3.6.12

Teoria da Abiogénese



A teoria da Abiogénese foi posta em causa pelo físico italiano Francesco Redi, no séc. XVII (1668) e pelo cientista italiano Lazzaro Spallanzani no séc. XVIII (1776), que propuseram a teoria da Biogénese, que dizia que qualquer forma de vida só podia provir de outra pré-existente, tendo esta sido aceite e defendida por nomes ilustres, como Descartes, Newton, William Harvey e Van Helmont e mantido a sua grande aceitação até meados do séc. XIX. Só em 1862, quando o químico Francês Lois Pasteur realizou experiências que provaram a não existência de geração espontânea é que a Teoria da Abiogénese foi ultrapassada a favor da Teoria da Biogénese defendida por Redi.

Pasteur mostrou que o ar é uma fonte de microorganismos. Trabalhou com balões esterilizados onde colocou um caldo nutritivo. Posteriormente, aqueceu o gargalo do balão, dando-lhe várias curvaturas. Ferveu então o liquido nutritivo. Ao arrefecer, os vapores de água condensaram-se nas curvaturas do balão em pescoço de cisne, impedindo a entrada de poeiras e micróbios. Verificou depois que nos balões não aparecia vida. Partiu então os tubos de alguns balões e verificou que passadas 24 horas o caldo nutritivo estava coberto de germes, enquanto que nos balões intactos continuava a não aparecer vida.

Com esta experiência foi definitivamente "imposta" a teoria da biogénese e deitadas por terra as criticas que os defensores da abiogénese faziam, dizendo que ao ferver o caldo nutritivo, o seu princípio activo era destruído."

Fonte:
http://www.geocities.com/TimesSquare/Fortress/7845/biog.html