Por Emerson Santiago
O Reino dos Países Baixos (Koninkrijk der Nederlanden em holandês) é um país independente, localizado a oeste daEuropa. Com uma população de 16.7 milhões, sua capital é Amsterdã. A maioria dos holandeses segue o cristianismo de rito católico ou protestante. A língua oficial é o holandês e a moeda é o euro. O país divide fronteiras com a Alemanha a leste, o mar do Norte a norte e oeste, e Bélgica ao sul. Seu território tem 41,864 km², área um pouco menor que a do estado do Rio de Janeiro.
Os holandeses são basicamente de origem germânica com alguma mistura galo-celta. Sua pequena pátria foi frequentemente ameaçada de destruição pelo mar do Norte, além de ser várias vezes invadida por grandes potências europeias. No século I a.C. a região era habitada por tribos germânicas. A parte ocidental, habitada pelos batavos, tornou-se parte de uma província romana, e a parte oriental foi habitada pelos frísios. Entre os séculos IV e VIII, a maioria do território foi conquistado pelos francos. A área mais tarde passou para as mãos da Casa de Borgonha e dos Habsburgos austríacos. Sob domínio espanhol no século XVI, os holandeses se revoltaram em 1558, liderados por Guilherme (Willem) de Orange. Em 1579, as sete províncias do norte holandês se tornam a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos.
O século XVII é considerada a “época de ouro” dos Países Baixos, quando este se torna uma grande potência marítima e colonial. Entre outras conquistas, houve o surgimento de das pinturas de “Velhos Mestres”, incluindo Rembrandt, Vermeer, e Hals, cujas obras, junto com as de artistas posteriores, como Mondrian e Van Gogh, estão hoje em exibição em museus toda a Holanda e do mundo.
A perda gradual da superioridade tecnológica e as guerras com a Espanha, França e Inglaterra no século XVII e XVIII causam o declínio dos Países Baixos.
A Holanda passa por um período de dominação pela França sob o nome de República Batava, e depois, como Reino da Holanda, governada por Luís Bonaparte, e, finalmente, é anexada pela França. Após a derrota de Napoleão, em 1815, Holanda e Bélgica se tornam o “Reino Unido dos Países Baixos” sob o rei Willem I. Os belgas se retiram da união em 1830 para formar seu próprio reino.
A Holanda proclamou neutralidade no início das duas guerras mundiais. Embora escapasse da ocupação na Primeira Guerra Mundial, as tropas alemãs invadiram o país na seguinte, em maio de 1940. A rainha Wilhelmina foge para Londres e estabelece um governo no exílio. Durante a guerra, mais de 75% dos judeus dos Países Baixos morrem nas mãos dos nazistas.
A princesa Juliana sobe ao trono em 1948 após a abdicação de sua mãe. Em abril de 1980, a rainha Juliana abdicou em favor de sua filha, agora rainha Beatrix.
Após a liberação, os Países Baixos vão abrindo mão de seu império ultramarino gradualmente. A Indonésia ganha sua independência em 1949, e o mesmo ocorre com o Suriname em 1975. No Caribe, as Antilhas Holandesas se dissolvem a 10 de outubro de 2010. As ilhas de Aruba e Curaçao, e o setor holandês de Sint Maarten são agora formalmente países constituintes, parte dos Países Baixos no Caribe. Enquanto isso, as ilhas de Bonaire, Saba e Sint Eustatius são consideradas municipalidades especiais.
Bibliografia:
Netherlands profile (em inglês). Disponível em: < http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-17741091 >. Acesso em: 23 set. 2012.
Background Note: The Netherlands (em inglês). Disponível em: < http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3204.htm >. Acesso em: 23 set. 2012.
Mapa: http://www.sacred-destinations.com/netherlands/netherlands-map.htm
Fonte: