Por Antonio Gasparetto Junior
Bento XV foi o 258º papa da história da Igreja Católica.
Nascido na cidade italiana de Pegli no dia 21 de novembro de 1854, Giacomo della Chiesa era proveniente de uma família nobre. Mas, embora seu nome fosse muito sugestivo para a vida religiosa, seu pai não concordava com sua escolha pelo sacerdócio e desejava que o filho seguisse a carreira jurídica. Em função do desejo do pai, Giacomo della Chiesa doutorou-se em Direito aos 21 anos de idade, antes de ser ordenado sacerdote. Sua formação o levou ao serviço diplomático do Vaticano para trabalhar como secretário do cardeal Mariano Rampolla. A entrada na vida religiosa só foi possível após muita insistência de Giacomo com seu pai, que, por fim, cedeu aos pedidos do filho.
Com a concessão do pai, Giacomo della Chiesa iniciou sua carreira religiosa e cresceu rapidamente. Em 1907, tornou-se arcebispo de Bolonha e, sete anos mais tarde, foi nomeado cardeal. Naquele momento, pairava na Europa um clima de crescente hostilidade que culminou com a eclosão da Primeira Guerra Mundial. Até o início do conflito internacional, o papa vigente era Pio X. Mas este morreu logo no início da guerra, o que forçou um conclave que foi realizado na Capela Sistina no dia três de setembro de 1914. Os cardeais votaram e escolheram para sucessor de Pio X o cardeal Giacomo della Chiesa, o qual tomou posse no dia seis de setembro assumindo o nome de Bento XV.
Bento XV foi o papa responsável por liderar a Igreja Católica nos assustadores anos da Primeira Guerra Mundial. Após um período de praticamente meio século de grande crescimento da Europa, onde se viu muito progresso tecnológico, os países caíram em um conflito bélico que assustou os europeus e o mundo. Toda aquela capacidade de crescimento tecnológico mostrava-se apta também para o massacre e a destruição. O cenário era de completa desilusão com a raça humana. Nesse contexto, Bento XV foi obrigado a se posicionar e o fez ressaltando que a Igreja Católica assumiria uma postura neutra, porém dedicada a promover a paz e a acudir os feridos. O papa Bento XV tentou negociar a paz entre os povos de diversas formas, todavia não foi ouvido. Com o fim da guerra, o Vaticano nem foi chamado para as negociações de paz. Mas essas tentativas de restabelecer a paz na Europa marcaram, em grande medida, o papado de Bento XV, que liderou a Igreja durante todos os anos do conflito.
A Primeira Guerra Mundial chegou ao fim no ano de 1918. Os países europeus reuniram-se para restabelecer a paz no continente e superar os estragos feitos e as várias vidas perdidas. Mais uma vez, Bento XV mostrou-se sintonizado com a situação política internacional e procurou adaptar a Igreja às características que emergiam no novo sistema. A partir do final do conflito armado, Bento XV dedicou-se a uma reforma administrativa da Igreja Católica até sua morte, no dia 22 de janeiro de 1922. Bento XV foi sucedido pelo papa Pio XI.
Fonte:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xv/biography/documents/hf_ben-xv_bio_20060214_biography_it.html
Bento XV foi o 258º papa da história da Igreja Católica.
Nascido na cidade italiana de Pegli no dia 21 de novembro de 1854, Giacomo della Chiesa era proveniente de uma família nobre. Mas, embora seu nome fosse muito sugestivo para a vida religiosa, seu pai não concordava com sua escolha pelo sacerdócio e desejava que o filho seguisse a carreira jurídica. Em função do desejo do pai, Giacomo della Chiesa doutorou-se em Direito aos 21 anos de idade, antes de ser ordenado sacerdote. Sua formação o levou ao serviço diplomático do Vaticano para trabalhar como secretário do cardeal Mariano Rampolla. A entrada na vida religiosa só foi possível após muita insistência de Giacomo com seu pai, que, por fim, cedeu aos pedidos do filho.
Com a concessão do pai, Giacomo della Chiesa iniciou sua carreira religiosa e cresceu rapidamente. Em 1907, tornou-se arcebispo de Bolonha e, sete anos mais tarde, foi nomeado cardeal. Naquele momento, pairava na Europa um clima de crescente hostilidade que culminou com a eclosão da Primeira Guerra Mundial. Até o início do conflito internacional, o papa vigente era Pio X. Mas este morreu logo no início da guerra, o que forçou um conclave que foi realizado na Capela Sistina no dia três de setembro de 1914. Os cardeais votaram e escolheram para sucessor de Pio X o cardeal Giacomo della Chiesa, o qual tomou posse no dia seis de setembro assumindo o nome de Bento XV.
Bento XV foi o papa responsável por liderar a Igreja Católica nos assustadores anos da Primeira Guerra Mundial. Após um período de praticamente meio século de grande crescimento da Europa, onde se viu muito progresso tecnológico, os países caíram em um conflito bélico que assustou os europeus e o mundo. Toda aquela capacidade de crescimento tecnológico mostrava-se apta também para o massacre e a destruição. O cenário era de completa desilusão com a raça humana. Nesse contexto, Bento XV foi obrigado a se posicionar e o fez ressaltando que a Igreja Católica assumiria uma postura neutra, porém dedicada a promover a paz e a acudir os feridos. O papa Bento XV tentou negociar a paz entre os povos de diversas formas, todavia não foi ouvido. Com o fim da guerra, o Vaticano nem foi chamado para as negociações de paz. Mas essas tentativas de restabelecer a paz na Europa marcaram, em grande medida, o papado de Bento XV, que liderou a Igreja durante todos os anos do conflito.
A Primeira Guerra Mundial chegou ao fim no ano de 1918. Os países europeus reuniram-se para restabelecer a paz no continente e superar os estragos feitos e as várias vidas perdidas. Mais uma vez, Bento XV mostrou-se sintonizado com a situação política internacional e procurou adaptar a Igreja às características que emergiam no novo sistema. A partir do final do conflito armado, Bento XV dedicou-se a uma reforma administrativa da Igreja Católica até sua morte, no dia 22 de janeiro de 1922. Bento XV foi sucedido pelo papa Pio XI.
Fonte:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xv/biography/documents/hf_ben-xv_bio_20060214_biography_it.html