3.6.12

Um presente para o papa



Na coroação do papa Paulo VI, em 1963, cada chefe de Estado presente à cerimônia entregou uma pequena e nada singela lembrança ao Sumo Pontífice. O então presidente João Goulart deu-lhe um elaborado estojo de madeira para as joias do Vaticano. O líder espiritual da Igreja Católica pareceu ficar muito satisfeito com a caixa. Mal sabia ele que Manuel Oliveira, o marceneiro responsável pela obra, tinha feito uma pequena brincadeira. Por trás do forro, gravou a foice e o martelo e embaixo a inscrição: “Viva o Partido Comunista”.


Em O Diaem que Getúlio Matou Allende, de Flávio Tavares




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