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25.2.15
Livros em Inglês para baixar, vários assuntos
Livros na íntegra para Download Gratuito
A Bíblia Sagrada (versão João Ferreira de Almeida) em RTF
A Herança Maldita de FHC - Sérgio Miranda (em RTF) 586 Kb
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco (em RTF) 664 Kb
O 18 Brumário de Luís Bonaparte - Karl Marx (em RTF)
7 Ensayos de Interpretación de la Realidad Peruana – José Carlos Mariátegui (em RTF) 1,22 Mb
Abolicionismo, O - Joaquim Nabuco (em RTF) 833 Kb
Arte da Guerra, A - Sun Tzu (em RTF) 502 Kb
Arte Poética - Aristóteles
Livros didáticos GRÁTIS em PDF
Nesse post, vou compartilhar alguns livros didáticos completos em PDF, livres para download. São os mesmos livros do PNDL Paraná. São excelentes livros, recomendados para o Ensino Médio. Para acessar, basta clicar no desejado. Lembrando que eles são livros gratuitos!
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37 livros digitais online grátis para baixar
Todos os livros para baixar abaixo estão conforme a lei de direitos autorias. Foram retirados do site Domínio Público do Governo Federal.
O portal Domínio Público é mantido pelo Governo Federal e contém um bom número de obras em texto, som e imagem para baixar livros digitais online grátis. É uma verdadeira livraria online gratuita. São livros e mais livros grátis.
Eis os 37 mais baixados em ordem de popularidade com seus respectivos links. São 37 porque as obras de Shakespeare precisaram ser retiradas: embora as obras em inglês estejam em domínio público, as traduções para português não estão.
Não bastasse ser possível baixar o livro, a lista por si só é curiosa, cheia de preciosidades e alguns itens inusitados:
A Divina Comédia - Dante Alighieri
Poemas de Fernando Pessoa - Fernando Pessoa
A borboleta azul - Lenira Almeida Heck
Mensagem - Fernando Pessoa
A Bruxa e o Caldeirão - José Leon Machado
O peixinho e o gato - Lenira Almeida Heck
Dom Casmurro - Machado de Assis
O Eu profundo e os outros Eus. - Fernando Pessoa
A Cartomante - Machado de Assis
Poesias Inéditas - Fernando Pessoa
Cancioneiro - Fernando Pessoa
O galo Tião e a dinda Raposa - Lenira Almeida Heck
A Carteira - Machado de Assis
Dom Casmurro - Machado de Assis
Do Livro do Desassossego - Fernando Pessoa
No reino das letras felizes - Lenira Almeida Heck
Histórias da Avózinha - Alberto Figueiredo Pimentel
O pastor amoroso - Fernando Pessoa
A Igreja do Diabo - Machado de Assis
O galo Tião e a vaca Malhada - Lenira Almeida Heck
Elementos de Geometria - Euclides
Livro do Desassossego - Fernando Pessoa
O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas - Ministério da Educação
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
A Carta - Pero Vaz de Caminha
Cancioneiro - Fernando Pessoa
O Guardador de Rebanhos - Fernando Pessoa
Os Lusíadas - Luís Vaz de Camões
A Carta de Pero Vaz de Caminha - Pero Vaz de Caminha
Este mundo da injustiça globalizada - José Saramago
A Carteira - Machado de Assis
A Cartomante - Machado de Assis
Histórias que acabam aqui - Maria Teresa Lobato Fernandes Pereira Lopes
Poemas Traduzidos - Fernando Pessoa
A Metamorfose - Franz Kafka
A Mão e a Luva - Machado de Assis
Americanas - Machado de Assis
photo credit: Ozyman via cc
Fonte: 37 livros digitais online grátis para baixar - Livros e Afins http://livroseafins.com/baixar-livros-gratis-download/#ixzz3SjZLlfmI
1920: Lançado programa do partido de Hitler
Em 24 de fevereiro de 1920, o Partido Alemão dos Trabalhadores apresenta um programa nacionalista, antissemita e anticapitalista. No mesmo dia, torna-se Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores (NSDAP).
Hitler discursa em Reichenberg
"Essa risível pequena criação, com seus poucos filiados, me pareceu ter a vantagem de ainda não ter se solidificado numa 'organização'. Aqui ainda se podia trabalhar, e, quanto menor o movimento fosse, tanto mais ele estaria apto para ser conduzido à forma certa. Aqui o conteúdo, o objetivo e o meio ainda podiam ser determinados." Palavras de Adolf Hitler em seu livro Mein Kampf (Minha luta).
A "risível pequena criação" mencionada era o Partido Alemão dos Trabalhadores (DAP), no qual Hitler ingressou em setembro de 1919. Como narra o historiador Eberhard Jäckel, de Stuttgart: "Era realmente um grupo muito pequeno e insignificante de Munique, de fundo bávaro. Chamava-se então Partido Alemão dos Trabalhadores. Hitler entrou em contato com ele apenas alguns meses depois da fundação".
Adolf Hitler fazia parte de um comando militar que passou a controlar Munique após o breve período de regime socialista ali instaurado por Kurt Eisner, assassinado em fevereiro de 1919. Nesse mesmo ano, Hitler filiou-se ao pequeno partido, fundado pelo ferroviário Anton Drexler e o jornalista Karl Harrer. Não demorou para que assumisse a chefia do departamento de propaganda da agremiação. Sua influência sobre o partido foi tão grande, que escreveu de próprio punho o programa de 25 pontos, apresentado em 1920.
Reivindicações populistas
O programa exigia, em primeiro lugar, a unificação de todos os alemães numa Grande Alemanha. Exigia a aquisição de colônias e o cancelamento do Tratado de Versalhes, que selou a derrota alemã na Primeira Guerra Mundial. Além disso, só teria o direito de ser cidadão alemão quem tivesse "sangue alemão". Os não alemães não teriam acesso aos órgãos públicos e estariam sujeitos a leis especiais.
As diretrizes socialistas do programa concentravam-se na estatização das empresas e na exigência de participação nos lucros de grandes firmas. No aspecto da política interna, citava apenas palavras de ordem, sem oferecer estratégias definidas. Pregava, por exemplo, o combate "à mentira política" ou "melhorias na saúde da população".
Em suma, um apanhado de reivindicações populistas, apresentadas na época diante de 2 mil pessoas, na famosa cervejaria Hofbräuhaus de Munique. Hitler aproveitou para mudar o nome da facção para Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores (Nazionalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei – NSDAP). Da abreviatura "Nazi", pela qual passou a ser identificado, vem o termo "nazista".
O pequeno grupo nazista começou a arregimentar elementos das mais variadas tendências e classes sociais. O próprio partido se via como "movimento", que representava os anseios da população. Um movimento em que Hitler foi tomando as rédeas, até assumir a presidência, em 1921.
Dois anos depois, fracassou na tentativa de golpe que ficou conhecida como "o putsch da cervejaria de Munique", para derrubar a República de Weimar. Hitler foi condenado a cinco anos de prisão, mas só cumpriu nove meses.
Resolveu então chegar ao poder através de eleições, e começou a reorganizar seu pequeno partido. Na grave crise econômica de 1929, a classe média e os industriais, temerosos do avanço do comunismo, viram a salvação nos nazistas. Em 1930, o partido foi o segundo mais votado no país, com 6 milhões de eleitores.
Heinz Dylong (rw)
O cavaleiro medieval
Por Rainer Sousa
Responsáveis pela formação das forças militares de seu tempo, os cavaleiros medievais apareceram entre os integrantes da nobreza medieval. A princípio, além da origem nobiliárquica, um cavaleiro deveria ter treinamento e armas para ascender a tal condição. Em muitos casos, recebiam terras e direitos de cobrança para defenderem a propriedade de um senhor feudal. Ao longo do tempo, o alcance dessa prestigiada condição foi se cercando de maiores exigências.
Por volta dos sete anos de idade, o jovem nobre iniciava a sua formação de cavaleiro exercendo as funções de um pajem. Já nessa primeira fase, ele aprendia sobre equitação e o manejo das armas utilizadas por um cavaleiro. Aos doze anos de idade o aprendiz era transformado em escudeiro. Nessa época, ele acompanhava o seu senhor nos campos de batalha e aprofundava os seus conhecimentos sobre o manejo da espada. Além disso, aprimorava a sua condição física em lutas, corridas e desafios de esgrima.
Entre os 18 e 20 anos, o escudeiro realizava a sua passagem da juventude para a idade adulta ao se transformar em cavaleiro. O ritual de sagração do cavaleiro era uma solenidade de grande importância, já que em algumas ocasiões chegava a contar com a ilustre presença do rei. Na noite anterior ao evento, o aspirante ficava em jejum e realizava a vigília das armas. Chegado o grande dia, o futuro combatente era desafiado em simulações de combate que comprovavam a sua eficiência.
No juramento, o senhor do cavaleiro reforçava a condição de submissão e lealdade do cavaleiro dando-lhe um tapa na cara, no ombro ou na nuca. Depois disso, era feito um proferimento em que o senhor reforçava a coragem e a lealdade pela invocação divina. Logo em seguida, o jovem subia em seu cavalo e saia cavalgando. Era assim que um membro da classe nobiliárquica se tornava mais um integrante das forças que protegiam as terras de seu tempo contra as invasões.
Nas situações de guerra, os cavaleiros eram organizados em diferentes postos de batalha. Tão importante quanto a sua posição e habilidades, um cavaleiro não poderia sobreviver muito tempo em guerra sem que estivesse acompanhado de seu cavalo. Se a sua montaria fosse perdida, a morte era quase certa. Ao fim do período medieval, a formação dos exércitos nacionais e a introdução das armas de fogo foram enfraquecendo a imagem do cavaleiro, que passou a figurar as lendas de uma época.
Queremismo
Por Me. Cláudio Fernandes
Getúlio Vargas ascendeu à Presidência da República no ano de 1930, com a chamada Revolução de 1930, e permaneceu nesse posto até 1945, quando foi obrigado a afastar-se pela mesma conjuntura militar que havia lhe garantido subir ao poder. De 1937 a 1945, Vargas inaugurou o chamado Estado Novo, que consistia em um golpe de Estado dentro de outro golpe (a Revolução de 1930) do qual já fazia parte. As várias transformações econômicas e sociais empreendidas nesses longos anos de governo, aliadas a pesadas propagandas políticas, proporcionaram um clamor popular pela permanência de Vargas no poder. Essas manifestações populares ficaram conhecidas como “queremismo”.
A Era Vargas foi um dos períodos mais contraditórios e mais importantes da história do Brasil. Vargas desenvolveu uma habilidade política que muitos autores consideram maquiavélica, em virtude de sua versatilidade de articulação. Vargas manteve, por exemplo, relações políticas íntimas com o nazismo e o fascismo e, ao mesmo tempo, relações econômicas estreitas com os Estados Unidos. A política trabalhista e os mecanismos de propaganda são exemplos dessas articulações.
Vargas desenvolveu a indústria de base do Brasil e elaborou também uma série de leis que garantia certos direitos fundamentais para os trabalhadores. Associado a isso, Getúlio também desenvolveu uma complexa máquina de propaganda que procurava enaltecer a sua figura, assim como era feito nos regimes totalitários da Europa. Isso contribuiu para que as classes populares passassem a idolatrá-lo como ídolo, como figura paternalista.
Em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, Vargas começou a ser progressivamente pressionado para abrir o seu regime (então ditatorial) e dar a ele estruturas democráticas. Como havia deixado de apoiar os nazistas, durante a guerra, e passado a lutar ao lado das democracias ocidentais, Getúlio não poderia mais manter um sistema de governo com feições autoritárias. Sendo assim, em 1945, houve a abertura para a formação de novos partidos políticos e para uma nova disputa eleitoral.
Nesse processo, Vargas procurou articular-se com o PCB, após anistiar Luís Carlos Prestes, para tentar permanecer no poder por meio de uma nova constituinte. Todavia, não havia espaço para Vargas disputar formalmente as eleições, haja vista que sua permanência no poder já era longuíssima e o candidato de sua base era o general Eurico Gaspar Dutra, um dos homens responsáveis pela instituição do Estado Novo.
Esse contexto suscitou o “queremismo”. A população, afetada pelas reformas no âmbito trabalhista promovidas por Vargas e aclimatada pela forte propaganda que ele fizera em torno de sua própria figura, clamava pela permanência dele no poder. Os militares, percebendo o risco da permanência de Vargas no poder, obrigaram-no a renunciar em outubro de 1945. Era o fim do Estado Novo.
Rare Photos of Destroyed Germany During the Second World War
Cologne Cathedral During WWII
Bridges over the River Rhine
POW Camp in Remagen, Germany
POW's
Frankfurt at Main
Cologne, Germany
Bombed Bridge
Bombed Hospital
Bomb Damage
Roofless Buildings
Cinquantenaire Park
Industrial District
Triangular City Block
Comblain-au-Pont, Belgium
Rail Yard by a River
Bombed Railroad Transfer Station
Cloverleaf in Köln
Shipping Port in Belgium
Cologne Railyard and Cathedral
Fonte: http://www.vintag.es/2014/04/rare-photos-of-destroyed-germany-during.html
Guerrilha Do Araguaia - Resumo, O Que Foi, História
O Que Foi, Contexto Histórico, Onde Ocorreu, Resumo, Objetivos, Guerrilha Contra A Ditadura Militar No Brasil, História Do Movimento, Principais Líderes
Tropas do exército na Guerrilha do Araguaia
O que foi
A Guerrilha do Araguaia foi um movimento de luta armada (guerrilheiro) que ocorreu na região do Araguaia (divisa entre os estados de Tocantins e Pará), entre os anos de 1972 e 1975. Este movimento era contrário à ditadura militar implantada no Brasil, através de golpe, em 1964.
História
O movimento começou a se organizar no final da década de 1960. A partir de 1972, começaram os confrontos armados entre os guerrilheiros e as forças armadas brasileiras (principalmente tropas do exército).
A Guerrilha do Araguaia tinha como inspiração os bem sucedidos movimentos revolucionários socialistas que ocorreram em Cuba e na China.
No total, ocorreram três ofensivas militares para acabar com a guerrilha: Operação Papagaio, Operação Sucuri e Operação Marajoara. De acordo com estimativas, cerca de cinco mil militares atuaram nestas operações.
Quem participou (integrantes)
O movimento foi liderado, principalmente, por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Porém, contou com a participação de estudantes universitários, operários, profissionais liberais e camponeses.
Entre os principais líderes da Guerrilha do Araguaia, podemos citar: Maurício Grabois (um dos fundadores do PCdoB), João Amazonas (secretário geral do PCdoB), Elza Monnerat (dirigente do PCdoB) e Ângelo Arroyo (dirigente do PCdoB).
Objetivos
- Derrubar o governo militar, através de uma revolução socialista, que teria início no campo com o movimento de guerrilha.
- Implantar no Brasil, após a tomada do poder, um governo de caráter socialista.
Como terminou (resultados)
As tropas militares brasileiras saíram vitoriosas, pois conseguiram reprimir o movimento guerrilheiro em 1975. Como resultado, 59 militantes do PCdoB morreram, além de 19 agricultores que lutaram ao lado da guerrilha. Do lado das tropas militares foram 20 mortos (número estimado).
Entenda as mudanças de padrão de beleza ao longo da história
Os padrões de beleza mudam. Das academias da Antiguidade às modelos atuais, conheça a busca pelo físico ideal
TEXTO Wilson Weigl
Em cada época é fácil identificar o apreço generalizado por um ou outro tipo físico, dos corpos roliços aos mais secos, das barriguinhas pronunciadas aos abdomens tanquinho, dos seios minúsculos aos bustos siliconados. Mas, se hoje qualquer pessoa é dona de seu nariz para decidir se quer frequentar a academia ou viver feliz acima do peso, houve tempos em que ninguém era responsável pelo próprio corpo. Por milênios, a forma física era colocada a serviço de propósitos sociais, militares ou religiosos.
“Na Pré-História, o corpo era arma de sobrevivência, a fim de caçar e correr dos predadores, mas nas primeiras civilizações, os treinos e as atividades sempre estiveram voltados a necessidades coletivas, como guerrear”, diz Denise Bernuzzi de Sant’Anna, professora de história da PUC-SP, autora dos livros Corpos de Passagem e Políticas do Corpo. Em outros períodos, a religião moldou a visão coletiva das questões relativas ao corpo. “Como o corpo era considerado sagrado, a Igreja proibia dissecações e estudos de cadáveres”, diz Luís Ferla, professor de história da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Só entre os séculos 15 e 16 despontou uma nova perspectiva, mais individualizada. Um processo que perdura e se radicaliza até hoje.
PRÉ-HISTÓRIA
A vênus paleolítica
Pouca gente seria capaz de achar sexy a moça rechonchuda representada nestaescultura. Pois os arqueólogos que encontraram a peça de 28 mil anos acreditam que ela represente um modelo de beleza feminina valorizado por nossosantepassados das cavernas. A Vênus de Willendorf, uma escultura de apenas 11 cm, pode ter sido usada em rituais de fertilidade, já que carnes generosasdurante muito tempo foram consideradas propícias à procriação.
1200 a. C. | As primeiras academias
Na Grécia, a educação física eraconsiderada um pilar da formação dos homens, que desde meninos frequentavam os gymnasiums, complexos esportivos quetambém eram centros de formação intelectual. Ali, além de treinar para setornar soldados ou competir em jogos públicos, os garotos estudavam filosofia,literatura e música. Havia estabelecimentos específicos paratreinamento de boxe e luta, as palaestras.Os atletas se exercitavam sem roupa (gymnos significa “nu” em grego).
SÉCULO I
Mente sã em corpo são
O poeta romano Juvenal, que viveu entre os séculos 1 e 2, foi quem cunhou a expressãomens sana in corpore sano.Embora deslocada de seu significado original (“Deve-se orar por uma mente sã num corpo são”), a citaçãoatravessou milênios. NoImpério Romano, os treinos militares com marchas e exercícios pesados forjavam soldados fortes e atléticos.
IDADE MÉDIA
Mergulho nas trevas
Sob a influência da Igreja, foram abandonados os hábitos de higiene e saúde herdados dos gregos e romanos. “Cuidados com o corpo eram considerados pecaminosos”, diz Denise Sant’Anna, professora da PUC-SP. Qualquer preocupação estética era vista como afronta às leis divinas. As obras de arte mais escondem que evidenciam os corpos.
1450
O redescobrimento da anatomia
Leonardo da Vinci é o maior dos “artistas-anatomistas” do Renascimento. Encheu vários cadernos com anotações e desenhos sobre o funcionamento de órgãos, ossos e músculos, que estudava dissecando cadáveres. Reproduzida à exaustão, uma das ilustrações dos diários, o Homem Vitruviano (1490), expressa as proporções matemáticas do corpo humano.
RENASCIMENTO
Das virgens às Vênus
O Renascimento resgata valores humanistas e artísticos e o apreço pelos padrões de beleza da Antiguidade. A Virgem Maria, musa dos pintores medievais, cede espaço para representações da deusa Vênus, ninfas e semideuses despidos. As mulheres exibem longos cabelos, formas roliças e voluptuosas e até uma barriguinha pronunciada. Um dos quadros da época é O Nascimento de Vênus (1485), de Botticelli.
1500
O homem nu
Pintores e escultores renascentistas desafiaram a Igreja e deixaram até Jesus Cristo praticamente nu. Deuses, heróis gregos e bíblicos e santos e anjos exibiam músculos definidos, corpos sem pelos e mostravam até os pênis, sem pudor. O maior ícone desse resgate é Davi, de Michelangelo, considerado até hoje modelo de perfeição das formas masculinas.
1900
O pai da musculação
O prussiano Eugen Sandow (1867-1925) enxergou na musculação um filão inexplorado. Bolou alguns dos primeiros equipamentos, criou a primeira competição oficial de fisiculturismo (em 1901) e lançou a primeira revista especializada no gênero, a Physical Culture.
1920
O sex-appeal
Entre os anos 1920 e 30 surgiu a expressão sex-appeal. Ela tentava
explicar a sensualidade no jeito de andar, de falar e até de encarar os homens. Nos chamados Anos Loucos, as mulheres, incorporadas ao mercado de trabalho, adotaram um visual andrógino, com cabelos curtos e seios e quadris disfarçados em vestidos retos. Em 1925, o corte de cabelo à la garçonne era usado por uma em cada três mulheres.
1940
Hollywood
Os astros de Hollywood foram as grandes referências de beleza e forma física durante os anos 40 e 50. Sexy, voluptuosas, com quadris largos e seios fartos acentuados pelos sutiãs com enchimento, divas como Rita Hayworth e Jayne Mansfield encarnaram a femme fatale. Mas a morte prematura consagrou Marilyn Monroe como o maior símbolo sexual de todos os tempos.
1960
A mulher-violão
Seios fartos, cintura fina e quadris avantajados configuram a silhueta da mulher-violão. O cinema europeu é pródigo em exportar divas nesse padrão, como a francesa Brigitte Bardot. Em contraste, as revistas de moda exaltam um tipo magricela, com jeitão de garoto, cabelos curtos e ausência de curvas, personificada pela inglesa Twiggy, a maior top model da época.
1970
O andrógino
Tempo de liberação sexual e igualdade de direitos entre homens e mulheres. Os padrões de beleza masculinos sofrem mudanças drásticas. “As distinções ficaram mais tênues; os homens deixaram crescer os cabelos, ficaram menos musculosos e usaram roupas unissex”, diz a professora Denise Sant’Anna. Astros do rock como Mick Jagger e David Bowie consagram o visual andrógino.
1980
Mister Músculos
Em 1966, o austríaco Arnold Schwarzenegger era um entre milhares de fisiculturistas. Tudo mudou após ser eleito Mr. Olympia por seis vezes, de 1970 a 1975. Na década de 1980, ele se tornou referência para gerações de praticantes de musculação depois de aparecer em filmes comoConan, o Bárbaro e O Exterminador do Futuro. Em 1989, criou o Arnold Classic Weekend, um dos mais prestigiados eventos mundiais de fitness.
1982 | Ginástica em casa
Fitness para todos: a democratização do videocassete deu impulso ao surgimento dos vídeos com aulas de ginástica para fazer em casa. O mais célebre deles foi o Jane Fonda Workout Video, lançado pela atriz americana em 1982, reunindo exercícios de força, flexibilidade e resistência. Fonda nunca mais parou: na sequência, produziu mais 23 fitas e seis DVDs, o último deles lançado em 2012, aos 74 anos.
1990
Supermodelos
Modelos sempre ditaram padrões de beleza. Mas foi diferente com Cindy Crawford, Naomi Campbell, Claudia Schiffer, Linda Evangelista e Kate Moss, as top models da virada dos anos 1980 para 1990. Altas, magras, curvilíneas sem exageros, dominaram passarelas, capas das revistas e campanhas das grandes marcas a ponto de seus anos de glória terem sido batizados de A Era das Supermodelos.
ANOS 2010
Os reis do octógono
Os adeptos do MMA (Mixed Martial Arts) compartilham um padrão corporal que caiu no gosto masculino. Boxe, muay-thai, jiu-jítsu ou krav magá são alternativas para construirmúsculos e desenvolver atributos como agilidade, equilíbrio e coordenação. A tendência começou com a família Gracie, um clã de lutadores de jiu-jítsu. Opatriarca Hélio Gracie fez sua primeira luta nos anos 30.
Fonte:http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/entenda-mudancas-padrao-beleza-ao-longo-historia-781162.shtml