Festivais Matipu
Festivais Matipu seguem os critérios da estação seca e a estação chuvosa.
Os principais ritos intertribais do Alto Xingu ocorrer na estação da seca.
A seguir compõe principais rituais da estação seca do grupo:
Egitsu (Kwarup em tupi): um festival que une todas as aldeias do sistema Alto Xingu, realizado em homenagem aos antepassados ??mortos ilustres.
Hagaka (Jawari em tupi): um festival dito ser de origem Trumai, realizado como uma forma de ‘alteridade’ um antepassado morto ilustre através de canções, danças e jogos de lança. Arawak e Carib mitologia sugerem o festival está ligado a aves, especialmente as águias, e serpentes, incluindo as serpentes voadoras.
Iponhe: um ‘festival pássaro “, de acordo com a mitologia; o rito envolve também perfurar os ouvidos dos meninos que herdaram as prerrogativas da chefia Alto Xingu, e também é considerado um rito de passagem para a vida adulta.
Itao Kuegu (Jamugikumalu em Arawak e Yamuricumã em tupi): um festival feminino em que as mulheres ritualmente ocupar o espaço do poder público e do pátio da aldeia, ameaçando os homens que não conseguem cumprir os seus deveres ou traem suas esposas.
Os principais ritos da estação chuvosa são:
Duhe: o festival de papagaios, mas também corujas e pacu. Isso pode ser realizada entre novembro e abril.
Kagutu: este é o complexo de flauta sagrada Alto Xingu, uma festa que não pode ser visto – só ouvi – por mulheres. Ele alude ao roubo de um objeto de poder. O rito pode ser intra-tribal ou inter-tribal. As flautas são tocadas dentro da Casa dos Homens e depois ao redor da aldeia, enquanto as mulheres permanecem fechadas dentro de suas casas, de costas para a fonte do som.
Takuaga: uma festa típica dos Caribes xinguanos, embora eles próprios traçar a sua origem até o Bakairi. Neste festival, cinco homens (consangüíneos) brincar e dançar com cinco taças de diferentes tamanhos e arremessos, o que representa um pai, mãe, dois filhos e um avô. Este festival também podem ser solicitados a partir da família de uma pessoa doente pelo xamã.
Assim, o Matipu investir muito de sua vida social na preparação e participação em ritos intra e inter-tribais, onde o canto, a dança eo mito incorporam um modo de ser que é ao mesmo tempo comum e um marcador de identidades.
Fonte: pib.socioambiental.org
Calendário Indígena
O povo Amondawa que vivem nas profundezas das florestas tropicais da Amazônia do Brasil não têm relógios ou calendários e viver suas vidas com os padrões de dia e de noite e as estações chuvosa e seca.
Eles também não têm idade – e marca a transição da infância para a idade adulta até a velhice, mudando seu nome. Eles mudam seus nomes para refletir o estágio de vida e posição dentro da sociedade.
A criança vai desistir de seu nome a um irmão recém-nascido e assumir um novo.
Os povos indígenas também têm uma maneira própria de marcar a passagem do tempo.
Para alguns desses povos, a passagem do tempo está relacionada à agricultura e aos fenômenos naturais, como a chuva e o frio.
Os índios brasileiros não tinham mais que rudimentos mínimos de um calendário, sem qualquer teorização ou padronização.
Conheciam apenas as quatro fases da lua e sua repetição cíclica, e notavam algumas mudanças, como as épocas de calor, chuva, frio, cheias dos rios, piracema, amadurecimento dos frutos. Não dividiam o dia em horas.
Algumas tribos, como a dos guaranis, conheciam duas estações: do Sol (coaraci-ara) e das chuvas (almana-ara).
Os caingangues, no Sul do Brasil, contavam até dez dias passados ou futuros, usando os dez dedos das mãos. “Ningké” significa “mão” e “ten” quer dizer “com”.
Reunidos esses ordinais com a palavra Sol, obtinham os dias da semna, e com a palavra Lua, as semanas.
Dias caingangues | |
1 – pir 2 – lenglé 3 – tektong 4 – vaitkanklá 5 – petigare | 6 – ningkéntenyrn 7 – ningkéntenyrnlenglé 8 – ningkéntengrutektong 9 – ningkéntyrukenkta 10 – ningkévaitklitp |
Calendário Indígena
Fonte: www.novomilenio.inf.br