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Publicação do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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31.1.11
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CLEÓPATRA
Cleópatra VII Thea Filopator (Alexandria, Dezembro de 70 a.C. ou Janeiro de 69 a.C. - 12 de Agosto? de 30 a.C.) foi a última faraó e rainha da dinastia ptolomaica (oriunda da Macedónia) que dominou o Egito após os gregos terem invadido aquele país. Era filha de Ptolomeu XII e de mãe desconhecida. O nome Cleópatra é grego e significa "Glória do pai"; o seu nome completo, "Cleópatra Thea Filopator" significa "A Deusa Cleópatra, Amada de Seu Pai". É uma das mulheres mais conhecidas da história da humanidade e um dos governantes mais famosos do Antigo Egipto, sendo conhecida apenas por Cleópatra, ainda que tivessem existido outras Cleópatras a precedê-la, que permanecem desconhecidas do grande público. Nunca foi a detentora única do poder no seu país - de facto co-governou sempre com um homem ao seu lado: o seu pai, o seu irmão (com quem casaria mais tarde) e, depois, com o seu filho. Contudo, em todos estes casos, os seus companheiros eram apenas reis titularmente, mantendo ela a autoridade de facto. Cleópatra nasceu em 69 a.C., possivelmente em Alexandria, cidade situada no Delta do Nilo que nos séculos anteriores ao nascimento de Cristo desempenhou o papel de metrópole cultural, artística e económica do Mediterrâneo Oriental. Embora fosse egípcia por nascimento, pertencia a uma dinastia de origem macedónia que se tinha estabelecido no Egipto em 305 a.C., quando Ptolemeu, um dos generais de Alexandre Magno, tomou o título de rei. Era filha do rei Ptolemeu XII Auleta e de mãe desconhecida; tem sido proposto que a sua mãe seria a rainha Cleópatra V ou então uma das várias amantes do pai. Apesar da origem estrangeira da dinastia à qual pertencia, Cleópatra foi o única da sua dinastia a dominar a língua egípcia. Sabe-se pouco sobre a infância e adolescência de Cleópatra, tendo provavelmente a jovem recebido uma educação esmerada. Para além do egípcio, afirma-se que Cleópatra falava sete ou oito línguas, entre as quais o grego, o arameu, o etíope, a língua dos Medas, o hebraico e o latim. Cleópatra foi também testemunha do reinado atribulado do pai. Ptolemeu XII, filho ilegítimo de Ptolemeu IX Latiro, era impopular entre a população de Alexandria e tinha-se mantido no poder graças ao apoio de Roma, pelo qual teve que pagar vastas somas de dinheiro, conseguidas através de pesados tributos impostos ao povo. Recebeu o epíteto de "Auleta" que significa "tocador de flauta" numa alusão ao seu gosto pela música, que parecia colocar antes das tarefas governativas. Em 58 a.C. o pai de Cleópatra refugiou-se em Roma, tendo a sua filha Berenice IV sido eleita como nova soberana, mas esta foi assassinada em 55 a.C., quando Ptolemeu XII regressou ao Egipto. Outra filha de Ptolemeu XII, Cleópatra VI, desaparece em circunstâncias misteriosas, possivelemtente mandada assassinar por Berenice IV. Antes de falecer em 51 a.C. Ptolemeu nomeou os seus filhos Cleópatra e Ptolemeu XIII como novos soberanos do Egipto. Seguindo o costume da sua dinastia, Cleópatra casou com o irmão que teria cerca de quinze anos de idade. Os monarcas estavam cercados por homens da corte que ambicionavam o poder e que exerciam um domínio sobre o irmão de Cleópatra: Teódoto, preceptor de Ptolemeu XIII, o eunuco Potino e o oficial do exército Aquilas. Desde o início Cleópatra compreendeu que Roma era a nova potência do Mediterrâneo e que caso desejasse manter-se no poder deveria manter relações amigáveis com ela. Em 49 a.C. Cleópatra fornece ao filho do triúnvuro Pompeio, Cneu Pompeio, 60 barcos para se juntarem à frota que lutava contra Júlio César. Perante o comportamento da rainha, os conselheiros insinuaram que Cleópatra pretendia governar sozinha e colocaram o povo de Alexandria contra Cleópatra, que foi obrigada a fugir para o sul do Egipto e depois para a Síria. A rainha não se dá por vencida e consegue juntar um pequeno exército de mercenários, tendo regressado ao Egipto para lutar contra o irmão. Entretanto a situação internacional altera-se quando a 9 de Agosto de 48 Pompeu é vencido por César na Batalha de Farsália, na Tessália. Após a derrota procura refúgio em Alexandria, tendo Ptolemeu XIII declarado que aceitava recebê-lo. Contudo, o verdadeiro plano do rei consistiu em ordenar a morte de Ptolemeu, julgando que desta forma agradaria a César. O assassino de Pompeio, um romano ao serviço de Ptolemeu XIII, corta-lhe a cabeça, que o rei apresentou a César. No entanto, esta atitude foi um erro, dado que César ficou horrorizado com o acto bárbaro. Apesar de inimigos políticos, Pompeu tinha casado com a filha de César, que morreu dando à luz um filho. César toma Alexandria e decide resolver o conflito entre Ptolemeu XIII e Cleópatra. Afastada do palácio real, Cleópatra deseja encontrar-se com César. É então que se desenrola o famoso episódio do tapete relato pelas fontes antigas. Conta Plutarco, num episódio lendário da sua biografia dos Césares, que Cleópatra marcou um encontro com Júlio César, quando este chegou ao Egipto, no inverno de 48 a.C. - 49 a.C., a fim de lhe dar um presente, que consistia num tapete. Este, ao ser desenrolado, mostrou que a própria rainha estava em seu interior (Cleópatra tinha sido enrolada no tapete pelo seu servo Apolodoro). Cleópatra teria então argumentado que tinha ficado encantada com as histórias amorosas de César, tendo ficado desejosa de o conhecer. Tornou-se, assim, seu amante, o que ajudou a estabelecer o seu poder no país. Numa tentativa de solucionar a crise César procurou que o testamento de Ptolemeu XII fosse respeitado e confirmou Cleópatra e Ptolemeu XIII como co-regentes do Egipto. Para além disso, propos que os irmãos mais novos de Cleópatra, Arsínoe e Ptolemeu XIV, deixassem o Egipto e se tornassem soberanos de Chipre. Contudo, Arsínoe era ambiciosa e conseguiu que o exército a declasse rainha do Egipto. Arsínoe mandou matar o oficial Aquilas que começava a fazer-lhe oposição e em breve o seu irmão Ptolemeu XIII juntou-se à sua causa. Em 47 a.C. o exército egípcio seria derrotado por César. Arsínoe foi feita prisioneira e Ptolemeu XIII afogou-se no Nilo quando tentava escapar. Em Junho de 47 a.C. Cleópatra deu à luz Ptolomeu XV Caesar, conhecido como "Cesarião" (pequeno César). Embora César tenha reconhecido a paternidade da criança, a historiografia moderna coloca em causa esta paternidade. César recusou-se contudo a torná-lo seu herdeiro, honra que coube a Octaviano. Por sugestão de César Cleópatra casa com o seu irmão Ptolemeu XIV, tendo César partido para Roma. O Egipto manteve-se independente, mas sob a protecção de Roma que aí deixou três legiões romanas. Em 46 a.C., a convite de César, Cleópatra instala-se em Roma, com o filho e Ptolemeu XIV, fixando residência nos jardins do Janículo, mesmo próxima da esposa de César, Calpúrnia. Teria sido em Roma que Cleópatra elaborou o seu plano de hegemonia do Mediterrâneo. Sabe-se pouco da presença de Cleópatra em Roma, a não ser que a sua presença teria gerado desprezo na população. Em sua honra César ordenou que fosse colocada uma estátua de ouro de Cleópatra no templo da deusa Venus Genetrix, vista como antepassada da família de César. Pouco depois do assassinato de César, Cleópatra voltou para o Egipto onde Ptolomeu XIV morre em circunstâncias misteriosas. Há quem suponha que a própria Cleópatra o tenha mandado envenenar. Cesarião passou a ser seu co-regente. Em 42 a.C., Marco António, um dos triúnviros que governava Roma após o vazio governativo causado pela morte de César, convocou-a a encontrar-se com ele em Tarso para responder a questões relacionadas com a sua lealdade. Cleópatra chegou com grande pompa e circunstância, o que encantou António. Passaram juntos o inverno de 42 a.C. a 41 a.C. em Alexandria. Ficou grávida pela segunda vez, desta vez com gémeos que tomariam o nome de Cleópatra Selene e Alexandre Helios. Quatro anos depois, em 37 a.C., António visitou de novo Alexandria, quando se encontrava numa expedição contra os Partos. Recomeçou então a sua relação com Cleópatra, passando a viver em Alexandria. É possível que se tenha casado com Cleópatra segundo o rito egípcio (uma carta, citada por Suetónio leva a crer nessa hipótese), ainda que nessa altura estivesse casado com Octávia, irmã do triúnviro Octávio. Cleópatra deu então à luz outro filho, Ptolomeu Filadelfo. Durante as Doações de Alexandria, no final de 34 a.C., a seguir à conquista da Arménia, Cleópatra e Cesarion foram coroados co-regentes do Egipto e Chipre; Alexandre Helios foi coroado governante da Arménia, Média e Pártia; Cleópatra Selene foi coroada governante da Cirenaica e Líbia. Ptolomeu Filadelfo tornou-se o governante da Fenícia, Síria e Cilícia. Cleópatra recebeu também o título de Rainha dos Reis. O Senado romano declarou-lhes guerra em 31 a.C.. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Actium, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente, em Alexandria, no ano 30 a.C., e toda a região do Egipto se tornou numa província romana. A história de Cleópatra tem servido de inspiração aos artistas ao longo dos tempos. A cena da morte de Cleópatra foi o assunto de numerosos quadros e desenhos, entre os quais se encontram os de nomes como Reginald Arthur, Augustin Hirschvogel, Guido Cagnacci, Johann Liss, John William Waterhouse e Jean-André Rixens. Entre as principais obras literárias inspiradas na vida de Cleópatra encontram-se as peças de teatro Cléopâtre captive de Étienne Jodelle, António e Cleópatra de William Shakespeare, Cleópatra de Sá de Miranda e Caesar and Cleopatra de George Bernard Shaw. Esta última obra, publicada em 1901, foi colocada em cena em 1946 em Londres, tendo sido protagonizada por Vivien Leigh. Na prosa saliente-se Une nuit de Cléopâtre do escritor francês Théophile Gautier e Cleopatra de H. Rider Haggard. Na banda desenhada Asterix e Cleópatra René Goscinny e Albert Uderzo retrataram a rainha como uma figura sedutora, mas caprichosa. Desde os começos da sétima arte que Cleópatra tem servido como tema de filmes. A primeira actriz a representar o papel de Cleópatra no cinema foi a francesa Jeanne d'Alcy num filme de dois minutos de Georges Méliès gravado em 1899. Este filme foi considerado como desaparecido durante muito tempo, mais foi redescoberto em 2005; nele é possível ver a profanação do túmulo da rainha, a sua múmia a ser queimada, surgindo do fumo produzido uma Cleópatra imortal. Dois outros filmes da era do cinema mudo utilizam como tema Cleópatra e o seu encontro com Marco António: Marcantonio e Cleopatra (1913) do realizador italiano Enrico Guazzoni e Cleopatra (1917) do realizador americano J.Gordon Edwards. Este último filme foi protagonizado por Theda Bara, uma das primeiras vamps do cinema. Um dos primeiros filmes do cinema falado a retratar a rainha foi Cleopatra (1934), realizado por Cecil B. DeMille e protagonizado por Claudette Colbert. O filme mais conhecido sobre Cleópatra é sem duvida o de 1963 realizado por Joseph L. Mankiewicz, que foi protagonizado pela actriz Elizabeth Taylor, com Rex Harrison no papel de Júlio César e Richard Burton no de Marco António. A grandiosidade dos cenários e o carisma de Elizabeth Taylor (que recebeu 44 milhões de dólares para fazer o papel, algo inédito na época), bem como as vicissitudes da vida privada desta (apaixonada por Richard Burton na altura) muito fizeram para popularizar a rainha lágida junto do grande público. Fonte: pt.wikipedia.orgGenealogia
Chegada ao trono
Cleóptra e Júlio César
A queda de Pompeu
O encontro com César
Cleópatra em Roma
Cleópatra e Marco António
representação artística de Cleópatra, por FointanebleuCleópatra na arte e cultura
Pintura
Literatura
Cinema
Cleópatra
Cleópatra VII tornou-se a governante egípcia mais célebre, tanto que as outras Cleópatras que reinaram foram apagadas da história por sua passagem marcante pela História do Egito. Ela foi a única de sua linhagem a ter o conhecimento profundo do idioma egípcio, além de dominar também o grego, o arameu, o etíope, a línguagem dos Medas, o hebraico e o latim. Quase nada se preservou sobre sua infância e adolescência, mas pode-se afirmar que ela teve uma formação primorosa, adquirindo assim a cultura intelectual que lhe permitiria posteriormente dominar ilustres figuras que marcaram o contexto no qual ela viveu, garantindo desta forma a independência de seu país. Não se sabe se ela realmente era tão bela como dizem, ou se nela se destacavam mais os dotes intelectuais e a estratégia diplomática, como registra a História. Parece que ela também publicou obras sobre pesos e medidas, substâncias cosméticas e elementos de magia. O pai de Cleópatra era igualmente bastardo, alcançando a liderança de seu povo apenas porque não havia mais ninguém na linha sucessória direta. Incapaz de manter seu reino sozinho, ele se aliou à potência da época, Roma, mas mesmo assim seus erros causaram a revolta do povo, e ele deixou seu país em fuga, deixando o governo nas mãos da primogênita Berenice. Retornando ao Egito, dois anos depois, encontrou a resistência de sua filha e não hesitou em matá-la, abrindo assim caminho para Cleópatra, que após sua morte é indicada, junto ao irmão, Ptolomeu XIII, para ocupar o trono. Como a lei exige que ela esteja unida a alguém em matrimônio, ela se casa com o próprio irmão mais novo. Várias disputas se instauram entre ambos; enquanto Ptolomeu se une a Pompeu, governante de Roma, permanecendo na Alexandria, Cleópatra instala-se com suas forças armadas em Pelúsio. Enquanto isso, Júlio César vence Pompeu, em junho de 48 a.C. O romano derrotado segue para o Egito à procura de apoio de seu tutelado, mas é morto neste país. César desembarca neste momento em Alexandria, flagrando os irmãos em confronto acirrado. Ptolomeu morre um ano depois, afogado no Rio Nilo, aparentemente em virtude de uma batalha na qual se defrontou com Júlio César, depois de vários embates entre egípcios e romanos, durante os quais a famosa Biblioteca de Alexandria foi destruída em um incêndio provocado pelas forças de Roma. Pouco depois o romano já tinha sob seu jugo o povo egípcio. Nesta época César e Cleópatra já eram amantes, mas mesmo assim ele a força a contrair matrimônio com seu irmão caçula, de apenas 6 anos de idade, Ptolomeu XIV, a quem foi entregue o trono. Júlio retorna para sua terra natal depois de engravidar a rainha. O fruto desta união nasce no dia 27 de junho de 47 a.C., e é chamado de Ptolomeu César. Um ano depois ela parte com a família para Roma, onde permanece ao lado de Júlio por um ano e meio. Embora ele a trate como uma rainha, impondo sua presença a um povo insatisfeito, ela não vê seu desejo de se casar com o amante concretizado. A revolta popular cresce e César é morto em 15 de março de 44 a.C. Não sendo contemplada pelo testamento do amado e sentindo sua vida e a de seu filho em risco, ela volta para o Egito. Roma era governada por um triunvirato, regime no qual três homens se associam no governo de um país, com direitos iguais. Sentindo-se ameaçada por Roma, Cleópatra seduz Marco Antônio, outro integrante do Triunvirato. Ele cede aos seus encantos e os dois permanecem juntos por um ano, até a rainha engravidar de gêmeos. Antes do nascimento, porém, ele é obrigado a voltar para seu país, pois sua esposa integrava então uma conspiração contra o sucessor de César, Otávio. Quatro anos depois ele volta para o Egito e tem um novo filho com a amante. Cleópatra é intitulada “Rainha dos Reis”, título legado a seus filhos. A união de ambos e a força de suas pretensões incomodam Otávio, que declara Marco traidor de Roma. Em fins de 32 a.C. ele inicia um confronto com o Egito, durante o qual Cleópatra e Marco Antônio se unem contra os romanos, mas não conseguem resistir às investidas do adversário. Eles tentam furar o bloqueio romano, mas são vencidos na batalha de Accio. A rainha dissimula a derrota e retorna para a Alexandria como se fosse a vencedora do conflito, enquanto Marco foge para a Ilha de Faros, envergonhado com o revés militar. Entre idas e vindas, os amantes se unem novamente e seguem seus planos como se os romanos não pudessem mais voltar para o Egito. Mas o inimigo volta, Cleópatra tenta um acordo, mas não obtém resposta, pois Otávio ambiciona reinar sozinho sobre o Egito. Marco Antônio tenta reagir, mas seus soldados o abandonam. Inquieta com a reação do amado, Cleópatra foge e se tranca em um sepulcro. Marco acredita nos boatos que disseminam a informação de que ela estaria morta, e se suicida no instante em que o assessor da rainha o comunicaria que ela estava viva. Ele é conduzido até a amada e morre ao seu lado. Logo depois Cleópatra, então com 39 anos, também morre, entrando para a história e convertendo-se em um grande mito. FontesPor Ana Lucia Santana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cleópatra_VII
http://www.rosanevolpatto.trd.br/cleopatra1.htm
OS CELTAS
No Inicio da Europa
Os primeiros habitantes na Europa foram as tribos caçadoras e recolectoras do Paleolítico. Até ao final da Idade do Gelo(á 10000 anos ) eles começaram a adoptar um estilo de vida agrário. Isto aconteceu á cerca de 2500 anos durante o Mesolítico. Estas sociedades agrícolas começaram a fabricar potes por volta de 5000 A.C., o inicio do Período Neolítico.
O Neolítico durou até cerca de 2500 A.C. Durante este tempo nós não temos conhecimento sobre a raça ou língua desses primeiros europeus. Não é conhecido se eles falavam uma língua Indo-europeia ou ainda as línguas pré-indo-europeias.
O pouco conhecimento dá-se na Idade do Bronze(2500-800 A.C.), a raça do povo é desconhecida, mas desde a primeira migração grega que ocorreu em 1800 A.C. que se sabe que algumas pessoas falavam uma língua Indo-Europeia.
Não é conhecido se foi motivado pelas migrações Indo-Europeias vindas da Rússia, ou se a Europa estava num nível cultural baixo no tempo em que se tornou Indo-Europeia.
Muitas teorias, e isto tudo pode ser, relacionado pelo fluxo de povos que falavam línguas classificadas como Indo-Europeias. Contudo o crescimento da população da Idade do Bronze, era formada na base das culturas da Idade do Ferro. A primeira foi a Cultura de Hallstatt, agora claramente vista como o inicio da cultura Celta.
Guerreiros & Equipamento da Cultura Hallstatt
HISTÓRIA DO JUDÔ
O Judô teve o início quando o Professor Jigoro Kano procurou sistematizar as técnicas de uma arte marcial japonesa, conhecida como "Jujitsu" e fundamentar sua prática em princípios filosóficos bem definidos, a fim de torná-la um meio eficaz para o aprimoramento do físico, do intelecto e do caráter , num processo de aperfeiçoamento do ser humano. Nesse contexto, invariavelmente surge a questão: Porque chamar de judô ao invés de Jujitsu como já era conhecida a arte marcial?Para poder entender a razão e a dimensão pretendida por essa mudança, deve-se buscar e interpretação no processo histórico que envolve o cultivo do "Budo " nas antigas formas de artes marciais do Japão. Segundo T.Watariabe (1967): "Budo é uma palavra característica do povo japonês e sua origem se encontra nas formas de autoproteção que permitiram a sobrevivência dos indivíduos e a perpetuação da espécie humana através do tempo". Essas formas de autoproteção, que constituíram as artes marciais, nasceram da qualidade de vida que o povo japonês impôs a si próprio, diante da necessidade que tinham de se defender. Daí, então, surgiram os indivíduos com grande habilidade e treinamento nas artes marciais, formando uma casta de guerreiros conhecidos como "samurais", a serviço dos senhores feudais.Durante o período medieval japonês, do século XIV ao XVIII, aproximadamente, as artes marciais tiveram grande; importância por seu uso militarista, apresentando evidente progresso técnico, destacando-se os grandes talentos em todas as formas de luta pela preservação da vida, utilizando-se de armas como sabres, lanças e outros instrumentos, bem com métodos de combates com as mãos nuas. Ao mesmo tempo em que aprimorava o físico para adquirir destreza na arte marcial, o "samurai" desenvolvia formas de dominar seus próprios impulsos e controlar sua vontade, em alto grau, para poder enfrentar as adversidades corajosamente "até a morte". Essa filosofia de vida era a alma das artes marciais e entendiam, os samurais, que ela só poderia ser atingida através de árduo treinamento para desenvolver o espírito de luta - "Budo" - através da busca da serenidade, da simplicidade e do fortalecimento do caráter, qualidades próprias da doutrina ZEN. Um código de honra, ética e moral, o "Bushido", conhecido como via do guerreiro, foi elaborado com forte influência do Budismo, alicerçando-se na preservação do caráter máximo, tal como honra, determinação, integridade, espírito de fé, imparcialidade, lealdade e obediência; preconizando uma forma de viver pela conduta de cavalheirismo, respeito, bondade, desprezo pela dor e sofrimento. Como uma das formas de arte marcial surgiu o Jujitsu, luta corporal sem uso de armas, não tendo porém, registro preciso de sua origem. Algumas citações encontradas no "Nihon Shoki", que é uma crônica antiga do Japão, fazem referência ao início do Sumô que teria alguma relação com o Jujitsu naqueles tempos. Houve, então, evolução desses dois tipos de lutas corporais, em que o Sumô estabeleceu-se à base do uso da força e do peso, sendo orientado no sentido do espetáculo e o Jujitsu na base da habilidade, da astúcia e da ética, foi consagrado como combate real.A prática do Jujitsu levou à criação de inúmeras escolas, cujas características eram a especialização dos professores em determinadas técnicas, adotando estilos próprios e secretos, cujos princípios de ensinamento se apoiavam no conhecimento axioma empregado pelos "samurais". "Na suavidade está a força"( Ju = suavidade; Jitsu = arte ou prática). Dentre essas escolas, duas delas foram especialmente estudadas pelo Professor Jigoro Kano, "Kito-Ruy"e "Tenshinshinyo-Ryu".A abertura dos portos japoneses em 1865, provocou intensas transformações do ponto de vista político-social, marcando a era "Meiji", quando foi abolido o sistema feudal, com rejeição da cultura e das instituições antiquadas, introduzindo-se os conhecimentos dos países ocidentais, ocorrendo acentuado declínio das artes marciais, em completo desuso no país. O Jujitsu não foi exceção, pois as escolas ficaram privadas das subvenções dos clãs e, ainda a modernização das forças armadas levaram essa arte marcial a ser considerada parte do passado e em total decadência. Jigoro Kano, um jovem de físico franzino, graduado em filosofia pela Universidade Imperial de Tóquio, tendo conhecimento do Jujitsu, observou que suas técnicas poderiam ter valor educativo na preparação dos jovens, no sentido de oferecer ao indivíduo oportunidade de aprimoramento do seu autodomínio para superar a própria limitação. Assim, passou a ter como meta transformar, aquela tradicional arte marcial num esporte que pudesse trazer benefícios para o homem, ao invés de utilizá-la como arma de defesa pessoal simplesmente.Aprofundou seus estudos, pesquisando e analisando as técnicas conhecidas; o Professor Kano organizou-as de forma a constituir um sistema adequado aos métodos educacionais, como uma disciplina de educação Física, evitando as ações que pudessem ser lesivas ou prejudiciais à sua prática por qualquer leigo. Com esse intuito, em 1882 fundou sua própria escola e, para distinguir, de maneira evidente, das formas que identificavam o antigo Jujitsu, denominou de JUDÔ KODOKAN, destinada à formação e preparação integral do homem através das atividades físicas de luta corporal e do aperfeiçoamento moral, sustentada pelos princípios filosóficos e exaltação do caráter, que era a essência do espírito marcial dos samurais, o "Budo".Jigoro kano transformou a arte marcial do antigo Jujitsu no "caminho da suavidade" em que através do treinamento dos métodos de ataque e defesa pode-se adquirir qualidades mais favoráveis à vida do homem, sob três aspectos: condicionamento físico, espírito de luta e atitude moral autêntica. Jigoro Kano e seus discipulos. A primeira qualidade, condições física, é obtida pela prática do esporte que exige esforço físico extenuante, de forma ordenada e metódica para proporcionar um corpo forte e saudável. Pois todas as funções corporais tornam-se melhor adaptada pela atividade que promove aumento de força muscular geral, da resistência, da coordenação, da agilidade e do equilíbrio. Devido ao treinamento rigoroso, também, o indivíduo tende a tomar mais cuidado com a sua saúde, prevenindo doenças e condicionando a reagir reflexivamente para evitar acidentes.A segunda qualidade, espírito de luta, significa que pela prática das técnicas do Judô e pela incorporação dos princípios filosóficos durante os treinamentos, o indivíduo se torna mentalmente, condicionado a proteger seu próprio corpo em circunstâncias difíceis, defendendo-se quando ameaçado perigosamente. Com o treinamento, adquire autoconfiança e autocontrole, não para fugir do perigo, mas para adotar medidas e iniciativas em qualquer situação. Em outras palavras, o Judô é uma arte para a autoproteção total.Por último, a atitude moral autêntica é concebida através do rigor do treinamento, que induz a humildade social, a perseverança, a tolerância, a cooperação, a generosidade, o respeito, a coragem, a compostura e a cortesia. As experiências obtidas durante o treinamento, por tentativa e erro e pela aplicação das regras de luta, impõem mudanças de atitudes, elevando o poder mental da imaginação, redobrando a atenção e a observação e firmando a determinação. Quanto falhas do conhecimento social e de moralidade constituem-se em problemas, um método de ensinar a cortesia entre as pessoas e melhorar a atitude social torna-se importante e, por isso, o Judô, desempenha papel relevante nesse contexto, como instrumento de formar e lapidar os verdadeiros caracteres morais do ser humano. BENEFÍCIOS DO JUDÔ Criado há pouco mais de cem anos no Japão, o judô é uma arte marcial suave que usa o corpo como uma alavanca para envolver e imobilizar o adversário, utilizando a força do outro em benefício próprio. Uma das leis desta luta é fazer o mínimo esforço para a máxima eficiência. Nesta arte japonesa não é permitido empurrar, chutar nem dar socos. O judoca derruba o adversário segurando-o pelo quimono. Um dos grandes benefícios do judô, em que o praticamente cai bastante, é aprender a ir ao chão sem se machucar. Aliás, o judô ensina primeiro a cair e depois a derrubar o adversário. Não existe uma idade limite para se iniciar no judô, mas quanto antes, melhor, pois o aprendizado é para toda a vida. O caminho a percorrer é longo. A faixa branca é a do principiante, passando depois para cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom e preta. Depois da preta, tem ainda o dan (grau) da coral e da vermelha. O atleta atinge a faixa preta quando está no máximo de seu vigor físico, na juventude e depois passa a aprimorar a força mental e espiritual na maturidade. O praticante de judô melhora o condicionamento físico e ganha força, pois os golpes trabalham todos os músculos, especialmente das pernas, braços e abdômen. Dá agilidade de raciocínio e ação, melhora a elasticidade e a resistência. REGULAMENTO DE OUTORGA DE FAIXAS DA FMJ car�ncia idade 15 e +anos cinza - 7� kyu 04 c/ faixa branca 06 anos 03 meses amarela - 5� kyu 12 c/ faixa azul 08 anos 06 meses laranja - 4� kyu 12 c/ faixa amarela 9 anos 06 meses verde - 3� kyu 18 c/ faixa laranja 10 anos 12 meses roxa - 2� kyu 18 c/ faixa verde 12 anos 12 meses marrom - 1� kyu 24 c/ faixa roxa 14 anos 18 meses das graduações EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA DO JUDÔ 1882 - Fundação do Judô Kodokan BIBLIOGRAFIA KODOKAN JUDÔ VS. JIGORO KANO Editado sob a supervisão do Comitê Editorial da KodokanEd. Kodansha International, TOKIO, 1994(O Texto é uma tradução realizada por Mateus Sugizaki, 7º DAN) JUJUTSU TRANSFORMA-SE NO JUDOMuitas pessoas estão, sem dúvida, familiarizadas com os termos jujutsu e Judo, mas quantos conseguem fazer distinção clara entre eles? Aqui, explicarei os dois termos e por que o Judo veio ocupar o lugar do jujutsu.As artes marciais foram praticadas no Japão durante o período feudal: como a lança, arco e flecha, esgrima e muitas outras. O jujutsu era uma delas, também, chamado Taijutsu e Yawara. Era um sistema de ataques que envolvia projeções, pancadas, cuteladas perfurantes e lacerantes, estrangulamentos, cotoveladas, joelhadas e imobilizações do oponente, bem como a defesa contra esses ataques.Embora as técnicas do jujutsu fossem conhecidas desde os tempos mais primitivos, até a última metade do século XVI, o jujutsu não era praticado nem ensinado sistematicamente. Fonte: http://agenciainvista.com/ajudou/site2/HISTORIA/HISTORIA.html
Além disso, destaca-se por ajudar a pessoa a ter mais disciplina, espírito de companheirismo, lealdade e concentração. Prova disso é que, no Japão, o judô é uma das disciplinas obrigatórias na academia militar (marinha, aeronáutica e exército), por colaborar no desenvolvimento destes valores.
Para alcançar todos os benefícios, é recomendável a prática pelo menos três vezes por semana, em aulas de uma hora e meia, que chegam a queimar cerca de 800 calorias.
Porém, antes de se inscrever em uma academia para treinar, procure conhecer o histórico do professor e se ele está filiado à Confederação Brasileira de Judô ou a uma federação estadual.
esse regulamento tem por objetivo estabelecer as normas, e o conteúdo exigido para a promoção às faixas do judô da classe iniciantes (cinza 7º kyu a marrom 1º kyu) dentro do estado de minas gerais.
das habilidades técnicas e conhecimentos técnicos
candidato da classe iniciante, no exame de faixas, deverá apresentar pelo menos habilidades técnicas e conhecimentos mínimos, à saber:
para garantir a integridade física dos alunos até a classe infanto-juvenil sugerimos que ao efetuar o exame, excluam as técnicas de sacrifício.
7º kyu - faixa cinza
condições:
ter cadastro e anuidade paga à fmj/cbj.
ter registro na fmj como faixa branca.(mínimo 03 meses).
ter idade mínima de 06 (seis) anos.
a - shizentai ( postura ) :
01 - shizen-hontai ( migui/hidari )
02 - jigo-hontai ( migui/hidari )
b - kumi-katas ( agarres )
01 - morote + eri + variações
c - rei-hô ( saudações ) :
01 - tati-rei
02 - za-rei
d - kuzushi ( desequilíbrios )
e - agurá ( forma de sentar no tatâmi )
f - ukemis ( amortecimento de quedas ):
01 - deitado , sentado , ajoelhado .
g - duas projeções :
01 - o-soto-gari ( grande varrida por fora )
02 - 0-uchi-gari ( grande varrida por dentro )
6º kyu - faixa azul
condições:
ter cadastro e anuidade paga à fmj/cbj.
ter registro na fmj como faixa cinza.( mínimo 06 meses ).
ter idade mínima de 07 ( sete ) anos.
a - shizeis ( posturas )
b - kumi-katas ( agarres )
c - rei-hô ( saudações )d - ukemis ( educativos de quedas ):
01 - de cócoras e vertical
e - três projeções:
01 - de-ashi-barai ( varrida do pé avançado )
02 - hiza-guruma ( roda sobre o joelho )
03 - sasae-tsuri-komi-ashi ( calçar o pé levantado )
f - três imobilizações :
01 - hon-kesa-gatame ( imobilização fundamental )
02 - yoko-shiro-gatame ( imobilização lateral dos quatro cantos )
03 - kami-shiro-gatame ( imobilização superior dos quatro cantos )
5º kyu - faixa amarela
condições:
ter cadastro e anuidade paga à fmj/cbj.
ter registro na fmj como faixa azul.( mínimo 12 meses ).
ter idade mínima de 08 ( oito ) anos.
a - shin-tai ( passos utilizados no judô )
b - tai-sabaki ( giros do corpo )
c - ukemi ( zemp�-kaetem , mae , yoko , ushir� )
d - demonstrar kuzushi , tsukuri , kak� das técnicas de projeões :
01 - uki-goshi ( quadril flutuante )
02 - o-goshi (grande quadril )
03 - seoi-nague ( projeção sobre o ombro ) morote + eri + ipon
e - quatro imobilizações :
01 - kuzure-kesa-gatame ( variação da imobilização fundamental )
02 - makura-kesa-gatame ( imobilização lateral sobre travesseiro )
03 - ushiro-kesa-gatame ( domínio lateral por trás )
04 - kata-gatame ( imobilização do ombro )
f - shime waza:
01 - nami-juji-jime
g - kansetsu-waza:
01 - ude-garami
4º kyu - faixa laranja
condições:
ter cadastro e anuidade paga à fmj/cbj.
ter registro na fmj como faixa amarela.( mínimo 12 meses )
ter idade mínima de 09 ( nove ) anos.
a - seis tipos de projeções :
01 - ko-soto-gake ( pequeno encaixe por fora )
02 - ko-uchi-gari ( perquena varrida por dentro )
03 - koshi-guruma ( porjeção sobre o quadril )
04 - tsuri-komi-goshi ( puxar e elevar sobre o quadril )
05 - okuri-ashi-barai ( varrendo deslizando )
06 - tai-otoshi ( derrubar com o corpo )
b - seis tipos de projeções combinadas: ( ren-haku-renka-waza )
01 - o-uchi-gari / ko-uchi-gari
02 - de-ashi-barai / tai-otoshi
03 � ouchi-gari / sassae-tsuri-komi-ashi
04 � de-ashi-barai / seoi-nague
05 - ko-uchi-gari / o-uchi-gari
06 � tsuri-komi-goshi / koshi-guruma
c - oito tipos de contra ataques ( kaeshi-waza ) :
01 - o-soto-gari / o-soto-gari
02 � ko-uchi-gari / sassae-tsuri-komi-ashi
03 - de-ashi-barai / hiza-guruma
04 - de-ashi-barai / de-ashi-barai
05 - de-ashi-barai / sasae-tsuri-komi-ashi
06 � ouchi-gari / ko-soto-gake
07 - sasae-tsuri-komi-ashi / o-uchi-gari
08 - sasae-tsuri-komi-ashi / ko-uchi-gari
pré-juvenil em diante:
01 � o-goshi / tani-otoshi
02 � o-soto-gari / te-guruma
d - quatro tipos de imobilizações :
01 - kuzure-kami-shiro-gatame ( variação do kami-shiro-gatame )
02 - kuzure-yoko-shiro-gatame (variação do yoko-kami-shiro-gatame)
03 - tate-shiro-gatame ( imobilização na vertical )
04 - kuzure-tate-shiro-gatame ( variação do tate-shiro-gatame )
e - dois estrangulamentos ( shime-waza ) :
01 - gyaku-juji-jime
02 - kata-juji-jime
f - uma chave de braço ( kansetsu-waza )
01 - ude-hishigui-juji-gatame
3º kyu - faixa verde
condições:
ter cadastro e anuidade paga à fmj/cbj.
ter registro na fmj como faixa laranja.( mínimo 18 meses )
ter idade mínima de 10 ( dez ) anos.
a - dez tipos de projeções :
01 - harai-goshi ( varrida com anca )
02 - uchi-mata ( varrida pelo interior da coxa )
03 - ko-soto-gari ( pequena varrida por fora )
04 - tsuri-goshi ( anca elevada ) ko e o-tsuri
05 - yoko-otoshi ( inversão lateral )
06 - ashi-guruma ( enrolamento dentre as pernas )
07 - hane-goshi ( anca saltada )
08 - harai-tsuri-komi-ashi ( varrida sobre o pé recuado )
09 - tomoe-nague ( projeção em círculo )
10 - kata-guruma ( roda em volta do ombro )
b - oito tipos de projeções combinadas :
01 - sasae-tsuri-komi-ashi / ko-soto-gari
02 - sasae-tsuri-komi-ashi / de-ashi-barai
03 - sasae-tsuri-komi-ashi / o-soto-gake
04 - hiza-guruma / tomoe-nague
05 - uki-goshi / koshi-guruma
06 - uki-goshi / hane-goshi
07 - uki-goshi / uchi-mata
08 - uki-goshi / o-uchi-gari
c - sete tipos de contra ataques :
01 - uki-goshi / utsuri-goshi
02 - uki-goshi / ushiro-goshi
03 - hiza-guruma / hiza-guruma
04 - sasae-tsuri-komi-ashi / ko-uchi-gari
05 - ipon-seoi-nague / yoko-guruma (pré-juvenil em diante)
06 - ipon-seoi-nague / tani-otoshi (pré-juvenil em diante)
07 - o-goshi / ushiro-goshi
d - três shime-waza
01 - okuri-eri-jime
02 - hadaka-jime
03 - kata-hajime
e - uma chave de braços
01 - ude-hishigi-ude-gatame
f - desenvolver :
01 - projeções com imobilizações
02 - projeções com chave de braços
03 - variações de imobilizações para chaves de braços
04 - imobilizações para estrangulamentos
2º kyu - faixa roxa
condições:
ter cadastro e anuidade paga à fmj/cbj.
ter registro na fmj como faixa verde.( mínimo 18 meses ).
ter idade mínima de 12 ( doze ) anos.
a - dez tipos de projeções:
01 - sumi-gaeshi ( volteio em ângulo )
02 - tani-otoshi ( queda no vale )
03 - hane-maki-komi ( projeção com salto enrolado )
04 - sukui-nague ( projeção em colher )
05 - utsuri-goshi ( anca deslocada )
06 - 0-guruma ( grande roda )
07 - soto-maki-komi ( enrolamento externo )
08 - uki-otoshi ( projeção flutuante )
09 - o-soto-guruma ( grande roda exterior )
10 - uki-waza ( técnica flutuante )
b - dez tipos de projeções combinadas:
01 - o-goshi / koshi-guruma
02 - o-goshi / o-uchi-gari
03 - o-uchi-gari / ko-uchi-gari
04 - o-uchi-gari / uchi-mata
05 - ko-uchi-gari / ko-uchi-makikomi
06 - ko-uchi-gari / uchi-mata
07 - ko-soto-gari / tani-otoshi
08 - ko-soto-gari / tai-otoshi
09 - tsuri-komi-goshi / hane-goshi
10 - tai-otoshi / soto-maki-komi
c - dez tipos de contra ataques :
01 - uchi-mata / te-guruma
02 - ko-soto-gari / o-uchi-gari
03 - harai-tsuri-komi-ashi / ko-uchi-gari
04 - hane-goshi / ushiro-goshi
05 - ashi-guruma / yoko-guruma
06 - tomoe-nague / o-uchi-gari
07 - seoi-nague / yoko-guruma
08 - ko-soto-gake / uchi-mata
09 - o-uchi-gari / uki-waza
10 - de-ashi-barai / tsubame-gaeshi
d - kansetsu-waza
01 - ude-hishigi-hiza-gatame
e - demonstrar divisão do nague- waza
f - demonstrar a divisão do tachi-waza
g - demostrar a divisão do katame-waza
1º kyu faixa marrom
condições:
ter cadastro e anuidade paga à fmj/cbj.
ter registro na fmj como faixa roxa.( mínimo 24 meses )
ter idade mínima de 14 ( quatorze ) anos.
a - doze tipos de projeções:
01 - yoko-wakare ( separação lateral )
02 - yoko-guruma ( roda de lado )
03 - ushiro-goshi ( projeção em anca para trás )
04 - ura-nague ( projeção em inversão )
05 - sumi-otoshi ( derrubar para o canto )
06 - yoko-gake ( encaixe lateral )
07 - uchi-mata ( varrida de coxa interna )
08 - tai-otoshi ( derrubar como corpo )
09 - seoi-nague ( projeção sobre o ombro )
10 - ko-uchi-gari ( pequena varrida por dentro )
11 - okuri-ashi-barai ( varrida deslizando )
12 - uki-waza ( técnica flutuante )
b - nove tipos de projeções combinadas :
01 - o-uchi-gari / uchi-mata
02 - o-uchi-gari / tai-otoshi
03 - ko-uchi-gari / ipon-seoi-nague
04 - sasae-tsuri-komi-ashi / okuri-ashi-barai
05 - o-soto-gari / ko-soto-gari
06 - uchi-mata / ko-uchi-gari
07 - uki-goshi / o-uchi-gari
08 - harai-goshi / o-uchi-gari
09 - tai-otoshi / seoi-nague
c - doze tipos de contra ataques :
01 - seoi-nague / yoko-guruma
02 - o-goshi / ushiro-goshi
03 - ko-soto-gake / uchi-mata
04 - o-uchi-gari / uki-waza
05 - hiza-guruma / o-uchi-gari
06 - sasae-tsuri-komi-ashi / ko-uchi-gari
07 - de-ashi-barai / de-ashi-barai
08 - de-ashi-barai / ko-uchi-gari
09 - o-soto-gari / o-soto-gari
10 - o-soto-gari / te-guruma
11 - o-uchi-gari / utsuri-goshi
12 - hane-goshi / utsuri-goshi
d - três chaves de braço:
01 - ude-hishigi-waki-gatame
02 - hara-gatame
03 - sankaku-gatame
e - quatro estrangulamentos :
01 - sankaku-jime
02 - ryote-jime
03 - koshi-jime
04 - sodô-guruma-jime
f - demonstrar o desenvolvimento em katame-waza
g - divisão do nague-waza
h - divisão do tachi-waza
i - divisão do katame-waza
j - sequência do nague-no-katada inscriçãoo para exame
a inscrição de candidato para exame será feita da seguinte forma:
i - classe iniciantes ( 7º kyu ao 1º kyu ) na agremiação do judoista seguindo às seguintes condições:
ter cadastro e anuidade paga à fmj/cbj.
ter registro na fmj na faixa branca
ter condição mínima prevista no quadro abaixo:
gradua��o
iniciantes
branca - 8º kyu
cinza - 7º kyu
azul - 6º kyu
amarela - 5º kyu
laranja - 4º kyu
verde - 3º kyu
roxa - 2º kyu
marrom - 1º kyu
graduados
preta 1º grau - sho-dan
preta 2º grau - ni-dan
preta 3º grau - san-dan
preta 4º grau - yon-dan
preta 5º grau - go-dan
pós-graduados
vermelha e branca - 6º grau - roku-dan
vermelha e branca - 7º grau - shichi-dan
vermelha e branca - 8º grau - hachi-dan
vermelha - 9º grau - ku-dan
vermelha - 10º grau - ju-dan
BENEFÍCIOS NA PRÁTICA DO JUDÔ
- Desenvolve o corpo;
- Desenvolve a agilidade, equilíbrio, velocidade, coordenação e a flexibilidade;
- Desenvolve a disciplina;
- Desenvolve a capacidade de analisar a realidade que o cerca;
- Desenvolve os valores como honestidade, humildade, solidariedade e respeito;
- Fortalece a parte espiritual.
Riscos
Se praticado regularmente e na presença de um professor devidamente qualificado, o judô oferece poucos riscos. Porém podem ocorrer lesões como: luxações, entorses ou estiramento muscular.
Quem pode praticar
Para quem quiser ser um judoca profissional, o ideal é começar cedo. Já para quem quer melhorar o condicionamento físico, o judô pode começar a ser praticado em qualquer idade e de preferência após uma avaliação médica.
Onde praticar judô?
O judô deve ser praticado num local especialmente projetado, conhecido como dojô. Neste local deve haver um piso especial chamado tatame, que tem a propriedade de absorverem impactos e, assim, diminuir potenciais lesões que poderiam ocorrer durante a prática. Tal como um mosteiro, o dojô é um lugar sagrado onde as pessoas vão aperfeiçoar o corpo e a mente.
Periodicidade da prática
Os praticantes, algumas vezes, se enganam em seus treinamentos, tanto praticando demais como de menos. A prática insuficiente é o problema mais comum. O real valor do Judô só aparece como resultado da prática regular. Para obter o máximo benefício físico, mental e espiritual do judô, deve-se praticar todos os dias sem falhar. Quando for impossível treinar no dojô, deve-se, pelo menos, executar o Seyrioku Zen´yo Taiiku ¯ no Kata.
Vestimenta do judô
O conjunto de jaqueta, calça e faixa usadas na prática do judô é chamado de judogui. A jaqueta e a calça são brancas ou azuis e a faixa varia de cor conforme a graduação do usuário. Iniciantes, sem qualquer graduação, usam faixa branca. Quando atingirem a graduação de kiyu, usam faixas coloridas.
1886 - Histórica competição entre artes marciais, inclusive o Judô da qual vence o Judô Kodokan, passando assim, a ser praticado pela polícia Japonesa.
1902 - O Judô chega aos Estados Unidos
1905 - O Judô chega à França.
1909 - Jigoro Kano torna-se colaborador do Barão Pierre de Coubertin no movimento Olímpico, permanecendo até a sua morte.
1947 - Primeira competição entre França e Inglaterra.
1948 - Fundação da União Européia de Judô.
1949 - Fundação da União Asiática de Judô.
1951 - Primeira Competição na Inglaterra com a participação da Argentina.
1952 - Fundação da União Panamericana de Judô
1954 - Primeiro Campeonato Brasileiro de Judô.
1956 - Primeiro Campeonato Mundial de Judô em Tóquio. Primeira participaçã do Brasil em um campeonato Internacional; o segundo Campeonato Panamericano.
1957 - Fundação da União Oceânica de Judô.
1958 - Fundação da Federação Paulista de Judô.
1963 - Fundação da União Africana de Judô.
1964 - O judô é aceito nos jogos Olímpicos de Tóquio, com apenas três
categorias.
1969 - Fundação de Confederação Brasileira de Judô. Até então, o judô era regido pela Confederação Brasileira Pugilismo.
1972 - O judô passa a ser definitivamente esporte olímpico.
CALLEJA, C.C. JUDÔ
Caderno Técnico-Didático. Ministério da Educação Cultura, Brasil, 1982.
COMITÉ D'EDITION KODOKAN
Judô Kodokan lilustré. Daí Nipon Yubenkai Kodansha Tokyo, 1995 KANAYAMA, D.
Dados Biográficos de Jigoro Kano e Evolução Cronológica do Judô KANO, J.
Kodokan Judô, Kodansha International, Tokyo, 1994 OTAKI, T. & DRAEGER, D.F.
Judo Formal Techniques, Charies E. Turtie Co., Tokyo, 1990.
SHINOHARA, M.
Manual Prático de Judô Vila Sônia. São Paulo, 1982 SUGIZAKI, M.
Curso de Judô. Departamento de Educação Física, Faculdade de Ciências, UNESP-Campus de Bauru, 1992.
Durante o período Edo (1603-1868) transformou-se numa arte complexa, ensinada por mestres de numerosas escolas.Na minha juventude estudei o jujutsu com muitos mestres eminentes. O vasto conhecimento deles, fruto de muitos anos de pesquisa diligente e de ricas experiências, foi de grande valor para mim. Naquele tempo, cada indivíduo apresentava sua arte como uma coleção de técnicas e ninguém conseguia perceber o princípio diretivo fundamental que estava por trás do jujutsu. Quando eu encontrava diferenças no ensinamento das técnicas, freqüentemente, me via perdido e sem saber o que era correto.Isso levou-me analisar um princípio básico no jujutsu, aplicado quando alguém ataca um oponente, bem como, quando ele o projeta.Após fazer um completo estudo do assunto, pude distinguir esse princípio, que entendi como sendo universal:
fazer o uso mais eficiente da energia física e mental. Com esse princípio no pensamento, eu fiz revisão de todos os métodos de ataque e defesa que aprendi, retendo somente aqueles que estavam de acordo com o princípio. Os que não estavam de acordo eu rejeitei e, em seu lugar, substitui por outras técnicas em que o princípio era corretamente aplicado. O corpo de técnicas resultantes eu chamei de Judo que é aquele ensinado na Kodokan para diferenciar do seu antecessor.As palavras jujutsu e Judo são escritas com dois caracteres chineses, cada uma. O ju em ambas é o mesmo e significa "suavidade" ou "via de ceder". O significado de jutsu é "arte, prática".
Do significa "princípio ou caminho", entendendo o conceito de caminho como sendo a própria vida. Jujutsu pode ser traduzido como "arte suave" e com a implicação de ter significado final, unicamente, de vencer o oponente. Judo é interpretado como o "caminho da suavidade". Como poderemos ver no próximo capítulo, Judo é mais que uma arte de ataque e defesa, é um estilo de vida. Kodokan significa, literalmente, "escola para estudar o caminho".Para explicar o significado de "suavidade" ou "via de ceder", vamos dizer que um indivíduo se encontra à minha frente, cuja força é mensurada em dez unidades e que a minha força seja de sete unidades. Se ele me empurrar com toda sua força, seguramente eu me deslocarei para trás ou serei derrubado, mesmo que
eu resista com toda minha potência, isto é, opondo força contra força. Mas, se ao invés de me opor a ele, eu me afastar na direção do empurrão, desviando meu corpo e mantendo o equilíbrio, meu oponente perderá seu equilíbrio. Enfraquecido por sua posição instável, ele será incapaz de usar toda sua força que estará, então, diminuída para três unidades. Tenho mantido o equilíbrio, minha força permaneceu como sete unidades. Nessa situação, estou mais forte que meu oponente, assim poderei derrotá-lo usando somente metade de minha força e guardando a metade disponível para outro propósito. Mesmo quando for mais forte que seu oponente, primeiro, é melhor se afastar.
Assim procedendo, pode-se conservar sua energia enquanto esgota a de seu oponente.Isso é apenas um exemplo de como derrotar um oponente pela via de ceder. Devido ao fato de muitas técnicas fazerem uso deste princípio que a arte foi denominada jujutsu. Vamos ver outros exemplos dos feitos que podem ser acompanhados com o jujutsu.Supondo que um indivíduo se encontre à minha frente, tal como um tronco apoiado numa extremidade. Ele pode ser empurrado para frente ou para trás, a fim de ser desequilibrado, com um único dedo. No momento que ele inclinar para frente, se eu colocar meu braço em sua espalda e, rapidamente, deslocar meu quadril a sua frente, fazendo com que se torne um fulcro (ponto de apoio da alavanca). Para projetar o indivíduo ao solo, tudo que preciso fazer é girar meu quadril ligeiramente e puxar seu braço ou sua manga, mesmo que ele seja muito mais pesado.
Numa outra situação vamos dizer que eu tento produzir o desequilíbrio de um indivíduo para frente mas ele dá um passo adiante, com um dos pés. Ainda, assim, posso projetá-lo, facilmente, apenas pressionando a planta de meu pé logo abaixo do tendão de Aquiles, de sua perna avançada, uma fração de segundo antes que ele transfira todo peso sobre esse pé. Este é um bom exemplo do eficiente uso da energia, pois, apenas com um leve esforço, posso derrotar um oponente de força considerável.O que fazer quando um indivíduo investe sobre mim e me empurra? Ao ser empurrado, se eu segurar seus braços ou seu colarinho com ambas as mãos, colocar a planta de um do pés contra a porção inferior do abdômen e deitar estendendo minha perna, posso fazê-lo dar rodopiar por cima de minha cabeça.Por outro lado, supondo que meu oponente se incline par frente e me empurre com a mão, se eu ceder e agarrar na parte superior da manga de seu braço estendido, isso o fará desequilibrar. Se eu girar o corpo, rapidamente, para que a minha costa fique em contato com seu peito, e segurando com minha mão livre sobre seu ombro e me curvar, ele será
arremessado sobre minha cabeça e cairá pranchado sobre sua espalda.Como mostram esses exemplos, para arremessar um oponente, o uso do princípio de alavanca é, algumas vezes, mais importante do que simplesmente ceder.
Além disso, o Jujutsu, também inclui outras formas de ataque direto, tal como pancada, ponta pé e estrangulamento e, nesse aspecto, a "arte de ceder" não traduz seu verdadeiro significado. Se aceitarmos o Jujutsu como a arte ou prática para a via de ceder, então devemos aceitar o Judô como sendo o caminho ou o princípio para chegarmos a essa meta através da verdadeira compreensão do uso mais eficiente da energia física e mental.Em 1882, eu fundei a Kodokan para ensinar Judo e dentro de poucos anos o número de estudantes cresceu rapidamente. Eles vieram de toda parte do Japão e muitos tiveram que deixar os mestres do Jujutsu par treinar comigo.
Consequentemente o Judo deslocou o Jujutsu e ninguém, em qualquer época, citou o Jujutsu como sendo uma arte contemporânea no Japão, embora a palavra tenha sobrevivido no estrangeiro. PRINCÍPIOS E PROPÓSITOS DO JUDO KODOKANJUDO COMO EDUCAÇÃO FÍSICAIncentivado pelo sucesso de aplicar o princípio da máxima eficiência às técnicas de ataque e defesa, então questionei se o mesmo princípio não poderia ser empregado para melhorar a saúde, ou seja, ser aplicado à educação física.Muitas opiniões foram formuladas para responder a questão: qual é o propósito da educação física? Após dispensar a esse assunto uma quantidade infindável de ponderações e fazer inúmeros intercâmbios com outras pessoas instruídas e cultas, conclui que seu propósito é tornar o corpo forte e saudável, ao mesmo tempo em que se constrói o caráter da disciplina mental e moral. Tendo esclarecido o propósito da educação física, vamos ver como os métodos comuns desse processo obedecem os princípios da máxima eficiência.As vias pelas quais as pessoas treinam seus corpos podem ser muitas e das mais variadas formas mas, invariavelmente, elas caem em duas categorias gerais: esportes e ginástica. É difícil generalizar sobre esportes, desde que existem muitas modalidades diferentes e elas compartilham de uma importante característica : são de natureza competitiva.
O objetivo imaginado para eles não tem sido de favorecer o desenvolvimento físico balanceado ou garantia de saúde. Inevitavelmente, alguns músculos são, consistentemente, forçados ao trabalho enquanto outros são negligenciados. No processo, algumas vezes são produzidos danos em várias
partes do corpo. Muitos esportes não podem ser totalmente considerados como educação física, de fato, deveriam ser descartados ou melhorados, porque falham no uso mais eficiente da energia física e mental e impedem o progresso para atingir o objetivo de promover saúde, força e benefícios.Em contraste, a ginástica deve ser prontamente considerada como educação física. A sua prática não é lesiva ao corpo, geralmente, é benéfica à saúde e promove o desenvolvimento equilibrado do corpo. Contudo, a ginástica, tal como praticada hoje, apresenta falhas em dois aspectos : interesse e utilidade.
Existem muitas formas mais atraentes pelas quais a ginástica pode ser praticada. Dentre elas, uma forma que eu defendo é constituída do grupo de exercícios que tenho executado experimentalmente. Cada combinação de movimentos dos membros, pescoço e corpo é baseada no princípio da máxima eficiência e representa uma idéia, compondo uma série de exercícios que promove, efetivamente, o desenvolvimento físico e moral harmonioso. Um outro conjunto de exercícios que eu criei, o SEIRYOKU-ZEN-YO KOKUMIN TAIIKU (Educação Física Nacional de Máxima Eficiência) é praticado na Kodokan. Seus movimentos não somente levam ao desenvolvimento físico equilibrado mas, também, proporcionam o treinamento básico de ataque e defesa.Para a educação física ser, verdadeiramente, efetiva ela deve estar baseada no princípio do uso eficiente da energia física e mental. Estou convencido de que os avanços futuros na educação física estarão em conformidade com esse princípio.
DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTOAté aqui tenho abordado os dois principais aspectos do treinamento do judo: desenvolvimento do corpo e treinamento das formas de ataque e defesa. Os métodos de treinamento fundamentais para ambos os propósitos são: KATA E RANDORI.KATA significa "forma" : é um sistema de movimentos pré-arranjados que ensinam os fundamentos de ataque e defesa. Em adição às projeções e retenções (também praticadas no Randori),inclui pancadas, chutes, cuteladas, golpes lacerantes e inúmeras outras técnicas. Isso só utilizado no Kata porque esse treinamento se trata de praticar movimentos pré-arranjados e cada um dos parceiros sabe o que o outro irá fazer, antecipadamente.RANDORI significa "prática livre": os praticantes, aos pares disputam um contra o outro como se estivessem em competição. Eles podem projetar, imobilizar, estrangular e aplicar chaves de braço, mas não podem dar pancadas, chutes e
empregar outras técnicas apropriadas somente nos combates reais. As principais condições no randori são que os participantes tomem cuidado de não causar lesões um ao outro e que sigam a etiqueta do Judo, que é obrigatória para quem deseja obter o máximo benefício de randori. O randori pode ser praticado tanto como treinamento dos métodos de ataque e defesa ou como educação física. Em ambos os caso, todos os movimentos são feitos de conformidade com o princípio da eficiência máxima. Se o objetivo é treinamento em ataque e defesa, a concentração na execução adequada das técnicas é suficiente.
Mas além disso, randori é ideal para cultura física, desde que envolve todas as partes do corpo e tal como a ginástica, todos os seus movimentos devem ser intencionais e executados com esse espírito. O objetivo desse treinamento físico sistemático é aperfeiçoar o controle sobre a mente e o corpo e prepara o indivíduo para enfrentar qualquer emergência a um ataque, acidental ou proposital. TREINANDO A MENTEAmbos, Kata e randori são formas de treinamento mental mas, dentre, eles, o randori é mais eficiente.No randori , o indivíduo deve explorar as fraquezas do oponente e estar pronto para o ataque, com todos os recursos disponíveis que o momento e a oportunidade se apresentam, sem violar as regras do Judo. Praticando o randori , o estudante tende a tornar-se mais sério, determinado, sincero, atento, cauteloso e deliberado na ação e, ao mesmo tempo, ele ou ela aprende a valorizar e tomar decisões rápidas e agir prontamente, quer para atacar ou defender. Não há lugar no randori para indecisões.No randori o indivíduo
nunca pode estar seguro de qual a próxima técnica que o oponente vai empregar, por isso deve estar constantemente em vigília.
O estado de alerta torna-se sua segunda natureza. O indivíduo adquire estabilidade emocional pela autoconfiança adquirida do conhecimento de que ele está preparado para qualquer eventualidade. O poder de atenção, observação e imaginação, bem como, de raciocínio e julgamento são, naturalmente, intensificados pelo treinamento e estes atributos são úteis tanto na vida diária como no dojo. Praticar o randori é conhecer as complexas relações físico-mental existentes entre os companheiros. Centenas de valiosas lições podem ser extraídas deste estudo. No randori aprendemos a empregar o princípio da máxima eficiência, mesmo quando podemos, facilmente, sobrepor um oponente. Naturalmente, é muito mais precioso vencer um oponente com a técnica adequada do que com a força bruta. Essa lição é igualmente aplicável na vida diária: o praticante
deve compreender que a persuasão suportada por argumentos lógicos (bom senso) é, no final das contas, mais efetivo do que o uso da força.Uma outra consideração sobre o randori é de aprender a aplicar a quantidade certa de força, nem muito nem pouco. Nós temos conhecimentos de pessoas que falharam nos seus objetivos porque não mediram apropriadamente a quantidade de esforço requerido. Num extremo, eles ficam aquém do alvo e, no outro não sabem quando parar.Ocasionalmente, enfrentamos um oponente que é obsessivo no seu desejo de vencer. Para tanto devemos ser treinados a não resistir diretamente pelo uso força mas para disputar com o oponente, até que sua agressividade e força fiquem exauridos. Aí, então devemos aproveitar a oportunidade para atacar. Essa lição pode ser empregada, sempre que encontramos pessoas agressivas, em nossa vida diária e desde que nenhum argumento surtirá efeito contra elas, tudo que podemos fazer é esperar que se acalmem.Há diversos exemplos de contribuições que o randori pode dar para o treinamento intelectual da mente dos jovens. TREINAMENTO ÉTICOVamos ver agora as vias pelas quais podemos obter uma compreensão do princípio da máxima eficiência que constituí o treinamento ético.Há pessoas que são de natureza facilmente excitável e se tornam agressivas pela mais trivial das razões. O Judo pode levar essas pessoas aprender a se controlar, através do treinamento e, rapidamente, elas entendem que a agressividade é um desperdício de energia que causa efeitos negativos em si próprio e nos outros.O treinamento de Judo é, também, extremamente benéfico para aqueles com ausência de confiança em si próprio, devido a falhas no passado. O Judo nos ensina a escolher o melhor curso possível de ação, qualquer que sejam as circunstancias individuais e ajuda-nos a compreender que a ansiedade é uma perda de energia.
Paradoxalmente, um indivíduo que falha e outro que atinge o máximo do sucesso estão exatamente na mesma posição, pois cada um deve decidir o que fará a seguir: escolher o caminho que o levará ao próximo passo. Numa primeira instância, os ensinamentos de Judo dão a cada um o
mesmo potencial de sucesso, procurando conduzir o indivíduo e sair da letargia e desapontamento, para estabelecer uma atividade vigorosa.Outros tipos que podem se beneficiar da prática do Judo são os cronicamente descontentes que, prontamente, culpam outras pessoas por aquilo que é realmente devido a sua própria falha. Essas pessoas devem entender que a constituição negativa de sua mente vai contra o princípio da máxima eficiência e que viver em conformidade com esse princípio é a chave para atingir um estado mental de visão avançada. ESTÉTICAA prática do Judo traz muita satisfações: o prazer de sentir o exercício conduzido aos músculos e nervos, a satisfação de dominar os movimentos e a alegria de vencer sua competição.Não menos que isso, tem-se a beleza e o encanto de executar técnicas elegantes e a opção de obter outras performances significativas. Essa é a essência do lado estético do Judo. JUDO ALÉM DO DOJONo Judo temos como análise racional, a concepção de que as lições apreendidas nos confrontos encontrarão aplicação não somente nos treinamentos futuros mas, também, para compreensão do mundo, em sentido amplo. Aqui eu gostaria de apontar cinco princípios básicos e mostrar, sucintamente como eles atuam no domínio social.Primeiro, o conceito de que o indivíduo deve dar toda atenção ao relacionamento entre ele e seu oponente, antes de realizar um ataque, deve observar o peso, a constituição física, os pontos fortes, o temperamento, etc.. Ele pode estar, todavia, consciente de suas próprias forças e fraquezas e sua visão pode avaliar criteriosamente, o ambiente. Quando o combate for promovido ao ar livre, ele deve inspecionar a área coisas, tais como pedras, desníveis e muros. No dojo , ele observar as paredes, as pessoas e outras obstruções potenciais. Se observar, cuidadosamente, todas essas coisas, então a forma correta para derrotar o oponente surgirá naturalmente.O segundo ponto tem a ver com a tomada de iniciativa.Praticantes de jogos de tabuleiros como xadrez e go estão familiarizados com a estratégia de promover um movimento em que se deseja conduzir o outro jogador numa certa direção. Esse conceito é claramente aplicável tanto no Judo como em nossa via diária.Sucintamente, o terceiro ponto é refletir, integralmente, para agir com determinação. A primeira frase está estreitamente relacionada com o ponto acima mencionado, isto é, um indivíduo deve avaliar meticulosamente seu adversário antes de executar uma técnica. Isto feito, o conselho dado na segunda frase deve ser seguido, automaticamente, Agir com determinação significa executar sem hesitação e sem segundas intenções.Tendo mostrado como proceder, eu gostaria agora de aconselhar quando deve parar. Isso pode ser estabelecido muito simplesmente, pois, quando um ponto predeterminado for atingido, é tempo de cessar a aplicação de técnicas ou qualquer que seja a ação.O quinto e último ponto evoca toda a essência do Judo e está contido no seguinte depoimento: andar por um caminho simples, sem se tornar arrogante com a vitória nem humilhado com a derrota; sem esquecer a cautela quando tudo é silêncio ou tornar-se amedrontado quando ameaçado pelo perigo. Está implícito aqui a censura de que, se nos deixarmos levar pelo sucesso da vitória, inevitavelmente, a derrota virá em seguida. Também, significa que o indivíduo deve, sempre, estar preparado para o combate, mesmo no momento seguinte após obter uma vitória.
O praticante de Judo deve manter esses cinco princípios, permanentemente, na sua mente. Aplicando-os no local de trabalho, na escola, no mundo político ou qualquer outra área da sociedade, ele verificará que os resultados serão sempre benéficos.Repetindo, o Judo é uma disciplina física e mental cujas lições são, prontamente, aplicáveis às condutas de nossos compromissos diários. O princípio fundamental do Judo é aquele que governa todas as técnicas de ataque e defesa e, qualquer que seja o objetivo, poderá ser atingido com melhor resultado pelo uso da máxima eficiência do corpo e da mente para aquele propósito. Esse mesmo princípio aplicado as nossas atividades cotidianas leva a uma vida racional mais elevada.O treinamento das técnicas de Judo não é a única via para compreensão desse princípio universal, mas é a forma como eu cheguei ao entendimento dele e pela qual tento iluminar os meus discípulos.O principio da máxima eficiência, ao ser aplicado na arte de ataque e defesa ou para aprimorar e aperfeiçoar a vida, acima de tudo, demanda ordem e harmonia entre as pessoas. Isso só se consegue através do auxílio e da concessão mútua, tendo como resultado o mútuo bem-estar e benefícios comuns. O propósito final da prática de Judo é para introduzir o respeito aos princípios da máxima eficiência e do bem-estar e benefícios mútuos. Através do Judo as pessoas podem, individualmente ou coletivamente, atingir seu mais elevado estado espiritual e, ao mesmo tempo, desenvolver fisicamente seus corpos e aprender a arte de ataque e defesa. PONTOS BÁSICOS DO TREINAMENTOO DOJOO Judo deve ser praticado num local especialmente projeta, conhecido como dojo. A área de pratica deve ser destituída de quinas cortantes e obstruções potencialmente perigosas, tais como pilares e ter as paredes, geralmente, forradas. O piso do local deve ser revestido com esteira, de tamanho e forma idênticas aos tatamis usado nas casas residenciais, para absorver o impacto das quedas. Muito cuidado deve ser tomado para que as esteiras estejam niveladas e ajustadas, sem espaço entre elas, para evitar lesões, especialmente nos pés. As esteiras rasgadas e danificadas devem ser, rapidamente reparadas ou substituídas.
Quando alguém visita um dojo, pela primeira vez, deve-se fazê-lo admirar com a manutenção da limpeza e impressionar com a atmosfera solene. Devemos lembrar que a palavra dojo deriva de um termo budista, que se refere ao " lugar iluminado".Tal como um mosteiro, o dojo é um lugar sagrado onde as pessoas vão aperfeiçoar o corpo e a mente.A prática de Randori e Kata deve ser feita no dojo assim como a realização dos combates e das disputas.
O JUDOGUIO conjunto de jaqueta, calça e faixa usadas na prática do Judo são chamados de judogui. A jaqueta e a calça são brancas e a faixa varia de cor conforme a graduação do usuário.Iniciantes, sem qualquer graduação, usam faixa branca.Quando atingir a graduação de kiyu usam faixas coloridas, sendo o mais avançado nessa classe o primeiro kyu, que usa a faixa marrom. Aqueles que são graduados de primeiro a quinto dan usam faixa preta. A partir do sexto dan a faixa é do tipo coral, com bandas branca e vermelha alternadas. Nono e décimo dan usam faixa vermelha. Os possuidores de sexto dan e acima podem, contudo, usar faixa preta, se preferir. As faixas para mulheres tem uma lista branca na porção mediana do sentido longitudinal. ETIQUETA NO DOJOAntes e após praticar o Judo ou engajar-se num combate, os oponentes se reverenciam entre si. A saudação é uma expressão de gratidão e respeito. De fato, pode-se agradecer seu oponente por lhe dar a oportunidade de melhorar sua técnica. A saudação é executada tanto na posição sentado (za-rei) como na posição ereta (ritsu-rei).Para realizar a saudação na posição sentado, os contendores ficam distantes um do outro, a cerca de 1,5 metro, ajoelhados com o dorso do pé faceando o tatami. Os joelhos devem ficar ligeiramente afastados, quadril descansado sobre o calcanhar, mãos sobre a coxa. As mãos se deslocam sobre a esteira, de 10 a 12 centímetros a frente dos joelhos, com as pontas dos dedos voltados levemente para o interior. Curva-se a partir da cintura com a cabeça e pescoço formando uma linha reta em relação> a costa.Para a saudação na posição ereta, os contendores devem se colocar, a cerca, de dois metros distantes um do outro. Então eles se flexionam para a frente, a partir da cintura deixando as mãos deslizar da lateral para a frente de suas pernas, até que seu corpo forme um ângulo de aproximadamente, 30 graus.A saudação sentada é mais formal, sempre executada antes e após a prática de Kata. Também deve ser dirigida aos professores e instrutores quando entrar e sair do dojo. Antes e após o randori deve-se fazer a saudação na posição ereta.Dependendo das circunstâncias, os contendores podem saudar de distâncias maiores, mas devem sempre mostrar sinceridade.Por outro lado, é esperado dos praticantes de Judo exibir decoro apropriado no dojo. O dojo não é local para conversa leviana ou comportamento frívolo. Os praticantes podem não estar praticando da prática ou de um combate, mas, enquanto descansam, eles devem observar as outras práticas, pois fazendo aprendem alguma coisa. Comer, beber e fumar não é tolerado no dojo, pois os praticantes são compelidos a mantê-lo asseado e limpo.A higiene pessoal, também, é importante. Os praticantes devem estar limpos e manter suas unhas< das mãos e dos pés aparadas para evitar que provoque ferimentos nos outros.
O judogui deve ser lavado regularmente e qualquer rasura remendar imediatamente. Para atingir o melhor rendimento do treinamento deve-se ter , sempre, moderação na alimentação, bebida e sono. A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA
REGULAROs praticantes, algumas vezes, se enganam em seus treinamentos, tanto praticando demais como de menos. A prática insuficiente é o problema mais comum.O real valor do Judo só aparece como resultado da prática regular. Para obter o máximo beneficio físico, mental e espiritual do Judo, deve-se praticar todos os dias sem falhar. Quando for impossível treinar no dojo, deve-se pelo menos, executar o Seyrioku Zen'yo Taiiku - no Kata. UMA PALAVRA DE PRUDÊNCIANos estágios iniciais do treinamento de Judo, os praticantes especialmente os jovens, algumas vezes sentem-se provocados a experimentar técnicas aprendidas recentemente em pessoas que não estão preparadas. Tal comportamento é irresponsável e altamente perigoso.
Nunca devemos abusar das técnicas do Judo, porque podem resultar em lesões sérias ou mesmo na morte. Não é necessário dizer que isso vai contra o espírito do Judo.A única justificativa que se tem para aplicar as técnicas de Judo fora do dojo é quando ocorre perigo físico imediato.Lançando mão de comportamento inadequado, o indivíduo coloca a si próprio em grave perigo. Com certeza, sempre encontrará indivíduos mais fortes e não se sabe o que poderá acontecer. Quando se está desprevenido ou quando não está em vigília, ninguém tem chance de se defender, mesmo contra um atacante mais fraco. Se ele não tiver tentado experimentar sobre outros, o praticante, seguramente, estará numa condição de repreender qualquer pessoa que hesite alguma coisa consigo. Fora do treinamento, é proibido experimentar técnicas que tenha aprendido.Sobre a insensatez do abuso pelos conhecimento adquirido através do treinamento do Judo, tem-se a seguinte história que foi transmitida para nós, do passado.Um certo estudante, ávido por testar suas técnicas, todas as noites ia um ponto isolado de uma estrada e ficava esperando por algum transeunte ocasional. Quando alguém aparecia, ele pulava em cima e aplicava uma de suas técnicas de projeção.Consequentemente, seu professor recebeu informações da ação desse indevido. Disfarçando-se, uma noite o professor foi ao local e o estudante, não tendo reconhecido o professor, saiu precipitadamente e atacou-o como de costume. O professor deixou-se arremessar, então lentamente se levantou e disse ao estudante para examinar sua lateral. Descobrindo quem era o homem, o estudante rapidamente baixou o olhar. Havia no seu lado direito uma risca de graxa que seu professor aplicou enquanto era arremessado, indicando que poderia facilmente tê-lo matado com um golpe de atemi. Humilhado por sua experiência, o estudante nunca mais e aventurou para testar suas técnicas em transeuntes inocentes.
Primeiros Povos da América
Por outro lado, existe a hipótese de que os primeiros povos da América teriam chegado no continente ao atravessar o oceano Pacífico Pesquisando a morfologia do crânio de Luzia, Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da USP, descobriu traços parecidos com os dos atuais aborígenes australianos e dos negros africanos. Com o apoio de outros pesquisador, o argentino Héctor Pucciarelli (Museo de Ciencias Naturales de la Universidad de La Plata), Neves elaborou uma teoria de que os povos que chegaram à América seriam de grupos distintos. Os primeiros chegaram há 14 mil anos e tinham a aparência de Luzia. Já os segundos teriam sido os mongolóides (11 mil anos atrás) e deles descenderam todas as tribos de índios da América. Apesar de todas as teorias, o mais provável é que as Américas tenham sido povoadas por homens de diferentes origens. Com o passar dos anos, eles formaram um mosaico com uma infinidade de povos e línguas. Fontes:Por Felipe Araújo
COTRIM, Gilberto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ameríndios
http://www.viewzone.com/paleonuke.html