças: “bai sui” (“que você viva 100 anos”).

- 7 anos de azar por quebrar um espelho

Um espelho guarda uma grande conexão com a alma. Por isso, se um espelho é quebrado, a alma também é espatifada junto. Os 7 anos referem-se ao tempo em que a alma regenera-se. Aliás, os vampiros não são refletidos pelos espelhos porque não têm alma. O espelho sempre foi alvo de fascinação, lendas e superstições. Bebês não podem se ver no espelho até completarem um ano de idade, pois correm o perigo de ficarem gagos. E se uma mulher que dá à luz e olha no espelho muito rápido, logo verá rostos fantasmagóricos.

Espelho quebrado

Expressões populares

Há aquelas frases e expressões antiiiigas, “do tempo do onça”, que, por mais que passem as gerações, sempre são usadas em diversas situações. Elas têm o seu sentido garantido e intacto, mas suas origens são tão distantes que nem sabemos direito de onde elas surgiram.

- Do tempo da onça

A expressão é associada ao Sargento-Mor José Correia da Silva, chefe do policiamento militar no Recife (de 1787-1811), cujo apelido era Onça, por causa de sua coragem e comportamento violento. O apelido e a expressão também são associados ao governador do Rio de Janeiro Luís Vahia Monteiro, no período de 1725 a 1732. Este teria escrito ao rei D. João VI “Nesta terra todos roubam. Só eu não roubo”. A frase é usada quando nos referimos a um tempo ou práticas antigas e datadas.

- Andar à toa

Quer dizer andar sem destino, sem propósito, a esmo. Isso todo mundo sabe... Mas e a palavra “toa”? O que é isso? Toa é o cabo de reboque de embarcação. Um barco à toa não tem leme nem rumo, ambos determinados pela corda que a prende ao navio condutor.

- Outros quinhentos

“Ah, isso já são outros quinhentos...” Essa frase é tão comum que parece uma gíria atual, mas sua origem conta mais de 500 anos... No século 13, na Península Ibérica, os fidalgos da elite que tivessem sofrido alguma injúria poderiam exigir a reparação do agressor em 500 soldos. Quem não pertencesse a essa hierarquia, deveria pedir apenas 300 soldos. Se houvesse uma nova agressão ou insulto verbal, uma nova multa deveriar ser cobrada. Ou seja: outros quinhentos. O sentido dado é algo como “uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa”.

- Pentear macacos

“Vá pentear macacos!”. É o que se diz para alguém que está incomodando; como se fosse “vá chatear outra pessoa”. Trata-se da adaptação brasileira de um provérbio português que diz “mal grado haja a quem asno penteia”, cujo primeiro registro data de 1651. Nessa época, pentear ou escovar animais de carga, como burros e jumentos, não era uma tarefa bem vista, já que esse tipo de animal não precisava estar lustroso nem penteado para executar sua tarefa.

- Casa da Mãe Joana

Joana (1326-1382) era rainha de Nápoles e condessa da Provença. Acusada de estar envolvida numa conspiração de assassinato de seu próprio marido Andrew, ela fugiu para Avignon (França). Lá, “colocou as manguinhas de fora” e resolveu mandar na cidade. Uma de suas ações foi regulamentar os bordéis, que ficaram conhecidos como “paços da Mãe Joana”. Aqui no Brasil, a expressão utilizada foi “casa da Mãe Joana”, ou seja: um lugar sem regras, desorganizado, onde todos têm liberdade para tudo.

- Santo do pau oco

Pessoa que se faz de boazinha, mas no fundo não é nada boazinha. Nos séculos 18 e 19 os contrabandistas recheavam estátuas ocas de santos com ouro em pó, moedas e pedras preciosas. Os inofensivos esconderijos eram enviados para Portugal.

- Sem eira nem beira

O indivíduo “sem eira nem beira”, é um pobretão sem posse nenhuma. Para começo de conversa: a eira é um terreno onde secam grãos ao ar livre; a beira é a beirada da eira que impede que o vento leve os grãos. No Nordeste brasileiro, a explicação é um tanto diferente. Antigamente, as casas dos ricos tinham um telhado triplo, composto de eira, beira e tribeira. Os pobres, sem condições de construírem tal estrutura, apenas faziam a tribeira, ficando “sem eira nem beira”.

- Dourar a pílula

Melhorar a aparência de algo. Usar de sutil tática para destacar os aspectos positivos de algo desfavorável. A expressão veio do costume das antigas farmácias de embrulhar pílulas em papéis requintados, a fim de tirar a atenção do gosto amargo que o cliente iria sentir depois.

- Rabo entre as pernas

O sujeito que sai de um lugar com o rabo entre as pernas sai humilhado, de forma covarde. Aliás, a palavra covarde tem relação com o francês “coue” (atualmente “queue”), que quer dizer cauda, rabo ou rabudo. Resgata a imagem dos animais que baixam a cauda quando fogem.

- Arco da velha

Coisas do arco da velha são coisas inimagináveis, que “até Deus duvida”. Arco da velha é arco-íris em Portugal, fonte de muitas superstições. Inclusive, quem passa por debaixo do arco-íris muda até de sexo. O “velha” relaciona-se com as forças contrárias à normalidade vital.

- Maria vai com as outras

Nome dado a pessoas que costumam mudar de opinião muito facilmente, conforme a opinião da maioria ou a conveniência. Câmara Cascudo explica a sua origem: “ Refere-se à sequência das 150 ave-marias no rosário, cada qual separada por um dos quinze padre-nossos. A uma Maria, seguem-se as demais.

Há uma outra história para explicar a origem desta expressão. Ela faz referência à Dona Maria I, rainha de Portugal no final do século 18. Conhecida como “A Piedosa”, por sua extrema devoção religiosa, e também com “A Louca”, por ter sido acometida por uma doença mental. Em razão da sua condição, vivia reclusa e só saía acompanhada de suas damas (“as outras” da frase).

- Virar a casaca

Denomina o indivíduo que muda drasticamente de convicção. Como, por exemplo, o torcedor apaixonado de um time que, de repente, passa a torcer para outro. Mais uma vez, Câmara Cascudo elucida a frase: “Contam que Carlos Emanuel III de Savóia, (1701 - 1773), defendendo seu ameaçado patrimônio territorial, aliava-se aos franceses ou aos espanhóis, conforme a utilidade, usando alternadamente as cores nacionais desses países em sua casaca de gala”.

- Que atire a primeira pedra

Essa expressão vem de uma passagem da vida de Jesus, registrada no evangelho segundo S. João, em que os doutores da lei e os fariseus (grupo de líderes entre os judeus) trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. Na época, o adultério era considerado crime e a sua pena era a morte por apedrejamento. Perguntaram a Jesus o que ele achava da situação, visto que a lei de Moisés recomendava a morte para esses casos. Sua resposta foi: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra”. Depois disso, ninguém se atreveu a falar nada e foram se retirando aos poucos. À mulher, Jesus disse “ Também eu não te condeno. Vai e, de agora em diante, não tornes a pecar”.

- Dois bicudos não se beijam

Antigamente, no Nordeste brasileiro, bicudo era o valentão que carregava a sua inseparável bicuda, punhal ou faca afiada e longa. Dificilmente, dois valentões com bicudas iriam se dar bem por aí e, ainda mais, se beijar...

Dois bicudos não se beijam
Crédito: Jorge06, imagem no Flickr - licença CC-2.0

Expressões que você achava que conhecia

Todos devem conhecer a brincadeira do telefone sem fio, onde a primeira segreda no ouvido da outra uma frase qualquer. Daí essa vai fazer a mesma coisa com a seguinte e assim por diante. A graça é quando a última pessoa revela o que lhe foi passado ou o que ela entendeu. O resultado é sempre diferente da frase inicial e, muitas vezes, não faz sentido algum.

Muitos ditos populares ou provérbios sofreram do mesmo processo. As expressões que conhecemos parecem tão “normais” que nem desconfiamos que a forma original era um tanto quanto diferente...

Quem tem boca vai a Roma
Dá a entender que o sujeito que se comunica se vira bem em qualquer lugar, até em Roma.

A frase original: “Quem tem boca vaia Roma”, do verbo vaiar mesmo.

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão
O versinho, que aprendemos quando crianças, evoca uma imagem bonitinha de uma batatinha quase se esborrachando no chão.

A frase original: “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”. A rama é o conjunto de ramos de uma planta.

Cor de burro quando foge
Geralmente usamos a expressão para indicar uma cor indefinida, às vezes esdrúxula.

A frase original: “Corro de burro quando foge”. O que, pensando bem, faz muito mais sentido, visto que os burros quando fogem apresentam a mesma cor de quando estão parados...

Cuspido e escarrado
“O seu filho é você, cuspido e escarrado”. A expressão, um tanto quanto escatológica, é usada quando queremos dizer que alguém é muito parecido com outra pessoa.

A frase original: “Esculpido em carrara” (tipo de mármore da região italiana de Carrara). O significado revela que alguém parece tanto outra pessoa, que parece ter sido esculpida em mármore carrara. Pouco acostumada a esta palavra, a população associou-a à “escarrada”, enquanto o “esculpida” virou “cuspida”, o que parecia combinar bastante.

Quer saber mais?

Quer saber mais sobre outras superstições e ditos populares? Você pode encontrar em algumas das fontes pesquisadas para este especial.

Livros de Câmara Cascudo (consultados para fazer esse especial):

- CASCUDO, Luis da Câmara. Superstições no Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1985.
- CASCUDO, Luis da Câmara. Locuções tradicionais no Brasil. São Paulo: Global, 2004.

Outras fontes de consulta disponíveis na internet:

Amuletos da sorte: materializando as crenças (Site Abílio Diniz)

Ditos populares e suas curiosas origens

Espelhos na literatura e na superstição (How Stuff Works? Como Tudo Funciona)

Outras crendices populares (Revista Brasileiros - edição 13 - agosto/2008)

Pé de pato, mangalô, três vezes (Almanaque Brasil)

Superstições e crendices: origem está na visão mágica do mundo

Fonte:http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/201010-ditospopulares.php