por: Lucyanne Mano
A primeira sessão de cinema
Era sábado, 28 de dezembro de 1895. A porta do Grand Café, na esquina do Boulevar das Capucines com a Rua Scribe, um propagandista interpelava os passantes, distribuindo prospectos e convocando-os, pelo megafone: "Entrai, senhoras e senhores. Vinde ver o cinematógrafo dos irmãos Lumière, de Lyon, a novidade do dia, a maravilhosa invenção da fotografia animada. Entrada: um franco.
O dono do Grand Café, um certo Volpini,não acreditava no êxito do novo tipo de espetáculo. Tanto que, ao invés dos 20% sobre a receita, taxa que costumava cobrar quando cedia o Salão Indiano de seu estabelecimento a grupos artísticos, exigira apenas a cota fixa de 30 francos por dia. De resto, os próprios Lumière tinham suas dúvidas: eles não compareceram à sessão, na qual estiveram representados por seu pai. Clement Maurice, famoso fotógrafo da época e cliente da indústria de material fotográfico que os Lumière mantinham em Lyon, confirmaria mais tarde essa inccerteza: " Alugamos a sala do Grand Café - disse ele que colaborou nos preparativos para a primeira projeção - sem ter a menor ideia do sucesso que rapidamente obteriam as demonstrações. A sala, aliás, só comportava uma centena de pessoas. A receita da primeira jornada, muito magra, não passou de 33 francos. Mas três semanas após a abertura já apurávamos de dois mil a dois mil e 500 francos por dia; e sem nenhum anúncio pelos jornais.
A projeção dos 10 filmes do programa - informa Maurice - durava cerca de 20 minutos. Depois de um curto intervalo para restabelecimento da máquina, tudo recomeçava. A afluência do público era de tal ordem que logo exigiu a presença da polícia para evitar invasões: "Já à tarde (as sessões começavam às 10 horas da manhã e iam até 11 da noite) as pessoas formavam filas imensas, que se perdiam de vista pela Rua Caumartin".
Durante vários meses, a programação permaneceu basicamente a mesma:La Sortie des Usines Lumière, L´Arrivée d´un Train, Le Mur, L´Arroseur Arrosé, La Pêche aux Poissons Rouges, Le Debarquement des Congressistes, Les Forgerons, Partie d´ecarté, Le Repas, La Mer.
L´Arroseus Arrosé pode ser considerado o primeiro filme cômico. Em La Peche aux Poissons Rouges, os atores eram o casal Auguste Lumière e seu filho. Todos os filmes foram planejados e rodados por Louis Lumière, que foi a um só tempo o primeiro operador, o primeiro diretor e o primeiro produtor do cinema. Se não esteve presente à estreia de seu invento, ele pode ler dois dias depois em Le Radical: " O cinematógrafo está partindo do modesto Salão Indiano para a conquista do mundo".. Outro jornal diria: "É a própria vida, é o movimento vivo que se vê no cinematógrafo. A fotografia deixou de fixar a imobilidade. Ela agora perpetua a imagem do movimento. Quando esses aparelhos estiverem ao alcance do público, quando todos puderem fotografar aqueles que lhes são caros não mais numa forma imóvel mas em pleno movimento, em plena ação e nos seus gestos familiares, a morte deixará de ser absoluta".
Fonte: JBLOG
28.12.12
28 de dezembro de 1895: A primeira sessão de Cinema
Crânios deformados são achados em cemitério de mil anos no México
Sítio arqueológico fica no norte do país, segundo instituto.
Cientista diz que deformação intencional pode ter matado indígenas.
Crânio deformado de uma das ossadas. (Foto: INAH/Divulgaç
Um cemitério de cerca de mil anos de idade foi encontrado perto do povoado de Onavas, no norte do México, segundo informações do Instituto Nacional de Antropologia e História do país divulgadas na última semana. Ali estavam enterradas 25 pessoas, 13 delas com deformações cranianas.
Cinco dos corpos também tinham mutilações dentárias. Este tipo de intervenção nunca tinha sido encontrada nessa região mexicana. Apenas um dos esqueletos recuperados era de mulher.
Os arqueólogos responsáveis pelo achado destacaram que o sítio tem características únicas por misturar elementos de diferentes culturas do norte do país. Cristina Garcia, da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, responsável pela exploração do sítio, explicou que a deformação de crânios era uma prática dos povos mesoamericanos para diferenciar determinados grupos de pessoas na sociedade.
Dos 25 corpos analisados, 17 eram de menores de idade – entre 5 meses e 16 anos. Oito são de adultos. Cristina Garcia afirmou que o fato de haver crianças pode ser um sinal de que elas morreram justamente por causa da prática de deformação craniana, que teria apertado demais sua cabeça. Esta dedução poderia ser feita, segundo a pesquisadora, porque a análise feita pelos arqueólogos não encontrou outro motivo, como alguma doença, para que tivessem morrido.
Ao todo, foram encontrados 25 esqueletos. (Foto: INAH/Divulgação)
Como era o sexo na Idade Moderna?
- Como era o sexo na Antiguidade?
- Como é o sexo hoje?
- Como será o sexo no futuro?
Os costumes medievais recatados continuaram na Idade Moderna, mas a Reforma Protestante ajudou a tornar alguns deles menos rígidos. O divórcio, por exemplo, que era proibido pelo catolicismo, passou a ser aceito na Igreja Anglicana. Para quem não se lembra das aulas de história, a Idade Moderna vai de 1453 a 1789, data da Revolução Francesa. Nesse período, a Europa viu o monopólio da Igreja Católica cair, mas as igrejas protestantes que surgiram na Alemanha, Inglaterra e Holanda continuaram bem rigorosas no que se refere às práticas sexuais. O que mudou foram os padrões de beleza - mulheres com cinturas fina e seios fartos passaram a ser as mais desejadas. Tanto é que, no século 16, surgiu o espartilho, peça de roupa que projetava o peito da mulherada para cima e afinava suas cinturas. Que aperto! :-D
SEXO, AMOR E TRAIÇÃO
Liberdade sexual aumentou, mas leis para punir traição ficaram bizarras na Idade Moderna
PAQUERA
A paquera às moças solteiras tinha até data para acontecer. Nas noites de 30 de abril, árvores parecidas com pinheiros, chamada maio, eram plantadas diante das casas das moças casadoiras. As plantas tinham significado: as plantas espinhosas eram dedicadas às garotas orgulhosas e o sabugueiro, que exala mau odor, era uma forma de debochar das pobrezinhas
AMOR
Na Idade Moderna, começaram a ser mais comuns os casamentos por amor, e não apenas por interesse. O hábito de trocar cartas entre os apaixonados tornou-se comum. Muitas vezes, as cartas tinham códigos secretos e ininteligíveis - o rei Henrique IV, que governou a Inglaterra de 1399 a 1413, usava, por exemplo, o $ em seus textos quando queria esconder algo
CASAMENTO
De 1545 a 1563, o Concilio de Trento tornou a Igreja a responsável pelo casamento - antes, os casamentos eram só civis, e aconteciam em casa mesmo. A partir daí, passaram a acontecer diante de um membro da igreja. Com a Reforma Protestante, houve novidades nesse segmento: o rei Henrique VIII, da Inglaterra, rompeu com a igreja Católica e fundou a Anglicana em 1534 apenas para poder se divorciar e se casar com outra mulher. E os anabastistas, outra denominação protestante surgida na época, defendiam a poligamia
POSIÇÕES
No século 16, o pintor italiano Giulio Romano pintou uma série de 16 desenhos para um livro de sonetos obscenos de Pietro Arentino, retratando várias posições sexuais. Em um dos quadros, um homem de joelhos segura uma mulher, que está na diagonal e com uma das pernas sobre seu pescoço! A série acabou confiscada pela igreja em 1524
E O KAMA SUTRA ORIGINAL?
As pinturas de Giulio Romano são fichinha comparadas ao Kama Sutra, que foi escrito provavelmente entre os séculos 3 e 4, mas só foi popularizado no Ocidente a partir de 1883, quando ganhou uma tradução em inglês. O livro contém a descrição de 529 posições sexuais. Há desde posições complexas, como o Ato das Cabras, em que vários homens transam com uma mulher, a situações "simples", como abraços e estrega-esfrega
HOMOSSEXUALIDADE
Mesmo com a pena de morte por enforcamento, os homossexuais não deixavam de sair do armário. No século 18, começaram a surgir vário bordéis masculinos na Inglaterra, as "molly houses" ("molly" era a palavra em inglês para "efeminado"). Mas eles funcionavam na surdina. Em 1726, Margaret Clap, dona de um deles, foi descoberta e condenada a dois anos de prisão
PROSTITUIÇÃO
As prostitutas eram chamadas de cortesãs e seus quartos eram cheios de pentes, caixas de pó e frascos de perfume. Havia dois tipos de cortesãs. Algumas atendiam em casa (geralmente, depois da morte do chefe de família, quando ficavam sem dinheiro para o sustento) e tinham uma agente, a alcoviteira, que buscava clientes nas ruas. Havia ainda as que trabalhavam em bordéis, tabelados pelo estado
PORNOGRAFIA
Quem estudou a Idade Moderna na escola já ouviu falar de Rousseau e Voltaire. O que os professores não contam é que esses intelectuais também escreviam pornografia! Na era moderna, tornaram-se comuns livros de contos eróticos. Voltaire escreveu o livro Candide, que tem alguns textos eróticos, Diderot fala de sexo em Les bijoux indiscrets, e Montesquieu também resvala no assunto em Le temple de Cnide
LEIS
As leis da Idade Moderna mais humilhavam que puniam. O adultério, por exemplo, era "punido" na França com um desfile dos maridos traídos e das mulheres traidoras! Os homens eram obrigados a montar um asno e passear pela cidade usando chifres, e as mulheres adúlteras também tinham que montar em um asno, besuntadas de mel e cobertas de penas, com um cesto na cabeça!
CIÊNCIA
Como os conhecimentos sobre sexo evoluíram na Idade Moderna
1495 - soldados franceses em Nápoles dão sinais de tumores genitais. É o início da sífilis na Europa
1527 - é empregada pela primeira vez a expressão "doença venérea" por Jacques Bethercourt
1550 - por volta dessa data, o médico italiano Gabriel Fallopius descreveu os órgãos reprodutivos femininos, e um deles ganhou seu nome: as trompas de Falópio, hoje chamadas de tubas uterinas
1550 - A invenção da camisinha moderna também é creditada a Fallopius e ocorreu nessa década. Ele que recomendava o uso de um envoltório de linho sobre a glande para evitar a disseminação da sífilis
1554 - o médico alemão Johannes Lange descreve uma doença bizarra: a clorose, que atacava quem não fizesse sexo! Entre os sintomas, letargia e palidez. O tratamento: sexo, claro
1595 - invenção do microscópio moderno na Holanda; ele ganha esse nome somente em 1625, com Galileu Galilei
1677 - O holandês Antoine van Leeuwenhoek descobre o espermatozóide
O que foi a Guerra das Malvinas?
por Roberto Navarro
Foi um conflito bem rápido entre Grã-Bretanha e Argentina, que quebraram o pau no começo dos anos 80 pelo controle de um pequeno arquipélago no Atlântico Sul, as ilhas Malvinas - conhecidas em inglês como Falklands. A Grã-Bretanha ocupa e administra as ilhas desde 1883, mas nossos hermanitos, cujo litoral fica só a 480 quilômetros do lugar, nunca aceitaram esse domínio. Aproveitando essa briga histórica, o ditador argentino Leopoldo Galtieri lançou uma invasão às ilhas em 1982. No dia 2 de abril daquele ano, as tropas argentinas tomaram a capital das Malvinas, Stanley. A invasão tinha razões políticas: como as coisas não iam bem dentro das fronteiras de nossos vizinhos - os ditadores eram acusados de má administração e de abuso dos direitos humanos -, o general Galtieri ocupou as Malvinas esperando unir a nação em um frenesi patriótico e, de quebra, limpar a barra do governo militar. Mas ele não contava que a Grã-Bretanha reagisse prontamente à invasão, enviando às Malvinas uma força-tarefa com 28 mil combatentes - quase três vezes o tamanho da tropa rival. E, ao contrário do que supunham os generais argentinos, os Estados Unidos não se mantiveram neutros, mas resolveram apoiar os britânicos, seus aliados na poderosa aliança militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Fornecendo armas, os americanos deram uma forcinha decisiva aos súditos de Elizabeth II. Turbinados pelo apoio ianque, os britânicos bateram os argentinos em pouco mais de dois meses. Aos nossos vizinhos, restou voltar para casa e resolver os problemas internos. Com o fiasco nas Malvinas, o regime militar argentino afundou e foi substituído por um governo civil. Do outro lado do Atlântico, a primeira-ministra britânica Margaret Thacher aproveitou os louros da reconquista para conduzir seu Partido Conservador à vitória nas eleições daquele ano.
Argentina x Grã-Betanha
Argentina
10 mil soldados
750 mortos
NO AR: A frota era numerosa mas antiga, composta principalmente por aviões Skyhawk da década de 60
NO MAR: Inferiorizados, os argentinos só tinham um porta-aviões e submarinos a diesel, que possuem pouca autonomia embaixo d’água
EM TERRA: A maioria dos 10 mil soldados não tinha experiência militar. Mal armadas e sem proteção contra o frio da região, as tropas protagonizaram rendições em massa para o Exército britânico
Grã-Betanha
28 mil soldados
256 mortos
NO AR: Os modernos caças-bombardeiros a jato Harrier e Sea Harrier eram poucos, mas rivalizaram com a numerosa frota argentina
NO MAR: Além dos dois porta-aviões, o grande destaque da esquadra eram três submarinos de propulsão nuclear, que podiam ficar embaixo d’água por meses
EM TERRA: Além de a tropa ter quase três vezes mais combatentes que a rival, os soldados britânicos eram todos profissionais e contavam com o moderno armamento da Otan
O último tango argentinoDerrota humilhante no conflito selou o fim da ditadura no país
1. A guerra das Malvinas começa para valer em 2 de abril de 1982, quando as forças navais argentinas tomam Stanley, a capital das ilhas. Em resposta à invasão, a Grã-Bretanha envia à região uma força-tarefa em meados de abril, cruzando 13 mil quilômetros pelo oceano Atlântico
2. No dia 25 de abril, uma unidade britânica desembarca em uma ilha próxima, a Geórgia do Sul, que também estava nas mãos dos argentinos. Depois de breves combates, a Grã- Bretanha retoma o controle da ilha e começa a preparar o contra-ataque, adaptando equipamentos para receber armas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a aliança militar da qual o país faz parte
3. Ao mesmo tempo, os argentinos se preparam para interceptar as forças britânicas. No final de abril, eles posicionam a noroeste das Malvinas o porta-aviões Veinticinco de Mayo, levando oito caças-bombardeiros, seis aviões a hélice e quatro helicópteros, todos a postos para o combate
4. A maior baixa argentina acontece no dia 2 de maio: longe da zona de conflito, o cruzador General Belgrano é torpedeado por um submarino britânico de propulsão atômica e afunda, matando 368 homens. Enquanto isso, nas imediações das Malvinas, os dois exércitos travam intensas batalhas no ar
5. Dois dias depois, a resistência aérea argentina consegue uma vitória a oeste das Malvinas ao atingir o destróier Sheffield, matando 20 homens. Nos dias seguintes, ataques argentinos afundam mais quatro navios. Mas as baixas não conseguem impedir o avanço da moderna esquadra britânica, que se aproxima cada vez mais das ilhas Malvinas
6. O avanço britânico se consolida em 21 de maio, com um desembarque anfíbio na costa norte da ilha Malvina Oriental. Enfrentando tropas mal preparadas e com armas antiquadas, os britânicos capturam povoados menores, como Goose Green, até cercarem a capital, Stanley. Em 14 de junho, os argentinos se rendem e a guerra acaba
O Fim do Estado Novo - Brasil
O Fim do Estado Novo
A guerra dos Aliados contra o nazi-fascismo foi aproveitada pelos grupos liberais brasileiros para combater o fascismo interno do próprio Estado Novo. Combater a ditadura Vargas.
Sentindo a onda liberal que tomava contra o país, Getúlio Vargas procurou liberar a abertura democrática. Em fevereiro de 1945, o governo fixou prazo para à próxima eleição presidencial. Concedeu anistia ampla a todos os condenados políticos. Soltou os comunistas que estavam na cadeia, entre os quais os líderes Luís Carlos Prestes. Permitiu a volta dos exilados ao país.
Nesse ambiente de democracia, renascia a vida partidária. Foram organizados diversos partidos políticos como: UDN (União Democrática Nacional); PSD (Partido Social Democrático); PTB (Partido Trabalhista Brasileiro); PSP (Partido Social Progressista). Foi permitida a legalização do PCB (Partido Comunista do Brasil), que vivia na clandestinidade.
Nas eleições presidenciais, marcadas para 2 de dezembro de 1945, concorreriam três candidatos: o general Eurico Eduardo Dutra (pelo PSD e PTB), que contava com o apoio de Vargas; o brigadeiro Eduardo Gomes (pela UDN); o engenheiro Yedo Fiúza (pelo PCB).
O Queremismo
No decorrer da campanha eleitoral, Getúlio Vargas fazia um jogo político contraditório. Apoiava aparentemente o general Eurico Gaspar Dutra. Mas, às escondidas, estimulava um movimento popular que pedia sua permanência no poder. Era o queremismo, palavra derivada dos gritos populares de “Queremos Getúlio!”. O queremismo era impulsionado pelo PTB e pelo PCB.
Aproveitando o momento de prestígio popular, Getúlio Vargas decretou, em Junho de 1945, a Lei Anti-truste, que dificultava as atividades do capital estrangeiro no Brasil. Essa lei provocou enorme reação das eleições presidenciais. Então, uniram força spara derruba-lo da presidência.
Em 29 de outubro de 1945, tropas do Exército cercaram a sede do governo (Palácio do Catete) e obrigaram Vargas à renúncia. A presidência da República foi entregue temporariamente a José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal.
Era o fim do Estado Novo. Getúlio Vargas foi afastado do poder sem receber nenhuma punição política. Retirou-se tranqüilamente para sua fazenda em São Borja, no Rio Grande do Sul.
Com o apoio político de Vargas, o general Dutra venceu as eleições presidenciais.
Fonte:
Imagem - http://www.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/imagens/re_governo_vargas_2.jpg
http://br500.tripod.com/rep_fim_estadonovo.html
GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-fim-do-estado-novo--brasil.html
Crise do Modo de Produção Feudal
O crescimento da população, verificando entre os séculos XI e XIV, foi extraordinário. Os nobres aumentaram em número de consumo: isso determinava a necessidade de aumentar suas rendas e para consegui-lo, aumentou-se grandemente o grau de exploração da massa camponesa. Esta superexploração produziu protestos dos servos, consubstanciados em numerosas revoltas e fugas para as cidades. A repressão a esses movimentos foi enorme, mas a nobreza e o alto clero tiveram razões para temer por sua sobrevivência.
Paralelamente, importantes alterações do quadro natural provocaram sérias consequências. Durante o século XIII ocorreram uma expansão das áreas agrícolas, devido ao aproveitamento das áreas de pastagens e a derrubada de florestas. O desmatamento provocou alterações climáticas e chuvas torrenciais e contínuas, enquanto o aproveitamento da área de pastagem levou a uma diminuição do adubo animal, o que refletira na baixa produtividade agrícola.
Com as péssimas colheitas que se verificaram, ocorreu uma alta de preços dos produtos agrícolas. Os europeus passaram a conviver com a fome. Os índices de mortalidade aumentaram sensivelmente e, o século XIV, uma população debilitada pela fome teve que enfrentar uma epidemia de extrema gravidade: a Peste Negra, que chegou a dizimar cerca de 1/3 dos habitantes da Europa.
Dificuldades econômicas de toda ordem assolavam a Europa, que passou a conviver com um outro problema: o esgotamento das fontes de minérios preciosos, necessários para a cunhagem de moedas, levando os reis a constantes desvalorizações da moeda. Isso só fazia agravar a crise.
No plano social ao lado dos problemas já levantados, importa verificar o crescimento de um novo grupo: a burguesia comercial, residente em cidades que tendiam para uma expansão cada vez maior pois passaram a atrair os camponeses e os elementos "marginais" da sociedade feudal.
Politicamente, a crise que se traduz pelo fortalecimento da autoridade real, considerado necessário pela nobreza, temerosa do alcance das revoltas camponesas. A unificação política, ou surgimento dos Estados Nacionais, aparece, desta forma, como uma solução política para a nobreza manter sua denominação.
Finalmente, a crise se manifesta também no plano espiritual-religioso. Tantas desgraças afetaram profundamente as mentes dos homens europeus, traduzindo-se em novas necessidades espirituais (uma nova concepção do homem e do mundo) e religiosa (a Igreja Católica não conseguia atingir tão facilmente os fiéis, necessitados de uma teologia mais dinâmica).
Pero Vaz de Caminha
Juliana Miranda
Pero Vaz de Caminha foi um escritor português, nascido na cidade de Porto, em 1450. O escritor ficou conhecido por ter feito parte da Armada do navegador Pedro Álvares Cabral.
Atuando como escrivão, Pero Vaz de Caminha foi o autor da carta do Descobrimento do Brasil, datada de 1° de maio de 1500. O testemunho do escrivão foi o primeiro registro histórico das terras brasileiras.
Antes de vir para o Brasil, Pero Vaz de Caminha ocupou os cargos de mestre da Balança da Moeda, redator da Câmara Municipal do Porto e vereador.
Depois de partir com Pedro Álvares Cabral na viagem destinada a descobrir um novo caminho para as Índias, Pero Vaz de Caminha marcou seu nome na história do Brasil ao ser o primeiro a relatar as belezas naturais da nova terra. Até hoje, a Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil.
Pero Vaz de Caminha foi casado e teve uma filha, chamada Isabel de Caminha. Depois de passar pelo Brasil, o escrivão seguiu para a Índia, onde a armada de Cabral foi violentamente recebida pelos nativos.
Durante os conflitos, os indianos mataram vários portugueses, entre eles o escrivão Pero Vaz de Caminha, que morreu em combate, em dezembro de 1500.
Fonte: GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/pero-vaz-de-caminha.html
Padre José de Anchieta
Juliana Miranda
Padre José de Anchieta foi um religioso, nascido na ilha de Tenerife, no dia 19 de março de 1534. O religioso iniciou seus estudos em Coimbra quando tinha 14 anos de idade. Ele estudou no Colégio de Artes, focando filosofia e literatura.
Aos 17 anos entrou para a Companhia de Jesus, ordem religiosa fundada por Inácio de Loyola em 1539. Depois de concluir o noviciado, Padre José de Anchieta fez votos como jesuíta.
O religioso veio para o Brasil com a esquadra de Duarte da Costa e participou da fundação do Colégio da Vila de São Paulo de Piratininga, localidade que seria a cidade de São Paulo.
Entre 1577 a 1587, Padre José de Anchieta se dedicou a catequizar os indígenas e a escrever cartas, sermões e poesias. O padre aprendeu a língua Tupi, idioma dos nativos que viviam na costa brasileira.
Com objetivos de evangelização, Padre José de Anchieta trabalhou com o Teatro Jesuítico. Ele foi responsável pelas primeiras manifestações literárias do Brasil.
Suas principais obras foram: De Gestis Mendi de Saa, Poema da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, Teatro de Anchieta e Cartas de Anchieta. A coleção de Obras Completas do padre conta com um total de 17 volumes.
José de Anchieta faleceu no dia 9 de junho de 1597, na cidade de Reritiba, na Capitania do Espírito Santo. Como homenagem póstuma, o padre ficou conhecido como “apóstolo do Novo Mundo” e “curador de almas e corpos”.
Em 1980, José de Anchieta foi beatificado pelo papa João Paulo II.
Fonte: GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/padre-jose-de-anchieta.html
Movimentos populacionais
Causas: políticas (perseguições), sociais (questões raciais e étnicas), religiosas (perseguições), naturais e econômicas
Tipos: Internas (quando ocorrem em um mesmo país) e Externas ou Internacionais (quando ocorrem de um país para outro)
Migrações Internas
Diárias ou perpendiculares à migração diária feita da periferia para o centro das metrópoles
Transumância à Migração sazonal, na Europa, Ásia e África pode ser representado pelos pastores que se mudam no inverno para as planícies e no verão para as montanhas. NoBrasil é representado pelos nordestinos que fogem do Agreste para a zona da Mata
Êxodo rural à Fuga do campo para a cidade em busca de melhores condições de vida
O grande Êxodo rural acarretou o crescimento caótico da cidade, desemprego, subemprego, favelas e etc.
Migrações Externas
Imigração à do séc. XVI ao XIX, predominou a imigração de negros (escravos), logo após, predomina a imigração branca européia, e início do século XX, a imigração de Japoneses.
Localização:
Alemães à Vale do Itajaí (SC) e Canela, Gramado, Novo Hamburgo e São Leopoldo (RS)
Eslavosà Ponta Grossa (PR)
Italianos à (1ª fase) encosta do planalto gaúcho (Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, e Flores da Cunha) e o Vale do Tubarão (SC)
(2ª fase) São Paulo
Japoneses à São Paulo, norte do Paraná e Amazônia
A crise econômica brasileira levou mais de 1000000 de brasileiros a migrar para os EUA, Japão e Europa, outros atravessaram as fronteiras próximas: Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, Guiana Francesa e Venezuela
Urbanização
É o aumento da população urbana em relação à rural, ocorre principalmente devido a industrialização, expansão do setor terciário e o êxodo rural.
Nos países desenvolvidos, a urbanização foi mais lenta e acompanhada de oferta de empregos urbanos, moradias, escolas, saneamento, etc. Já nos países subdesenvolvidos, aconteceu justamente o contrário, rápida urbanização, grande contingente populacional, falta de empregos, moradias, escolas, saneamentos e etc., o que gerou graves problemas de desemprego, subemprego, mendicância, favelas e outros.
Nos países desenvolvidos:
As metrópoles se tornaram grande centros atrativos de investimento como empreendimentos, laboratórios, etc. Além disso, influenciam muitas outras cidades do mundo, são metrópoles mundiais
Com o desemprego, poluição, criminalidade, deterioração dos centros históricos, tensões sociais, conflitos raciais e os grandes congestionamentos, as pessoas acabaram se mudando para os subúrbios, onde encontram mais moradias e mais tranqüilidade.
Fonte: GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/movimentos-populacionais.html
Falange Espanhola
Por Felipe Araújo
Com sua fundação no ano de 1933, a Falange Espanhola é considerada um movimento e partido político inspirado nofascismo. Seu fundador foi José Antonio Primo de Rivera, advogado e político espanhol. Os ideais da Falange Espanhola eram disseminados para a população por meio de um programa de 26 pontos que colocava em evidência a unidade nacional, premeditando uma reação pública contrária às medidas republicanas vigentes no país naquele momento.
Fora a temática do nacionalismo, a Falange Espanhola apresentava propostas pela criação de dois tipos de propriedade, individual e sindical. Além disso, queriam realizar uma reforma agrária e nacionalizar o crédito. O lema mais conhecido entre os ideais do grupo era “Una, grande, libre” Espanha, em referência à criação de uma nação poderosa com um Estado autoritário.
Para aumentar ainda mais seu poder perante a população, a Falange Espanhola une-se, em 1934, às Juntas Ostensivas Nacional-Sindicalistas (JONS), que tinham ideias contrárias às do clero. Porém, José Antonio Primo de Rivera acaba sendo preso e fuzilado pelas forças republicanas. Com isso, os adeptos da Falange acabam unificando com os franquistas. Durante o início do governo de Franco, ditador espanhol, a Falange Espanhola tornou-se o órgão que determinava as decisões mais importantes no país. Além disso, assumiu o controle como única organização sindical e manobrava a economia. Uma das instituições que se opunha aos membros da Falange era a Igreja, que reprovava o fato de seus representantes terem posições anticlericais. Em 1957, com a influência de membros da Opus Dei no governo, o poder da Falange passa a diminuir.
Para se ter uma ideia do poderio que a Falange Espanhola exercia, no ano de 1939, seu número de membros era de aproximadamente 650 mil. Três anos depois, o integrantes do grupo chegaram a um milhão. O grupo, até mesmo, manteve relações e atividades em países da América Latina, principalmente no Brasil. Segundo a historiadora Eliane Venturine, “a primeira célula falangista no Brasil foi fundada em agosto de 1937, no Rio de Janeiro. Nessa época o país vivia uma intensa atividade política, pois o presidente Getúlio Vargas (1883-1954) se dedicava a retirar de seu caminho os seus opositores, preparando-se para a implantação de uma ditadura, o que ocorreria em novembro desse mesmo ano. A fundação de FET e das JONS no Rio de Janeiro efetivou-se graças a atuação de antigos funcionários da embaixada espanhola no país”.
Fontes:
http://www.coluni.ufv.br/revista/docs/volume03/falangeEspanhola.pdfhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Francohttp://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2005/11/18/002.htm
Visconde de Mauá
Juliana Miranda
O Visconde de Mauá se chamava na verdade Irineu Evangelista de Souza. Ele nasceu em 1813, no município de Arroio Grande, no Rio Grande do Sul.
O visconde atuou como industrial, banqueiro, político e diplomata. Ele é considerado um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX.
Sua trajetória de sucesso começou em 1846, quando abriu uma pequena fábrica de navios em Niterói (RJ). Essa empresa se tornou a maior do país na época, empregando mais de mil operários e produzindo navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar e tubos para encanamentos de água.
Depois disso, o Visconde de Mauá investiu numa companhia de gás para a iluminação da capital federal (Rio de Janeiro) e foi responsável por inaugurar o trecho inicial da primeira rodovia pavimentada do Brasil.
Ele atuou ainda na construção de três ferrovias e na instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos entre Brasil e Europa. Em 1860, o Visconde de Mauá abriu o Banco Mauá, MacGregor & Cia.
Na vida política, ele se destacou como um deputado liberal e abolicionista. Por causa de seus ideais, o Visconde passou a sofrer sabotagens aos seus negócios. Em 1875, o Banco Mauá decretou falência.
Em seguida, o Visconde de Mauá teve que vender todas as suas empresas a capitalistas estrangeiros para pagar suas dívidas. Ele faleceu em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, em dia 21 de outubro de 1889.
Fonte: GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/visconde-de-maua.html
O Conflito Árabe - Israelense
Em 1947, no final da Segunda Guerra Mundial, diante dos crescentes conflitos entre judeus emigrantes e palestinos árabes, a ONU foi incitada a intervir, decidindo pela divisão da Palestina em duas áreas: a judaica , representando 57% de sua área e a palestina, com 43% da área, que provocou o protesto dos países vizinhos.
Com a retirada da Inglaterra e a criação em 1948, do Estado de Israel, aumentou a tensão na região. Os países da liga Árabe - Egito,, Iraque Transjordânia (atual Jordânea), Líbano e Síria - invadiram a região desencadenado a Primeira Guerra Árabe- Israelense (1948 - 1949), vencida por Israel, que ampliou seu domínio territorial sobre a Palestina. Como conseqüência, quase um milhão de palestinos fugiram ou foram expulsos da região, tendo a situação dos refugiados, que se instalaram em regiões vizinhas desencadeando a Questão Palestina, isto é, a luta dos árabes palestinos pela recuperação territorial. Em 1956, os crescentes atritos de fronteiras entre Egito e Israel e o reconhecimento do Canal de Suez como egípcio, desencadearam a Segunda Guerra Árabe- israelense, também conhecida como guerra de Suez. Apesar de o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser ter contado com com ajuda militar soviética, Israel, apoiado pela Inglaterra e França, saiu novamente vitorioso, conquistando a península do Sinai. Sob pressão dos Estados Unidos e da União Soviética, a ONU enviou à região forças de paz, que obrigaram Israel a abandonar o Sinai, restabelecendo as fronteiras de 1949.
Em 1967, a tensão na região culminou com a Guerra dos Seis Dias, a Terceira Guerra Árabe-Israelense, pois a recém-criada Organização para a Libertação da Palestina (OLP) tentava, desde 1964, recuperar o território ocupado por Israel por meio de guerrilhas. A situação agravou-se com a retirada das tropas da ONU e colocação de soldados egípcios na fronteira, bloqueando o acesso aos portos israelenses. A vitória israelense levou à ocupação de Gaza e Cisjordânea, ampliando o êxodo palestino, com mais de um milhão e seiscentos mil refulgidos.
Apesar da intervenção da ONU, Israel não acatou a decisão de retirada do territórios ocupados, tendo essa nova investida israelense provocando, em 1973, a Quarta Guerra Árabe-Israelense - a Guerra do Yom Kippur -, assim chamada por ter sido iniciada em um dia sagrado para os judeus, Dia do Perdão. O conflito inicio-se com o ataque simultâneo da Síria e do Egito contra Israel. Com a intervenção do presidente dos Estado Unidos, Richard Nixon , do secretário da União Soviética, Leonid Brejnev, a guerra terminou, com a assinatura de um acordo de paz de paz.
Em 1979, o presidente egípcio Anuar Sadat e o dirigente israelense Menahem Begin, num encontro promovido pelo presidente norte-americano Jimmy Carter, assinaram os acordos de Camp David, pelos quais o Egito recuperava o Sinai e inaugurava uma nova fase de relacionamentos e negociações.
A questão palestina, entretanto, sobrevivia, pois os refugiados seguiam lutando pela obtenção de um Estado palestino e pela devolução dos territórios da Cisjordânia e Gaza, ocupados por Israel.
Foi somente no início dos anos 90 que ganhou forças a via política diplomática, levando às negociações entre as partes nas região, substituído a confrontação militar constante. Em grande parte possível devido ao fim da Guerra Fria, à neutralização do Iraque e à pressão norte-americana contra o radicalismo israelense, os encontros diplomáticos proporcionaram o reconhecimento mútuo entre Israel e OLP e, em 1993, a assinatura da paz em Washington, entre os representantes de Israel, Yitzhak Rabin, e da Palestina, Yassser Arafat.
Outro foi a derrota eleitoral de Shimon Peres, em 1996, vencido por Likud de Benjamim, defensor de uma política externa com os vizinhos árabes.
Fonte: GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-conflito-arabe--israelense.html
Chegada da Família Real ao Brasil
A chegada da Família Real ao Brasil - 1808
Tratado de Methuen ( Panos e Vinhos )
1808 - Chegada da Família Real ao Brasil
Abertura dos portos às Nações Amigas - Ruptura do Pacto Colonial.
Capitalizar a economia inglesa - Vencer Napoleão.
Adquiriu maior mercado consumidor de produtos das Américas.
Os laços coloniais entre a Inglaterra e os Estados Unidos foram rompidos. Por isto é que a Inglaterra volta-se para o Brasil, transformando em um novo mercado consumidor de seus produtos "industrializados".
Medidas Joaninas:
1.Fundação do Banco do Povo (Banco do Brasil):
Quando a Família Real volta para Portugal, leva consigo todo o dinheiro contido no banco;
2.Instalação da Família Real e da Corte Portuguesa.
Surgimento de fábricas de tecidos, salitre, implementos, roupas, sapatos, vinhos, etc.
3.Formação do Jardim Botânico;
4.Instalações de Faculdades;
5.Urbanização das cidades do Rio de Janeiro e Salvador;
6.Missões artísticas: Rugendas, Gadner, Mathius, Debrey;
Fim das Guerras Napoleônicas:
Congresso de Viena - Santa Aliança;
Reorganização do mapa geográfico, dos limites territoriais, da forma que era antes da Era Napoleônica.
Brasil: É elevado à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves.
Inversão: O Brasil é o centro das decisões e administração do Império Português.
Diplomacia: Tratado de 1810.
Aliança e amizade.
Comércio e Navegação:
# Tarifas Alfandegárias:
* Inglaterra: 15%
* Portugal: 16%
* Outros países: 26%
*A Revolução Liberal do Porto - 1820
Foi a reação da burguesia lusa e reivindicação contra o poderio inglês no Brasil.
Exigências:
- Retorno imediato da Família Real a Portugal;
- Juramento da Carta Constitucional;
- Retorno imediato do Brasil à condição de colônia;
Fonte:
http://www.estudanet.hpg.ig.com.br/chg-famreal-brasil.htm
Saiba Mais no GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/chegada-da-familia-real-ao-brasil.html
Seljúcidas
Por Felipe Araújo
O nome seljúcidas provém de Seljuque, fundador desta civilização. Entre as principais características deste povo, destacam-se a divisão em tribos e o nomadismo. No fim da década de 900, instalaram-se em região próxima de Bucara (Uzbequistão). Então, um grupo de guerreiros segue para o ocidente com o objetivo de encontrar mais terras e expandir os territórios seljúcidas.
Entre suas características marcantes, os seljúcidas eram conhecidos por uma política que apresentava programas de construção de grandes obras para a população. Em seu territórios, desenvolveram projetos e construíram escolas públicas, empresas caravaneiras, fundações beneficentes, hospitais e mesquitas. O sufismo, corrente mística do Islã, desenvolveu-se entre os povos seljúcidas pelas madrasas, que eram instituições de ensino religioso mantidas pelo governo.
Um dos primeiros confrontos dos seljúcidas foi contra os bizantinos, que foram derrotados. Isso ocorreu no ano de 1071 quando Alp Arslan, sultão turco, conduzia o povo em direção à Armênia e sofreu ataque dos bizantinos, que na época eram comandados pelo imperador de Roma, IV Diógenes. A estratégia utilizada pelos seljúcidas para derrotar os guerreiros bizantinos demonstrava a inteligência deste povo no campo bélico. Primeiramente, simularam uma fuga, mas conseguiram cercar os inimigos e derrotá-los. Capturaram IV Diógenes e apenas o libertaram mediante pagamento de resgate. Com isso, terminaram com o poderio dos bizantinos na região da Ásia menor.
Após este confronto, os seljúcidas prosseguiram a foram responsáveis pela fundação de um império que originou o Sultanato de Rum, que precedeu o Império Otomano e foi o primeiro império turco estabelecido na área da Anatólia. Na época em que foram governados pelo xá Malik, os seljúcidas entraram em seu período áureo. No ano de 1078, invadiram e dominaram Jerusalém. Com isso, os cristãos que habitavam o território iniciaram uma série de embates contra os seljúcidas, originando as Cruzadas.
No ano de 1194, o sultão Togrul III, que governou por um período todo o território seljúcida com exceção da Anatólia, sofreu uma derrota para Takash, que era xá do Império Corásmio, dinastia turca sunita com influência dos persas. Com este confronto, apenas restaram os habitantes do Sultanato de Rum. Porém, em 1260, os povos mongóis invadiram a Anatólia, dominando-a e a dividindo em pequenos emirados, que ficaram conhecidos como beilhiques da Anatólia. Um destes beilhiques era o otomano, que dominaria os demais e conquistaria o poder na região.
Fontes:
http://www.arqnet.pt/portal/universal/cruzadas/indice_m.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alp_Arslanhttp://reinosepovosturcos.blogspot.com.br/2010/08/o-imperio-seljucida.htmlhttp://www.goturquia.com/historia-turquia.phpAZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
7.12.12
7 de dezembro de 1941: O ataque a Pearl Harbor
A investida da Marinha Imperial japonesa contra a base militar norte-americana de Pearl Harbor, no Hawaii, iniciada às 7h55 de uma manhã de domingo, pegou todos de surpresa. Embora o serviço de espionagem americano tivesse antecipado informações de que o Japão preparava uma grande ação militar na Ásia, não se imaginava que o alvo fosse a base militar dos Estados Unidos no Pacífico. Em questão de minutos, as forças americanas viram 8 de seus grandes navios de guerra destruídos, bem como 14 embarcações de combate de menor porte, e 188 aviões bombardeados ainda no solo. O número de vítimas também foi impressionante: 2403 americanos morreram e outros 1178 foram feridos, segundo contagem oficial. No lado japonês, apenas 23 aeronaves de ataque foram abatidas.
A estratégia do primeiro-ministro do Japão, Hideki Tojo, era clara. Ele pretendia atacar e conquistar todas as colônias, protetorados e possessões dos aliados na Ásia, para que o Japão pudesse se tornar na Ásia a potência que a Alemanha se tornou na Europa. Imediatamente após o ataque de Pearl Harbor, as forças japonesas deram continuidade ao plano estratégico, lançando-se em outros ataques no Pacífico.
No dia seguinte ao episódio, o Congresso americano declara guerra ao Japão, atendendo à petição do presidente Franklin Delano Roosevelt e os EUA entram na Segunda Guerra Mundial.
Se até então, o mundo desconhecia o poderio bélico dos Estados Unidos, o atentado a Pearl Harbor despertou o gigante industrial norte-americano e mudou os rumos do conflito. Como o ataque nipônico concentrou-se na superfície, os submarinos que estavam fora dos bunkers, as oficinas de reparo e o parque de tanques de combustível foram poupados, o que permitiu agilidade na recuperação dos navios danificados. Em menos de um ano, a Marinha americana refez sua frota, fazendo da entrada efetiva dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial decisiva para a derrota mundial das forças do Eixo poucos anos mais tarde.
Como era o sexo na Pré-História?
Os homens da Pré-História já distinguiam sexo de reprodução, usavam cosméticos naturais para incrementar a paquera, faziam sexo em posições bem diferentes do papai-e-mamãe e usavam até mesmo métodos anticoncepcionais. Pelo menos é isso que indicam os estudos feitos por arqueólogos baseados em objetos como estátuas e pinturas rupestres. Só não dá para ter certeza porque a Pré-História é caracterizada justamente pela inexistência de documentos escritos. "Chegar à verdade acerca da Pré-História é quase impossível. A arte pré-histórica, grande parte da qual tem conteúdo sexual explícito, obviamente revela coisas sobre as quais as pessoas pensavam, mas não pode refletir por completo o que realmente faziam", afirma o arqueólogo Timothy Taylor no livro A Pré-História do Sexo. Veja nestas páginas o que os cientistas descobriram sobre os hábitos sexuais que faziam a cabeça da humanidade que habitou o planeta entre 2 milhões a.C. e 4000 a.C. :-P
É PAU, É PEDRA...
Na Idade da Pedra, métodos anticoncepcionais e masturbação já faziam parte da rotina sexual
POSIÇÕES
Nada de papai-e-mamãe na Pré-História. Uma imagem encontrada em Ur, na Mesopotâmia, datada de 3200 a.C., mostra a mulher por cima, posição também encontrada em obras de arte da Grécia, do Peru, da China, da Índia e do Japão. Uma outra imagem pré-histórica mostra a mulher sentada com as pernas levantadas para facilitar a penetração do homem. A relação com penetração por trás também aparece com frequência, assim como imagens de sexo oral
CASAMENTO
No Paleolítico, a Idade da Pedra Lascada, os machos dominantes se casavam com várias mulheres, seguindo o comportamento de animais polígamos, como bisão e veado. Já no Neolítico, a Idade da Pedra Polida, a monogamia passa a ser predominante. Nessa época, os homens passaram a domesticar animais. Observando o estilo de vida dos bichos e o papel do macho na procriação, os homens passaram à monogamia.
MASTURBAÇÃO
Não faltam exemplos da prática do sexo solitário na Pré-História: há de estátuas a bastões fálicos talhados em madeira ou em pedra. Uma das estátuas, de Malta, mostra uma mulher se masturbando de pernas abertas por volta de 4000 a.C. Outra retrata um homem sentado descabelando o palhaço em 5000 a.C.
CIÊNCIA
Os homens usam plantas medicinais há pelo menos 40 mil anos. Não há provas diretas, mas arqueólogos desconfiam que plantas do gênero Aneilema eram usadas para evitar a gravidez, enquanto a borragem provavelmente já era usada para amenizar os sintomas da tensão pré-menstrual nas mulheres e como afrodisíaco para os homens.
HOMOSSEXUALIDADE
Pesquisadores apontam que a atividade homossexual masculina e feminina é comum em mais de 200 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, o que poderia indicar que também era praticada pelos homens pré-históricos. Entre os grandes macacos, como chimpanzés e gorilas, também rola sexo entre animais do mesmo gênero.
SEXO SELVAGEM
A relação do homem pré-histórico com os animais era bem próxima - até demais! Há uma pintura rupestre de cerca de 3000 a.C., em Val Camonica, na Itália, que mostra um homem copulando com um asno! Já na Sibéria aparecem imagens de homens copulando com alces - em uma das pinturas, o homem está usando esquis nos pés enquanto transa com o bicho.
MULHER MELANCIA ANCESTRAL
Os homens faziam estátuas eróticas que podem ser consideradas ancestrais da pornografia. A mais famosa é conhecida como Vênus de Willendorf: uma mulher de nádegas e peitos grandes com traços de corante vermelho, encontrada em uma região com traços de ocupação de até 40 mil anos atrás. Naquela época, a Europa vivia a Era Glacial, e as mulheres gordinhas teriam maior potencial de resistência, e por isso podem ter sido as gostosas da vez.
PAQUERA
Na hora da paquera, o homem pré-histórico já tinha à disposição cosméticos feitos de plantas, como a hena, usada nos cabelos. Sabe-se que extratos de beladona eram usados para dilatar as pupilas e, assim, chamar mais a atenção. Havia ainda pigmentos avermelhados, que destacavam partes da pele, e joias feitas de pedras, madeira ou dentes de animais.
CORPO A CORPO
Quando o homem virou bípede, o corpo passou a ter novos focos de atração sexual. Os peitos das mulheres, únicas fêmeas entre os primatas que têm seios permanentemente grandes, passaram a ser tão atrativos quanto a bunda. Assim, o ser humano passou a ser um dos poucos animais que fazem sexo cara a cara, enquanto outros bichos praticam o coito por trás.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-era-o-sexo-na-prehistoria
Tupamaros
Por Felipe Araújo
Tupamaros foi o nome dado a um grupo de guerrilheiros uruguaios que agiu entre os anos de 1963 e 1972. A denominação do partido remete ao período da colonização do Uruguai, quando Tupac Amaru III, um cacique peruano, foi líder de um confronto contra os espanhóis (século XVIII). Do nome do indígena surgiu a palavra tupamaro, que era a forma como os conquistadores espanhóis chamavam os seguidores do líder tribal.
O fundador do Movimento de Liberação Nacional – Tupamaros (MLN-T ) foi Raul Sendic, advogado, revolucionário guerrilheiro e político do Uruguai. Entre as primeiras ações do partido, destacam-se as investigações dentro de grandes corporações que tinham por objetivo encontrar documentos que comprovassem a corrupção governamental. Porém, o grupo tinha como forte característica a guerrilha urbana, que incluía atividades como assaltos a clubes de armas, bancos, sequestros, propaganda de guerrilha e assassinatos. Segundo alguns historiadores, o dinheiro que conseguiam nas ações ilegais era distribuído para as camadas mais pobres da população de Montevidéu. Os integrantes dos Tupamaros eram universitários, técnicos e profissionais liberais.
De acordo com Elio Gaspari, no livro “A Ditadura Derrotada – Volume 3″ (editora Companhia das Letras), “os Tupamaros, com 3 mil militantes, fizeram coisas nunca vistas e até mesmo difíceis de imaginar. Suas ações, iniciadas em 1968, eram românticas, vingativas e pirotécnicas. Eles assaltaram um cassino e devolveram as gorjetas dos crupiês pelo correio. Depenaram a mansão de um plutocrata e divulgaram que nela havia 400 mil dólares em dinheiro e barras de ouro”.
Com a prisão de Raul Sendic no ano de 1971 (ele passou 11 anos preso numa solitária), e as represálias das Forças Armadas uruguaias contra os Tupamaros, o movimento perdeu sua força com a morte e desaparecimento de muitos de seus integrantes. Dois anos depois, o presidente Juan María Bordaberry aplicou um golpe de estado e tornou-se um ditador, dissolvendo partidos e diminuindo as liberdades civis. Em 1976, através de Alberto Demicheli, as Forças Armadas substituíram Bordaberry.
No entanto, em 1985, alguns representantes dos Tupamaros voltam a assumir cargos políticos, pois, naquele ano, a democracia uruguaia tinha sido reestabelecida com o fim da ditadura militar. Atividades de guerrilha não foram mais detectadas no país. Sendic acabou sendo internado em um sanatório da França e faleceu no ano de 1989. Em 2004, José Mujica e Nora Castro, dois antigos representantes do grupo, foram eleitos à presidência das duas Câmaras do Congresso. Cinco anos depois, José Mujica foi eleito presidente do Uruguai.
Fontes:
AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
GASPARI, Elio. A Ditadura Derrotada, volume 3. Coleção O Sacerdote e o Feiticeiro, São Paulo: Companhia da Letras, 2003.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tupamaros
Malawi
Por Emerson Santiago
A República do Malawi (em inglês: Republic of Malawi; em chewa (nyanja): Dziko la Malaŵi) é um país localizado àÁfrica meridional, com um território de 118.484 km², dimensões quase equivalentes às áreas dos estados de Pernambuco e Alagoas combinados. A população do país é de cerca de 15,4 milhões e tem como capital e principalcidade de Lilongwe.
Malawi divide suas fronteiras com a Tanzânia a norte e leste, Moçambique a leste, sul e sudoeste e Zâmbia a oeste. As línguas oficiais são o inglês e o chewa, apesar da população utilizar diversas línguas regionais na comunicação diária. A maioria dos habitantes do país, 75%, seguem o cristianismo, o restante sendo seguidores do islamismo (20%) e de religiões africanas tradicionais (5%). A moeda local é o kwacha.
Os primeiros seres humanos habitavam a área do lago Malawi há 50.000 ou 60.000 anos atrás. Embora os portugueses atinjam a região no século XVI, o primeiro contato significativo de ocidentais se dá com a chegada do famoso explorador David Livingstone ao longo da margem do lago Malawi, em 1859. Posteriormente chegam as missões presbiterianas escocesas que se dedicaram em extinguir o tráfico de escravos para o Golfo Pérsico, que continuou até o final do século XIX. Outros missionários, comerciantes, caçadores, e plantadores chegam logo em seguida.
Em 1883, um cônsul britânico foi apontado para manter relações com os “reis e chefes da África central”, e em 1891, é estabelecido o protetorado da Niassalândia (Nyasa é a palavra yao para “lago”). Em 1953, Niassalândia, Rodésia do Norte e Rodésia do Sul se juntam para formar a Federação da Rodésia e Niassalândia. A federação é dissolvida em 1963 e a 6 de julho de 1964, a Niassalândia se torna independente sob o nome de República do Malawi, tendo como líder Hastings Banda, que permanece no poder até 1993, quando fica gravemente doente. Uma crescente inquietação interna aliado à pressão da igreja e da comunidade internacional levou a um referendo sobre a continuação do estado de partido único, que vigorava desde a independência. Em 14 de junho de 1993, o povo de Malawi votou esmagadoramente a favor da democracia multipartidária, e no espaço de um ano eleições nacionais foram realizadas.
O Malawi experimenta sua primeira transição entre presidentes democraticamente eleitos em maio de 2004. Em 2012, Malawi pede à União Africana para intervir em uma disputa de fronteira com a Tanzânia sobre o Lago Malawi, que é potencialmente rico em petróleo e gás. O Malawi contesta a alegação da Tanzânia, que diz ter direito sobre metade do lago.
Bibliografia:
Malawi profile (em inglês) Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-13864367>. Acesso em: 31 out. 2012.
Background Note: Malawi (em inglês) Disponível em: <http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/7231.htm>. Acesso em: 31 out. 2012.
Mapa: http://www.istanbul-city-guide.com/map/country/malawi-map.asp
Governo de Deodoro da Fonseca
Por Araújo, A. Ana Paula de
A República do Brasil foi proclamada no dia 15 de novembro de 1889. Pondo fim a mais de 70 anos de monarquia, o início da República foi marcado por sérias crises políticas e econômicas.
A República nasceu de um forte apoio conservador e elitista. Vendo que D. Pedro II, o então imperador do Brasil, inclinou-se a abolir a escravatura no Brasil, os setores conservadores ficaram favoráveis à república, com o objetivo de tirar o poder do imperador e colocar no poder alguém que fosse favorável aos seus interesses. Deodoro da Fonsecamantinha boas relações com o imperador, tendo recebido dele até mesmo indicações para cargos políticos, mas as circunstâncias o fizeram entrar em desacordo com o Império devido aos seus interesses militares. Deodoro buscou, então, o apoio dos republicanos, e estes, por sua vez, ganharam um líder de prestígio entre os militares para apoiar o novo regime.
Com a proclamação da República, deu-se início a um governo provisório, liderado por Deodoro da Fonseca.Marechal Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil após a Proclamação da República de 15 de novembro de 1889.
Fez-se necessária, por isso, a reorganização do poder e da estrutura do governo, adequando-o ao novo regime. Continuaram, contudo, os conflitos com o Exército, e toda manifestação ocorrida era acusada de conspiratória e de ter o objetivo de restaurar a monarquia, embora na realidade tivesse outros intuitos e não este. Deodoro ganhou a antipatia da imprensa, pois os acusava de fazer propaganda anti-Republicana, e chegou ao extremo de instituir a censura, mostrando assim, todo o autoritarismo do novo governo.
Buscando solucionar os problemas na economia, o primeiro ministro da Fazenda, Rui Barbosa, lançou o encilhamento, uma política econômica de incentivo à emissão de papel moeda, com o objetivo de pagar a massa assalariada e de viabilizar a industrialização. O objetivo não foi alcançado e o país entrou em uma crise econômica qu envolveu problemas de inflação, fechamento de empresas, falência de investidores, dentre outros.
O presidente formulou a primeira constituição republicana e formou o Congresso Nacional Constituinte, exatamente um ano depois da proclamação da República. A nova constituição foi aprovada e no dia 25 de fevereiro de 1891 Deodoro é eleito presidente do Brasil pelo colégio eleitoral, formado por senadores e deputados federais. Ao mesmo tempo, o Marechal Floriano Peixoto foi eleito vice-presidente da república, terminando assim o Governo Provisório.
Durante os nove meses seguintes, no entanto, o país enfrentou uma crise política e econômica que obrigou Deodoro a se posicionar a favor de uns, sabendo que os demais iriam se colocar em oposição a ele. Destituiu do poder as forças que lhe faziam oposição, e como não tinha o apoio do Congresso Nacional, decidiu fechá-lo.
No dia 3 de novembro de 1891 Deodoro deu um golpe de estado. Com a dissolução do Congresso, lançou um “Manifesto à Nação”, para explicar as razões do seu ato. As tropas militares cercaram os prédios do Legislativo e prenderam líderes da oposição. A imprensa foi posta sob total censura e foi decretado o estado de sítio do país.
Os republicanos de São Paulo apoiavam Floriano Peixoto, fato que fez com que os militares ficassem divididos, enfraquecendo as forças apoiadoras de Deodoro da Fonseca.
No dia 23 de novembro de 1891 ocorreu a primeira revolta da Armada, quando o Almirante Custódio de Melo ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse. O Marechal não suportou a pressão, principalmente com a ameaça feita pela Revolta da Armada, e, temendo uma guerra civil, renunciou seu cargo em 3 de novembro de 1891, deixando a presidência para o seu vice, Floriano Peixoto, assumir.
Logo que assumiu, Floriano Peixoto restabeleceu o Congresso Nacional e suspendeu o estado de sítio no país.
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governos-deodoro-da-fonseca-e-floriano-peixoto-1889-1894-inicio-da-republica-foi-marcado-crises-politicas-e-economicas.htmhttp://educacao.uol.com.br/biografias/marechal-deodoro-da-fonseca.jhtmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Deodoro_da_Fonsecahttp://www.suapesquisa.com/republica/http://www.portalbrasil.net/politica_presidentes_deodorodafonseca.htm
Cultura Shang
Desde cerca de 4500 a.C., as sociedades neolíticas localizadas às margens do rio Amarelo, na China, deram origem a culturas cada vez mais sofisticadas e também às primeiras cidades de fato. O primeiro Estado centralizado da China emergiu durante o governo da dinastia Shang (sécs. XVIII-XI a.C.). A rica cultura artística nas tradições artísticas das dinastias chinesas subsequentes.
PRIMEIRAS CULTURAS CHINESAS
China c.4500-c.1800 a.C.
No final do período Neolítico, surgiram na Chinaa culturas urbanas de certa complexidade. A cultura Yangshao desenvolveu-se ao longo do rio Amarelo, na China central, e mais de mil sítios arqueológicos já foram escavados até hoje. Estudos em um dis sítios mais conhecidos, Banpo, mostram que o povo Yangshao cultivava painço, utilizava ferramentas de pedra polida e usava roupas de cânhamo e possivelmente seda. Produziam potes de cerâmica vermelha, decorados com linhas em espiral, e algumas descobertas em túmulos levam a crer que eles acreditassem em uma conexão com os espíritos.
Em logshan, na província de Shandong, na parte mais baixa do rio Amarelo, outra cultura criou uma cerâmica negra ainda mais fina. Seus potes eram feitos com uma roda de ceramista e trabalhados com machados de pedra. Essa cultura se espalhou ao longo do médio e do baixo Yangtze, ao sul.
Em 1959, arqueólogos descobriram a cultura Erlitou, no vale do rio Amarelo, na província de Henan, escavando prédios semelhantes a palácios, túmulos e artefatos de bronze – os mais antigos já encontrados na China. Descobertas mais recentes revelaram uma variedade de culturas neolíticas tardias fora do vale do rio Amarelo, como a Majiabang, ao longo do Yangtze, na província de Jiangsu, e a Dapenkeng, no sul da China.
A CHINA SHANG
China Oriental c.1750-1027 a.C.
A dinastia Shang, por tradição a segunda da China, governou grande parte do norte e do centro centro deste país a partir de 1750 a.C., aproximadamente. Teve várias capitais, a última das quais foi descoberta em Anyang, às margens do Huan, na década de 1920. Ali arqueólogos encontraram os restos de um grande centro religioso e administrativo do antigo Estado Shang.
Por volta de 1650 a.C., os Shang se estabeleceram na capital, Zhengzhou, onde uma formidável muralha de defesa de 6,4km de extensão circundava um grande povoado cujos prédios eram construídos com barro pisado.
A CULTURA SHANG
Os achados arqueológicos mais valiosos do período Shang são objetos de bronze feitos principalmente para cerimoniais religiosos. Muitos dos vasos encontrados em Zhengzhou e Anyang eram usados em rituais, possivelmente no preparo de carnes para sacrificio ou para aquecer vinho. Os potes dessa época, feitos em bronze e de formas altamente estilizadas, viriam a ser produzidos por muitos séculos. Os Shang também continuaram a produção de discos de jade que havia sido iniciada nos tempos neolíticos.
Frequentemente decorados com complicados entalhes, a função exata desses discos continua sendo um mistério, mas eles provavelmente eram enterrados com os mortos. Nos túmulos Shang, foram encontrados muitos “ossos de oráculo”, ossos de espáduas de bois que eram usados para fazer previsões. Inscrições em ossos de oráculo constituem os mais antigos achados da escrita chinesa. A dinastia Shang chegou ao fim por volta de 1050 a.C., quando revoltas lideradas pelos Zhou – cuja influência se estendeu no Ocidente até as atuais províncias de Shaanxi e Gansu – finalmente derrubou o imperador Shang e se tornou uma potência dominante.
Como era o sexo na Antiguidade?
Na Antiguidade, a prostituição era regulamentada, o divórcio começou a existir e havia até deuses do sexo! Os documentos da Idade Antiga, que vai de 4000 a.C. ao século 5 d.C. de acordo com a datação convencional, mostram curiosidades sobre a vida sexual de povos como gregos, romanos e egípcios. Os romanos, por exemplo, prezavam tanto o sexo que havia uma lei para desincentivar o celibato: a solteirice e a falta de filhos eram punidos, e as pessoas cheias de herdeiros tinham privilégios. Foi também na Idade Antiga que os conhecimentos científicos sobre o rala-e-rola começaram a se aprimorar com Hipócrates, considerado o pai da medicina. Os romanos também estudavam o corpo humano e já conheciam algumas doenças venéreas, como a gonorreia, termo cunhado por Galeno no século 2. Mesmo assim, algumas crendices sexuais bizarras permaneciam. Na Grécia, por exemplo, acreditava-se que o contato com uma mulher menstruada faria o vinho novo ficar azedo e faria as árvores não dar mais frutos. :-()
À MODA ANTIGA
Prostituição e homossexualidade eram comuns, mas havia leis severas para punir abusos
CASAMENTO
Os gregos e romanos eram monogâmicos - no império de Diocleciano, em Roma, a bigamia foi declarada ofensa civil. Mas os grecoromanos descobriram que o amor não é eterno: foi nessa época que surgiu o divórcio. Na Roma arcaica, as mulheres adúlteras podiam ser condenadas à morte - isso só mudou após uma lei do imperador Augusto, que trocou a pena para o exílio.
POSIÇÕES
Em Roma, as posições sexuais apareciam em pinturas, mosaicos e objetos de uso cotidiano, como lamparinas, taças e até moedas. Em uma face, ficava a posição sexual, e, na outra, um número. Para alguns historiadores, as moedas eram fichas de bordel, e as posições com penetração tinham números maiores, indicando que poderiam ser mais valorizadas.
MASTURBAÇÃO
Nada de condenar o sexo solitário: na Grécia e na Roma antigas, a masturbação era vista como natural. No Egito, a masturbação era até parte do mito da criação. Um dos ditos piramidais afirma que Aton, o deus do Sol, teria criado o deus Shu e a deusa Tefnut através do sêmen de sua masturbação!
HOMOSSEXUALIDADE
Casais de homem com homem e mulher com mulher eram comuns na Grécia. Havia até mitos para explicar a origem da pederastia, a relação entre homens maduros e jovens: o primeiro dizia que Orfeu, um dos seres da mitologia grega, acabou se apaixonando por adolescentes depois que sua mulher, Eurídice, morreu. Outra lenda afirma que a pederastia começou com o músico Tamíris, que foi seduzido pelo belo Jacinto.
CIÊNCIA
O grego Hipócrates, pioneiro da medicina, achava que o útero poderia deslocar-se pelo corpo da mulher em busca de umidade e poderia chegar até o fígado! Mas ele também deu bolas dentro: calculou a duração da gravidez em 10 meses lunares (cerca de 290 dias do nosso calendário), tempo parecido com os 9 meses atuais, e prescreveu semente de cenoura como anticoncepcional e abortivo.
PAQUERA
Os galanteios dos romanos seguiam um manual: o livro A Arte de Amar, do poeta Ovídio, escrito entre 1 a.C. e 1 d.C. Entre as dicas dadas pelo escritor, estava o uso do goró: "O vinho prepara os corações e os torna aptos aos ardores amorosos". Ovídio também incentivava a galera a melhorar o visu: "Esconda os defeitos e, o quanto possível, dissimule suas imperfeições físicas".
NO TRIBUNAL
A legislação sexual da Roma antiga era polêmica! Eram puníveis com a morte: adultério cometido pela esposa, incesto e relação sexual entre uma mulher e um escravo. No estupro, a punição sobrava até para a vítima - se não gritasse por socorro, a virgem poderia ser queimada viva! Entre as penas leves, estava a apreensão de propriedades de quem fizesse sexo anal. No Egito, o adultério era mau negócio: os homens eram castrados e as mulheres ficavam sem o nariz.
PROSTITUIÇÃO
Regras para sexo pago eram diferentes na Grécia e em Roma
GRÉCIA
As moças da vida não eram todas iguais - elas seguiam uma hierarquia. A maioria delas era escrava, mas havia também mulheres vendidas aos bordéis pelos pais ou irmãos.
CLASSE ALTA
Prostitutas de primeira classe, com treinamento intelectual e cultural.
CLASSE MÉDIA
Tocadoras de flauta e dançarinas, especialistas em ginástica e sexo oral. Eram imigrantes.
CLASSE BAIXA
Vendidas pela família, ganhavam mal e tinham poucos direitos.
ROMA
Registradas e pagadoras de impostos, as prostitutas se vestiam com tecidos floridos ou transparentes, e, por lei, não podiam usar a estola, veste das mulheres livres, nem a cor violeta. Os cabelos deviam ser amarelos ou vermelhos. O lugar mais comum de trabalho delas era sob arcos arquitetônicos: a palavra fornicação vem do latim fornice, que significa arco.
Revolução Inglesa
Por Felipe Araújo
Contrária ao domínio de poder político da monarquia dos Stuarts, que eram soberanos ingleses originados da Escócia, a Revolução Inglesa ocorreu no século XVII, no ano de 1640. De acordo com alguns historiadores, esta insurreição é considerada a primeira revolução de caráter burguês realizada no ocidente.
A origem da Revolução Inglesa pode ser explicada por uma combinação de diversos fatores. Na época da Dinastia Tudor, o país apresentava um desenvolvimento econômico próspero e de várias conquistas. Enquanto Henrique VIII e Elisabeth I estavam no poder, ocorreu a adoção do anglicanismo, que trouxe grandes mudanças e era um instrumento importante do Estado. Além disso, neste período, a Inglaterra encontrava-se unificada e começou a disputar o descobrimento de novas colônias, fazendo frente aos espanhóis.
Dentro deste contexto, havia incentivo à liberdade de comércio, além de medidas de proteção à propriedade. Neste momento, de grande desenvolvimento econômico, surgem os monopólios comerciais, os Mercadores Aventureiros, grupo que desejava superar os estrangeiros no comércio e a Companhia Britânica das Índias Orientais, união de comerciantes de Londres que tinha o monopólio comercial com as “Índias Orientais”.
Porém, estes adventos tiveram como resultado a divisão burguesa britânica. De um lado estavam os comerciantes mais abastados, favorecidos pelos monopólios e, de outro, a pequena burguesia que clamava pela livre concorrência. Junto a isso, a situação no campo gerava diversos problemas, pois as terras começaram a ser valorizadas após a alta dos produtos da zona rural. Assim, os representantes da burguesia poderosa, que tinham grandes propriedades, começam a expandir suas terras desapropriando terrenos de caráter coletivo para torná-los particulares. Isso fez com que diversos camponeses fossem expulsos da zona rural, dando espaço para a formação de propriedades extensas que produziam lã, um dos produtos que, posteriormente, seria a base da Revolução Industrial no país. Para atenuar um possível conflito entre a nobreza rural e os camponeses, o governo tomou medidas para impedir os cercamentos, mas sofreu oposição da burguesia mercantil e dos grandes proprietários de terras.
Em 1603 tem início a Dinastia do Stuarts, simbolizada por Jaime I, substituto de Elizabeth I, considerada a última rainha da Dinastia dos Tudors. O novo soberano inglês, além de ser protestante, iniciou um processo de aproximação com a Espanha, país católico, mostrando que era indiferente às instituições inglesas estabelecidas no reinado dos Tudors. Isso foi um fator de extremo descontentamento da alta burguesia, pois, até então, o equilíbrio entre os parlamentares e os monarcas era o que equilibrava a economia inglesa. Foi durante este período que os ingleses discordantes iniciaram um processo de emigração rumo à América do Norte.
Com a morte de Jaime I, quem assume o poder é seu filho Carlos I. No ano de 1628, dois anos após Carlos I tomar o poder, é votada uma Petição de Direitos pelo Parlamento Inglês, que garantiu a burguesia comerciante contra detenções ilegais e tributos. Em contrapartida, este parlamento foi dissolvido pelo rei, que buscou apoio na Câmara Estrelada (tribunal que era formado por nobres da confiança da realeza). Além disso, Carlos I faz uma tentativa de imposição do anglicanismo aos presbiterianos (calvinistas da Escócia), mas não obteve apoio da burguesia e ainda viu grupos de escoceses invadirem a região norte da Inglaterra. Sem sustentação, o rei abriu o parlamento novamente no ano de 1640 e em 1653. Porém, os parlamentares demonstravam mais interesse em combater a tirania de Carlos I.
Entre os anos de 1641 e 1649, ocorreu uma guerra civil que foi um episódio de extrema importância para a Revolução Inglesa. O conflito colocou frente a frente o exército da realeza (com apoio dos senhores feudais) e os apoiadores do parlamento, denominados cabeças-redondas, que, em sua maioria, eram puritanos burgueses liderados por Oliver Cromwell. No primeiro ano do conflito, o rei foi apoiado pelos aristocratas das regiões norte e sul da Inglaterra, além da burguesia abastada. No ano de 1645, após diversos embates, os cabeças-redondas, com seu exército chamado New Model Army, vencem a cavalaria real na Batalha de Naseby e fazem Carlos I fugir para a Escócia, onde tinham muitos inimigos. O rei acabou sendo capturado e vendido ao parlamento da Inglaterra, onde foi executado.
Após ser instituída uma nova constituição, Cromwell ganha o título de Lorde Protetor da Escócia, Irlanda e Inglaterra. Apoiado pela classe militar e burguesa, ele iniciou uma ditadura puritana. Seu governo ficou conhecido pelas medidas de intolerância e rigidez contra os opositores. Após a morte de Cromwell, no ano de 1658, seu filho assume o poder, mas é deposto um ano depois.
Com isso, é iniciada a Revolução Gloriosa, que coloca os Stuarts novamente no poder, representados por Carlos II e, posteriormente, por Jaime II. No governo de Carlos II, devido a atitudes impensadas do soberano, ocorreu uma rixa entre dois grupos do parlamento: os whigs e os tories. Os primeiros eram contra as medidas reais e a favor de mudanças no cenário político. Já os segundos eram ligados à aristocracia feudal e defensores de sua continuidade. No governo de Jaime II, foram tomadas medidas absolutistas de punição contra opositores, destituição do habeas corpus, além de prisões despóticas. Em 1689, o parlamento promulga a Declaração dos Direitos (Bill of Rights), estabelecendo o parlamento como poder supremo e substituindo Jaime II por sua filha Maria Stuart e Guilherme de Orange, seu genro.
Fontes:
AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/6500/1/A-Revolucao-Inglesa/Paacutegina1.htmlhttp://pt.shvoong.com/humanities/history/498774-riqueza-homem/http://guerradarestauracao.wordpress.com/tag/naseby/http://pt.wikipedia.org/wiki/Jaime_II_de_Inglaterra
Sionismo
Por Felipe Araújo
O sionismo foi o movimento que impulsionou a decisão da criação de um Estado independente para os judeus no território palestino. Com a realização do Primeiro Congresso Sionista, em 1897, os sionistas marcaram seu nome na história. Sion é uma colina de Jerusalém que deu origem ao termo.
Com aspirações nacionalistas, os sionistas pregavam que, na Bíblia, existia uma área chamada Canaã, que seria o território de Israel. O nome mais importante entre o grupo foi Theodor Herzl, judeu de origem húngara que fundou o movimento. Ele publicou a obra “Estado Judeu”, livro que apresentava um programa com o qual poderia ser resolvida a questão dos judeus. A obra começa a ganhar diversos adeptos, entre eles, Max Nordau, que começou a divulgar as ideias de Herzl e difundir seus conceitos na Europa.
Entre os principais objetivos dos sionistas no Primeiro Congresso Sionista Mundial, podem ser citados: afirmação dos judeus por esforço conjunto, colocando em destaque a questão judaica, e a continuidade histórica dos judeus e sua fatal de identificação com a Palestina.
Outro episódio que deu maior sustentação para o movimento sionista foi a Declaração de Balfour, realizada pelo lorde inglês Balfour e que favorecia a criação do Estado de Israel como um lar nacional para os judeus na Palestina. Outro fator decisivo foi a autorização dada pela Liga das Nações em 1922.
A maior realização sionista foi a efetiva criação do Estado de Israel. Porém, com a fundação deste território, tiveram início os conflitos entre palestinos e judeus. Estes embates foram ampliados durante os anos 30, quando ocorreu um imenso processo de emigração de judeus perseguidos pelo nazismo, que encontraram refúgio em Israel. Até hoje, esta questão ainda não foi solucionada.
De acordo com Vladimir Jabotinsky, líder sionista, no livro “A muralha de ferro”: “Não cabe pensar em uma reconciliação voluntária entre nós e os árabes, nem agora nem num futuro previsível, Todas as pessoas bem intencionadas, salvo os cegos de nascimento, compreenderam há muito a completa impossibilidade de se chegar a um acordo voluntário com os árabes da Palestina para transformar a Palestina de país árabe em um país de maioria judia. (…) Tente achar ao menos um exemplo de colonização de um país que aconteceu com o acordo da população nativa”.
Fontes:
http://sionismo.net/http://www.infopedia.pt/$sionismohttp://www.cprepmauss.com.br/documentos/declaracaodebalfourde191789221.pdfhttp://www.midiaindependente.org/pt/green/2004/02/274417.shtml
Sumerianos
Por Felipe Araújo
Primeiros povos que habitaram a região da Mesopotâmia, os sumerianos eram asiáticos e, até hoje, suas origens não foram bem definidas. De acordo com alguns historiadores, eles teriam surgido na região central do continente asiático. Outra característica dos sumerianos que causa dúvidas é o seu idioma, considerado aglutinante e que integra o grupo asiânico. Os primeiros registros destes povos têm data no quarto milênio, quando pequenos grupos migratórios chegaram de forma gradual à Baixa Mesopotâmia. A existência dos sumerianos foi dividida em quatro períodos, definidos de acordo com fenômenos apresentados por eles: época do desenvolvimento da glíptica, da escultura, da escrita e da Astrologia.
A sociedade dos sumerianos configurava-se da seguinte forma: viviam em comunidades urbanas e as decisões governamentais eram definidas em assembleias de anciões. Porém, este panorama foi sendo alterado ao longo dos anos. Tais assembleias fora perdendo a importância e, em seu lugar, o poder de decisão foi concentrado em uma só pessoa que era conhecida como petesi, lugal ou ensi.
Durante o século XXIV a.C., a expansão dos sumerianos foi contida pelas invasões dos povos semitas. Entre os grupos de semitas, os acadianos foram importantes para a cultura sumeriana, pois a assimilaram e fundaram a Monarquia de Agadê, um pequeno Estado. Outra contribuição do povo sumeriano está no campo das artes. Sua literatura, encontrada em diversos tabletes feitos de argila, apresenta textos cuneiformes com uma produção variada e prolífica para a época. Uma curiosidade é que estas obras eram anônimas. Esta característica difere bastante dos tempos atuais, onde uma das realizações maiores para o autor é ver seu nome consagrado pela obra que produz. Na civilização suméria, o artista era, antes de tudo, um artífice, ou artesão, que não tinha a menor preocupação em ver seu nome ser perpetuado na história. Na arte sumeriana, não havia intenção de originalidade ou inovação, era apenas uma arte remunerada ou gratuita, muitas vezes encomendada.
A maior parte da produção de textos deste povo apresenta assuntos como: listas de objetos, balanços de finanças, contratos e assuntos de economia. Entre outros temas, são encontradas obras jurídicas, que apresentam alguns dispositivos para solucionar casos isolados e particulares. Entre estes registros, o mais conhecidos e antigo é o Código de Ur-Namu, com data em2050 a.C. Este documento faz a descrição de antigos costumes que foram transformados em leis e enfatiza penas pecuniárias relacionadas a delitos, substituindo as penas talianas.
Fontes:
http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/sumerios-acadios.htmhttp://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/historia/historia_geral_idade_antiga/povos_da_mesopotamia/civil_mesopotamica_sumeriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sumerianoshttp://www.olhatecnologia.net/temasdiversos/Sumerios.txt
Veja a primeira fotografia do iceberg que afundou o Titanic
Veja a primeira fotografia do iceberg que afundou o Titanic
Imagem foi feita por capitão de outro barco, 2 dias antes do acidente.
Valor de venda pode chegar até US$ 10 mil em leilão nos EUA.
A primeira fotografia do iceberg que supostamente afundou o Titanic em 1912 vai ser vendida em um casa de leilões de New Hampshire, no nordeste dos EUA.
A foto em preto e branco mede 24 por 20 centímetros e foi tirada em 12 abril de 1912, dois dias antes da colisão que provocou o naufrágio e a morte de 1.502 pessoas.
A foto em preto e branco foi tirada em 12 abril de 1912 (Foto: RR AUCTION/W.F.WOOD/AFP)
A casa de leilões RR Auction qualifica a obra em seu site de 'assombrosa e extremamente original', assinalando que foi tirada pelo capitão do navio a vapor S.S. Etonian, W. F. Wood, que a assina. A fotografia conta com anotações entre as quais se incluem algumas coordenadas muito próximas ao local onde o navio naufragou.
Até agora, só se contava com dois desenhos do iceberg feitos por Frederick Fleet, vigia de guarda do Titanic, e Joseph Scarrott, marinheiro do navio.
O leilão acontece no dia 13 de dezembro e o preço de saída está entre 8 mil dólares e 10 mil dólares.
Além da instantânea, também serão postas à venda outros 400 objetos relacionados ao navio, entre eles peças de roupa dos passageiros e mobília da embarcação.
O Titanic colidiu com um iceberg em sua viagem inaugural de Southampton (Reino Unido) para Nova York na noite do dia 14 de abril de 1912, o que provocou seu afundamento quase três horas mais tarde, nas primeiras horas do dia 15, ao sul da Terranova (Canadá).
Morreram 1.502 das 2.224 pessoas a bordo, enquanto os restos do navio, submersos a 4.000 metros de profundidade, só foram encontrados em 1985
sunitas
Sunismo
Os sunitas formam o maior ramo do Islão, ao qual no ano de 2006 pertenciam 84%[1] do total dos muçulmanos. A maioria dos sunitas acredita que o nome deriva da palavra Suna (Sunna), que se refere aos preceitos estabelecidos no século VIII baseados nos ensinamentos de Maomé e dos quatro califas ortodoxos. Alguns afirmam, porém, que o termo deriva de uma palavra que significa "um caminho moderado", referindo-se à ideia de que o sunismo toma uma posição mais neutra do que aquelas que têm sido percebidas como mais extremadas, como é o caso dos xiitas e doscaridjitas.
História
No Islã, o desacordo político manifestou-se muitas vezes pelo desacordo religioso. O exemplo mais antigo disto foi que 30 anos após a morte de Maomé (Muhammad), a comunidade islâmica mergulhou numa guerra civil que deu origem a três grupos. Uma causa próxima desta guerra civil foi que os muçulmanos do Iraque e do Egito ressentiram-se do poder do terceiro califa e dos seusgovernadores; outra causa foi a de rivalidades comerciais entre facções da aristocracia mercantil.
Após o assassinato do califa, a guerra eclodiu entre grupos diferentes, todos eles lutando pelo poder. A guerra terminou com a instauração de uma nova dinastia de califas que governavam desdeDamasco.
Um dos grupos que surgiram desta disputa foi o dos sunitas. Eles tomam-se como os seguidores da sunna ("práctica") do profeta Maomé tal como relatada pelos seus companheiros (a sahaba). Os Sunitas também acreditam que a comunidade islâmica (ummah) se manterá unida. Eles desejavam reconhecer a autoridade dos califas, que mantinham o governo pela lei e persuasão. Os sunitas tornaram-se o maior grupo islâmico.
Dois outros grupos menores surgiram também deste cisma: Os xiitas e os kharijitas, também conhecidos por "dissidentes". Os xiitas acreditavam que a única liderança legítima era a que vinha da linhagem do primo e genro de Maomé, Ali. Os xiitas acreditavam que o resto da comunidade cometera um erro grave ao eleger Abu Bakr e seus dois sucessores como líderes. Já os kharijitas inicialmente apoiaram a posição dos xiitas de que Ali era o único sucessor legítimo de Maomé, e ficaram decepcionados quando Ali não declarou a guerra no momento em que Abu Bakr tomou a posição de califa, crendo que isto era uma traição ao seu legado por Deus. Ali foi mais tarde assassinado pelos kharijitas com uma espada envenenada.
Os sunitas baseiam a sua religião no Alcorão e na Suna, como está registrada nos livros de hadith. As coleções hadith de Sahih Bukhari e Sahih Muslim são consideradas pelos sunitas como as coleções mais importantes. Para além destes dois livros, os sunitas reconhecem quatro outros livros hadith de autenticidade credível (apesar de não tão alta como os de Bukhari e de Muslim), todos juntos eles constituem os chamados "Seis Livros" ou também referenciados como Kutubi-Sittah.
Os sunitas não são unânimes quanto às suas visões dos xiitas. No entanto, os sunitas não consideram as diferenças entre xiitas e sunitas comparáveis às diferenças entre os diferentes mazahib do Fiqh (direito islâmico) sunita. Uma pequena minoria acredita que os xiitas (especificamente os Jafaryia ou Os dos doze) podem ser considerados como uma "quinta madhab" do Islão.
Um decreto da prestigiosa Universidade Al-Azhar no Egipto, apoiando este último ponto de vista foi amplamente condenado por académicos sunitas em todo o mundo. Geralmente, a maioria dos sunitas considera o xiismo como um grupo herege, rebelde, mas dentro do Islão.
No entanto, todas as três tendências estabelecidas dentro do sunismo, os Berailvi, os Deobandi e os Wahhabi consideram os xiitas como apóstatas (desertores) do Islão.
Por outro lado, grupos como a Nação do Islão, Ahmadiyya, e Ismailis são considerados como hereges pela maioria dos sunitas e por isso estão fora do Islão.
Na Rússia do século XIX (no Tartaristão e na Ásia Central), uma nova teologia do sunismo surgiu, conhecida como o Jadidismo ouEuroislão. A sua principal qualidade foi a tolerância para com outras religiões.