Máscara mortuária
Nas culturas ocidentais, uma máscara mortuária, funerária ou fúnebre era uma máscara feita de cera ougesso que era colocada sobre o rosto de uma pessoa recém-falecida. A máscara podia ser feita para se possuir uma lembrança ou souvenir do falecido ou usada como modelo para criação de retratos. Alguns desses retratos puderam e podem ser identificados como baseados em máscaras mortuárias, dadas algumas deformações provocadas pelo gesso durante a modelagem.
Em outras culturas, a máscara era um ritual de sepultamento. As mais conhecidas dessa espécie foram as máscaras feitas pelos antigos egípcios como parte do processo de mumificação, como a máscara de Tutankhamon.
No século XVII, alguns países europeus usaram as máscaras mortuárias como efígies. No século XVIII e XIX foram usadas para registrarem rostos de desconhecidos para posterior identificação, até serem substituidas pela fotografia.
Propostas da frenologia e etnografia levaram a que se usassem máscaras (tanto de mortos como de vivos) para propósitos científicos e pseudo-científicos.
Historia
Esculturas
Máscara de Ouro deTutankamon.
Máscaras de mortos foram tradicionais em muitos países. O mais importante processo funerário foi nas cerimônias dos antigos egípcios das mumificações dos corpos, que, após orações e consagrações, eram depositados em sarcófagos construídos e decorados com ouro e pedras preciosas. Uma parte especial do ritual era a máscara esculpida do rosto do falecido. Acreditava-se que a máscara guiaria a alma da múmia e a guardaria dos espíritos malignos durante a jornada até o outro mundo. A máscara mais famosa é a do faraó Tutankamon.
Em 1876, o arqueólogo Heinrich Schliemann descobriu seis túmulos em Micenas, que ele achava serem de reis ou antigos heróis gregos: Agamenon, Cassandra, Evrimdon e seus companheiros. Surpreendeu-se quando viu que as caveiras estavam cobertas com máscaras de ouro.
Acredita-se que os bustos ou estátuas dos romanos antigos foram esculpidos a partir de moldes de cera tirados por ordens das famílias dos mortos. As máscaras de cera depois eram modeladas em rocha.
Vultos retratados
Máscara de Chopin.
Suposta máscara deDante.
Na Idade Média, as máscaras mortuárias de fato tomaram o lugar das esculturas. Elas foram usadas em funerais e depois preservadas em museus, livrarias e universidades. As máscaras não eram apenas dos mortos da realeza ou da aristocracia (Henry VIII, Sforza), mas também de pessoas eminentes como poetas, filósofos e dramaturgos tais como Dante, Filippo Brunelleschi, Torquato Tasso,Blaise Pascal e Voltaire. Continuou em alguns lugares o costume romano de serem transpostas para estátua ou bustos.
A máscara mortuária de Oliver Cromwell encontra-se preservada no Castelo Warwick. Outra notável máscara é a de Napoleão Bonaparte, tirada na ilha de Santa Helena e despachada para o Museu Britânico em Londres.
A máscara mortuária de Chopin foi feita em Paris, 1849.
Máscara de Keats.
Na Rússia, a tradição das máscaras remonta ao tempo de Pedro, o Grande, que teve seu rosto modelado por Carlo Bartolomeo Rastrelli. Outras máscaras conhecidas são as de Alexander I, Nicolau I e Alexander II.
Uma das primeiras máscaras de ucranianos foi a do poeta Taras Shevchenko, tomada por Peter Clodt von Jürgensburg em São Petersburgo, Rússia.
Ciência
Dois homens modelando uma máscara mortuária.
As máscaras mortuárias foram muito estudadas por cientistas do século XVIII como registro das mudanças na fisionomia humana. A máscara dos vivos também começou a ser feita. Antropólogos usaram esses processos para estudar pessoas famosas e notórios criminosos. Foram também usadas para classificar as diferentes raças de acordo com as diferenças verificadas.
Forenses
L'Inconnue de la Seine.
Antes do advento da fotografia, os retratos dos rostos serviam para registro de mortos não identificados para futuros reconhecimentos por parte de parentes ou conhecidos.
Uma dessas máscaras, conhecida por L'Inconnue de la Seine ("A desconhecida do Sena"), registrou o rosto de uma jovem mulher desconhecida, que teria sido encontrada boiando noRio Sena em Paris por volta dos anos de 1880. Os trabalhadores do necrotério de Paris modelaram seu rosto com gesso. A partir daí sua beleza atrairia certa fascinação mórbida de boêmios parisienses.
O rosto de Resusci Anne, apelido do primeiro manequim de treinamento desenvolvido em 1960, trazia os traços da mulher do Sena.
Sir Isaac Newton
Desde a Idade Média até aos Reis e mais comuns, em seguida, houve uma prática de fazer moldes da face do recém-falecido para acompanhar sua aparência. A tendência se intensificou com o desenvolvimento de teorias sobre a antropometria tentando ver sinais de inteligência ou crime nas características faciais que levaram, eventualmente, para fazer moldes de pessoas em sua vida.
Benjamin Disraeli
Dante Alighieri
Dante Gabriel Rossetti
Edmund Burke
Felix Mendelssohn
Heinrich Heine
Henry IV
Jean Paul Marat
Jonathan Swift
Leo Tolstoy
Maximilien Robespierre
Oliver Cromwell
Richard Brinsley Sheridan
Samuel Taylor Coleridge
Sir Walter Scott
Thomas Paine
Ulysses S Grant
Henry Visconde Palmerston Jon Temple
Walt Whitman
William Makepeace Thackeray
Durante sua vida:
Abraham Lincoln
Benjamin Franklin
David Garrick
George Washington
Johann Wolfgang von Goethe
John Keats
Ludwig van Beethoven
( Via )
William Wordsworth
Robert E Lee
Fonte: A caixa verde
28.3.12
Máscaras mortuárias de figuras históricas
9 previsões dos últimos 120 anos que se concretizaram (e 4 que passaram longe)
Celular, jogos de realidade virtual, videochamadas e um mundo sem moscas. Confira o que previram alguns livros de ficção científica e um engenheiro bom de palpite.
Por Roberto Hammerschmidt em 22 de Janeiro de 2012
(Fonte da imagem: Maniac World)
Pare agora alguns minutos e pense: como será o mundo em 2112? Qual o futuro do computador, do carro e do celular? Finalmente vamos nos teletransportar, viajar para a Lua? Bem difícil de responder. Mas foi isso que fez o engenheiro civil americano John Watkins em 1900, tentando adivinhar como seria o mundo no ano 2000.
Suas previsões circularam a mídia inglesa neste começo de ano e chamaram a atenção pelo relativo grau de acerto. É claro que ele não adivinhou o nome dos inventos que estariam por vir, mas conseguiu vislumbrar um futuro como poucos conseguem.
O desconhecido engenheiro escreveu um artigo publicado na revista feminina Ladies’ Home Journal com o título “O que pode acontecer nos próximos cem anos”. Watkins teve sucesso em algumas previsões, mas errou profundamente em outras. Reunimos aqui algumas de suas adivinhações e outras baseadas em livros de ficção científica que previram o futuro quando ele ainda estava “a quilômetros de distância”.
1. Televisão
Elfreth imaginou que no ano 2000 o homem poderia ver todo o mundo através de câmeras conectadas eletricamente com telas, mesmo estando a milhares de quilômetros dos lugares mostrados. Ele não previu apenas a televisão em 1900, mas toda a rede interligada, inclusive a transmissão de imagens ao vivo de qualquer parte do planeta.
2. Fotografia digital a cores
Em um acerto impressionante, Elfreth previu que as fotografias seriam “telegrafadas” de qualquer distância. “Se houver uma batalha na China daqui a cem anos, os instantâneos de seus eventos mais marcantes serão publicados uma hora mais tarde”. Para ele, as fotografias no ano 2000 iriam reproduzir todas as cores da natureza.
Naquela época, as pessoas consideravam o simples ato de fotografar um milagre. Outro fator importante que engrandece sua previsão é que, em 1900, uma fotografia como a descrita acima levaria uma semana para chegar até a redação de um jornal ocidental.
3. Telefone móvel
(Fonte da imagem: Hub Img)
Celulares e chamadas internacionais eram desconhecidos em 1900. Mesmo assim, Elfreth acreditava que o telefone sem fio e os “circuitos telegráficos” iriam abranger o mundo um século depois. “Um marido no meio do Atlântico será capaz de conversar com sua esposa em Chicago”. O aparelho celular surgiu apenas em 1947 e a telefonia mundial é completamente conectada.
4. Trem de alta velocidade (trem-bala)
Não existiam trens rápidos em 1900. Eles surgiram apenas em 1964, no Japão. Elfreth previu que no ano 2000 os trens poderiam atingir 150 milhas por hora (241 km/h). Para um trem ser considerado de alta velocidade, ele precisa atingir entre 160 e 300 km/h.
5. Jogos de realidade virtual
Arthur Clarke, em seu livro “The City and the Stars”, conseguiu imaginar um jogo de realidade virtual em 1956 antes mesmo do lançamento do primeiro jogo para video game (1958).
Em seu livro, Clarke descreve uma forma de lazer popular em Diaspar (a cidade onde a história é ambientada), realizada de forma ativa pelos moradores. “Você pode ir para mundos fantasmas com seus amigos, buscando emoções que não existem em Diaspar. Enquanto o sonho durar, não haverá maneira de distingui-lo da realidade”.
6. Vídeo-chat
(Fonte da imagem: Web Trend Forum)
Conversar com outras pessoas separadas pela distância através de vídeos é algo que o ser humano busca desde a invenção do telefone. Muitas pesquisas resultaram no lançamento de uma série de produtos, como o Picturephone, pela AT&T em 1964. Com o advento da web, surgiram a webcam, em 1993, e o Skype, em 2003. Hugo Gernsback imaginou tudo isso em 1911, no livro “Ralph 124C 41+”, um clássico da ficção científica que se passa no ano 2660.
O personagem do livro, chamado Edward, usa o “telephot”, um aparelho de videoconversa. Ele pressiona um grupo de botões e em poucos minutos o painel revela a face de um homem. Para dar mais ênfase ao “poder” de uma videochamada, Edward mostra um aparelho que está ao seu lado para o interlocutor, provando a revolução da ferramenta de comunicação.
7. Radar
Mais uma vez, Hugo Gernsback revela o futuro com antecedência no livro “Ralph 124C 41+”. Um radar é descrito em sua obra 20 anos antes dele surgir, em 1933, pelas mãos de Guglielmo Marconi.
Gernsback descreve o aparelho no livro: uma onda polarizada de éter, pulsante, surgiu em um objeto de metal e pode ser refletida da mesma forma que um raio de luz em uma superfície brilhante. A partir da intensidade dos impulsos refletidos, a distância entra e a terra e o avião pode ser estimada com precisão.
8. Comida pronta
“Refeições prontas poderão ser compradas em estabelecimentos similares às nossas padarias de hoje”. Mais uma previsão de John Watkins Elfreth, o visionário, feita em 1900. Apenas em 1950 essas refeições começaram a se popularizar e a se proliferar nas prateleiras dos Estados Unidos.
9. Tanque de guerra
(Fonte da imagem: World Wide Military)
“Fortalezas enormes sobre rodas vão andar sobre epaços abertos à velocidade dos trens expressos de hoje”. O primeiro tanque de guerra surgiu apenas em 1915, na Inglaterra, para ser usado na Primeira Guerra Mundial.
Previsões que não deram certo
Veja agora algumas apostas de John Watkins Elfreth que não se concretizaram.
1. Sem C, X, Q no teclado
"Não haverá C, X ou Q em nosso alfabeto diário. Elas serão abandonadas porque serão desnecessárias." Sem essas letras não haveria mais palavras como “casa”, “xadrez” ou “querer”. É provável que outras letras tivessem que entrar no lugar, o que ficaria meio sem sentido.
Mas o que provavelmente Elfreth quis dizer é que a “comunicação de massa” do futuro poderia resultar na redução da quantidade de letras, algo que não se concretizou.
2. Sem carros nas cidades grandes
(Fonte da imagem: Espaonet)
"Todo o tráfego rápido será abaixo ou acima do solo quando entrar nos limites das grandes cidades." Uma coisa é certa: ele previu metrôs subterrâneos e estradas elevadas. Mas infelizmente o transito continua afogado no meio das grandes cidades, firme e forte.
3. Sem mosquitos ou moscas
"Os mosquitos, moscas e baratas serão exterminados." Talvez seja bem o contrário que esteja acontecendo hoje, com a aglomeração populacional e boa parte das pessoas vivendo sem condições de higiene. Outro fator que prova o contrário é a recente infestação de percevejos nos Estados Unidos e alguns outros países.
4. Todo mundo vai andar 16 quilômetros diários
É uma visão bastante otimista para a humanidade, mas quem poderia dizer em 1900 que boa parte da população seria obesa por falta de exercícios um século depois? Talvez se seguíssemos o que Elfreth previu em 1900, o mundo poderia ser bem mais saudável.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18178-9-previsoes-dos-ultimos-120-anos-que-se-concretizaram-e-4-que-passaram-longe-.htm#ixzz1qSo9kcCy
Dez Invenções Brasileiras Esquecidas
em só de samba, caipirinha e bossa-nova vivem os inventores brasileiros! Da mente de nossos
compatriotas já surgiu um monte de inovações científicas - muitas delas nunca foram reconhecidas.
Dedicamos este Top 10 às mais esquecidas criações made in Brazil
10) AVIÃO
SANTOS DUMONT - 1906
Até que essa invenção não é assim tão injustiçada...
No ano passado, centenário dos primeiros vôos com o 14 Bis, Santos Dumont recebeu homenagens no
Brasil e até na Europa. Mas, por causa dos americanos, a paternidade do avião ainda é polêmica.
Segundo eles, os verdadeiros "pais" do invento seriam os irmãos Orville e Willbur Wright, que em 1903
voaram com o Flyer I.Os Wright fizeram seu avião voar com a ajuda de uma catapulta. Dumont foi o
pioneiro da decolagem "autônoma": o 14 Bis subiu impulsionado por um motor a combustão.
09) DIRIGÍVEL SEMI-RÍGIDO
AUGUSTO SEVERO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO - 1902
Trabalhando em Paris, esse brasileiro desenvolveu o projeto do primeiro dirigível "semi-rígido" - em
vez de usar apenas tecido, parte da estrutura do invento tinha uma armação de metal para melhorar
a sustentabilidade. Criatura e criador tiveram um fim trágico: no vôo inaugural, quando o dirigível
estava a 400 metros de altura, uma explosão detonou o aeróstato e matou os dois tripulantes -
Severo e seu mecânico.Apesar de pouco conhecidas, as inovações estruturais do dirigível semi-rígido
ajudaram a aperfeiçoar o zepelim, inventado em 1900.
08) ABREUGRAFIA
MANUEL DIAS DE ABREU - 1936
Esse nome complicado indica um método rápido e barato de tirar pequenas chapas radiográficas dos
pulmões, para facilitar o diagnóstico da tuberculose, doença mortal no início do século 20. O teste,
que registra a imagem do tórax numa tela de raio X, espalhou-se pelo mundo.
O inventor do exame, Manuel de Abreu, foi indicado ao Nobel em 1950 e teve o invento batizado em sua
homenagem. Mas só no Brasil: em outros países, o exame recebeu nomes como "schermografia"
(Itália), "roentgenfotografia" (Alemanha) e "fotofluorografia" (França)...
07) BALÃO A AR QUENTE
BARTOLOMEU DE GUSMÃO - 1709
Na frente do rei de Portugal D. João VI, o padre Bartolomeu de Gusmão fez a primeira demonstração
pública da Passarola, um engenho voador que levitou a 4 metros de altura. A idéia surgiu quando o
religioso observou uma bolha de sabão e sacou que o ar quente é mais leve que o ar exterior, e pode
ser usado para fazer coisas vagar pelo ar. O balão foi visto com graça, mas ninguém botou fé na
invenção. Em 1783, os franceses Étienne e Joseph Montgolfier criaram um balão nos mesmos moldes
do Passarola. Entraram para a história como pioneiros...
06) ESCORREDOR DE ARROZ
BEATRIZ DE ANDRADE - 1959
Muitas vezes a gente pensa que coisas simples do dia-a-dia surgiram há muito tempo, quem sabe na
Antiguidade ou até na Pré-História... Não é o caso da bacia conjugada a uma peneira que a gente
usa para lavar o arroz: a criação, 100% brasileira, é da dona-de-casa Beatriz de Andrade, que vendeu
os direitos do aparelho para um fabricante de brinquedos. O invento fez o maior sucesso na Feira de
Utilidades Domésticas de 1962. Como Beatriz recebia entre 2,5% e 10% das vendas, o escorredor
deu uma bela força a seu orçamento familiar.
05) RADIOTRANSMISSÃO
ROBERTO LANDELL DE MOURA - 1899
Padre brasileiro, Landell foi o precursor na transferência de voz por ondas de rádio. Da avenida Paulista,
o cara emitiu um som ("Alô! Alô!") que foi ouvido a 8 quilômetros de distância num telefone sem fio. No
mesmo ano, o italiano Guglielmo Marconi, mundialmente considerado o pioneiro da radiotransmissão, só
conseguiu transmitir sinais telegráficos (aquele "tec-tec-tec") a algumas centenas de metros. O nome de
Landell só foi conhecido no mundo em 1942, quando a Justiça americana decidiu que Marconi (que leva
a fama até hoje) não era o inventor da radiotransmissão.
04) IDENTIFICADOR DE CHAMADAS (BINA)
NÉLIO NICOLAI - 1982
O mineiro Nélio Nicolai foi o inventor da tecnologia capaz de identificar o número telefônico de quem faz
e recebe ligações. Ele tem a patente da criação, batizada de Bina - sigla que significa "B Identifica
Número de A". Mesmo assim, ele vem travando uma briga na Justiça do Brasil e de vários países para
provar que o invento é seu. Ele alega que as operadoras e fabricantes de telefones copiaram na
caradura a tecnologia que ele inventou, sem pagar nem um tostão de direitos autorais.
Escrito por Ciência ou Morte! �s 14h13 [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ]
Continuação
03) DIRIGÍVEL
JULIO CEZAR RIBEIRO DE SOUZA - 1880
O paraense Julio Cezar mandou bem unindo o balonismo e a aviação para conceber o primeiro dirigível
de todos os tempos. Mas o problema é que ele demorou para dar asas à novidade... Em 1884, o cara
recebeu a notícia de que os franceses Charles Renard e Arthur Krebs haviam plagiado o seu projeto e
realizado pela primeira vez na história um vôo a bordo de um balão dirigível. E o pior: sem fazer
qualquer referência às teorias do inventor brasileiro!
Apesar de ter patenteado sua invenção em 1881, Julio Cezar nunca conseguiu voar com seu invento.
Foram algumas tentativas frustradas e só.
02) FOTOGRAFIA
HERCULES FLORENCE - 1832
Nascido na França e radicado na atual Campinas (SP), esse franco-brasileiro foi quem primeiro descobriu
uma forma de gravar imagens com o uso da luz. Ele bolou um método para imprimir fotos usando papel
sensibilizado com nitrato de prata - princípio fotográfico usado até hoje em revelações. Nascia a
photografie. Três anos depois, o processo de revelação fotoquímica ganhava notoriedade na França
com as pesquisas de Louis Daguerre e Joseph Niépce. Ao saber que os franceses estavam sendo
considerados os pais dafotografia, Florence abandonou as pesquisas.
01) MÁQUINA DE ESCREVER
FRANCISCO JOÃO DE AZEVEDO - 1861
A invenção do padre Azevedo parecia com um piano de 24 teclas que imprimiam letras num papel - para
mudar de linha, era preciso pisar em um pedal na parte de baixo do aparelho. Alegando estar velho e
doente, o padre entregou seu invento ao negociante George Napoleon Yost, com a promessa de que
havia pessoas interessadas em fabricá-lo nos Estados Unidos. Péssima idéia...
Em 1874, o americano Christofer Sholes apresentou um modelo quase igual ao do padre Azevedo.
A empresa Remington se interessou e passou a fabricar as máquinas, sem nem lembrar do brasileiro.
Fonte: Mundo Estranho
Escrito por Ciência ou Morte! �s 14h11 [ (1) Apenas 1 comentário ] [ envie esta mensagem ]
31/01/2007
Foto do Blog
Você já deve ter se perguntado por que raios Albert Einstein, nos seus 70 anos faria uma foto mostrando
a língua pra fora. Bem vamos explicar a tão vista foto que também é nosso layout:
O contexto no qual a foto de Einstein foi tirada divide pesquisadores e aficionados pela sua história. A
teoria mais aceita é a de ele teria sido fotografado a pedido do fotógrafo Arthur Sasse, que solicitou
uma pose para comemorar seus 72 anos. Outras vertentes acreditam que a foto tenha ligação com uma
campanha anti-bomba atômica, num contexto pós Segunda Guerra Mundial. O físico pedira que as pessoas
encaminhassem cartas ao governo alemão solicitando o fim dos planejamentos nucleares e sugeriu que sua
língua fosse emprestada para “selar’ tais cartas. Numa terceira hipótese, Einstein teria sido fotografado na
saída de um hospital nos Estados Unidos, também a pedido do fotógrafo. De qualquer maneira, Einstein
gostou da imagem, tanto que, de acordo com o jornalista Cássio Leite Vieira, encaminhava a foto para os
amigos, autografada.
Fonte: ComCiência