por: Alice Melo
“Nas últimas duas ou três voltas, só tinha uma coisa na minha cabeça: Deus”, confessou Ayrton Senna que, ao vencer o Grande Prêmio do Japão, sua oitava vitória na temporada de 1988, (recorde na época) ganhou o título de campeão mundial da Fórmula 1.
Senna chegou à vitória no circuito Suzuka, em Tóquio, numa sensacional recuperação, após problemas na largada que o fizeram perder 15 posições. Na 28ª volta, ultrapassou seu eterno adversário Alain Prost e assumiu a ponta, para nunca mais perdê-la.
Senna atribuiu a “uma mistura de problema de fuso horário e tensão” a sua péssima largada, “a pior que já fiz”. Por um momento achou que estava tudo acabado. Reconheceu ter-se aproveitado da chuva num momento delicado da prova, para então reduzir drasticamente a diferença que o separava do líder Post e do segundo colocado, Ivan Capelli. Na metade da corrida ultrapassou Prost como uma rajada de vento e manteve-se à frente com autoridade até o fim. Cruzou a linha de chegada com os punhos cerrados socando o ar e levantou a viseira do capacete, como se quisesse mostrar ao mundo suas lágrimas.
“Quanto mais difícil, melhor, mas não achei que tinha que passar por este sofrimento todo. Só Deus sabia que seria tão duro, mas agora que acabou acho que foi melhor assim. Guiei o que podia e o que não podia. Foi a corrida da minha vida, uma coisa tremenda”, declarou ele.
Este não foi um campeonato comum para Senna ou para a Fórmula 1. Naquele dia, o brasileiro encerrava um ano batendo recordes de 12 pole-positions, oito vitórias e 88 pontos. Mesmo sendo o GP do Japão a penúltima prova da temporada, Senna assegurava o título mundial por antecipação. Em 12 de novembro, na Austrália, o herói nacional receberia o prêmio, no lugar mais alto do pódio, seguido por Alain Prost e Gerhrad Berger. Era início de uma era de vitórias para o nosso automobilismo.
Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=24266
31.10.13
30 de outubro de 1988 – Senna é campeão mundial pela primeira vez
1969 - A posse do General Médici
por: Lucyanne Mano
"Homem da lei, sinto que a plenitude do regime democrático é uma aspiração nacional" e "creio necessário consolidar e dignificar o sistema representativo baseado na pluralidade dos partidos e na garantia aos direitos fundamentais do homem".
Ao proferir o seu discurso de posse, quando recebeu a faixa presidencial, ogeneral Emílio Garrastazu Médici reanimou todos os setores da vida nacional, afetados ao longo de 10 meses pela excepcionalidade político-jurídica.
Prometendo uma verdadeira revolução no campo - na agricultura, no abastecimento e na alimentação, afirmou que essa não se faria somente dando terra quem não tem, e pode ter, mas se levando ao campo a escola, a assistência médica, a mecanização e o crédito. Comprometeu-se também com o fortalecimento da empresa nacional, com a reformulação de uma política salarial duradoura e a atenuação dos desequilíbrios regionais.
Sinalizou, ainda, o apoio ao setor industrial, ao sistema de educação nacional - com desejo de ampliá-lo e aperfeiçoá-lo - e convocou todo o povo brasileiro a lutar pelo progresso, indicando o caminho do desenvolvimento como uma atitude coletiva, requerente da mobilização total da opinião pública.
O general Médici foi escolhido Presidente do Brasil pela junta militar, indicação ratificada pelos membros do Congresso Nacional em 25 de outubro de 1969, três dias depois de sua reabertura, após dez meses de recesso, com 293 votos e 76 abstenções.
Brasil, ame-o ou deixe-o
Começava o governo coonestado como o do milagre econômico com intensa campanha de propaganda política, numa tentativa de ofuscar a truculência de anos de chumbo, silenciados pela censura, mas combatidos pela inteligência criativa de diferentes setores.
O General Médici presidiu o país até 15 de março de 1974.
Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=5638
29 de outubro de 1956 – Começa a Guerra do Suez
por: Thiago Jansen
Há exatos 53 anos, Israel, com o apóio do Reino Unido e da França, invadia o Canal de Suez, um estratégico porto egípcio no Mar Mediterrâneo que permite às embarcações da região navegarem da Europa à Ásia sem precisarem contornar o continente africano. O motivo da invasão foi a nacionalização do canal e o fechamento do porto de Eilat, no golfo de Ácaba, pelo então presidente egípcio Gamal Abdel Nasser. Essa atitude prejudicou os projetos judeus de irrigação do deserto de Neguev e cortou o único contato de Israel com o Mar Vermelho. Era o início do conflito entre Israel e Egito que ficou conhecido como Guerra do Suez.
Pouco antes de anunciar que suas forças estavam a somente 30 quilômetros do extremo-meridional do canal, Israel emitiu um comunicado oficial informando que havia estabelecido posições à oeste do importante entroncamento rodoviário de Nekhi, que se encontrava a 112 quilômetros a leste do Canal de Suez. Um alto funcionário israelense afirmou que a invasão não se tratava de uma operação de represália, nem de um a guerra.
– É uma operação demasiada grande para que seja chamada de represália. É demasiada pequena para que seja qualificada de guerra. Não há aviação de bombardeiro nem artilharia – disse o funcionário, que ainda afirmou que, dependendo das circunstâncias, Israel poderia continuar mantendo ocupado o deserto de Sinai.
O comunicado também informava que as forças terrestres judaicas partiram da fronteira, de um ponto próximo ao povoado egípcio de El Kuntilha, e avançaram através de colinas abruptas que margeiam o platô de El Tih, atacando no caminho as bases dos “Fedayeen”, como eram conhecidos os comandos suicidas egípcios.
A invasão do território egípcio por forças israelenses precipitou uma intensa atividade diplomática nas Nações Unidas, já que a Jordânia anunciou que levaria a questão ao Conselho de Segurança da ONU. Até então o Egito também já havia solicitado ao conselho sanções econômicas e diplomáticas contra Israel pela invasão de seu território.
Em sete de novembro de 1956, a Assembléia Geral das Nações Unidas tomaria a resolução que exigiu a imediata retirada dos exércitos inglês, francês e israelense da região. Os Estados Unidos e a União Soviética também contribuíram para o fim do conflito, pressionando os três países para que retirasse suas tropas do Egito. Ao final da guerra, o Egito manteve seu direito sobre o canal. Entretanto, as tensões entre Israel e árabes persistiriam, ocasionando novos embates no decorrer da história.
Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=16830
29 de outubro de 1945 – Vargas renuncia. Chega ao fim o Estado Novo
por: Alice Melo
A queda dos governos autoritários na Europa, com o fim da Segunda Guerra, era o prenúncio de que o Estado Novo estava com os dias contados. No dia 29 de outubro Getúlio Vargas não tinha maiscomo escapar: grande parte da população, principalmente os estudantes, ia às ruas clamando por liberdade e democracia; e o Exército, desejoso de poder, preparava um golpe armado. Apesar do apoio do seu eleitorado, que pedia Vargas à frente da nova constituinte, o presidente não teve escolha e teve que renunciar, concluindo assim os seus 15 anos de governo.
O estopim da insurreição foi o fato de Vargas ter nomeado como Chefe de Polícia o seu irmão, Benjamin Vargas, dias após ter adiado as eleições presidenciais, marcadas para dois de dezembro. Góis Monteiro, Chefe do Estado Maior, assim que soube que Benjamim ocupara o alto cargo, convocou a cúpula das Forças Armadas e decidiu não protelar o golpe.
“A consciência da grave situação que o País atravessa, e a intenção perene de contribuir até o derradeiro sacrifício para evitar a anarquia, fizeram com que eu voltasse a ocupar o cargo de Ministro da Guerra. Renunciei a todas as vantagens (...) para tentar um desesperado esforço no sentido de impedir que o Exército se tornasse presa de políticos sem entranhas e, em conseqüência, se dividisse e afundasse no faciosismo, em vez de continuar como garantia de ordem e da integridade nacional”, escreveu Góis Monteiro em carta ao povo brasileiro.
No dia seguinte à renúncia, assumiu como presidente interino o presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, que logo restabeleceu para dois de dezembro o dia do pleito que elegeria Eurico Gaspar Dutra como Chefe de Estado do Brasil.
Apesar de ter deixado o governo, Vargas continuou atuando na política brasileira: apoiou a candidatura de Dutra e, cinco anos depois, lançou-se candidato à Presidência, sendo eleito democraticamente e permanecendo no poder até 1954, quando cometeu suicídio.
Fonte: JBLOG
29 de outubro de 1929: Começa a Grande Depressão
por: Lucyanne Mano
Cinco dias após a brusca queda do preço das ações da bolsa de Valores de Nova Yorque, a bancarrota adquiriu enormes proporções e a crise econômica estendeu-se em nível mundial, desencadeando um período de turbulência financeira jamais visto da história. O impacto seria projetado no alto índice de falências bancárias e de desemprego, principalmente no setor industrial. O fôlego econômico só seria retomado 12 anos mais tarde, a partir da entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão provocou o avanço de políticos extremistas ao governo em vários países, como no caso da Alemanha com a chegada de Adolf Hittler e do Partido Nazista ao poder.
A Bolsa de Valores de Nova Yorque sofreu a maior queda de toda a sua história, causando a ruína de muitos investidores americanos que especulavam em Wall Street, ganhando fortunas da noite para o dia. Em apenas um dia, US$ 15 bilhões em ações desapareceram como fumaça. A tragédia vinha sendo anunciada há tempos e o último alerta foi dado no dia 24 de outubro, quando os banqueiros entraram em ação para comprar papéis e impedir a quebra da Bolsa. Desta vez, eles nada fizeram e os corretores, desesperados, tentavam vender ações a qualquer preço.
Desde a guerra na Europa, quando assumiram o papel de principal potência econômica do mundo, os Estados Unidos viviam em prosperidade. A Bolsa de Valores começou a dar lucros fáceis e rápidos e atraiu tanto investidores quanto trabalhadores comuns, que nela aplicavam seu salário na esperança de ter algum dinheiro a mais no fim do mês. Com a quebra, a expectativa dos analistas financeiros é de que muitas empresas peçam falência e, com isso, gerem uma onda de desemprego jamais vista. Assim que souberam da quebra da Bolsa, 10 mil pessoas correram para a frente do edifício. O tumulto foi grande, com carros virados, muito quebraquebra, e registros recordes de suicídios. Era o prenúncio a crise que percorreria toda a década seguinte...
Fonte: Jblog
Conheça a história da chamada a cobrar no Brasil
Júlia Matravolgyi
Você já sabe: após o sinal, diga o seu nome e a cidade de onde está falando. Quem nunca ouviu essa frase, que atire o primeiro celular sem crédito.
Se você é desses que tem um telefone permanentemente sem saldo, saiba que deve agradecer a possibilidade de ligar a cobrar ao senhor Adenor Martins de Araújo, que acaba de ganhar na justiça o reconhecimento de sua invenção.
Pense em mim, chore por mim, liga pra mim
Para aceitá-la, continue na linha após a identificação
Seu Adenor criou o projeto durante suas horas vagas. Primeiro, desenhou um circuito, depois transformou o que estava no papel em um protótipo. Foi ai que ele resolveu incluir uma mensagem gravada – inclusive, ele contratou um locutor para a ocasião – que dizia exatamente o que você escuta hoje quando faz uma chamada desse tipo.
Tudo isso foi feito em duas fitas, cassete, que tinham dois canais, que permitiam a sincronia entre a voz do locutor e o famoso “bip”.
Ele incluiu alguns outros detalhes, como o número nove que precisaria ser digitado antes do número a ser chamado, para identificar uma ligação a cobrar. Para concluir o projeto, foram necessários dois meses de comprometimento das horas vagas, incluindo madrugadas.
De onde vem
A ideia surgiu a partir de uma necessidade: um dia, a filha de Adenor, na época com 11 anos, esqueceu o dinheiro do ônibus para voltar para casa depois do fim das aulas. Como naquele tempo não existia celular e ela não tinha fichas para usar o telefone público, a criança precisou aguardar sozinha até a metade da tarde, quando conseguiu contato com a mãe.
O pai, então, começou em pensar em maneiras de solucionar aquele tipo de problema – afinal, emergências podem acontecer com todo mundo.
Na época, a única maneira de efetuar chamadas a cobrar era via telefonista, e era preciso aguardar um bom tempo pelo atendimento.
Reconhecimento
Quando concluiu o projeto, ele solicitou testes à Telesc, onde trabalhava. O equipamento foi instalado em Blumenau e a primeira ligação de testes foi feita diretamente para o Ministro das Telecomunicações. Com o sucesso dos testes, o equipamento foi instalado no estado de Santa Catarina – ele dispensava a presença das telefonistas, mesas interurbanas e diminuía o custo das ligações. Ou seja, teve sucesso imediato.
Seu Adenor recebe os cumprimentos por sua invenção, antes do início da disputa.
Mais tarde, a Telebras decidiu anular a patente que Seu Adenor possuía, o que resultou em 25 anos de batalhas judiciais, até que, no último dia 1º, quando ele finalmente obteve o reconhecimento por sua criação.
Aqui você pode relembrar outras 6 invenções que não deixaram seus inventores ricos (pelo menos não imediatamente!).
Fonte: Folha de SP
Tempo histórico
Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na crosta terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas.
O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas.
O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Nos anos 60, por exemplo, em quase todo o Ocidente, a juventude viveu um período agitado, com mudanças, movimentos políticos e contestação aos governos. O rock, os hippies, os jovens revolucionários e , no Brasil, o Tropicalismo (Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, entre outros) e a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, entre tantos outros), foram experiências sociais e musicais que deram à década de 60 uma história peculiar e diferente dos anos 50 e dos anos 70.
Isto é o tempo histórico: traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito específico.
A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.
A contagem do tempo histórico
O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo, datam a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.
O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento que é considerado o mais importante.
O ano de 2008, em nosso calendário, por exemplo, representa a soma dos anos que se passaram desde o nascimento de Jesus e não todo o tempo que transcorreu desde que o ser humano apareceu na Terra, há cerca de quatro milhões de anos.
Como podemos perceber, o nascimento de Jesus Cristo é o principal marco em nossa forma de registrar o tempo. Todos os anos e séculos antes do nascimento de Jesus são escritos com as letras a.C. e, dessa maneira, então 127 a.C., por exemplo, é igual a 127 anos antes do nascimento de Cristo.
Os anos e séculos que vieram após o nascimento de Jesus Cristo não são escritos com as letras d.C., bastando apenas escrever, por exemplo, no ano 127.
O uso do calendário facilita a vida das pessoas. Muitas vezes, contar um determinado acontecimento exige o uso de medidas de tempo tais como século, ano, mês, dia e até mesmo a hora em que o fato ocorreu. Algumas medidas de tempo muito utilizadas são:
milênio: período de 1.000 anos;
século: período de 100 anos;
década: período de 10 anos;
qüinqüênio: período de 5 anos;´
triênio: período de 3 anos;
biênio: período de 2 anos (por isso, falamos em bienal).
Entendendo as convenções para contagem de tempo
Para identificar um século a partir de uma data qualquer, podemos utilizar operações matemáticas simples. Observe.
Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao (s) primeiro (s)algarismo (s) à esquerda desses zeros. Veja os exemplos:
ano 800: século VIII
ano 1700: século XVII
ano 2000: século XX
Se o ano não terminar em dois zeros, desconsidere a unidade e a dezena, se houver, e adicione 1 ao restante do número, Veja:
ano 5: 0+1= 1 século I
ano 80: 0+1= 1 século I
ano 324 3+1=4 século IV
ano 1830 18+1=19 século XIX
ano 1998 19+1=20 século XX
ano 2001 20+1=21 século XXI
Antonie Henri Becquerel (1852 - 1908)
Antonie Henri Becquerel herdou da família o interesse pela Física. O avô realizara trabalhos na área da eletroquímica e o pai pesquisara os fenômenos da fluorescência e da fosforescência. Aos 40 anos, Becquerel também viria a ocupar, no Museu de HistóriaNatural de Paris, um posto que fora do pai e do avô.
As pesquisas por ele realizadas transformariam a concepção que se tinha sobre a estrutura da matéria.
Em 1895, Roentgen descobriu que os raios X podiam provocar fluorescência em certos materiais. Becquerel ficou, então curioso para saber se o contrário também era possível: se uma substância fluorescente emitiria raios X. Para verificar essa possibilidade, envolveu uma chapa fotográfica com papel preto, colocou sobre ele cristais de um material fluorescente (um composto de urânio) e expôs o conjunto à luz solar. Caso a luz provocasse fluorescência nos cristais e eles passassem a emitir raios X, a chapa seria impressionada.
Isso de fato ocorreu. Procurou então repetir a experiência nos dias seguintes, mas eles foram todos nublados. Na última tentativa, desmontou o conjunto e resolveu revelar a chapa assim mesmo. Surpreso, verificou que ela fora intensamente impressionada. A radiação que atingira não dependera, então, da incidência de luz solar nos cristais. Eles emitiam radiações por si mesmos!
Isso ocorreu em 1896. Dois anos depois,Marie Curie daria a essa nova forma de radiação o nome de raios de Becquerel e, depois, de radioatividade.
Em 1899, Becquerel descobriu que a trajetória dessa radiação podia ser alterada por campos magnéticos fortes, o que indicava ser ela constituída por partículas com carga elétrica. No ano seguinte, concluía que essas partículas tinham carga negativa, e eram elétrons acelerados. Em mais um ano, identificou a fonte desses elétrons: eles provinham dos átomos de urânio.
Em 1903, Becquerel e o casal (Pierre e Marie) Curie dividiram o Prêmio Nobel da Física.
Fonte:
http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/BECQUER
O Império Russo
A RÚSSIA NA ÉPOCA DA REVOLUÇÃO
Império Russo é uma denominação usada desde que Pedro I, o Grande, adotou este título em 1721. Pedro I é considerado o primeiro Romanov a se destacar, responsável pela expansão territorial a sul, oeste e leste e pela ocidentalização do país. Foi durante seu reinado que foi fundada a cidade de São Petesburgo, transformada em capital em 1712.
Durante o reinado de Catarina II (1762-1796) ocorreu um novo processo de expansão territorial, com a conquista do litoral norte do Mar Negro, da Criméia e a ampliação de seus domínios para além dos Urais e ao longo do Mar Cáspio.
Império Russo
O movimento revolucionário comandado pelos bolcheviques em 1917 teve grande expressão nas regiões centrais da Rússia, onde havia maior organização operária e sindical, como Moscou e outras cidades da região. A Revolução foi seguida de uma Guerra Civil, que estendeu-se até 1921e durante a qual várias regiões obtiveram sua independência, como a Polônia e a Finlândia. Também a Ucrania tornou-se independente, porém passaria a integrar a URSS quando de sua formação em 1922.
Oficialmente a URSS foi formada em 30 de dezembro de 1922, como uma Federação de Estados Socialistas, porém com um poder centralizado. Essa centralização consolidou-se durante o período que se seguiu a morte de Lênin, quando Stálin assumiu o poder e implantou um regime de força, expurgando e perseguindo todos os opositores de seu governo.
Mapas retirados do cd-rom Atlas de História Geral, da Editora Ática
As Primeiras Civilizações
O mapa destaca as regiões onde floresceram as primeiras civilizações, num período denominado Antigüidade Oriental.
O Egito localiza-se no nordeste da África, banhado ao norte pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelo Mar Vermelho, a oeste pelo deserto da Líbia e ao sul pelo Sudão. Seu território é cotado no sentido sul-norte pelo Rio Nilo. O rio é responsável pela fertilidade das terras do vale, onde desenvolveu-se uma das primeiras civilizações, já que era responsável pela irrigação natural da terra, facilitando o trabalho agrícola das comunidades que passaram a produzir excedentes, possibilitando a organização do Estado e de uma sociedade mais complexa. Por volta de 3500 a.C. as populações que viviam às margens do Nilo deram origem a dois reinos: o Baixo Egito, na região do delta do rio, e o Alto Egito, no decurso do vale do Nilo Aproximadamente em 3200 a.C. Menés, que governava o Alto Egito, promoveu a unificação dos dois reinos ao invadir a região norte. A primeira dinastia, denominada Tinita, foi responsável por assegurar a unidade do país por cerca de 2000 anos.
Mesopotâmia é a denominação dada pelos gregos antigos à região compreendida entre os rios Eufrates e Tigre, que cortam um extenso vale e aproximam-se na região sul, onde desembocam no Golfo Pérsico.
Essa região é parte do "crescente fértil", área caracterizada pela possibilidade da prática agrícola, dada `a fertilidade da terra, produzida pelas cheias dos dois rios. Esse território é ladeado pelo deserto da arábia a oeste e pelo planalto do Irã a leste.
Um das característica geográficas que também influenciou o desenvolvimento da região é a distinção entre o norte e o sul.
Ao norte, região menos fértil e mais árida, onde predominam montanhas e planaltos, desenvolveram-se os povos babilônicos e assírio, que chegaram a dominar toda a região.
Ao sul encontramos áreas de planícies aluvionais, irrigadas pelas enchentes periódicas, onde desenvolveram-se as primeiras civilizações, chamadas sumerianas
Mapas retirados do cd-rom Atlas de História Geral, da Editora Ática
Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=82
GUERRA IRÃ-IRAQUE
O então presidente iraquiano Saddam Hussein.
A Guerra Irã-Iraque foi um conflito militar entre o Irã e o Iraque entre 1980 e 1990. Foi o resultado de disputas políticas e territoriais entre ambos os países.
Em 1980, o presidente Saddam Hussein, do Iraque, revogou um acordo de 1975 que cedia ao Irã cerca de 518 quilômetros quadrados de uma área de fronteira ao norte docanal de Shatt-al-Arab em troca de garantias, pelo Irã, de que cessaria a assistência militar à minoria curda no Iraque que lutava por independência.
Exigindo a revisão do acordo para demarcação da fronteira ao longo do Shatt-al-Arab (que controla o porto de Bassora), a reapropriação de três ilhas no estreito de Ormuz(tomado pelo Irã em 1971) e a cessão de autonomia às minorias dentro do Irã, o exército iraquiano, em 22 de Setembro de 1980, invadiu a zona ocidental do Irã.
O Iraque também estava interessado na desestabilização do governo islâmico de Teerã e na anexação do Kuzestão, a província iraniana mais rica em petróleo. Segundo os iraquianos, o Irã infiltrou agentes no Iraque para derrubar o regime de Saddam Hussein. Além disso, fez intensa campanha de propaganda e violou diversas vezes o espaço terrestre, marítimo e aéreo iraquiano. Ambos os lados foram vítimas de ataques aéreos a cidades e a poços de petróleo.
O exército iraquiano engajou-se em uma escaramuça de fronteira numa região disputada, porém não muito importante, efetuando posteriormente um assalto armado dentro da região produtora de petróleo iraniana. A ofensiva iraquiana encontrou forte resistência e o Irã recapturou o território.
Em 1981, somente Khorramshahr caiu inteiramente em poder do Iraque. Em 1982, as forças iraquianas recuaram em todas as frentes. A cidade de Khorramshahr foi evacuada. A resistência do Irã levou o Iraque a propor um cessar-fogo, recusado pelo Irã (os iranianos exigiram pesadas condições: dentre elas a queda de Hussein). Graças ao contrabando de armas (escândalo Irã-Contras), o Irã conseguiu recuperar boa parte dos territórios ocupados pelas forças iraquianas. Nesse mesmo ano, o Irã atacou o Kuwait e outros Estados do Golfo Pérsico. Nessa altura, as Organização das Nações Unidas e alguns Estados Europeus enviaram vários navios de guerra para a zona. Em 1985, aviõesiraquianos destruíram uma usina nuclear parcialmente construída em Bushehr e depois bombardearam alvos civis, o que levou os iranianos a bombardear Bassora e Bagdá.
O esforço de guerra do Iraque era financiado pela Arábia Saudita, pelos EUA e pela União Soviética, enquanto o Irã contava com a ajuda da Síria e da Líbia. Mas, em meados da década de 80, a reputação internacional do Iraque ficou abalada quando foi acusado de ter utilizado armas químicas contra as tropas iranianas.
A guerra entrou em uma nova fase em 1987, quando os iranianos aumentaram as hostilidades contra a navegação comercial dentro e nas proximidades do golfo Pérsico, resultando no envio para a região de navios norte-americanos e de outras nações. Oficiais graduados do exército iraniano começaram a perder credibilidade à medida que suas tropas sofriam perdas de armas e equipamentos, enquanto o Iraque continuava a ser abastecido pelo Ocidente.
No princípio de 1988, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo. O Iraque aceitou, mas o Irã, não. Em Agosto de 1988, hábeis negociações levadas a cabo pelo secretário-geral da ONU, Perez de Cuéllar, e a economia caótica do Irã levaram a que o país aceitasse que a Organização das Nações Unidas (ONU) fosse mediadora do cessar-fogo. O armistício veio em julho e a paz foi restabelecida em 15 de agosto.
Em 1990, o Iraque aceitou o acordo de Argel de 1975, que estabelecia fronteira com o Irã. Não houve ganhos e as perdas foram estimadas em cerca de 1,5 milhão de vidas. A guerra destruiu os dois países e diminuiu o ímpeto revolucionário no Irã. Em 1989, o aiatolá Khomeini morreu. A partir de então, o governo iraniano passou a adotar posições mais moderadas. Em Setembro de 1990, enquanto o Iraque se preocupava com a invasão do Kuwait, ambos os países restabeleceram relações diplomáticas.
Fonte: Wikipédia
HISTÓRIA DE TAIWAN
HISTÓRIA DE TAIWAN
A História de Taiwan remonta a aproximadamente 5000 anos, mas pouco se sabe sobre os seus habitantes originais.
A Expansão Européia
Navegadores portugueses alcançaram a ilha de Taiwan em 1544, batizando-a de Ilha Formosa. Até à colonização de Taiwan pelos holandeses no século XVII falharam sempre as tentativas de estabelecimento na ilha por parte de outros grupos. Embora seja possível que também a China e o Japão o tenham tentado, o fato é que só no curto período de 1624 a 1662 isso foi possível com a presença holandesa.
Koxinga e o domínio imperial chinês
Os holandeses foram pressionados a abandonar a ilha em 1662 por Cheng Cheng-Kung (também conhecido por Koxinga), um antigo pirata seguidor de Ming, que tinha por ambição tomar o controlo da ilha, acabando por estabelecer o Reinado de Tungning (1662-1683). Após a derrota do neto de Cheng por uma armada comandada pelo AlmiranteShi Lang, os seguidores de Cheng são expatriados para os locais mais recôndidos do império Qing, deixando, no entanto, aproximadamente 7000 chineses em Taiwan. O governo Qing tentou reduzir a pirataria na área, emitindo também numa série de decretos para controlo da imigração e respeito dos direitos à terra por parte dos aborígines. Imigrantes legais continuam a entrar em Taiwan, alugando por contrato (que geralmente implicava casamento) os extensos terrenos pertencentes aos aborígines.
O domínio japonês
Após a Guerra Sino-Japonesa em 1895, a China foi forçada a ceder perpetuamente Taiwan ao Japão, permitindo aos residentes, que quisessem permanecer chineses, um período para venderem as suas propriedades e regressar a território chinês continental. Para melhor resistir à dominância japonesa foi criada, a 25 de Maio de 1895, a República de Taiwan. Esta resistência foi pressionada quando, a 21 de Outubro do mesmo ano, forças japonesas entraram em Tainan, a cidade capital de Taiwan. Usando o modelo francês de poder colonial, os japoneses foram decisivos na industrialização da ilha durante a sua ocupação. Construíram estradas, desenvolveram um sistema sanitário, um sistema escolar público, entre outras coisas. Por volta de 1935 os japoneses iniciaram um projeto de assimilação por toda a ilha, de modo a reforçar os laços de união entre Taiwan e o império japonês. Em 1945 considerou-se a criação de uma representação popular de Taiwan de modo a pôr um fim ao controlo militar da colônia.
A República da China
Com o terminar da Segunda Guerra Mundial em 1945, sob os termos do Tratado de Rendição do Japão, o Japão aceita provisoriamente a Declaração de Potsdam (que se refere à Declaração de Cairo) em que a ilha terá de ser transferida para o domínio chinês. As tropas da República da China foram autorizadas a entrar em Taiwan para aceitar a rendição das forças militares japonesas de acordo com a Ordem Geral Nº1 decretada pelo General Douglas MacArthur em 2 de Setembro de 1945, que seriam mais tarde transportadas para Keelung pela marinha norte-americana. As tropas chinesas hesitaram inicialmente em aceitar a rendição do Japão e em proceder à ocupação militar da ilha. A administração militar chinesa comandada por Chen Yi foi alegadamente extremamente corrupta. Adicionando ao facto de que um ambiente de desconfiança se fazia sentir devido às diferenças culturais entre os nativos e os recém-chegados, rapidamente se culminou na perda do apoio popular à nova administração e no sangrento incidente 228, no qual tropas governamentais massacraram aproximadamente 30.000 protestantes. No Tratado de Paz de S. Francisco, que entrou em vigor em 28 de Abril de 1952 e no Tratado de Taipei, que entrou em vigor em 5 de Agosto do mesmo ano, o Japão renuncia formalmente a todos os direitos à ilha Formosa (Taiwan) e a Pescadores (Peng-hu). Não é, no entanto, clarificado a quem é que deverá passar a pertencer o controlo do território, em parte para se evitar tomar posições na Guerra Civil Chinesa que decorre paralelamente.
Kuomintang e Chiang Kai-shek
O Kuomintang (Partido Nacionalista ou KMT), que no momento controlava o governo da República da China recolheu-se com o seu líder Chiang Kai-shek em Taiwan após a Guerra Civil Chinesa entre o KMT e o Partido Comunista Chinês, que terminou a favor dos comunistas em 1949. Neste êxodo contavam-se aproximadamente 2 milhões de refugiados vindo da China continental. Chiang Kai-shek, então presidente da República da China, tomou o comando de Taiwan, reorganizou as suas tropas e instituiu reformas politico-democraticas limitadas tendo continuado a prometer a reconquista da China continental. A sua posição internacional acabou por se enfraquecer quando em 28 de novembro de 1971 os Estados Unidos da América expulsaram o seu regime e aceitaram os comunistas como o único governo legítimo da China. Chiang Kai-shek permaneceu presidente até ao fim da sua vida em 1975.
A identidade de Taiwan
Até 1987 Taiwan permaneceu sob Lei Marcial e um partido governou até 1991 quando o presidente Chiang Ching-kuo gradualmente liberou e democratizou o sistema. Após a sua morte foi sucedido pelo vice-presidente Lee Teng-hui, como presidente da República da China e líder do KMT, avançando bastante na democracia em Taiwan. Em 2000 e 2004 foi eleito Chen Shui-bian do Partido Democrático Progressista.
A situação de Taiwan ainda é hoje, por muitos, questionável.
Fonte: Wikipédia
HISTÓRIA DE TAIWAN
HISTÓRIA DE TAIWAN
A História de Taiwan remonta a aproximadamente 5000 anos, mas pouco se sabe sobre os seus habitantes originais.
A Expansão Européia
Navegadores portugueses alcançaram a ilha de Taiwan em 1544, batizando-a de Ilha Formosa. Até à colonização de Taiwan pelos holandeses no século XVII falharam sempre as tentativas de estabelecimento na ilha por parte de outros grupos. Embora seja possível que também a China e o Japão o tenham tentado, o fato é que só no curto período de 1624 a 1662 isso foi possível com a presença holandesa.
Koxinga e o domínio imperial chinês
Os holandeses foram pressionados a abandonar a ilha em 1662 por Cheng Cheng-Kung (também conhecido por Koxinga), um antigo pirata seguidor de Ming, que tinha por ambição tomar o controlo da ilha, acabando por estabelecer o Reinado de Tungning (1662-1683). Após a derrota do neto de Cheng por uma armada comandada pelo AlmiranteShi Lang, os seguidores de Cheng são expatriados para os locais mais recôndidos do império Qing, deixando, no entanto, aproximadamente 7000 chineses em Taiwan. O governo Qing tentou reduzir a pirataria na área, emitindo também numa série de decretos para controlo da imigração e respeito dos direitos à terra por parte dos aborígines. Imigrantes legais continuam a entrar em Taiwan, alugando por contrato (que geralmente implicava casamento) os extensos terrenos pertencentes aos aborígines.
O domínio japonês
Após a Guerra Sino-Japonesa em 1895, a China foi forçada a ceder perpetuamente Taiwan ao Japão, permitindo aos residentes, que quisessem permanecer chineses, um período para venderem as suas propriedades e regressar a território chinês continental. Para melhor resistir à dominância japonesa foi criada, a 25 de Maio de 1895, a República de Taiwan. Esta resistência foi pressionada quando, a 21 de Outubro do mesmo ano, forças japonesas entraram em Tainan, a cidade capital de Taiwan. Usando o modelo francês de poder colonial, os japoneses foram decisivos na industrialização da ilha durante a sua ocupação. Construíram estradas, desenvolveram um sistema sanitário, um sistema escolar público, entre outras coisas. Por volta de 1935 os japoneses iniciaram um projeto de assimilação por toda a ilha, de modo a reforçar os laços de união entre Taiwan e o império japonês. Em 1945 considerou-se a criação de uma representação popular de Taiwan de modo a pôr um fim ao controlo militar da colônia.
A República da China
Com o terminar da Segunda Guerra Mundial em 1945, sob os termos do Tratado de Rendição do Japão, o Japão aceita provisoriamente a Declaração de Potsdam (que se refere à Declaração de Cairo) em que a ilha terá de ser transferida para o domínio chinês. As tropas da República da China foram autorizadas a entrar em Taiwan para aceitar a rendição das forças militares japonesas de acordo com a Ordem Geral Nº1 decretada pelo General Douglas MacArthur em 2 de Setembro de 1945, que seriam mais tarde transportadas para Keelung pela marinha norte-americana. As tropas chinesas hesitaram inicialmente em aceitar a rendição do Japão e em proceder à ocupação militar da ilha. A administração militar chinesa comandada por Chen Yi foi alegadamente extremamente corrupta. Adicionando ao facto de que um ambiente de desconfiança se fazia sentir devido às diferenças culturais entre os nativos e os recém-chegados, rapidamente se culminou na perda do apoio popular à nova administração e no sangrento incidente 228, no qual tropas governamentais massacraram aproximadamente 30.000 protestantes. No Tratado de Paz de S. Francisco, que entrou em vigor em 28 de Abril de 1952 e no Tratado de Taipei, que entrou em vigor em 5 de Agosto do mesmo ano, o Japão renuncia formalmente a todos os direitos à ilha Formosa (Taiwan) e a Pescadores (Peng-hu). Não é, no entanto, clarificado a quem é que deverá passar a pertencer o controlo do território, em parte para se evitar tomar posições na Guerra Civil Chinesa que decorre paralelamente.
Kuomintang e Chiang Kai-shek
O Kuomintang (Partido Nacionalista ou KMT), que no momento controlava o governo da República da China recolheu-se com o seu líder Chiang Kai-shek em Taiwan após a Guerra Civil Chinesa entre o KMT e o Partido Comunista Chinês, que terminou a favor dos comunistas em 1949. Neste êxodo contavam-se aproximadamente 2 milhões de refugiados vindo da China continental. Chiang Kai-shek, então presidente da República da China, tomou o comando de Taiwan, reorganizou as suas tropas e instituiu reformas politico-democraticas limitadas tendo continuado a prometer a reconquista da China continental. A sua posição internacional acabou por se enfraquecer quando em 28 de novembro de 1971 os Estados Unidos da América expulsaram o seu regime e aceitaram os comunistas como o único governo legítimo da China. Chiang Kai-shek permaneceu presidente até ao fim da sua vida em 1975.
A identidade de Taiwan
Até 1987 Taiwan permaneceu sob Lei Marcial e um partido governou até 1991 quando o presidente Chiang Ching-kuo gradualmente liberou e democratizou o sistema. Após a sua morte foi sucedido pelo vice-presidente Lee Teng-hui, como presidente da República da China e líder do KMT, avançando bastante na democracia em Taiwan. Em 2000 e 2004 foi eleito Chen Shui-bian do Partido Democrático Progressista.
A situação de Taiwan ainda é hoje, por muitos, questionável.
Fonte: Wikipédia
Crenças, Cultos e religiões