1.10.12




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Foto de 1962 mostra a vista externa da Casa de Detenção de São Paulo, localizada na zona norte da capital paulista. O presídio, conhecido como Carandiru, foi inaugurado em 1920. No local, os presos realizaram incontáveis rebeliões, quase sempre violentas e com mortes

Arquivo/19.8.1964/AE
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Palco da maior tragédia do sistema prisional do País, o Carandiru registrou diversas rebeliões. Na imagem, equipes da Força Pública e da Polícia Civil de São Paulo se mobilizam para terminar com um motim na década de 60. A revolta foi sufocada em duas horas

Arquivo/25.10.1967/AE
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Detentos concentrados em parte do pátio durante incêndio provocado em uma rebelião que destruiu parte de um dos pavilhões na Casa de Detenção de São Paulo na década de 60

Renato dos Anjos/14.12.1988/AE
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A dançarina e ex-chacrete Rita Cadillac chegou a se apresenta para mais de 7.000 presos durante festa anual da Casa de Detenção de São Paulo. O episódio ficou famoso em todo o País e foi retratado no filme "Carandiru", de Hector Babenco


Mônica Zarattini/02.10.1992/AE
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Uma briga entre detentos deu início à rebelião que terminaria no episódio conhecido como "massacre do Carandiru". Na tarde do dia 2 de outubro de 1992, a confusão estava instalada. Nas fotos, os carros da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), grupo de elite da Polícia Militar, entram na casa de detenção do Carandiru

Itamar Miranda/02.10.1992/AE
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Parentes e curiosos lotaram a entrada do Carandiru para conseguir informações sobre a rebelião. A Tropa de Choque de São Paulo, na época comandada pelo coronel Ubiratan Guimarães, invadiu o presídio deixando um saldo de 111 mortos

Epitácio Pessoa/4.10.1992/AE
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Segundo a versão dos detentos sobre o massacre, eles já estavam nas salas e desarmados quando a Tropa de Choque invadiu o local. Os policiais afirmam que os presidiários estavam armados e preparavam uma tocaia. Na foto, faxineira limpa o chão de corredor do IML (Instituto Médico Legal) enquanto os corpos dos detentos são colocados em caixas provisórias de madeira

Itamar Miranda/4.10.1992/AE
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Fachada do Complexo Penitenciário do Carandiru, na zona norte de São Paulo, dois dias após o massacre que vitimou 111 detentos

Daniel Teixeira/AE
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O tenente-coronel Salvador Modesto Madia foi nomeado comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) em novembro de 2011. A escolha foi polêmica poisMadia é réu no processo do massacre que aconteceu na Casa de Detenção de São Paulo. Em setembro de 2012, Madia mudou de cargo

Itamar Miranda/5.10.1992/AE
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Detentos exibem os cartuchos das balas disparadas pelos policiais durante o massacre. A perícia concluiu que apenas 26 dos 111 mortos foram baleados fora da cela

Epitácio Pessoa/05.10.1992/AE
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Três dias após o massacre, detentos expõem faixa de protesto contra a tragédia em janela de pavilhão da Casa de Detenção do Carandiru, na zona norte de São Paulo

Vidal Cavalcante/AE
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O coronel da Polícia Militar Ubiratan Guimarães é o único acusado pelo massacre do Carandiru que foi julgado. Condenado a mais de 630 anos de prisão, ele não passou um dia na cadeia e acabou absolvido pelos crimes. Ubirantan foi morto com um tiro na barriga em setembro de 2006, em seu apartamento na capital paulista

Márcia Zoet/11.10.1992/AE
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Parentes e amigos leem lista de detentos e óbitos afixadas na frente da Casa de Detenção do Carandiru

Mônica Zarattini/19.02.2001/AE
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Vista aérea da Penitenciária do Estado no Complexo do Carandiru, na zona norte da capital paulista, durante a ocorrência de uma série de rebeliões em diversos presídios do Estado de São Paulo, numa ação organizada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), que deixou vários mortos

Robson Fernandjes/8.12.2002/AE
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Vista aérea da implosão dos pavilhões 6, 8 e 9 da Casa de Detenção do Complexo Carandiru, na zona norte de São Paulo, em 2002. Local foi abaixo em sete segundos. Geraldo Alckmin, também governador na época, apertou o botão que ativou a destruição
Fonte: http://noticias.r7.com