Banheiros no interior de casas começaram a surgir ainda no terceiro milênio antes de Cristo. Escavações arqueológicas mostraram vestígios dessas construções em cidades localizadas no oeste da atual Índia. No Ocidente, porém, a história do banheiro teve uma evolução bem diferente. Na Grécia do século 5 a.C., por exemplo, as residências não contavam com toaletes e os gregos preferiam mesmo era se aliviar ao ar livre. Isso ainda ocorria na Roma do início da era cristã, quando também era comum o uso de penicos. Mas, se não gostavam de banheiros privados, os romanos adoravam fazer suas necessidades em público, em construções comunitárias anexas a termas. A expansão do Império Romano levou esse conceito do banheiro público a outras partes do mundo antigo. Mas, quando a grande potência se enfraqueceu, a partir do século 5, esse tipo de construção caiu em desuso. Dentro das residências, os banheiros só começariam a se popularizar na Europa em 1668, quando o Comissariado de Polícia de Paris, na França, emitiu um decreto determinando que todas as casas construídas na cidade a partir dali deveriam ter esse importante cômodo. Trono caprichado Foi no Egito, em torno de 2100 a.C., que surgiram as primeiras latrinas usadas por pessoas sentadas, criando um padrão empregado até hoje. Cerca de mil anos depois, habitantes da ilha de Bahrein, no Golfo Pérsico, inventaram um mecanismo pioneiro de descarga hidráulica Tudo pelo cano A civilização de Harappa, que viveu no oeste da Índia por volta de 2500 a.C., já tinha latrinas com água corrente. Elas eram ligadas a canais construídos com tijolos e faziam parte de um sistema sanitário que incluía câmaras e bueiros. Grandes complexos de esgoto seriam feitos nos primeiros anos da era cristã pelos romanos Ele & Ela Na Roma antiga, os banheiros públicos, além de servir para reunir pessoas, também eram freqüentados tanto por homens como por mulheres. Só não há registros históricos precisos que apontem se latrinas lado a lado, por exemplo, eram compartilhadas por indivíduos de sexos diferentes Alívio coletivo Os romanos implantaram banheiros públicos, associados às casas de banho. Era costume entre eles promover debates, banquetes e encontros cívicos em latrinas coletivas, instaladas em grandes bancadas de pedra. Embaixo delas passavam os canais de água corrente, usados para carregar os dejetos até rios distantes Limpeza difícil Nos banheiros primitivos, não havia preocupação em oferecer ao usuário material para higiene íntima. O jeito era as pessoas se limparem com o que estivesse à mão, como água, grama e até areia! O papel higiênico só seria inventado em 1857, nos Estados Unidos, por Joseph Cayetty, que pela primeira vez lançou no mercado esses rolos de papel macioTem gente!
Locais eram públicos e contavam com esgoto, mas a higiene era feita na raça
30.7.10
Como era um banheiro na Antiguidade?
Como era a vida no quilombo dos Palmares?
O maior símbolo da resistência à escravidão apareceu nas últimas décadas do século 16, em uma área onde hoje fica a divisa entre Alagoas e Pernambuco. No começo, o quilombo dos Palmares (cujo nome vem das palmeiras que compunham a vegetação local) era formado por escravos de origem angolana, fugidos das fazendas de cana-de-açúcar da região. Mas, nos 100 anos de existência do lugar, índios e brancos marginalizados também se juntaram à população negra. No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias, chamadas de mocambos ("esconderijos", no dialeto banto falado pelos negros). Apesar da aura utópica, o quilombo tinha pouco de sociedade alternativa. Pelo contrário. A própria palavra kilombo, em banto, quer dizer algo como "sociedade guerreira com rigorosa disciplina militar". "Havia pena de morte para adultério, roubo e deserção", afirma o historiador Dagoberto José Fonseca, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP). Como os quilombolas não deixaram registros escritos, seus hábitos não são totalmente conhecidos. Sabe-se, porém, que eles eram governados por um rei, com o título de Ganga Zumba ("grande chefe"), assistido por um conselho composto pelos chefes dos vários mocambos. Como a existência do quilombo estimulava as fugas de escravos, os fazendeiros da região reuniram milícias para atacar Palmares durante todo o século 17. Diante dos conflitos constantes, Ganga Zumba aceitou um acordo de paz com os brancos, em 1678. Isso enfureceu os palmarinos, que assassinaram Ganga Zumba dois anos mais tarde. Seu sucessor assumiu o título de Zumbi (uma derivação da palavra "deus" em banto), liderando uma guerra contra os invasores. Mas na manhã de 6 de fevereiro de 1694 a Cerca Real do Macaco, capital de Palmares, foi ocupada por um batalhão comandado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. Nos meses seguintes, as outras aldeias caíram. Zumbi escapou do massacre inicial e liderou uma luta de guerrilhas, mas acabou morto em 20 de novembro de 1695.
Arqueólogos encontram 79 corpos de mais de mil anos em fortaleza no Peru
Restos mortais pertencem aos índios chachapoyas. Arqueólogos descobriram 79 ossadas humanas dentro de uma muralha da fortaleza de Kuélap, no departamento (estado) peruano do Amazonas. O local havia sido danificado por chuvas e passava por restauração. O pesquisador que comanda o trabalho arqueológico no local, Alfredo Narváez, disse à imprensa local que a maior parte das pessoas enterradas ali são adultos. Ele acredita que os restos mortais sejam dos séculos VII e VIII. Siga o Globo Amazônia no Twitter A região da fortaleza Kuélap foi habitada pelos índios chachapoyas desde o século VII até a chegada dos espanhóis, quando a abandonaram. Ela teria sido construída até o ano 1.000. É uma das mais imponentes construções do Peru pré-colombiano, depois de Machu Picchu, e conta com 1.600 metros de muralhas de 20 metros de altura. Eles habitavam uma área montanhosa no limite entre os Andes e a floresta amazônica. A fortaleza Kuélap está a 3 mil metros de altitude e o rio mais próximo é o Utcubamba, que deságua no Marañon, importante curso d´água que, centenas de quilômetros à frente, acaba por desaguar no Rio Solimões, no Brasil.
Construção é uma das mais imponentes da época pré-colombiana no país.Foto divulgada pela imprensa peruana mostra os corpos encontrados dentro da muralha. (Foto: Reprodução)
De acordo com Narváez, os corpos estavam sepultados em outro lugar, e depois foram transferidos para a muralha, o que explicaria o fato de serem mais antigos que a construção. Os chachapoyas foram um povo guerreiro que durante séculos resistiu ao domínio inca, mas acabou subjugado pouco antes da chegada dos colonizadores espanhóis.Fortaleza fica a 3 mil metros de altitude, numa região com vegetação já densa devido à proximidade com a planície amazônica. (Foto: Divulgação/Agencia Andina).
28.7.10
Veja a evolução das cédulas no Brasil desde a 1ª versão do cruzeiro
'Nova geração' das notas do real entra em circulação este ano.
Infográfico traça a história do dinheiro brasileiro desde os anos 1940.
Fonte: G1
História de Minas Gerais
Quando soube que a região era rica em minérios e recursos naturais, a Coroa Portuguesa fundou a primeira vila de Minas Gerais em 1711, na cidade de Mariana. Com o atrativo, a região teve um rápido crescimento populacional e logo se tornou um importante centro econômico do país. Mesmo com a extração, Portugal criou formas rígidas de cobrar mais impostos dos minérios, além de dificultar o desenvolvimento de outras atividades que pudessem garantir mais renda à província, como a exportação de alimentos, fumo, algodão e açúcar. O descaso dos portugueses acabou suscitando em um dos principais movimentos anticoloniais do século XVIII: aInconfidência Mineira. Inspirados pela Revolução Francesa de 1789, diversos intelectuais, religiosos e proprietários rurais se reuniram com a intenção de livrar o estado do domínio português. O alastramento dos ideais republicanos deixou a monarquia lusitana em alerta, principalmente com a suspeita de conspirações que ameaçassem a estabilidade do governo. Neste movimento de insurreição, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi traído e assassinado em frente à multidão por enforcamento no dia 21 de abril de 1792. Com os embargos em torno do minério, o estado de Minas Gerais só conseguiu estabilizar sua economia com a comercialização do café, que deu gás para o investimento maciço em transportes e a exportação do produto em outras regiões. O café foi o primeiro passo para a industrialização do estado. Desta forma, as empresas que injetavam capital privado na região deram impulso para a criação de pequenas e microempresas nos setores alimentícios, têxteis e siderúrgicos. No início do século XX, o café era o principal produto do país, fazendo com que o estado se tornasse uma das maiores potências (além de São Paulo). Entretanto, na década de 1970, com o Regime Militar, capitais industrializadas como São Paulo, Rio de Janeiro e até mesmo Belo Horizonte ganharam um grande volume de investimento, o que acabou desestruturando as cidades interioranas, que se tornaram dependentes de polos industriais. Ainda hoje, Minas Gerais é um dos estados mais ricos do Brasil. Sua extensão territorial comporta as nações da França e Bélgica e sua população é estimada em 20,1 milhões de habitantes. Fontes:Por Tiago Ferreira da Silva
http://citybrazil.uol.com.br/mg/historia-do-estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais
Países do Eixo
A Primeira Guerra Mundial O clima se tornou tenso na Europa novamente na década de 1930, um ambiente de guerra se configurava novamente. Adolf Hitler encontrou como aliado Benito Mussolini A Segunda Guerra Mundial teve início em 1939, Adolf Hitler tinha o projeto de expandir seu império pela Europa e, quiçá, pelo mundo. Diferentemente do primeiro conflito de grande abrangência que foi a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial não esteve ligada somente ao continente europeu enquanto ambiente de batalha. O novo conflito teve proporções muito maiores, englobou mais países e realmente fez jus ao adjetivo de mundial. Os combates militares ocorreram não só na Europa, mas também na África e na Ásia. Até mesmo porque um dos grandes protagonistas da Segunda Guerra Mundial era um país do Oriente, o Japão. No desenrolar do conflito, dois grupos definiram as posições dos países na guerra: os Aliados e os Países do Eixo. Os Países do Eixo Os Aliados reuniam os países combatentes os Países do Eixo, com liderança de Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética. Estes identificaram os inimigos a serem combatidos como os integrantes do eixo Roma-Berlim-Tóquio. Os Países do Eixo propagavam ideologias autoritárias de extrema-direita. Foram responsáveis pela caça e extermínio de minorias étnicas na Europa, sobretudo. A Alemanha era comandada por Adolf Hitler, a Itália dirigida por Benito Mussolini e o Japão liderado por Tojo Hideki e por seu imperador Hirohito. Além dos três principais países que integravam o Eixo, outros países e grupos organizados formavam o bloco. Bulgária, Hungria e Romênia formavam o segundo escalão entre os Países do Eixo. Finlândia e Tailândia integravam uma coligação ativa com o Eixo. A França atuava como colaboradora, enquanto Eslováquia, Croácia, Albânia e Manchúria tinham papéis submissos. Os Países do Eixo contavam ainda com ações de grupos nacionalistas organizados como o Movimento de Independência Indiano e o Russo Branco. A Segunda Guerra Mundial terminou quando os Países do Eixo foram derrotados pela força dos Aliados. Fontes:Por Antonio Gasparetto Junior
http://segundaguerra.org/category/biografias/biografias-eixo
SS – Schutzstaffel
Em 1923 foi criada a Sturmabteilung, chamada de SA. Tratava-se de uma força paramilitar nazista. Dentro dessa entidade foi então criado um pequeno grupo com o intuito de proteger os altos dirigentes do Partido Nazista em ocasiões públicas como comícios ou discursos. Foi somente em 1925 que a Schutzstaffel,SS, foi organizada com o objetivo de ser a tropa de proteção pessoal do líder nazista Adolf Hitler. A SS era uma tropa constituída por homens de elite, todos selecionados pela considerada “pureza” racial e pela fidelidade incondicional ao Partido Nazista. Tinha como lema a frase “Mein Ehre heißt Treue”, que em português significa “minha honra é a lealdade”. Essa pequena unidade paramilitar tornou-se um grandioso exército nazista, uma organização poderosa e com grande influência sobre o Terceiro Reich. O grupo original que deu origem à SS, a SA, era semi-independente. Sua atuação se dava através de práticas de terror contra os inimigos do nazismo, entretanto sua relativa autonomia ameaçava o poder de Hitler. Por esse motivo, o líder nazista foi aos poucos substituindo a SA pela SS, o que garantiria sua autoridade. Mesmo assim, entre 1925 e 1929, a SS possuía um plantel de apenas 280, o que a identificava apenas como um batalhão. A SS começou a mudar no dia 6 de janeiro de 1929, quando Adolf Hitler nomeou Heinrich Himmler para ser o líder da SS. A partir de então o que era apenas um batalhão ganhou novas proporções e cresceu significativamente em número e em poderio no governo nazista. Himmler adotou medidas de expansão baseadas em práticas dos antigos Cavaleiros Templários e fez com que em 1933 o exército pulasse de 280 indivíduos para mais de 200 mil pessoas. O crescimento continuaria por mais tempo ainda, no decorrer da Segunda Guerra Mundial a SS contava com mais de um milhão de membros. Heinrich Himmler foi o grande nome da SS, responsável pelo grande crescimento da organização. O que era uma entidade paramilitar passou a contar, a partir de 1939, com um exército próprio chamado de Waffen SS, que desfrutava de total independência da Wehrmacht, o exército alemão principal. A SS cresceu em poderio e absorveu a Gestapo (polícia secreta nazista), Reichssicherheitshaumptamt (órgão controlador das polícias), Sicherheitsdienst, o serviço de inteligência e o Einsatzgruppen. Com isso, a SS passou a contar com as organizações responsáveis pelo extermínio de grupos minoritários, pela repressão dos opositores e pela manutenção do autoritarismo. Com a nova configuração da SS estabelecida sob o comando de Heinrich Himmler, a organização passou a comandar, em 1939, os campos de concentração e, em 1941, os campos de extermínio. Himmler foi o responsável pela criação desses ambientes que aniquilaram milhares de homens, mulheres e crianças. Durante a Segunda Guerra Mundial, a SS contava com seu próprio esquadrão de extermínio que Himmler designou o comando para Reinhard Heydrich, seu suplente. O esquadrão era encarregado do assassinato de civis que representavam as minorias étnicas consideradas danosas pelos nazistas. Himmler foi destituído do cargo em 1945 por Adolf Hitler, acusado de traição. Em seu lugar entrou um novo comandante que ficaria na liderança da SS por apenas oito dias, acusado de nova traição. Mas logo em seguida a guerra também acabaria. O Tribunal de Nuremberg, instalado após a guerra para julgar crimes nazistas, condenou a SS e Heinrich Himmler por crimes contra a humanidade. Fonte:Por Antonio Gasparetto Junior
Grande Guerra Patriótica
A Segunda Guerra Mundial teve início no ano de 1939. O crescimento de regimes autoritários de extrema direita na Itália e na Alemanha aumentou a tensão existente no mundo pós-Primeira Guerra Mundial. O primeiro conflito resultou na derrota da Alemanha e uma severa punição que deixou feridas abertas no povo alemão, abrindo espaço para uma retaliação. A crise se intensificou profundamente no país por causa das restrições sofridas com a derrota no conflito da década de 1910. Em 1929, uma crise mundial do capitalismo fez piorar a situação da população na Alemanha. Adolf Hitler apareceu então como figura emblemática capaz de unir o povo alemão em busca de uma melhora na situação da Alemanha. O ditador era autoritário e severo em sua política, levou o país a uma nova condição de armamento e um clima atualizado de tensão se estabeleceu na Europa. Quando a Segunda Guerra Mundial teve início, a União Soviética se uniu aos chamados Aliados em campanha militar contra o autoritarismo praticado por Itália e Alemanha. A guerra extrapolou os limites de envolvimento que caracterizaram a Primeira Guerra Mundial, desta vez não só os países europeus estiveram diretamente ligados ao conflito, mas houve também o envolvimento de Estados Unidos, países do Oriente e, inclusive, Brasil. Sem contar que os conflitos armados não estiveram restritos também ao território europeu. A União Soviética esteve ao lado de Estados Unidos e Reino Unido no combate às forças nazistas dos alemães. AAlemanha era o país que possuía o melhor e mais organizado exército, sagrando-se dominadora da guerra nos primeiros anos do conflito. O exército alemão era chamado de Wehrmacht. A União Soviética promoveu uma forte propaganda ideológica para introduzir no imaginário do povo soviético a idéia de que combater os nazistas era defender a pátria. A denominação Grande Guerra Patriótica passou a ser o termo de referência da Segunda Guerra Mundial para os soviéticos. A propaganda visava ainda colocar Stalin, líder da União Soviética, na condição de grande líder e guia da pátria. Foi na frente oriental, território da União Soviética que ocorreram os mais terríveis confrontos da Segunda Guerra Mundial, mais de 20 milhões de soviéticos foram mortos em combate. Porém, foi o próprio Exército Vermelho, como eram chamadas as tropas da União Soviética, o responsável pela derrota do Wehrmacht. A União Soviética foi o único país capaz de derrotar o exército alemão sem ajuda de tropas estrangeiras e sem necessitar realizar acordos de rendição ou colaboração. A vitória contra o exército alemão em território soviético abriu a sequência de vitórias que se seguiria até se alcançar a capital da Alemanha. Em Berlim, o exército alemão foi esmago a partir do Ocidente pela coalizão dos aliados sob liderança dos Estados Unidos e pelo Exército Vermelho que vinha do Oriente. A Alemanha se rendeu e houve então o fim da guerra. O Exército Vermelho recebeu vários elogios dos chefes de Estado dos outros países Aliados e a vitória na guerra elevou o orgulho patriótico dos soviéticos, colando a União Soviética em condição de superpotência no mundo. A Grande Guerra Patriótica resultou então no posicionamento de destaque da União Soviética, em confronto com o mundo capitalista, durante muitas décadas. Fontes:Por Antonio Gasparetto Junior
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Guerra_Patri%C3%B3tica
http://marxists.anu.edu.au/portugues/tematica/rev_prob/25/comandante.htm
http://pt.worldwar-two.net/paises/20/
União Soviética
No começo do século XX, a Rússia ainda era um país muito atrasado em relação aos demais. O modo de produção russo ainda era feudal, o país era absolutista e governado por um czar. Ainda no final do século XIX, foi construída uma estrada que permitiu uma rápida industrialização de regiões como Moscou e São Petersburgo, só que a Rússia não tinha estrutura para suportar uma drástica mudança. Os camponeses acabaram ficando na mesma situação de miséria. Em 1905, as insatisfações da população russa culminaram em um movimento de contestação ao sistema que, mesmo sem uma liderança definida ou propósitos muito claros, resultou na chamadaRevolução Russa de 1905. O evento é considerado um ensaio geral para a grande revolução que ocorreria no ano de 1917 e transformaria significativamente a estrutura do país. Em 1905, o czar perdeu a admiração que sustentava dos súditos, conseguiu ainda se sustentar no poder até 1917, mas a Revolução Russa de 1917 condenou o czar Nicolau II à morte. Este movimento foi conduzido pelo Partido Bolchevique, o qual reunia um grupo mais radical que defendia mudanças através da ação revolucionária. Foi em 1922 que se constituiu oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Esta se formou como um grande país de dimensões continentais e reuniu Rússia, Ucrânia, Bielorússia, Transcaucásia, Belarus, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Georgia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguizão e Tadjiquistão. O transcorrer da Primeira Guerra Mundial foi vital para o novo movimento revolucionário na Rússia e a formação de um grande país de cunho comunista. Lênin foi o grande nome da formação da União Soviética, ele foi o responsável por conduzir os trabalhadores na revolução e por estruturar a política e a economia do novo país. Após sua morte, Stalin assumiu o controle da União Soviética, instalando uma ditadura socialista que se estenderia até a década de 1950. A União Soviética conheceu grande crescimento e, por se tratar de um país com bases comunistas, passou ilesa pela Crise de 1929 que abalou profundamente vários países capitalistas. Na Segunda Guerra Mundial, a União Soviética foi uma das grandes vencedoras, ao lado dos Estados Unidos. Os dois países foram os grandes ganhadores da guerra, entretanto um deles, Estados Unidos, defendia a ideologia capitalista, enquanto a União Soviética defendia a ideologia comunista. A polaridade entre os dois países dividiu o mundo em um novo confronto a partir de 1945, a Guerra Fria. A Guerra Fria foi um confronto ideológico que colocou em choque as ideologias capitalistas e comunistas no mundo. Os líderes do capitalismo eram os Estados Unidos e do comunismo era a União Soviética. Como ambos os países, vencedores da Segunda Guerra Mundial, desfrutavam de armamento capaz de realizar uma mútua destruição, o confronto direto entre eles não ocorreu. Em lugar disso, vários conflitos surgiram no mundo tendo a influência e o apoio, militar e econômico, de tais países. O grande símbolo da Guerra Fria foi o Muro de Berlim, o qual cortou a cidade alemã de Berlim em lado ocidental e lado oriental, sendo ocidental capitalista e oriental comunista. A União Soviética travou grande conflito com os Estados Unidos pela influência ideológica no mundo durante algumas décadas. No início da década de 1980, entretanto, a União Soviética já se mostrava desgastada e incapaz de se sustentar em sua ideologia. Seus produtos e estrutura política já estavam sucateados, várias medidas foram implantadas para tentar dar sobrevida ao sistema. A população já não estava mais satisfeita com as promessas comunistas e se revoltara contra as rígidas regras impostas pela União Soviética ao longo dos anos. Em 1989 foi derrubado o Muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria. Muitos consideram a ocasião como o marco do fim do socialismo no mundo, mas o mais certo seria dizer que é o marco da vitória do capitalismo no mundo. A União Soviética, por sua vez, chegou realmente ao fim em 1991 quando foi desmembrada em vários outros países. Fonte: Por Antonio Gasparetto Junior
Rá
Sua crença assemelha-se a criação do mundo para os cristãos, no entanto, contém algumas diferenças. Descreve-se que Rá se esforçou tanto terminar o trabalho da criação que chorou, e de suas lágrimas que foram banhando o solo fez surgir o homem e a mulher, sendo assim, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, Rá não deixava faltar-lhes o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou vazantes do Nilo. Com isso, surge a denominação de que os egípcios eram “o rebanho de Rá”. A sede do culto do deus nacional do Egito, do maior de todos os deuses ficava em Heliópolis (mais antigo centro comercial do Baixo Egito). Mas, com o passar do tempo as crenças religiosas foram sofrendo modificações e/ou foram se adaptando, sendo introduzidas através de classes cultas. Os sacerdotes de Heliópolis atribuíram o culto de Rá (o sol, criador de todos os deuses, cuja barca sagrada navegava através do céu); os faraós de Tebas, querendo livrar-se da hegemonia do deus criado pelos sacerdotes, adotaram Amon como deus supremo. Daí surge uma combinação entre os dois deuses que ficou denominada como Amon-Rá, protetor dos faraós. Tendo sido abalado o seu prestígio somente durante o domínio de Amenófis IV, que tentou substituí-lo pelo culto de Áton, o disco solar. Depois Amon-Rá recuperou sua posição de deus supremo. Cabe ressaltar que, Amenófis IV pretendia acabar com as práticas politeístas da religião egípcia, restringindo assim, o poder do faraó. A junção de Amon-Rá traz o significado de culto ao sol (Amon = culto, e, Rá = sol). Dentre as crenças egípcias, o culto ao deus Sol se sobressaiu, pois teve durabilidade de vinte séculos como culto oficial durante a monarquia faraônica. O deus Sol era entendido em quatro fases: a primeira ao nascer do sol, recebendo o nome de Khepri (ou Kopri); a segunda ao meio-dia, sendo contemplado como um pássaro ou um barco a navegar; a terceira ao pôr-do-sol, visto como um homem velho que descia à terra dos mortos; na quarta fase, durante a noite, era visto como um barco que navegava ao leste preparando-se para o dia seguinte, onde tinha de lutar ou fugir de Apep (de acordo com alguns teóricos, denominado também como Apópis), a grande serpente do mundo inferior que tentava devorá-lo. Outras informações: a esposa de Rá era Nut, seus filhos eram Hathor, Osíris, Seth, Hórus e Maet. Bibliografia: _____. O Egito: a organização social, religiosa e cultural. In: História Antiga e Medieval. 2 ed. São Paulo, Ática, 1977, p. 55-67. CATRIN, Ana. Amon-ra – Deus sol – Mitologia Egípcia. Disponível em: http://amon-ralima.blogspot.com/2008/11/amon-ra-deus-sol-mitologia-egpcia.html. MELO, Cristiano Carlos de. Ordem de Seth e Anubís do Brasil. Disponível em: http://ordemdesetheanubis.zip.net/, acessado no dia 29 de junho de 2010. Mitologia egípcia. Disponível em: http://magiadooriente.vilabol.uol.com.br/mitologia.htm, acessado no dia 29 de junho de 2010. Rá. Disponível: http://www.companiarte.hpg.com.br/html/divindade/d_ra.htm, acessado no dia 29 de junho de 2010. Rá – Deus Sol. Disponível em: http://allofthemitology.blogspot.com/2008/03/r-ou-r-principal-divindade-da-mitologia.html, acessado no dia 29 de junho de 2010. Foto: http://umbandaimagens.blogspot.com/2009/09/egipcios.htmlPor Alex Federle do Nascimento
ARRUDA, José Jobson de Andrade. O Egito Antigo: organização social, religiosa e cultural. IN: História Integrada: da pré-história ao fim do império romano. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996, p. 40-47.
Seth
Algumas fontes colocam que Seth ao nascer teria rasgado o ventre de Nut com suas garras. No Egito existiam várias lendas relacionadas aos deuses. Uma das que envolviam Seth é a lenda da morte do deus Osíris (o sol poente, o Nilo, deus da vegetação e dos mortos), este transformou os egípcios em uma civilização de agricultores. Mas Osíris acabou sendo morto por Seth (devido este desejar assumir o seu trono), que lançou o seu corpo ao rio. Ísis (a deusa mágica da vegetação e das sementes) conseguiu encontrar o seu corpo e lhe restabeleceu a vida. Não tem forma definida, é representado como estranho. Seth transforma-se na personificação dos alentos hostis e no símbolo da rebelião contra os homens e os deuses. Domina alguns homens e torna-os irresponsáveis, vez que, estes acabam assemelhando-se a ele, ameaçando a sociedade. Características de Seth: corpo delicado, nariz afilado, orelhas quadradas e compridas, olhos globulosos e uma comprida cauda ereta. Além de ser chamado de “Senhor do céu do Norte” pelo Livro dos Mortos. MELO, Cristiano Carlos de. Ordem de Seth e Anubís do Brasil. Disponível em: http://ordemdesetheanubis.zip.net/, acessado no dia 29 de junho de 2010. Mitologia egípcia. Disponível em: http://magiadooriente.vilabol.uol.com.br/mitologia.htm, acessado no dia 29 de junho de 2010. Set. Disponível em: http://www.ocultura.org.br/index.php/Set, acessado no dia 29 de junho de 2010. Seth (ou Suty). Disponível em: http://www.companiarte.hpg.com.br/html/divindades/d_seth.htm, acessado no dia 29 de junho de 2010 Foto: http://www.magictails.com/abydos/egyptian_statues/egyptian_statues_set_01.htmlPor Alex Federle do Nascimento
ARRUDA, José Jobson de Andrade. O Egito Antigo: organização social, religiosa e cultural. IN: História Integrada: da pré-história ao fim do império romano. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996, p. 40-47.
Ditadura do Proletariado
O desenvolvimento do capitalismo suscitou uma série de ideologias que visam romper com a suposta exploração do sistema. Desde a Revolução Industrial Em resposta à exploração exercida, os trabalhadores iniciaram movimentos de contestação que geraram ideologias políticas. Mas foi o filósofo Karl Marx quem estabeleceu as bases de uma nova ideologia responsável por influenciar em grande escala as aspirações dos trabalhadores. O marxismo colocou em cheque a relação da burguesia com o proletariado e difundiu a idéia de que os operários eram os únicos capazes de, após a tomada do poder, reverter o quadro exploratório. Marx fazia a propaganda do comunismo, acreditava que no decorrer do próprio sistema capitalista o proletariado desenvolveria uma consciência de classe capaz de unir os trabalhadores, em quantidade numérica muito maior, em ações que resultassem no bem coletivo. A luta de classes, naturalmente existente e base do capitalismo, seria revelada para os trabalhadores. O sistema capitalista para existir depende da luta de classes, burguesia e proletariado só existem em função um do outro. Entretanto, nesse sistema, a burguesia é a privilegiada por ter controle dos meios de produção e ter o benefício de explorar a força de trabalho, o que resulta em benefícios privados. Marx dizia então que a burguesia se apropriava injustamente da diferença e contribuía para aumentar a distância social e econômica entre operários e patrões. Nesse quadro, surgiu o conceito de Ditadura do Proletariado. Segundo este, o desenvolvimento da consciência de classe e a exploração do capitalismo davam aos operários a condição de ser a classe social única com a capacidade de reverter a situação. Para isso, o proletariado deveria tomar o poder da burguesia através de uma revolução e implantar um regime do proletariado, regido com pulso firme, para minimizar as diferenças sociais e proporcionar o bem-estar coletivo. Uma das primeiras tentativas de implantação da Ditadura do Proletariado ocorreu na França em 1871. A chamadaComuna de Paris resultou na tomada do poder pelo operariado e na tentativa de instalação de uma república de caráter socialista. Entretanto, o movimento foi aniquilado pelo governo, o que representou uma forte derrota para os defensores da ideologia comunista de cunho marxista. Somente em 1917 que a Revolução Russa revelou uma tentativa relativamente bem sucedida de Ditadura do Proletariado. Na ocasião, os trabalhadores tomaram o poder do tradicional regime czarista e instalaram um governo socialista através do líder Lênin. A formação da União Soviética estabeleceu um regime socialista que teveStalin como líder até o início da década de 1950, governando com a rigidez de uma Ditadura do Proletariado. Porém, mais tarde se revelou os abusos realizados também por esse sistema. Na década de 1990, o governo socialista chegou ao fim após demonstrar que não possuía mais forças para se sustentar e que sua população estava em um patamar social e econômico muito atrasado em relação ao mundo capitalista. Fontes:Por Antonio Gasparetto Junior
http://www.infopedia.pt/$ditadura-do-proletariado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_do_proletariado